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Sindicato dos Enfermeiros do

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Apresentação em tema: "Sindicato dos Enfermeiros do"— Transcrição da apresentação:

1 Sindicato dos Enfermeiros do
A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo

2 Conceito É a violência, explícita ou velada, praticada dentro de casa, usualmente entre parentes. Inclui diversas práticas, como a violência e o abuso sexual contra crianças, violência contra a mulher, maus-tratos contra idosos, negligência, etc.

3 Principais vítimas Crianças e Adolescentes; Mulheres; Idosos.

4 Tipos de Violência Violência Física: Agressão direta contra pessoas ou destruição de objetos e pertences dos mesmos; Violência Psicológica: Agressão verbal, ameaças gestos e posturas agressivas; Violência Sexual: Abusos sexuais contra membros das famílias;

5 Maus tratos, falta de cuidado.
Tipos de Violência Negligência É o ato de omissão do responsável pela criança, adolescente e/ou idoso em prover as necessidades básicas para seu desenvolvimento. Maus tratos, falta de cuidado.

6 Sendo assim, o Dr. Lenore Walker apresentou um modelo de três fases:
Ciclo de violência Profissionais da lei Costumam se referir à violência doméstica como um padrão de comportamento. Sendo assim, o Dr. Lenore Walker apresentou um modelo de três fases:

7 Ciclo de violência Lua de mel: afeição, reconciliação e aparente fim da violência; Surgimento da tensão: pouca comunicação, tensão, medo de causar explosões de violência; Ação: explosões de violência e abusos.

8 Perfil do agressor Não há estudos sobre este assunto, mas considera-se válido que os agressores, em sua maioria homens, se dividem entre portadores de: Transtorno Anti-social da Personalidade; Transtornos Explosivos da Personalidade (Emocionalmente Instável); Dependentes químicos e alcoólatras; Transtornos Histéricos; Paranóia e Ciúme Patológico;

9 Violência doméstica contra crianças
Tipos de violência mais freqüentes Física 65,3% Psicológica 14,8% Negligência 11,4% Abuso Sexual 8,5% Fonte: Psiqweb

10 Violência doméstica contra crianças
Fatores Causadores Distúrb.de comportam. 51% Álcool 34% Drogas 8% Desagregação familiar 4% Outros 3%

11 Consequências A violência Doméstica costuma causar sérios danos emocionais, pois, normalmente, é na infância que é moldada grande parte da personalidade que a criança carregará para vida adulta.

12 Consequências As conseqüências dos maus
tratos podem aparecer na infância, por meio de: Introspectividade exagerada; Timidez; Baixa auto-estima; Dificuldades de se relacionar; Agressividade; Rebeldismo.

13 Síndrome do bebê sacudido
Esta síndrome se refere a lesões de gravidade variáveis, que ocorrem quando uma criança, geralmente um lactante, é violentamente sacudida.

14 Síndrome do bebê sacudido
Conseqüências: Cegueira ou lesões oftalmológicas; Atraso no desenvolvimento; Convulsões; Lesões da espinha; Lesões cerebrais; Morte;

15 Quem denuncia ? Mãe 45% Pai 26% 18% Vizinhos 3,4% Outros 7,6%
Denunciantes anônimos 18% Vizinhos 3,4% Outros 7,6%

16 DADOS Segundo o Ministério da Saúde, as agressões constituem a principal causa de morte de jovens entre 5 e 19 anos, sendo a maior parte delas no ambiente doméstico; A Unicef estima que cerca de 18 mil crianças e adolescentes sejam espancadas diariamente no Brasil.

17 DADOS Os acidentes e violências domésticas provocam 64,4% das mortes de crianças e adolescentes no país.

18 Perfil da mulher agredida
50% têm entre 30 e 40 anos; 30% têm entre 20 e 30 anos; 50% dos casos o casal têm entre 10 e 20 anos de convivência e, 40% entre um e dez anos; Fonte: Psiqweb

19 28% já foram agredidas mais de uma vez, ou seja ocorre a repetição
Tipos de Violência contra a Mulher Pesquisa DataSenado 2007 Tipos % Física 59% Psicológica ou Moral 11% Todos os tipos 17% 28% já foram agredidas mais de uma vez, ou seja ocorre a repetição

20 Dados da Violência Pesquisa DataSenado 2007
De cada 100 mulheres brasileiras, 15 já foram vítimas de violência doméstica; Os dados são maiores já que muitas não assumem ter sofrido agressão, por medo ou vergonha

