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DIARRÉIA AGUDA NA INFÂNCIA

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Apresentação em tema: "DIARRÉIA AGUDA NA INFÂNCIA"— Transcrição da apresentação:

1 DIARRÉIA AGUDA NA INFÂNCIA
Cristina Cardozo

2 Definição Síndrome que provoca má absorção de água e eletrólitos, aumento do número de evacuações, do volume e alteração da consistência das fezes, acarretando em desidratação e distúrbios eletrolíticos.

3 Definição Na prática: ≥ 3 evacuações amolecidas em 24 horas
** lactentes

4 Classificação Diarréia Aguda Persistente Crônica Disenteria

5 Diarréia aguda Má absorção de água e eletrólitos com duração igual ou inferior a 14 dias Na maioria das vezes a etiologia é infecciosa: diarréia aguda infecciosa ou gastroenterite

6 Diarréia persistente Diarréia que dura mais de 14 dias
Diarréia aguda prolongada, diarréia protraída, diarréia intratável ou síndrome pós enterite Maior morbimortalidade Não ocorre regeneração do enterócito após um episódio de diarréia aguda

7 Diarréia crônica Diarréia que dura mais de 30 dias
Pode ou não haver síndrome de má absorção associada

8 Disenteria Eliminação de fezes sanguinolentas e com muco
Pequeno volume Associada a tenesmo e urgência para defecar Inflamação do cólon Shigella

9 Epidemiologia principais causas de morbimortalidade infantil
relação estreita entre a diarréia e a desnutrição, uma favorecendo o desenvolvimento da outra < 5 anos: 2 a 3 episódios/ano < 2 anos: 20 óbitos/1000 casos de diarréia

10 Epidemiologia 90% dos casos fatais ocorre em menores de 1 ano
Desnutridos, baixo nível sócio-econômico, condições precárias de habitação e saneamento básico Mortalidade 0,8% diarréias < 14 dias 14% nas diarréias > 14 dias

11 Etiopatogenia Quebra do equilíbrio entre absorção e secreção de solutos no trato gastrointestinal Osmótica Secretora Invasiva

12 Osmótica Retenção de líquidos dentro do lúmen intestinal pela presença de solutos Magnésio Fosfato Lactulose Sorbitol Carboidratos Carboidratos -> líquidos para dentro da alça intestinal

13 Osmótica Cólon: bactérias fermentam carboidratos: ácidos orgânicos e gases Irritação da mucosa pH fecal ácido Clinitest positivo Eritema perianal Distensão abdominal, cólicas e fezes explosivas

14 Secretora Aumento da secreção intestinal de água e eletrólitos (cloreto e bicarbonato) pelos enterócitos Uso de laxantes Deficiência de lactose Má-absorção de glicose-galactose Maior volume fecal Sódio fecal elevado Desidratação rápida

15 Invasiva Lesão da célula epitelial do intestino Shigella Salmonela
Campilobacter Mucosa invadida produz substâncias (bradicinina e histamina) Estimulam a secreção de eletrólitos para o lúmen intestinal

16 Invasiva As bactérias invadem a mucosa e chegam a submucosa Sangue
Leucócitos (> 5 l/campo) Salmonella Shigela Ameba Yersínia Campilobacter

17 Alterações da motilidade intestinal
Síndrome do intestino irritável Síndrome do intestino curto Hipertireoidismo

18 Causas não infecciosas
Alergia alimentar Intolerância a lactose Ingestão de toxinas Efeitos colaterais de drogas Fatores emocionais

19 Principais causas Erros alimentares
Agentes infecciosos: gastroenterites Vírus (rotavírus) Bactérias (E. coli) Protozoários Transmissão fecal-oral: água ou alimentos contaminados

20 Agentes etiológicos BACTÉRIAS E. Coli enterotoxigênica
E. Coli enteropatogênica E. coli enteroagregativa E. coli enteroinvasiva E. coli entero-hemorrágica Shigella Salmonella Yersinia Campilobacter

21 Agentes etiológicos VÍRUS Rotavírus Calicivírus Adenovírus entérico
Norovírus Sapovírus Adenovírus entérico Astrovírus Norwalk

22 Agentes etiológicos PARASITAS Giardia lamblia Entamoeba histolytica
Criptosporidium

23 Diagnóstico História clínica Exame físico Estado de hidratação
Estado nutricional Exames laboratoriais Exames gerais Coprocultura Exames específicos

