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O CAPITAL SOCIAL SEGUNDO PUTNAM

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Apresentação em tema: "O CAPITAL SOCIAL SEGUNDO PUTNAM"— Transcrição da apresentação:

1 O CAPITAL SOCIAL SEGUNDO PUTNAM
COMPONENTES: Ademar Gilberto Nagel e Valter Rockenbach Elaboração e revisão : Dr. Dejalma Cremonese – Professor do Mestrado em Desenvolvimento e do Departamento de Ciências Sociais da Unijuí – RS Home page:

2 ORIGENS DA COMUNIDADE CÍVICA
“Durante período Medieval”, a Itália criara as estruturas políticas mais adiantadas do mundo cristão. Por volta de 1100, surgiram em diferentes partes da Península dois regimes políticos distintos e igualmente inovadores, que vieram a ter amplas conseqüências sociais, econômicas e políticas.

3 Frederico II fundou em Nápoles, em 1224, a primeira Universidade Pública Européia, conhecida como “República dos Sábios”, no seu apogeu, a Sicília normanda possuía a mais adiantada burocracia do mundo ocidental. O mais antigo estatuto de Guilda é o de Verona, que data de 1303, certamente foi copiado de algum outro estatuto bem mais antigo. Obrigações dos membros :

4 “Assistência fraternal em todo tipo de necessidade”, “hospitalidade para com os forasteiros que passam pela cidade”, “Obrigação de oferecer ajuda em caso de doença”, “a violação dos estatutos implicava boicote e ostracismo social”. Outros grupos mais radicais e outros cidadãos reivindicavam uma reforma política mais ampla.

5 Maquiavel denomina a “férea lei da comunidade cívica" : “que é muito fácil gerir os negócios num estado em que as massas não sejam corruptas, e, que, onde existe igualdade, é impossível estabelecer um principado, e onde ela não existe, é impossível estabelecer uma República”

6 No século XIV temos quatro faixas de regimes dividindo a Península Italiana:
- A monarquia feudal fundada pelos normandos do Mezzogiorno. - Os estados papais com sua mistura de feudalismo, tirania e republicanismo. - O centro do republicanismo, isto é, as comunas que haviam conservado as instituições republicanas no século XIV.

7 As antigas áreas republicanas mais ao norte, que haviam então sucumbidas ao domínio senhoral.
No período de unificação da Itália, a partir de 1850 até 1870, foram criadas nas cidades associações cívicas, beneficentes e educativas.

8 Tinham como fim social : Beneficiar membros idosos, incapacitados ou impossibilitados de trabalhar, auxílio às famílias de membros falecidos, indenização por acidentes industriais, pagamentos a trabalhadores desempregados, despesas com funerais serviços de creche e maternidade, oportunidades de ensino para membros de família, como escolas noturnas ensino básico, artes e ofícios.

9 Criaram-se cooperativas de lacticultores e de viticultores, bem como Bancos rurais.
No século XIX os indicadores nacionais de participação cívica são os seguintes: - Número de membros de sociedades de mútua assistência. -Número de membros de cooperativas.

10 - Força dos partidos de massa.
-Comparecimento às urnas nas poucas eleições relativamente livres realizadas antes de os fascistas imporem o autoritarismo na Itália. - Durabilidade das associações locais.

11 Comprovadamente regiões onde a participação cívica era predominante, como associações culturais, sociedades de mútua assistência e associações comunitárias, ultrapassaram as regiões menos cívicas, em termos de desenvolvimento econômico.

12 CAPITAL SOCIAL E DESEMPENHO INSTITUCIONAL
Dilemas da ação coletiva: A incapacidade de cooperar para o mútuo proveito não significa necessariamente ignorância ou irracionalidade. Para haver cooperação é preciso não só confiar nos outros, mas também acreditar que se goza da confiança dos outros.

13 O desempenho de todas instituições sociais, desde os mercados de credito internacionais ou os governos regionais até as filas de ônibus depende de como estes problemas serão resolvidos.

14 HOBBES, um dos primeiros grandes teóricos sociais a confrontar-se com tão perplexidade propôs a solução clássica: a coerção de um terceiro. Se ambas as partes conferirem ao Leviatã poderes para estabelecer a harmonia entre elas, a recompensa será a mútua confiança necessária a vida civil.

15 Capital social, confiança e associações de créditos rotativos
O capital social diz respeito a características da organização social, como confiança, normas e sistemas que contribuam para aumentar a eficiência da sociedade, facilitando as ações coordenadas. O capital social facilita a cooperação espontânea.

16 Um bom exemplo disso é a instituição de poupança informal, largamente difundida nos quatro continentes chamada Associação de Crédito Rotativo. Quanto mais duas pessoas confiam uma na outra, maior a sua confiança mútua. Pode –se muito bem afirmar que boa parte do atraso econômico do mundo se deve a falta de confiança.

17 REGRAS DE RECIPROCIDADE E SISTEMAS DE PARTICIPAÇÃO CÍVICA
Existem dois tipos de reciprocidade: Balanciada: (ou especifica). Diz respeito a permuta simultânea de itens de igual valor; por exemplo, quando colegas de trabalho trocam seus dias de folga ou quando políticos combinam apoiar-se mutuamente.

18 Generalizada: (ou difusa)
Generalizada: (ou difusa). Diz respeito a uma continua relação de troca que a qualquer momento apresenta desequilíbrio ou falta de correspondência, mas que supõe expectativas mutuas de que um favor concedido hoje vem a ser retribuído no futuro.

19 Os sistemas de participação cívica são uma forma essencial de capital social: quanto mais desenvolvidos forem esses sistemas numa comunidade, maior será a possibilidade de que seus cidadãos sejam capazes de cooperar em beneficio mútuo.

20 Na comunidade cívica as associações proliferam, as afiliações se sobrepões e a participação se alastra por múltiplas esferas da vida comunitária. Criar capital social não será fácil, mas é fundamental para fazer a democracia funcionar.

21 BIBLIOGRAFIA Putnam, Robert D. Comunidade e Democracia, 2ªed.2000,Rio de Janeiro, Brasil


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