HISTÓRIA DA ARTE Introdução a Filosofia da Arte

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Apresentação em tema: "HISTÓRIA DA ARTE Introdução a Filosofia da Arte"— Transcrição da apresentação:

1 HISTÓRIA DA ARTE Introdução a Filosofia da Arte
O QUE É ARTE? PARA QUE SERVE? QUAIS SÃO OS PARÂMENTROS QUE A DEFINEM? PORQUE ESTUDAMOS HISTÓRIA DA ARTE?

2 HISTÓRIA DA ARTE Introdução a Filosofia da Arte
ARTE: Forma de expressão individual e/ou coletiva elevada ao status de obra única dentro de níveis socioculturais, históricos e artísticos ou produção cultural e estética inserida em contexto social e histórico fundamental para compreendermos uma época e seus valores e mudanças.

3 GRANDE ARTE OU OBRA DE ARTE

4 “Será a teoria estética possível, no sentido de uma definição verdadeira ou de um conjunto de propriedades necessárias e suficientes da arte? Mais que não seja, a própria história da estética obriga-nos a fazer uma pausa. Além da existência de várias teorias, parece não estarmos hoje mais perto do nosso objetivo do que estávamos no tempo de Platão. Cada época, cada movimento artístico, cada filosofia da arte, tentou vezes sem conta estabelecer o seu ideal para depois ser sucedida por uma teoria nova ou revista, a qual se baseou, pelo menos em parte, na rejeição das teorias precedentes.” Weitz, Morris- “The Journal of Aesthetics and Art Criticism - XV”, 1956.

5 HISTÓRIA DA ARTE Introdução a Filosofia da Arte
Existência Única: ser dentro da linguagem ou técnica trabalhada o primeiro, inimitável e/ou original. • A pintura de Pablo Picasso (“Les Demoiselles d’ Avignon” ou “Minotauro”); • A música de The Beatles (“Sargent Pepper's Lonely Hearts Club Band” ou “Revolver”); • As HQs de Jack Kirby & Stan Lee (“Quarteto Fantástico” ou “X-Men”); • O filme de Tim Burton (“Edward Mãos de Tesoura” ou “A Lenda do Cavalheiro sem Cabeça”); • A escultura de Bruno Giorgi (“Os Guerreiros”); • A literatura de Walt Whitman (“Folhas na Relva”).  

6 HISTÓRIA DA ARTE Introdução a Filosofia da Arte
Valor Histórico Cultural: possuir um papel essencial dentro de um período histórico. Possibilitando uma melhor compreensão de valores axiológicos. • A pintura de Leonardo Da Vinci (“Gioconda” ou “A Santa Ceia”); • A música de Chico Buarque (“Construção” ou “Apesar de Você”); • As HQs de Angeli (“Chiclete com Banana” ou “Rê Bordosa”); • O filme de Charles Chaplin (“Tempos Modernos” ou “O Grande Ditador”); • A escultura de Michelangelo (“Pietá” ou “David”); • A literatura de Shakespeare (“A Tempestade” ou “Sonho de Uma Noite de Verão”).

7 HISTÓRIA DA ARTE Introdução a Filosofia da Arte
Inovação Estética: criar um elemento conceitual, técnico e/ou estético não existente nas diferentes linguagens da arte. • A pintura de Tarsila do Amaral (“Abaporu” ou “Antropofagia”); • A música do Black Sabbath (“Black Sabbath” ou “Paranóid”); • As HQs de Will Eisner (“The Spirit” ou “Um Contrato com Deus”); • O filme de Orson Welles (“Cidadão Kane”); • A escultura de Auguste Rodin (“O Pensador” ou “O Beijo”); • A literatura de Jorge Amado (“Gabriela Cravo & Canela” ou “Dona Flor e seus Dois Maridos”). 

8 HISTÓRIA DA ARTE Introdução a Filosofia da Arte
Questionamento de Valores: abordar e/ou denunciar situações ou valores sociais questionáveis. • A pintura de Cândido Portinari (“Retirantes” ou “Guerra & Paz”); • A música de Raul Seixas (“Kring-Ha Bandolo” ou “Gitá”); • As HQs de Alan Moore (“Wachtmen” ou “V de Vingança”); • O filme de Glauber Rocha (“Terra em Transe” ou “Deus e o Diabo na Terra do Sol”); • A escultura de Frans Krajcberg (“Obras com Arvores Queimadas”); • A literatura de Augusto dos Anjos (“Monólogo de uma Sombra”). 