24 Anamnese Início Evolução Dieta atual e pregressa
Introdução de alimentos Uso de drogas (antiparasitários) Alergias Cirurgias abdominais

25 Anamnese Sinais e sintomas associados
Condições sociais, sanitárias e de habitação Antecedentes de parasitoses Evidências de imunodeficiência

26 Anamnese Fezes: freqüência, aspecto, odor, consistência, muco, pus ou sangue, alimentos mal digeridos.

27 Sinais e sintomas Mal estar geral Náuseas e vômitos Dor abdominal
Febre Aumento do número de evacuações ou diminuição da consistência das fezes Sangue ou muco nas fezes Dermatite perianal Desidratação

28 Desidratação Umidade das mucosas Turgor da pele e subcutâneo
Tempo de enchimento capilar Diurese Alteração do estado de consciência Fontanela Freqüência cardíaca

29 Desidratação grave e choque hipovolêmico
Estado geral: prostrado, hiporeativo ou comatoso Olhos: enoftalmia pronunciada, tensão ocular diminuída Mucosas secas ou saliva espessa Turgor de pele pastoso Choro sem lágrimas Fontanela deprimida

30 Desidratação grave e choque hipovolêmico
Pulsos finos, de difícil palpação Tempo de enchimento capilar > 10 segundos Taquicardia significativa Diurese muito reduzida ou ausente Déficit de peso acima de 10%

31 Exames laboratoriais Evolução grave Comprometimento do estado geral
Crianças imunodeprimidas Surtos em creches ou berçarios

32 Exames laboratoriais Hemograma, hemocultura, bioquímica, gasometria
EPF Pesquisa de rotavírus Pesquisa de leucócitos e sangue nas fezes pH fecal Substâncias redutoras nas fezes Coprocultura

33 Tratamento Independe do agente etiológico Doença autolimitada
Evitar a desidratação e a desnutrição Diarréia aguda com desidratação: urgência Desequilíbrio hidroeletrolítico

34 Objetivos Prevenir ou corrigir a desidratação
Manter ou recuperar o estado nutricional da criança Realizar um processo de educação para a saúde, enfatizando para a família o que causa a diarréia, como evitá-la e como tratá-la

35 Hidratação Soro de reidratação oral (SRO) preconizada pela Organização Mundial de Saúde e fornecida pelo Ministério da Saúde Prevenir Tratar formas leve, moderada e grave sem choque Continuidade do tratamento parenteral Reidratação venosa

36 Hidratação Soro caseiro: Incompleto
Utilizar em caso de emergência, antes da criança ser avaliada pelo médico Soro de reidratação oral: Distribuído pelo posto de saúde Comercializados em várias concentrações, depende do estado de hidratação

37 Soro caseiro Como preparar: Diluir em um copo de água filtrada e fervida uma pitada de sal e duas colheres de chá de açúcar e misturar bem. Como oferecer: Oferecer a criança à vontade a cada 20 minutos e após cada evacuação líquida se houver diarréia.

38 Volume < 1 ano: 50 a 100 ml/vez > 1 ano: 100 a 200 ml/vez

39 Criança sem desidratação
Manter dieta Aumentar oferta de líquidos Oferecer soro oral após cada evacuação diarréica e/ou vômitos Orientação

40 Hidratação Oferecer o soro em pequenas quantidades a intervalos bem curtos Prefere-se administrá-lo puro, mas pode ser usado misturado com sucos ou gelatina

41 Terapia de reidratação oral
Suspender TRO quando: Crise convulsiva Vômitos persistentes Distensão abdominal Sem ganho de peso após 2 h de TRO

42 Alimentação É tão importante quanto a hidratação na abordagem da diarréia Por isso, não se indica pausa alimentar O aleitamento materno, se usado, deve ser mantido e incentivado, mesmo durante a reidratação

43 Alimentação Fornecer alimentação habitual, em volumes menores, a intervalos menores Lembrar que o mais importante é um bom aporte calórico, utilizando alimentos densamente calóricos e microbiologicamente adequados

44 Alimentação Não há qualquer restrição alimentar ao uso de gordura (óleo, manteiga etc...) Evitar alimentos laxantes e sobrecarga de açucares Alimentos laxantes: laranja, morango, tangerina, Kiwi, mamão, ameixa preta, abacate, mel, manga

45 Medicamentos Habitualmente o tratamento da diarréia aguda restringe-se à hidratação e nutrição da criança Em algumas situações (cerca de 10 a 20% dos casos) pode haver necessidade de uso de medicamentos

