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Assistência de enfermagem no alojamento conjunto

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Apresentação em tema: "Assistência de enfermagem no alojamento conjunto"— Transcrição da apresentação:

1 Assistência de enfermagem no alojamento conjunto
Profª Mônica I. Wingert Turma 201

2 Puerpério O período pós-parto ou puerpério ( do latim , puer= criança, parere= parir) é o intervalo entre o parto e a volta do corpo da mulher ao estado anterior à gestação. Ajustes fisiológicos e psicológicos começam logo após o parto, e permanecem aproximadamente até a sexta semana. Popularmente o puerpério é Também chamado de quarentena ou resgardo.

3 Maternidade Conjunto de processos psico-afetivos que se desenvolvem e se integram na mulher por ocasião da maternidade. As mães saudáveis apresentam um estado psiquiátrico especial, chamado “pré-ocupação materna primária”. Essa condição desenvolve-se gradualmente durante a gravidez e torna-se um estado de sensibilidade aumentada, especialmente no final , persistindo por várias semanas após o nascimento da criança.

4 No alojamento conjunto
Conceito: é um sistema hospitalar em que o recém-nascido sadio, logo após o nascimento, permanece ao lado da mãe, 24 horas por dia, num mesmo ambiente até a alta hospitalar. (MS, 1993) A grande maioria da maternidades no Brasil possuem o sistema de alojamento conjunto conforme portaria nº 1016/93 do MS, que determina que os bebês saudáveis fiquem com sua mães logo após o nascimento.

5 A população do alojamento conjunto é composta pela mãe e pelo filho
A população do alojamento conjunto é composta pela mãe e pelo filho. Este deve ter boa vitalidade, peso acima de 2Kg, capacidade de sucção e controle térmico, índice de Apgar maior que 7 no 5º minuto e mais de 35 semanas de idade gestacional. A mãe não pode apresentar patologia que impossibilite ou contra-indique o contato com o recém-nascido.

6 Vantagens do AC Favorece o aleitamento materno e sua manutenção por tempo prolongado; Observação constante da RN pela mãe; Fortalece laços afetivos devido o relacionamento precoce; Oferece condições da enfermagem de promover o treinamento materno por meio de demonstrações práticas dos cuidados indispensáveis ao RN e À puérpera;

7 Mantem o intercâmbio biopsicossocial entre a mãe, a criança e os demais membros da família;
Diminui o risco de infecção hospitalar; Facilitar o encontro da mãe com o neonatologista, por ocasião das visitas médicas, para o exame do RN, possibilitando a troca de in formações.

8 Implantação do AC A ambientação do AC requer recursos materiais e recursos humanos, vejamos: Quartos e enfermarias devem obedecer a um padrão mínimo de 5 m² para cada mãe; Área destinada a mãe e filho, deve haver cama, mesinha, berço, cadeira e material de higiene; Lavatório e hamper; O berço deverá ficar com separação mínima de 2 m do outro berço; Um posto de enfermagem centralizado; Enfermarias com o máximo 6 binômios;

9 Recursos humanos básicos:
Um enfermeiro para cada trinta binômios; Um técnico de enfermagem para cada oito binômios; Um obstétra para cada vinte puérperas; Um neonatologista para cada vinte RN; Assistente social; Psicólogo; Nutricionista.

10 Considerações biológicas no puerpério
A assistência de enfermagem à mulher que se encontra no puerpério tem por objetivo auxiliar no pós-parto, avaliando e identificando possíveis anormalidades. As adaptações fisiológicas e comportamentais que ocorrem nas mulheres no puerpério se caracterizam por: Modificações fisiológicas produzidas pela gestação e parto; Processo de lactação; Adaptação psicológica da mulher-mãe ao filho e à nova situação familiar. As orientações devem ser realizadas centradas na prática, tanto para o seu autocuidado como para o cuidado do RN.

11 Classificação do puerpério
Tempo Puerpério imediato Puerpério tardio Puerpério remoto Após expulsão da placenta até o 10º dia 11º dia ao 45º dia 46º dia até a completa recuperação das alterações determinadas pela gestação

12 A avaliação e a intervenção da enfermagem durante essa etapa são direcionadas para a prevenção ou a redução da hemorragia uterina e da infecção puerperal. Além disso, o atendimento visa à promoção e a recuperação fisiológica natural da mulher.

