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O Sistema Digestório Parte C
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Pâncreas Localização Profundamente ao longo da grande curvatura gástrica A cabeça está envolvida pelo duodeno e a cauda está no nível do baço
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Função endócrina – libera insulina e glucagon
Pâncreas Função exócrina Secreta suco pancreático que digere todas as categorias de alimentos Ácinos (aglomerados de células secretórias) que contêm grânulos de zimogênio com enzimas digestivas Função endócrina – libera insulina e glucagon
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Ácinos do Pâncreas Figure 23.26a
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Composição e Função do Suco Pancreático
Solução aquosa de enzimas e eletrólitos (primariamente o HCO3–) Neutraliza o quimo ácido Provê o ambiente ótimo para a ação das enzimas pancreáticas As enzimas são liberadas na forma inativa e são ativadas no duodeno
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Composição e Função do Suco Pancreático
Exemplos Tripsinogênio é ativado a tripsina Procarboxipeptidase é ativada a carboxipeptidase Enzimas ativas secretadas Amilase, lipases, nucleases Requerem íons ou bile para uma atividade ótima
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Regulação da Secreção Pancreática
Secretina e CCK são liberadas quando o quimo com gordura ou ácido entra no duodeno CCK e secretina entram na circulação Ao atingir o pâncreas: CCK induz secreção de suco pancreático rico em enzimas Secretina causa secreção de suco pancreático rico em bicarbonato Estímulo vagal também causa liberação de suco pancreático
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Regulação da Secreção Pancreática
Figure 23.28
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Digestão no Intestino Delgado
Quando o quimo entra no duodeno: Os carbohidratos e proteínas estão apenas parcialmente digeridos Não houve nenhuma digestão de gorduras
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Digestão no Intestino Delgado
A digestão continua no intestino delgado O quimo é liberado lentamente no duodeno Por causa da hipertonicidade e do baixo pH a mistura é necessária para uma digestão apropriada As substâncias necessárias são fornecidas pelo fígado Praticamente toda a absorção de nutrientes é feita no intestino delgado
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Motilidade no Intestino Delgado
O movimento mais comum do intestino delgado é a segmentação Iniciado pelas células marcapasso intrínsecas (Cajal) Movem o conteúdo na direção da válvula íleo-cecal Após a absorção dos nutrientes: Inicia a peristalse, cada onda surgindo distalmente à anterior Restos alimentares, bactérias, células mucosas e debris são movidos para o intestino grosso
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Controle da Motilidade
Neurônios entéricos locais do TGI coordenam a motilidade intestinal Os neurônios colinérgicos causam: Contração e encurtamento da camada muscular circular Encurtamento do músculo longetudenal Distensão do intestino
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Controle da Motilidade
Outros impulsos relaxam o músculo circular O reflexo gastroileal e a gastrina: Relaxam o esfincter ileocecal Permitem que o quimo passe para o intestino grosso
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Há três aspectos anatômicos a considerar:
Intestino Grosso Há três aspectos anatômicos a considerar: Teniae coli – três fitas de músculo liso longetudenal, na camada muscular Haustros – sacos em bolsa causados pelo tônus das teniae coli Apêndices epiplóicos – bolsas cheias de gordura do peritônio visceral
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Dividido em ceco, apêndice, cólon, reto e canal anal
Intestino Grosso Dividido em ceco, apêndice, cólon, reto e canal anal O ceco em forma de saco: Localizado após a válvula íleo-cecal, na fossa ilíaca direita Contém o apêndice vermiforme (forma de verme)
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Intestino Grosso Figure 23.29a
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O transverso e o sigmóide estão ancorados por mesentérios (mesocólons)
Possui regiões distintas: colon ascendente, flexura hepática, colon transverso, flexura esplênica, cólon descendente e sigmóide O transverso e o sigmóide estão ancorados por mesentérios (mesocólons) O sigmóide se continua com o reto O canal anal, último segmento do intestino grosso, se abre para o exterior através do ânus
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Válvulas e Esfincteres do Reto e do Ânus
Três válvulas do reto diminuem o trânsito das fezes e gases O ânus tem dois esfincteres: Anal interno composto de músculo liso Anal externo composto de músculo esquelético Estão fechados exceto durante a defecação
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Mesentérios dos Órgãos Digestivos
Figure 23.30b
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Mesentérios dos Órgãos Digestivos
Figure 23.30c
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Mesentério dos Órgãos Digestivos
Figure 23.30d
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Intestino Grosso: Histologia
A mucosa é composta por epitélio colunar, exceto no canal anal Há numerosas criptas com células caliciformes A mucosa anal é composta de epitélio escamoso estratificado Sinus anal secreta muco e comprime as fezes No canal anal há plexos venosos superficiais Inflamação destas veias provoca varicosidades (hemorroidas)
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Estrutura do Canal Anal
Figure 23.29b
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Flora Bacteriana A flora bacteriana do intestino grosso consiste de:
Bactérias sobreviventes do intestino delgado que passam para o intestino grosso, e Bactérias que penetram via anal Estas bactérias: Colonizam o colon Fermentam carbohidratos não digeríveis Liberam ácidos irritantes e gases and gases (flatus) Sintetizam vitaminas do compleso B e vitamina K