9 HISTÓRIA DA ARTE Introdução a Filosofia da Arte
GRANDE ARTE: Possui existência única, questionamento de valores, Inovação estética, musical ou conceitual e, principalmente, houve tempo para se avaliar e certificar seu valor histórico cultural. ARTE: Embora possua os elementos acima e a qualidade dentro do seu estilo não houve tempo, dentro da história, suficiente para confirmarmos seu papel sócio-cultural.

10 HISTÓRIA DA ARTE Introdução a Filosofia da Arte
ARTE CULT (Underground e Vanguarda): Também conhecida com Arte Experimental. Ela é feita por e para um pequeno grupo ou elite intelectual, tem como característica elementos de linguagem complexos e inusitados. • As obras de Marcel Duchamp (“Nú Descendo a Escada” ou “Fonte”); • A música de Frank Zappa (“Freak Out” ou “We’re Only In It For The Money”); • As HQs de Gian Girard vulgo Moebius (“A Garagem Hermética”); • O filme de Frederico Fellini (“Amacord” ou “La Dolce Vita”); • A literatura de Albert Camus (“A Peste” ou “O Estrangeiro”).

11 SUBPRODUTO & LIXO POP

12 “Nada existe realmente a que se possa dar o nome de Arte
“Nada existe realmente a que se possa dar o nome de Arte. Existem somente artistas. Outrora, eram homens que apanhavam um punhado de terra colorida e com ela modelavam toscamente as formas de um bisão na parede de uma caverna; hoje, alguns compram suas tintas e desenham cartazes para os tapumes; eles faziam e fazem muitas outras coisas. Não prejudica ninguém dar o nome de arte a todas essas atividades, desde que se conserve em mente que tal palavra pode significar coisas muito diversas, em tempos e lugares diferentes, e que Arte com A maiúsculo não existe.” Gombrich, Ernest – “História da Arte”, 1993.

13 HISTÓRIA DA ARTE Introdução a Filosofia da Arte
SUB-PRODUTO: É uma versão com baixa qualidade de algum estilo ou tipo de arte, geralmente tem como objetivo alcançar um público com baixo grau de acesso artístico e cultural. Aqui também encontramos o arte kitsch e brega, que se caracteriza pelo excesso estético e pelo baixo nível intelectual e cultural. O kitsch surge como a cultura acessível a todos, com o aparecimento e ascensão da classe média.

14 HISTÓRIA DA ARTE Introdução a Filosofia da Arte
A arte kitsch tem um nome que envolve dois conceitos propositada ou aparentemente contraditórios. Se a arte cult busca uma direção a um conhecimento mais elaborado e original, o kitsch é uma arte pouco elaborada conceitualmente e de fácil compreensão, para mero entretenimento e prazer ou reprodução de padrões já existentes.

15 NA MÚSICA : SAMBANEJO, NEW SERTANEJO, METAL FAROFA, RAP ROMÂNTICO;
NO CINEMA: FILMES QUE REPETEM A MESMA FÓRMULA (PASTICHE) E VERSÕES DE GRANDES SUCESSOS; NAS ARTES VISUAIS: ARTISTAS QUE NÃO TEM FASES OU ESTILO PRÓPRIO; A LITERATURA: LIVROS QUE SINTETIZAM GRANDES TEMAS PARA LEIGOS QUE NÃO GOSTAM DE LER.

16 HISTÓRIA DA ARTE Introdução a Filosofia da Arte
LIXO POP: É um golpe de mercado para vender ou valorizar uma obra e/ou “artista”, valendo-se de pessoas famosas e bonitas para alcançar crianças, adolescentes e adultos com nível cultural abaixo da média, através de super promoção nas grandes mídias. O lixo pop tem como característica a dependência parcial e/ ou total que o “artista” tem de outros profissionais da arte para a produção/ elaboração de sua obra.

17 NA MÚSICA : GRUPOS E CANTORES CRIADOS POR GRANDES GRAVADORAS, GRUPOS INFANTIS E APRESENTADORES ATÉ
QUE ACHAM CANTAM; NO CINEMA: FILMES COM EXCESSO DE VIOLÊNCIA E SEXO; E “ATORES” QUE NÃO SÃO ATORES; NAS ARTES VISUAIS: CRIANÇAS E ARTESÃOS QUE SÃO TRATADOS OU BUSCAM O STATUS DE ARTISTA; NA LITERATURA: LIVROS QUE APROVEITAM TRAGÉDIAS OU ALGUMA NOVA ONDA.


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