13 Involução do útero O útero sofre uma rápida redução de tamanho e peso após o desenvolvimento, tornando-se endurecido e globoso. Ele pesa aproximadamente 1.000g logo após o parto, diminui para 500g durante a primeira semana e para 320g duas semanas após o nascimento. A causa principal da involução é a repentina queda de estrogênio e progesterona, que desencadeia a liberação de enzimas proteolíticas no endométrio.

14 A localização, o tamanho e a consistência do útero são importantes na avaliação de enfermagem.
Antes de o útero ser avaliado, a puérpera deve urinar para que não haja elevação do fundo uterino com a cicatriz umbilical: uma mão é colocada suavemente no segmento inferior do útero para dar apoio, e os dedos da outra mão são colocados na parte superior (fundo) do útero.

15 Altura do fundo uterino
Tempo/dias Altura do fundo uterino 1-2 horas 12 horas 3 dias 10 dias Na linha média entre a cicatriz umbilical e a sínfise púbica Na altura da cicatriz umbilical ou 1 cm acima Aproximadamente 3cm abaixo da cicatriz umbilical Fundo de útero não palpável (sob a sínfise púbica)

16 A altura é determinada por meio dos dedos ou fita métrica (cm), por exemplo, pode-se registrar se está acima ou abaixo da cicatriz umbilical, dois dedos ou dois centímetros. O registro deve ser objetivo na evolução de enfermagem, por exemplo, útero tônico, involuindo a 4cm (ou 4 dedos) abaixo da cicatriz umbilical. A altura uterina deve ser avaliada pelo menos duas vezes ao dia ou mais se houver história de hemorragia, mudança de posição do útero, fluxo intenso de lóquios ou presença de coágulos. A altura uterina diminui 1cm por dia no parto normal e 0,5cm na cesariana, depois de dez dias o útero fica sob a sínfise púbica, não sendo mais palpável. As mulheres que amamentam no seio materno apresentam uma involução uterina mais rápida devido a liberação de ocotocina.

17 Atenção: Atonia uterina!!
Ao avaliar o fundo do útero e perceber que este não está contraído e a puérpera apresentar sangramento intenso, deve-se realizar uma massagem vigorosa (como se estivesse amassando pão), estimulando o útero a se contrair. Pode-se colocar um peso e solicitar avaliação médica imediata.

18 Contrações uterinas Durante os primeiros dias de puerpério, a mulher sente cólicas. Nas primíperas, o útero geralmente fica contraído, a não ser que restos de placenta tenham permanecido no interior do útero. Nas multíparas, o útero geralmente relaxa e contrai, não mantendo uma contração constante. A liberação de ocitocina durante a amamentação estimula o útero a contrair-se; assim, muitas vezes a mãe sente cólicas ao amamentar seu filho. A enfermagem deverá avaliar a necessidade de analgésico e conversar com a puérpera informando que essa cólica é fisiológica e normal.

19 Lóquios: a eliminação vaginal
A perda vaginal após o parto é chamada de lóquios. É constituído de secreções resultantes da produção de exsudatos e transudatos, misturados com elementos celulares escamados e sangue, que procedem da ferida placentária do colo uterino e da vagina. A quantidade de lóquios começa moderada e posteriormente se torna escassa. As modificações que ocorrem na cor e na quantidade de lóquios devem-se à cicatrização do local onde a placenta estava implantada. Deve-se avaliar pelo menos duas vezes ao dia para detectar perdas sanguíneas extensas.

20 Para realizar a avaliação, deve-se solicitar a mulher que deite em decúbito dorsal e abaixe a calcinha para ver as características dos lóquios. Em alguns momentos a puérpera pode se sentir constrangida , mas é necessário para podemos avaliar a cor, quantidade, consistência e odor das eliminações vaginais, de preferência antes da higiene perineal. Orientar a paciente que a cada ida ao banheiro realizar a higiene perineal com água e sabão , enxugando a genital e trocando o absorvente. Se a paciente informar mais de oito troca de absorvente em 24 horas , todos encharcados de secreção sanguinolenta, deverá ser solicitado a troca de um absorvente limpo por 20 minutos para avaliação da eliminação.

21 Características dos lóquios
Tipo Lóquios normais 1-3 dias sanguinolentos ou rubros. 4-9 dias sero-sanguinolento. 10 dias a 3 semanas seroso Vermelhos-vivo, consistência sanguinolenta, odor de menstruação; aumento temporário ao amamentar após um período deitada. Roséo e/ou amarronzado. Esbranquiçado ou creme, odor de menstruação.

