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Disciplina: HZ866 – Antropologia e os Grupos de Idade

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Apresentação em tema: "Disciplina: HZ866 – Antropologia e os Grupos de Idade"— Transcrição da apresentação:

1 Disciplina: HZ866 – Antropologia e os Grupos de Idade
Profa. Dra. Mirela Berger IFCH – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Universidade Estadual de Campinas Departamento de Ciências Sociais Carga Horária Semanal: 04 hrs Curso: Ciências Sociais Carga Horária Semestral: 68 hrs Créditos: 08 /Período: 2º semestre de 2012

2 Contatos: mirelaberger@gmail.com www.mirelaberger.com.br
Turma da noite Contatos: Este programa encontra-se disponível no site . Através do site, vocês podem entrar e criar fóruns de discussão, baixar aulas e textos, tirar dúvidas, deixar recados, sugestões, enfim, é um modo de fazer do conhecimento uma via aberta e permanentemente em construção. É um espaço de vocês, façam bom uso dele! Pastas disponíveis na biblioteca e próximo à cantina da filosofia.

3 Ementa Sabemos que as categorias de idade são construções sociais que variam de cultura e de época. Também são culturais as relações entre as categorias de idade. A antropologia cada vez mais vem voltando sua atenção para questões como idade, geração, curso de vida, etc. Atenção especial tem sido dada ao envelhecimento e ás várias questões que ele suscita. Sejam questões geracionais, sejam referentes ás representações do envelhecimento, a antropologia lança um novo olhar para um novo tema.

4 Objetivos Específicos
Este curso tem quatro objetivos centrais:1. Discutir a contribuição da literatura antropológica para o estudo dos grupos e das categorias de idade 2. acompanhar a reflexão sobre as características da modernidade e as transformações operadas no curso da vida 3. problematizar a experiência contemporânea e as discussões sobre a infância, a juventude e o envelhecimento 4. Discutir as diferentes percepções sobre o corpo, o desejo e a sexualidade de acordo com as classes de idade, mas privilegiando a “terceira idade”

5 Objetivos Específicos
Ênfase especial será dada às seguintes temáticas: - os períodos da vida e a diversidade histórica e social - processos biológicos e a construção de categorias culturais - modernidade, a cronologização da vida e a constituição da infância e do adulto. - o curso da vida e a experiência contemporânea - problema social e problemas para a investigação antropológica - sexualidade e erotismo na “terceira idade” A discussão destas questões deverá contemplar os desafios e as dificuldades teóricas e metodológicas envolvidos nas pesquisas sobre estrutura etária e grupos de idade .

6 Metodologia METODOLOGIA: O curso contará com aulas dialogadas, que basicamente consistem de debates sobre o tema em questão. Os alunos serão divididos em grupos e apresentarão as questões centrais. Também contará com aulas expositivas.  AVALIAÇÃO: Os alunos serão avaliados em função da participação nas aulas dialogadas, mas, sobretudo, pelo trabalho final, que constituirá num artigo, de 07 a 10 pgs, versando sobre um ou dois temas do programa e que deve incluir ao menos oito autores discutidos no curso. Este artigo deve ser entregue obrigatoriamente dia 28/11. Os cinco melhores trabalhos serão divulgados no site Apresento a seguir a bibliografia básica que orientará as aulas expositivas, as aulas dialogadas e os seminários. Uma bibliografia suplementar será oferecida a cada sessão. A avaliação será feita com base nos seminários realizados pelos alunos e em trabalhos escritos sobre temas a serem discutidos em classe.

7 Cronograma Agosto: 01,08,15,22,29. Setembro: 05,12,19,26.
Setembro: 05,12,19,26. Outubro: 03, 10, 17, 24, 31. 17/10: A decidir 24/10: não haverá aula (Anpocs) Novembro: 07, 14, 21, 28  Dezembro: 05, 12

8 01/08 Aula 1: Tema - Apresentação do curso e organização dos grupos de trabalho 1ª. Unidade - os períodos da vida e a diversidade histórica e social: processos biológicos e a construção de categorias culturais 08/08 Aula 02: Tema - Relações entre gerações na família e imagens da velhice - Filme: Parente é Serpente de Mario Monicelli, Itália,1992 - Discussão sobre o filme.