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Funções do Intestino Grosso
Não há digestão própria, apenas a produzida pelas bactérias Absorção de água, vitaminas e eletrólitos A maior função é a propulsão fecal na direção do ânus Essencial para o bem estar, não essencial para a vida
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Motilidade do Intestino Grosso
Contrações haustrais Movimentos de segmentação lentos que movem o conteúdo do cólon A haustração ocorre em sequência em resposta à distensão Presença de comida no estômago: Ativa o reflexo gastrocólico Inicia a peristalse sigmoideana que força o conteúdo para o reto
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Distensão da parede retal pelas fezes:
Defecação Distensão da parede retal pelas fezes: Estimula a contração da parede retal Relaxa o esfincter anal interno Sinais voluntários relaxam o esfincter anal externo e a defecação ocorre
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Defecação Figure 23.32
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Digestão Química: Carbohidratos
Absorção: via cotransporte com o Na+, e difusão facilitada Entram no leito capilar das vilosidades Transportadas para o fígado via veia porta hepática Enzimas usadas: amilase salivar, amilase pancreática, enzimas da borda em escova
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Digestão Química: Proteínas
Absorção: similar a dos carbohidratos Enzimas usadas: pepsina no estômago Enzimas que agem no intestino delgado: Enzimas pancreáticas – tripsina, quimotripsina e carboxipeptidase Enzimas da borda em escova – aminopeptidases, carboxipeptidases e dipeptidases
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Digestão Química: Proteínas
Figure 23.34
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Digestão Química: Gorduras
Absorção: difusão para o interior das células intestinais onde: Combinam com proteínas e formam quilomicras Entram nos lactíferos e são transportados pela circulação linfática Gliceraol e ácidos graxos de cadeia curta são: Absorvidos para o interior dos capilares das vilosidades Transportados via veia porta hepática Enzimas e substâncias químicas usadas: sais biliares e lipase pancreática
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Digestão Química: Gorduras
Figure 23.35
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Absorção de Ácidos Graxos
Ácidos graxos e monoglicerídeos entram nas células intestinais por difusão São combinados com proteínas dentro das células Formam quilomicras que passam para o interstício por exocitose Entrm nos lactíferos e são transportados pela linfa
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Absorção de Ácidos Graxos
Figure 23.36
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Digestão Química: Ácidos Nucleicos
Absorção: por transporte ativo via transportadores de membrana Absorvidos nas vilosidades e transportados para o fígado via veia porta hepática Enzimas usadas: ribonucleases e desoxiribonuclease pancreáticas e intestinais
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Absorção de Eletrólitos
A maioria dos íons são absorvidos ativamente ao longo do intestino delgado Na+ é absorvido em cotransporte com a glicose e aminoácidos Ferro iônico é transportado para o interior das células intestinais onde se liga à ferritina Ânions seguem passivamente o potencial elétrico estabelecido pelo Na+
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Absorção de Eletrólitos
K+ se difunde através da mucosa intestinao em resposta a gradientes osmóticos Absorção do Ca2+ : Está relacionada aos níveis sanguíneos de cálcio É regulada pela vitamina d e hormônio paratireóideo (PTH)
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95% é absorvida no intestino delgado por osmose
Absorção de Água 95% é absorvida no intestino delgado por osmose A água se move em ambas as direções através da mucosa intestinal O gradiente osmótico ocorre sempre que um gradiente de concentração é estabelecido, pelo transporte de solutos para dentro da mucosa intestinal A ingestão de água está associada à ingestão de solutos, que absorvidos criam o gradiente osmótico
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Malabsorção de Nutrientes
Resulta de tudo que interfere na secreção de bile ou suco pancreático Fatores que lesão a mucosa intestinal (e.g., infecção bacteriana) Enteropatia por Gluten (doença celíaca do adulto) – o glúten lesão as vilosidades intestinais e reduzem a superfície mucosa Tratada pela eliminação do glúten da dieta (grãos vegetais)
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Desenvolvimento Embrionário do Sistema Digestório
3rd semana – endoderm se dobra e forma o intestino proximal e o intestino distal O intestino médio é aberto e se continua com o saco vitelino Abertura bucal e anal estão quase formados 8th semana – os órgãos acessórios são formados a partir do endoderma
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Desenvolvimento Embrionário do Sistema Digestório
Figure 23.37
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Aspectos do Desenvolvimento
Durante a vida fetal a nutrição é via placentária, mas o trato GI é estimulado e amadurece pela deglutição de líquido amniótico No nascimento a alimentação é uma função importante e estimulada por: Reflexos espinhais (ajuda o RN a encontrar o mamilo) e o Reflexo de sucção (ajuda na deglutição) O sistema digestório em geral tem poucos problemas até a velhice Na velhice a atividade GI declina, a absorção é menos eficiente a peristalse é menos acentuada
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Câncer do estômago e do cólon raramente dão sintomas precocemente
O câncer de cólon frequentemente causa metástases no fígado A prevenção é feita por exames regulares
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O câncer de cólon é o 2nd nos homens (pulmão é o 1st)
Tumores benígnos chamados pólipos aumentam de incidência com a idade Exame regular do cólon deve ser feito em todos com mais de 50 anosRegular colon examination should be done for all those over 50
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