22 Atenção!! O odor característico dos lóquios é semelhante ao da menstruação, o mau odor é sugestivo de infecção. Os lóquios sanguinolentos por muitos tempo ou a recorrência de um fluxo vaginal vermelho vivo, às vezes com presença de coágulos, possivelmente indicam a existência de restos placentários retidos.

23 Vagina e períneo Após o parto, a vagina geralmente encontra-se edemaciada e o orifício vaginal muitas vezes dilata-se quando a pressão intra-abdominal fica aumentada (por exemplo, tossir). Por volta da terceira semana após o parto, a vagina reassume sua aparência anterior à gestação, embora apresente algumas vezes relaxamento do tecido, ficando a musculatura do assoalho pélvico distendida e fraca. A aparência do períneo depende da condução e proteção do períneo e de ocorrência de episiotomia ou laceração. Geralmente os tecidos moles do períneo ficam edemaciados e cianosados após o parto.

24 Cuidando do períneo O períneo deve ser inspecionado diariamente como parte dos cuidados de enfermagem. A mulher pode adotar duas posições, deitada de lado, flexionado a perna de cima (nesta posição avalia-se também a presença de hemorróidas) ou deitada em decúbito dorsal com as pernas aberta e flexionadas, deve ser avaliado: -cicatrização da episiotomia; -presença de hemorróidas (banho de assento, calor ou anestésicos tópicos); -edema (aplicar frio local, conduta por 24 horas no máximo 4 vezes ao dia, por 20 minutos); -pontos da episiotomia (secos e íntegros, se houver sinais de infecção realizar higiene rigorosa com antisséptico.

25 Atenção!! Os pontos da episiotomia caem sozinhos devido ao fio catgut (absorvível). Em caso de cesariana os pontos devem ser retirados após o décimo dia de cirurgia, a cicatriz cirúrgica deverá ser lavada com água e sabão.

26 Autocuidado Lavar as mãos antes de realizar a limpeza perineal com água e sabão; Lavar o períneo da sínfise púbica em direção ao ânus (sentido ânteró-posterior); Fazer a secagem com a própria toalha (NÃO UTILIZAR PAPEL HIGIÊNICO); Colocar o absorvente de frente para trás, tocando apenas na margem e não no centro; Repetir a higiene do períneo após cada micção ou evacuação (as fezes abrigam vários tipos de bactérias, inofensivas no intestino, mas se migram para a vagina, uretra e episiotomia, podem originar uma grande infecção perineal).

27 Sinais vitais Temperatura: durante as primeiras 24 horas após o parto pode elevar-se até 38ºC em consequência do esforço e das perdas líquidas no parto. Após as 24 horas, deverá estar normotérmica, sendo que qualquer aumento da temperatura acima de 38ºC é sugestivo a infecção. Pulso: a frequência cardíaca cai muitas vezes para bpm no primeiros 6-8 dias pós-parto. A queda da frequência é atribuída à redução do volume sanguíneo. Uma frequência elevada podem indicar perda exagerada, infecção, dor, ansiedade ou problemas cardíacos. Pressão arterial: deve permanecer estável após o parto. Hipotensão pode estar relacionada com a perda excessiva de sangue, o aumento repentino é sugestivo de hipertensão gravídica. Saturação sanguínea: acima de 95% de oxigênio em ar ambiente. Frequência respiratória: entre 18 a 20 mrpm.

28 Eliminações vesico-intestinais
Deve-se avaliar as condições da bexiga, o útero deslocado ou a bexiga palpável são sinais de bexigona, que requer intervenção de enfermagem imediata (SVD). Avaliar a frequência, o volume e a dificuldade na micção. Orientar o esvaziamento completo da bexiga para evitar estase e infecção. Deve-se incentivar a ingesta hídrica e de fibras, estimular a deambulação precoce para ativar o peristaltismo intestinal. A utilização do vaso sanitário ao invés da comadre também é recomendável, por ser mais natural e confortável.

29 Musculatura abdominal
A musculatura fica bastante distendida durante a gestação, perdendo muito da sua tonicidade. Exercícios realizados gradual e persistentemente auxiliam a recuperação da força e do tônus muscular. As estrias da pele tendem a se tornar mais claras e diminuir, mas não desaparecem completamente.

