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Caso 12 Glaucoma de Ângulo Fechado
Lívia Vieira dos Santos
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Glaucoma de Ângulo Fechado
Paciente do sexo feminino, de 68 anos com queixa de dor ocular importante com irradiação hemicraniana, hiperemia, baixa acuidade visual em OE, náuseas e vômito.
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Glaucoma de Ângulo Fechado
Ao exame oftalmológico: Acuidade visual: 0,4 OD e vultos OE sem correção Refração: +5,25/ ,0 e dificultado em OE Ectoscopia: sem alterações Biomicroscopia: OD câmara anterior rasa, córnea e cristalino transparentes e OE edema corneano 3+/4, irite 4+/4, hiperemia conjuntival 3+/4, midríase média Tonometria de aplanação: 15 mmHg em OD e 52 mmHg em OE Fundoscopia: escavação papilar fisiológica em OD e dificultado em OE
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Glaucoma de Ângulo Fechado
Objetivos: Revisão de anatomia e fisiologia do trabeculado e aquoso Apresentação clínica glaucoma agudo Propedêutica Diagnóstico diferencial Terapêutica
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Revisão de Anatomia e Fisiologia
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Revisão de Anatomia e Fisiologia
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Revisão de Anatomia e Fisiologia
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Revisão de Anatomia e Fisiologia
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Revisão de Anatomia e Fisiologia
Humor Aquoso: Produção: Células do epitélio duplo do corpo cililar Secretam bicarbonato (anidrase carbônica), sódio e cloreto Carreiam água pela osmóse Beta adrenérgicos aumentam Alfa-2 agonistas diminem
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Revisão de Anatomia e Fisiologia
Humor Aquoso: Drenagem: 80-95% - Via convencional (ângulo de filtração irido-corneano) Rede trabecular, canal de Schelmm Agentes colinérgicos (mióticos) aumentam (pilocarpina) Agentes midriáticos diminuem (cicloplégicos) bloqueio pupilar 5-20% - Via alternativa(úveo-escleral) Não passa na rede trabecular Difundindo-se através de canais da raiz da íris e pelo músculo ciliar até os vasos da esclera (prostaglandinas)
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Revisão de Anatomia e Fisiologia
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Revisão de Anatomia e Fisiologia
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Revisão de Anatomia e Fisiologia
Glaucoma: degeneração dos axônios da papila do nervo óptico podendo levar a cegueira irreversível (neuropatia da papila óptica) A pressão intraocular elevada é um fator de risco, não existindo relação causal direta Pressão intra-ocular: 12-21mmHg Aumento: drenagem inferior à produção Bloqueio da drenagem
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Revisão de Anatomia e Fisiologia
Patogênese: Bloqueio pupilar (meia-midríase3,5-4mm) Obstrução da drenagem Sinéquias anteriores periféricas Íris plateau
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Apresentação Clínica Glaucoma de ângulo fechado 10% dos glaucomas
55-70 anos Raça branca >40 a (0,1%), asiáticos (2-5%) Fatores de risco: Ângulo irido-corneano estreito Idade>40 a Sexo feminino (3:1) Asiáticos/esquimós AF Hipermetropia DM Íris plateau Pseudo-esfoliação
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Apresentação Clínica Glaucoma de ângulo fechado: Agudo Subagudo
Crônico
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Apresentação Clínica Glaucoma agudo de ângulo fechado:
Emergência médica Bloqueio papilar estresse emocional, meia-luz, iatrogênia Abrupto Sintomas: Dor ocular e retroorbitária Cefaléia frontal Fotofobia Lacrimejamento Náuseas e vômitos Sudorese fria Borramento visual Visão de halos -Sinais: Olho vermelho, com injeção conjuntival perilímbica Haze corneano (opalescência da córnea) Meia-midríase, não fotorreagente PIO elevada (40-90mmHg)
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Simulação da Perda de Campo Visual
Perda do campo visual
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Apresentação Clínica Glaucoma subagudo de ângulo fechado:
Semelhante ao agudo, mas quantitativamente menos pronunciada Crises brandas auto-limitadas recorrente de elevação da PIO
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Apresentação Clínica Glaucoma crônico de ângulo fechado:
Sinéquias anteriores Proximação iridocorneana decorrente de bloqueio pupilar parcial Pode agudizar Comportamento do ângulo aberto
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Apresentação Clínica Glaucoma de ângulo aberto
Glaucoma de pressão normal Glaucoma congênito Glaucoma secundário Síndrome da pseudo-exfoliação Síndrome da dispersão pigmentar Traumático Pós-Uveítes
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Propedêutica Exame oftalmológico: Rotina: Avaliar ângulo iridocorneano
Teste da iluminação oblíqua Teste de van Herick na lâmpada de fenda Goinoscopia Biomicorscopia com US Tonometria de aplanação Fundoscopia (oftalmoscopia) Perímetro do campo visual
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Propedêutica Teste de van Herick na lâmpada de fenda
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Propedêutica Teste de van Herick na lâmpada de fenda
Grau 0: sem espaço Grau 1: ângulo de 10º Grau 2: ângulo de 20º Grau 3: ângulo 30º Grau 4: ângulo de 40º 0,1 e 2 não deve receber colírio midriático
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Propedêutica Goinoscopia
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Propedêutica Biomicorscopia com US
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Propedêutica Tomografia de coerência óptica:
Oftalmo Clínica Ltda - Desenvolvido por: CR´Krambeck Tomografia da cabeça Do nervo óptico Tomografia da camada de fibras nervosas no glaucoma. Tomografia da mácula: edema (A e B) e buraco macular (C)
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Diagnóstico Diferencial
Síndrome do olho vermelho Enxaquecas
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Terapêutica Fase aguda: Baixar rapidamente a PIO
Agentes osmóticos sistêmicos (manitol IV 2,5-10ml/kg de solução a 20%-cuidado cardiopatas e nefropatas) Inibidores da anidrase carbônica sistêmicos (acetazolamida 500mg, vo, seguido de 250mg, vo, 6/6h- cuidado alergia a sulfas) Beta bloqueador (timolol 0,5% 1gt a cada 12h/ se broncoespasmo: betaxolol 0,25%) Alfa-2 adrenérgicos (apraclonidina 1%, 1-2 gt, repetindo 1h depois se necessário) Colinérgico (miótico) (pilocarpina 2-4% a cada min, até 4 doses- cuidado crise colinérgica) Identição corneana Adjuvante: esteróide (prednisolona 1%, 1gt 6/6h até iridotomia), analgésicos sistêmicos, antieméticos
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Terapêutica Fase aguda: Baixar rapidamente a PIO
Tonometria a cada 30minqueda da PIO<21 mmHg) Após 2h: iridoplastia a laser de argônio Após 4-6h (sem queda): iridotomia a laser de urgência Após 2-7d: iridotomia a YAG laser (definitivo)- manter pilocarpina, corticóide e Beta bloqueador até a cirurgia Se refratário: cirurgia- iridectomia periférica Tratar o olho não acometido
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Terapêutica
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Terapêutica
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OBRIGADA!!!
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