46 Medicamentos São contra-indicados: Antieméticos Antiespamódicos
Adstringentes Agentes probióticos (lactobacilos e outros)

47 Medicamentos A única exceção é o uso de metoclopramida intra-muscular, no início da terapia de reidratação oral É raro acontecer, pois habitualmente os vômitos desaparecem com o início da TRO

48 Medicamentos Antibióticos: Casos graves de diarréia invasiva
Presença de sangue nas fezes Febre alta com mal estar geral Desnutridos graves Recém-nascidos e lactentes Imunodeprimidos Cólera

49 Medicamentos Antibióticos: Obter melhora dos sintomas
Diminuir o tempo da doença Prevenir complicações Eliminar a excreção fecal dos agentes

50 Medicamentos Antibióticos: Ácido nalidíxico Sulfametoxazol-trimetropin
Cefalexina Ceftriaxona Podem aumentar o risco de síndrome hemolítico-urêmica

51 Medidas preventivas Reduzir a transmissão dos agentes patogênicos, diminuindo o número de episódios de diarréia na população Promover o bom estado nutricional da criança, diminuindo as complicações e mortalidade da diarréia

52 Medidas preventivas Promover a prática do aleitamento materno exclusivo até os 6 meses Desmame adequado, iniciado aos seis meses, utilizando alimentos de boa qualidade nutritiva Imunização conforme calendário básico de saúde

53 Medidas preventivas Orientação dos pais Saneamento básico:
disponibilidade de água nos domicílios disponibilidade de rede de esgoto

54 Desidratação

55 Desidratação Distúrbio hidro-eletrolítico extracelular inicialmente caracterizada pela falta de correlação entre a ingestão e eliminação de água, ou seja diarréia e/ou vômitos

56 SINAIS DEEC LEVE I DEEC MODERADA II DEEC III CHOQUE HIPOVOLÊMICO
PERDA DE PESO ATÉ 5% ATÉ 10% ACIMA DE 10% PERDA DE LÍQUIDO < 50ML/KG 50 – 100ML/KG > 100ML/KG COMPROMETIMENTO INTERSTICIAL INTERSTICIAL E INTRAVASCULAR INTERSTICIAL ,INTRAVASCULAR E INTRACELULAR TIPO DE CHOQUE COMPENSADO DESCOMPENSADO TURGOR CUTÂNEO DIMINUIDO PASTOSO PREGA PERSISTENTE MUCOSAS LEVEMENTE SECAS SECAS RESSECADAS PERFUSÃO < 2 SEG 2-4 SEG > 4 SEG COR DA PELE PALIDEZ LEVE PALIDEZ INTENSA CIANOSE/MOTEADA OLHOS LEVEMENTE ENCOVADOS ENCOVADOS GRAVEMENTE ENCOVADOS FONTANELA NORMAL DEPRIMIDA MUITO DEPRIMIDA DIURESE DIMINUIDA OLIGURIA OLIGOANÚRIA FC AUMENTADA TAQUI OU BRADI PA DISCRETA DIMINUIÇÃO HIPOTENSÃO PULSOS FRACOS SENSÓRIO ALTERADO DEPRIMIDO

57 Desidratação

58 Classificação da desidratação segundo os déficits de água e eletrólitos
ISOTÔNICA Na = 130 a 150 mmol/L HIPOTÔNICA < 130 mmol/L HIPERTÔNICA > 150mmol/L

59 Desidratação hipotônica
Sinais de DEEC mais acentuados que a perda de peso Pouca ou nenhuma sede Diurese presente Letargia,hipotonia Choque mais precoce

60 Desidratação hipertônica
Sede mais intensa Oligúria acentuada Hipertonia, irritabilidade Sinais de DEEC menos evidentes Choque mais tardio

61 Tratamento Manter a constância do meio líquido com fornecimento contínuo de energia Depende do grau de hidratação Depende da classificação quanto déficit de eletrólitos

62 Criança com desidratação moderada (DEEC II)
Terapia de reidratação oral ( TRO ) Manter aleitamento materno Suspender dieta somente durante fase de expansão Pesar a criança antes do início e após a cada hora da TRO

63 Criança com desidratação grave (DEEC III)
A hidratação parenteral ou endovenosa está indicada nas crianças com choque hipovolêmico,coma, convulsão, sonolência, íleo paralítico e/ou falha da TRO.

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