30 Vantagens dos exercícios
Tonificar e fortalecer os músculos do assoalho pélvico, ajudando o útero a retornar ao seu estado pré-gravídico; Fortalecer a região lombar, que suportou um peso adicional durante a gravidez; Aliviar a região pélvica, ajudando o retorno da curvatura normal da coluna. No puerpério os exercícios podem ser indicados já no segundo dia pós-parto, dependendo da avaliação do estado geral da mulher (incluindo lóquios, fadiga e desconforto).

31 Respiração abdominal: sentada ou deitada com um travesseiro sob a cabeça, com os braços juto ao corpo ou bem afastados, a mulher inspira profundamente utilizando a musculatura abdominal, depois expira lentamente pela boca com os lábios semifechados, enrijecendo os músculos abdominais. Balanceio pélvico: útil para corrigir a postura e para aliviar a tensão da parte inferior da coluna. Pode ser realizada na posição sentada ou em pé. Com os braços estendidos, a mulher contrai a musculatura abdominal e a região glútea, elevando as costas; depois pressiona-se contra a parede (se estiver em pé) ou contra a cadeira (se estiver sentada). Esse exercícios fortalece as costas e diminui o desconforto lombar causado pelo aleitamento materno.

32 Exercícios de Kegel: melhoras as condições dos tecidos do períneo, fortalecendo a musculatura e aumentando o controle urinário. A mulher deve contrair o assoalho pélvico como se fosse aspirar água pela vagina, sentindo um aperto da musculatura em torno do ânus, vagina e uretra. Devem ser realizados no mínimo três vezes ao dia, com trinta contrações em cada uma. Esse exercício aumenta a satisfação sexual e reduz o risco de incontinência urinária.

33 Membros inferiores: deve-se investigar diariamente os membros inferiores atentando para calor, edema e aumento da sensibilidade. O teste de Homan consiste na flexão do pé para cima: se a mulher sentir dor na panturrilha, é um sinal positivo de Homan, devendo ser investigada tromboflebite. Oriente a mulher a caminhar frequentemente para melhorar a circulação e reduzir o risco de trombose e de tromboflebite; ela também pode elevar os membros inferiores quando for amamentar seu filho.

34 Amamentação Na primeira mamada, a mãe deve dar em primeiro lugar o peito esquerdo para que a criança tenha a primeira refeição da vida de um lugar bem perto do coração. (tradição judaica).

35 O profissional de enfermagem devem fazer todos os esforços para proteger e apoiar o aleitamento materno, fornecendo para as gestantes e puérperas ajuda clara, objetiva e coerente sobre a prática da amamentação. Trabalhar com AM requer muita paciência, pois as informações não podem ser confusas. O profissional deve demonstrar segurança e confiança no primeiro encontro e afirmar na orientação que toda mulher é capaz de produzir o alimento para seu filho, certamente transmitirá segurança à nutriz, ao bebê e, consequentemente, ao companheiro e a seus familiares.

36 Princípios básicos de aconselhamento
Escutar ativamente: observar o que a nutriz sabe; Linguagem corporal: fazer a mãe sentir-se confortável, aconselhar ambiente privado; Atenção e empatia: responder as perguntas sem julgar; Tomada de decisão: identificar a fonte de má informação, oferecer informação básica e oportuna para aquela situação.

37 Atribuições da equipe de enfermagem
Ressaltar a importância do AM exclusivo até o sexto mês de vida e seu prolongamento até os dois anos de idade com a introdução de outros alimentos; Enfatizar que o aleitamento materno protege o bebê de infecções e alergias; Orientar sobre o grupo de apoio ao aleitamento materno no local mais próximo da comunidade; Examinar as mamas, verificando o tipo de mamilo, e demonstrar a pega correta, ensinando todo o manejo da amamentação; Estimular a ordenha manual quando ela precisa retornar ao trabalho e seu direito de ficar junto do filho para amamentá-lo.

38 Benefícios do leite materno
Fornece de modo insubstituível o alimento ideal e perfeito para o crescimento e desenvolvimento do lactente; Tem influência biológica e emocional tanto sobre a saúde da mulher quanto da criança, estabelecendo relação afetiva; Protege contra diarreia e desidratação por ter propriedades anti-infecciosas; Favorece o desenvolvimento da estrutura facial e de suas funções (mastigação, fala, alinhamento dos dentes e respiração); Auxilia no espaçamento dos partos; Ajuda a diminuir as despesas da casa (é grátis).