9 Aula 03: Tema - Velhice e Diversidade Cultural
15/08 Aula 03: Tema - Velhice e Diversidade Cultural Aula Dialogada: Bibliografia Obrigatória: SEEGER, A - "Os Velhos nas Sociedades Tribais", (capítulo 3, do livro Os Índios e Nós; estudos sobre sociedades tribais brasileiras , Rio de Janeiro, Editora Campus, 1980.) - Aula expositiva: Pressupostos da reflexão antropológica sobre os grupos e as categorias de idade Bibliografia Obrigatória: Debert, G. G. - “Pressupostos da Reflexão Antropológica sobre a Velhice”. In G.G. Debert Antropologia e Velhice, Textos Didáticos, n.19, IFCH, 1998 ou Debert, G. G. - “Antropologia e o Estudo dos Grupos e das Categorias de Idade”. In M.M. Lins de Barros Velhice ou Terceira Idade? , Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas Editora, (tem em PDF)

10 Aula Dialogada - Bibliografia Obrigatória:
22/08 Aula 04: Tema - Curso da Vida e Diversidade Cultural: conjuntos etários e classes de idade. Aula Dialogada - Bibliografia Obrigatória: COHEN, Lawrence – “Não há velhice na Índia”, in: In G.G. Debert Antropologia e Velhice, Textos Didáticos, n.19, IFCH, 1998 EVANS–PRITCHARD. E. E.- “O Sistema de Conjuntos Etários” capítulo 6º do livro Os Nuer, São Paulo, Editora Perspectiva, Col. Estudos n.53, 1993. Bibliografia Complementar: - Maybury-Lewis, D. - “O Sistema de Classes de Idade” 4º capítulo do livro A Sociedade Xavante, Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1984. - Balandier, G. – “Pais e Filhos Primogênitos e Caçulas” 2º capítulo do livro Antropológicas, Editora Cultrix/EDUSP, São Paulo, 1976.

11 2ª Unidade: Modernidade , a cronologização da vida e a constituição da infância e do adulto.
29\08 Aula 05: Tema - Idade cronológica e o indivíduo como valor Aula Dialogada Bibliografia obrigatória - ARIÈS, P. - História Social da Criança e da Família, Editora Guanabara, Rio de Janeiro, 1981.[selecionar capítulo]

12 5/09 Aula 06: Tema - Da Idade Média a Idade Moderna: mudanças de sensibilidade. Aula Expositiva. Tema : Bibliografia Obrigatória - ELIAS, Nobert - capítulo 2 do livro O Processo Civilizador. Uma História dos Costumes, Ed. Jorge Zahar, Rio de Janeiro, 1990.  RODRIGUES, José Carlos – O Corpo na história, [selecionar capítulo], Rio de Janeiro, Fiocruz, 1999 Bibliografia Complementar ELIAS, Nobert - O Processo Civilizador. Uma História dos Costumes, Ed. Jorge Zahar, Rio de Janeiro, 1990. RODRIGUES, José Carlos – O Corpo na história, Rio de Janeiro, Fiocruz, 1999 DUMONTD, L. - O individualismo: uma perspectiva antropológica da ideologia moderna. Rio de Janeiro, Rocco, 1985.

13 3ª Unidade – A “velhice” enquanto problema de investigação
“Era antes uma extensa meditação sobre a vida; com base nas suas idéias e experiências das relações entre homem e mulher, que um dia pensara em escrever como complemento do ‘Secretário dos Namorados’. Só que agora a envolveu num estilo patriarcal, de memórias de velho, para que não se notasse demais que era um documento de amor. Fermina estava na mesa, tomando café com a filha, quando recebeu a primeira carta (...). Eram meditações sobre a vida, o amor, a velhice, a morte: idéias que tinham passado muitas vezes sobre sua cabeça, mas que se desmanchavam numa esteira de penas quando procurava segui-las´´ (Gabriel Garcia Marques, O amor nos tempos do cólera)

14 12/09  Aula 07: Tema - Curso da Vida Adulta e Gerações Aula Dialogada - HAREVEN, Tamara K. – “Novas Imagens do Envelhecimento e a construção social do curso da Vida, in: Gênero em gerações, cadernos Pagu, n 13, 1999, Campinas, SP. Aula Dialogada: DA MOTTA, Alda – “As dimensões de gênero e classe social na análise do envelhecimento”; in: Gênero em gerações, cadernos Pagu, n 13, 1999, Campinas, SP.