39 Hormônios responsáveis pela lactação
Prolactina Ocitocina Produzida na neuro-hipófise, atua nas células mioepiteliais fazendo contração dos alvéolos e promovendo a ejeção do leite. A mulher refere sentir as contrações da descida do leite. A liberação de ocitocina está associada à tranquilidade, à visualização do bebê, ao pensar no filho com carinho. Atua também na contração uterina, diminuindo a perda sanguínea e ajudando na involução do útero. Produzida na adeno-hipófise, liberada em maior quantidade à noite, atua nos alvéolos para a produção de leite. Sua ação se dá depois que a criança mama, produzindo leite para a próxima mamada, quanto mais a criança mamar maior é a liberação da prolactina, e mais leite é produzido. Inibe a ovulação, retardando o retorno da fertilidade e menstruação.

40 Tipos de leite materno Colostro: produzido após o parto, tem cor amarelo-gema, aumenta um pouco no segundo ou terceiro dia (apojadura); Leite de transição: misture-se ao colostro, e tem cor amarelo-clara, pode durar até uma semana, num processo de clareamento; Leite branco: produzido no alvéolos entre as mamadas, sob a ação constante da prolactina, células secretoras dos alvéolos retiram do sangue materno água, proteínas, gordura, lactose, sais minerais, vitaminas e anticorpos; Leite de aspecto claro: formando nos intervalos da a[mamadas, é rico em vitaminas e sais minerais e fatores de proteção, mas pobre em gordura e proteína.

41 Tipos de mamilos Mamilo normal ou protuso: com o bico saliente;
Mamilo plano: com o bico achatado; Mamilo invertido ou umbicado: com o bico virado para dentro.

42 Orientação para mamilo invertido ou plano
Pressionar com o dedo polegar e o indicador a porção da aréola próxima ao mamilo: se for plano ele ficará saliente; se for invertido, ele vai retrir para dentro do tecido mamário. Usar sutiã com orifício central, para que o mamilo fique atritando com a blusa, ou utilizar um dedal de plástico, colocando dentro dele a maior parte do mamilo e pressionado com o sutiã apertado; Após o banho, passar a toalha seca no mamilo para que seu tecido vá se fortificando.

43 Fortificar o tecido mamário
Tomar banho de sol nos mamilos por 15 minutos por dia, ou banho de luz utilizando uma lâmpada de 40 watts a um palmo de distância; Não usar cremes, pomadas ou sabonete no mamilo, o objetivo é fortificar o tecido, e não afiná-lo; Evitar expressão do mamilo durante a gestação para retirada do colostro, pois poderá escarificar o mamilo, além de ser uma porta de entrada para micro-organismos, principalmente quando não ocorre a lavagem das mãos.

44 Ajudando a mãe a amamentar
Em primeiro lugar observar a mamada para reconhecer se a criança está sugando em boa ou má posição. Uma boa posição caracteriza-se quando: -o corpo da criança encostado ao da mãe, e de frente para ela (barriga com barriga); -o rosto está perto da mama e o queixo está encostado; -a boca está aberta, pegando a maior parte da aréola; -o lábio superior e inferior estão voltados para fora, agindo como uma ventosa. (boquinha de peixe).

45 Quanto ao posicionamento da mãe, ela deverá:
-estar confortável (seja sentada ou na cama); -olhar para o bebê e perceber tranquilidade; -ouvir a criança engolindo lenta e profundamente; -observar que a criança deglute e respira, fazendo a pausa; -sentir que a criança ficou feliz e satisfeita depois da mamada.

46 Rachaduras e fissuras Medidas preventivas contra rachaduras e fissuras: -assegurar uma boa pega, evitando que o bebê faça do bico uma chupeta; -expor as mamas ao sol por cerca de 15 minutos, respeitando o horário de sol fraco (antes das 9hs e depois das 16hs); -passar o próprio leite sobre o mamilo após cada mamada, além de cicatrizante, o leite materno age como bactericida; -manter as mamas arejadas. Medidas proibitivas: -usar óleos, pomadas ou cremes; -não esfregar os mamilos com toalhas, buchas e esponjas tentando retirar o tecido de cicatrização (casquinhas e crostas).

47 Cuidados com as rachaduras e fissuras
Informar a necessidade de examinar as mamas para verificar o tipo de rachadura; Falar da importância da lavagem das mãos sempre que for tocar na mama, pois a fissura é um porta aberta para micro-organismos que podem causar mastite; Realizar a flexibilidade areolar: -apoiar a mama com a mão esquerda; -utilizar os dedos da mão direita segurando a região areolar nas bordas; -movimentar delicadamente a aréola para os lados, para cima e para baixo, testando a maleabilidade. Corrigir a posição da criança;

48 Identificar uma fissura pequena, recomendar à mãe que:
-garanta que seu bebê esteja realizando a pega; -amamente normalmente e nos horários habituais; -mantenha a aréola flexível. -oferecer o mamilo menos rachado; -não permitir que a criança sugue por muito tempo; -caso a mama fique cheia ou apresente muita dor, faça a ordenha e ofereça o leite no copinho; -se a rachadura for muito grande suspenda temporariamente o oferecimento da mama rachada; -ordenhe a mama nos horários correspondentes; -ofereça leite no copinho e, se sobrar, guardar o leite cru para uma emergência na geladeira por no máximo duas horas.

49 Ingurgitamento mamário
O ingurgitamento mamário é causado basicamente pelo acúmulo de leite nas mamas, fazendo com que a oferta seja maior que a procura. Avaliação da mama: -lavar as mãos e calçar as luvas de procedimento, ressaltando que mulheres soropositivas não podem realizar a amamentação; -palpar toda a mama, no sentido da aréola para a base; -se a mulher não sentir dor à palpação, não aparecerem nódulos ao pressionar as mamas, o leite ejetar sem necessidade de massagem e houver um equilíbrio entre a oferta e a procura, não é necessário nenhum cuidado; -se houver queixa de dor ao palpar a mama, significa que a oferta está sendo maior que a procura, e o acúmulo de leite nos alvéolos e nos canais impede que o leite seja secretado, nessa situação deve-se ser realizado a ordenha.

50 Mastite Mastite consiste em uma infecção aguda da mama lactante causada por micro-organismos mamários. A má sucção do bebê pode causar a obstrução dos canais da mama, impedindo a drenagem do leite. Outro fator de mastite é o mamilo apresentar um porta de entrada para MO (como as fissuras e rachaduras). Os sinais clássicos são: -presença de edema; -calor; -rubor e tumoração.

51 Orientações Higiene das mãos antes das mamadas;
Ensinar a técnica correta do abocanhamento e posicionamento do bebê; Oferecer somente o seio materno; Manter equilíbrio entre oferta e procura; Proibir a utilização de compressas quentes para a drenagem do leite; Recomendar o repouso da mulher; Oferecer a mama afetada por pelo menos 15 minutos; Ordenhar a mama após a sucção do bebê; Impedir que o leite seque devido à mastite.

52 Aleitamento cruzado O aleitamento cruzado é proibido para mulheres HIV positivas, essa informação deve ser sempre reforçada às mulheres que se encontram no puerpério.

53 Inibição láctea Para realizar a inibição láctea, primeiramente devemos avaliar a condição das mamas, verificando se elas estão endurecidas, ingurgitadas ou doloridas. Se estiverem ingurgitadas, devemos ensinar a técnica da ordenha manual. Após o completo esvaziamento das mamas, podemos usar uma bolsa de gelo em toda a mama, não deixando que o gelo permaneça em um único ponto, o ideal é rodar por toda a mama para que faça constrição. Aplicar no máximo por vinte minutos e seis vezes ao dia. Pode ser utilizado também compressas de água fria, alternando os locais da mama, evitar a manipulação , pois o atrito da mão provoca vasodilatação e estimula a secreção láctea. Após enfaixar as mamas ou utilizar um sutiã apertado, se continuar produzindo leite comunicar o obstetra.

54 Ordenha manual O princípio da ordenha manual baseia-se na dinâmica da sucção do bebê. Etapas: -lavar as mãos e calçar as luvas; -limpar a aréola com água limpa; -posicionar o vasilhame de vidro abaixo da aréola; -colocar o polegar na aréola acima do mamilo e o indicador por baixo; -pressionar o polegar e o indicador um pouco para dentro, contra a parede do tórax; -pressionar a aréola atrás do mamilo entre o polegar e os seios lactíferos, abaixo da aréola, e soltar em seguida, em movimentos alternados; -repita a etapa também nas laterais para que o leite seja retirado de todos os segmentos da mama; -repita a técnica da ordenha quantas vezes forem necessárias.

55 FIM!!


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