15 Aula 08: Tema - Adentrando na Terceira Idade
“A questão de uma identidade geracional é particularmente complexa. Se todo processo identitário se constrói ao longo do percurso da vida dos indivíduos, pelo menos cada um deles se faz em torno de uma condição existencial constante, tal como a sexuada, a racial ou a de classe social. Ocorre algo diferente com as idades, que mudam a cada ano, e com as gerações, que se definem por intervalos temporais cada vez mais curtos. A identidade geracional será, então, muito mais mutável e de difícil fixação. Mais difícil ainda a de velho. Por isso mesmo, por não se dar por inteiro, de modo a que se revele e convença, inexoravelmente, de sua existência, a velhice vem como um choque, porque chega primeiro pelos olhos dos outros” (Alda Britto da Motta) 19/09 Aula 08: Tema - Adentrando na Terceira Idade Aula Dialogada - Bibliografia Obrigatória: FERREIRA, Maria Letícia Mazzucchi – “Memória e Velhice: do lugar da lembrança”; in: Velhice ou Terceira Idade, Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas, 2006 Aula Dialogada - Bibliografia Obrigatória: MOTTA, Alda Brito – “Chegando pra idade”, ”; in: Velhice ou Terceira Idade, Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas, 2006

16 4ª Unidade – Corporalidade e Curso da Vida
“Já à porta do camarote procurou se despedir com um beijo, mas ela lhe ofereceu a face esquerda. Ele insistiu, já com a respiração entrecortada, e ela lhe ofereceu a outra face com uma coqueteria que ele não vira nela quando colegial. Então insistiu pela segunda vez, e ela o recebeu nos lábios, recebeu-o com um tremor profundo que procurou sufocar com um riso esquecido desde sua noite de núpcias. Florentino Ariza estremeceu: com efeito, e ela própria dissera, tinha o cheiro azedo da idade. No entanto, enquanto andava para o seu camarote, abrindo caminho entre o labirinto de redes adormecidas, consolava-se com a idéia de que ele deveria ter o mesmo cheiro, só que quatro anos mais velho, e que ela, sem dúvida o sentira com a mesma emoção” (O amor nos tempos do cólera, Gabriel Garcia Marques)

17 “Florentino Ariza era muito sensível a estes tropeços da idade
“Florentino Ariza era muito sensível a estes tropeços da idade. Quando ainda jovem, interrompia a leitura de versos nos parques para observar os casais de anciãos que se ajudavam na travessia das ruas, e eram lições de vida que lhe haviam ajudado a vislumbrar as leis de sua própria velhice. Na idade do doutor Juvenal Urbino, aquela noite do cinema, os homens floresciam numa espécie de juventude outonal, pareciam mais dignos com as primeiras cãs, se tornavam engenhosos e sedutores, sobretudo aos olhos as mulheres jovens, enquanto que suas murchas esposas tinham que se aferrar ao braço deles para não tropeçarem até na própria sombra. Poucos anos depois, no entanto, os maridos despencavam de repente no precipício de uma velhice infame de corpo e de alma, e então eram as esposas restabelecidas que tinham que guiá-los pelo braço como cegos de caridade, sussurrando-lhes ao ouvido, para não ferir seu orgulho de homens, que reparassem bem que eram três e não dois os degraus, que havia uma poça no meio da rua, que este volume atravessado na calçada era um mendigo morto, enquanto os ajudavam a duras penas a atravessar a rua como se fosse o único vau no último rio da vida” (Gabriel Garcia Marques, O amor nos tempos do cólera)

18  26/09 Aula 09: Tema – A cultura do corpo Aula Dialogada Bibliografia Obrigatória: BERGER, Mirela: “Felicidade é entrar num vestido ‘P’; in: Revista Cadernos de Campo, ano 19, janeiro-dezembro de 2010, PPGAS/USP. Aula Expositiva: FEATHERSTONE, Mike – “O curso da vida: corpo, cultura e imagens do processo de envelhecimento; in: Antropologia e Velhice, Guita Grin Debert (org), Textos Didáticos, n 13, janeiro de 1998 03/10 Aula 10: Tema – Amores Maduros Filme: “Alguém tem que ceder” Discussão do filme.

19 5ª Unidade – Sexualidade, Desejo e Erotismo
“É só na sexualidade que o milionésimo de diferença aparece como uma coisa preciosa, que não se oferece em público é que é preciso conquistar. Há meio século, este gênero de conquista exigia tempo (semanas, até meses!) e o valor do objeto conquistado media-se pelo tempo consagrado a obtê-lo. Mesmo hoje em dia, ainda que o trabalho da conquista tenha diminuído bastante, a sexualidade ainda é para nós o cofre onde se esconde o mistério do ‘eu’ feminino” (Milan Kundera, A insustentável leveza do ser)

20 Aula 11 – Tema: Quem dança seus males espanta Aula Dialogada:
10-10 Aula 11 – Tema: Quem dança seus males espanta Aula Dialogada: SIQUEIRA, Monalisa: Cap. 3 “Quem convida é a mulher” e 4 “Envelhecer dançando: a experiência feminina ressignificada”, in: Quem convida é a mulher: experiências femininas e Subversão nos Bailes de dança de Salão, Fortaleza, Expressão Gráfica Editora, 2011. Aula Dialogada ALVES, Andréa Moraes – Cap. 2 “O baile como espaço de sociabilidade”e cap 4 “Mulheres, corpo e performance”; in: A dama e o cavalheiro: um estudo antropológico sobre o envelhecimento, gênero e sociabilidade , Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004.

21 24/10: Não haverá aula – Encontro da Anpocs
17/10 AULA 12: A DECIDIR 24/10: Não haverá aula – Encontro da Anpocs

22 Aula 13: Tema – Antropologia e sexualidade
“‘a terceira sexologia’ levou ao extremo a idéia de maximação da performance e do prazer. Do direito de exercer a própria sexualidade, passa-se à obrigação da manutenção da atividade sexual plena” (Jane Russo) 31/10 Aula 13: Tema – Antropologia e sexualidade Aula Dialogada – DUARTE, Luis Fernando Dias – A Sexualidade nas Ciências Sociais: leitura crítica das convenções; in In A. Piscitelli, M. F. Gregori e S. Carrara (orgs) Sexualidades e Saberes: Convenções e Fronteiras,: Rio de Janeiro, Garamond Universitária, 2004. Aula Dialogada: RUSSO, Jane A – “A sexologia na era dos direitos sexuais: aproximações possíveis”; in: Gerações, Família, Sexualidade, org Gilberto Velho e Luis Fernando Dias Duarte, Rio de Janeiro, sete letras, 2009 Bibliografia Complementar: SIMÔES, Júlio Assis - “Homossexualidade Masculina e Curso da Vida: pensando idades e identidades sexuais” In A. Piscitelli, M. F. Gregori e S. Carrara (orgs) Sexualidades e Saberes: Convenções e Fronteiras,: Rio de Janeiro, Garamond Universitária, 2004.

23 07/11 Aula 14: Tema - Intimidade e Experiência Contemporânea Aula Dialogada – GIDDENS, Anthony – As transformações da intimidade: Sexualidade, Amor e Erotismo nas sociedades modernas; UNESP, São Paulo, 1991 Aula Dialogada – BOZON, Michel – História da Sexualidade, Rio de Janeiro, FGV, 2004.

24 “Os mesmos velhos chinelos, O mesmo velho arroz, O mesmo velho vislumbre Do paraíso” (Willian James Lampton, ) 14/11 Aula 15: Tema - A vida como figura e o envelhecimento enquanto fundo: corpo, maturidade e desejo na terceira idade Aula Dialogada: Bibliografia Obrigatória: BERGER, Mirela: “Amor sem sexo é amizade. Sexo sem amor é vontade”: vida sexual na terceira idade.

25 Aula 16: Tema – Não existe idade para amar Filme: Cartas para Julieta
“O alvorecer do amor é prata. Esperem pelo vento oeste. O amor antigo é de ouro, O amor antigo é melhor.” (Katharine Lee Bates, ) 21/11 Aula 16: Tema – Não existe idade para amar Filme: Cartas para Julieta Debate e Encerramento do curso. 28/11 Aula 17: Entrega dos artigos 05/12 E 12/12: Não haverá aula. Período de Análise dos Artigos


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