21 DADOS POPULACIONAIS MULHER NEGRA:
Violência doméstica contra a mulher negra DADOS POPULACIONAIS MULHER NEGRA: O Brasil é o país de maior população negra fora da África; Em São Paulo, cerca de 27,5% das mulheres são negras (IBGE); A maioria das mulheres que moram em favelas no Brasil são negras (IBGE);

22 A violência contra a mulher negra inicia-se já com a escravidão;
Principalmente a violência sexual realizada por senhores de escravos e também seus familiares; Apesar de a escravidão ter acabado o racismo ainda perdura na sociedade brasileira

23 Violência doméstica contra a mulher negra
A violência doméstica não tem apenas gênero: tem cor, raça e território Em Belo Horizonte 62% das mulheres que denunciam a violência doméstica são negras (Benvinda – Centro de Apoio à Mulher da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte)

24 Violência doméstica contra a mulher negra
A maioria das vítimas: Mulheres negras, pobres e moradoras das periferias das grandes cidades Fonte: Seade A combinação do racismo e machismo faz com que as jovens negras liderem estatísticas de vítimas de violência.

25 Consequências Psicológicas para a Mulher
Sentimentos de Isolamento; Dificuldades de Enfrentamento; Abuso de Álcool e Drogas; Depressão; Transtornos de Pânico; Tentativas de Suicídio; Transtornos de Ansiedade

26 87% são cometidas por maridos e companheiros
Principais Agressores Pesquisa DataSenado 2007 87% são cometidas por maridos e companheiros Principais Causas Causa % Uso de Álcool 45% Ciúme 23%

27 Só 40% dos casos são denunciados
Combate à Violência Pesquisa DataSenado 2007 36% das mulheres indicam a denúncia como método mais eficiente; 21% apontam a intensificação das campanhas de divulgação dos direitos das mulheres. Só 40% dos casos são denunciados

28 Violência Doméstica Contra o Idoso
Segundo o IBGE 15 milhões de idosos vivem no Brasil, cerca 8,6% da população. No Brasil mais de 95% das pessoas acima de 60 anos moram com parentes ou vivem em suas próprias casas. Fonte: Rede de Proteção ao Idoso – Paulo Roberto Barbosa Ramos

29 Filhos, Netos e Cônjuges;
Principais Agressores Filhos, Netos e Cônjuges; Vive na mesma casa que a vítima; Depende do Idoso ou o Idoso depende dele; É usuário de álcool ou drogas; Tem vínculos afetivos frouxos e pouco comunicativos com o idoso Fonte: Rede de Proteção ao Idoso – Paulo Roberto Barbosa Ramos

30 Principais Agressores
Vive socialmente isolado e assim mantém o idoso; Sofreu ou sofre agressões por parte dos idosos; Sofre de depressão ou transtornos mentais. Fonte: Rede de Proteção ao Idoso – Paulo Roberto Barbosa Ramos

31 As mulheres sofrem mais que os homens; IDOSOS MAIS VULNERÁVEIS:
Principais Vítimas As mulheres sofrem mais que os homens; IDOSOS MAIS VULNERÁVEIS: Dependentes física ou mentalmente; Sobretudo quando apresentam problemas de esquecimento, confusão mental, alterações no sono, incontinência, dificuldades de locomoção, etc.

32 IDOSOS MAIS VULNERÁVEIS:
Principais Vítimas IDOSOS MAIS VULNERÁVEIS: Portador de alguma doença neurológica, reumática ou psicológica; Mulher, com 75 anos ou mais

33 Em consequência dos maus tratos muitos idosos passam a sofrer:
Principais Vítimas Em consequência dos maus tratos muitos idosos passam a sofrer: Depressão; Alienação; Desordem pós-traumática; Sentimentos de culpa; Negações das ocorrências e situações que os vitimam a viver em desesperança;

34 Pesquisa da Universidade Católica
12% dos idosos sofrem agressões, sendo que 54% dos casos ocorre em casa; Em 2005, foram registrados casos de violência intrafamiliar contra idosos; As mulheres foram alvo de 60% dos casos

35 Violência Laboral e Violência Doméstica
O Assédio Moral é uma das principais formas de violência laboral, seguida da violência sexual; A prática do Assédio Moral causa conseqüências graves para o trabalhador tanto no ambiente profissional quanto familiar

36 COMBATER A VIOLÊNCIA LABORAL TAMBÉM É COMBATER A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Violência Laboral e Violência Doméstica As vítimas de Assédio Moral podem levar a sua insatisfação profissional para casa e assim cometer a violência doméstica, tanto física, quanto psicológica ou por negligência; COMBATER A VIOLÊNCIA LABORAL TAMBÉM É COMBATER A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

37 Os policiais podem ajudar a resolver o problema, aprendendo a fazer perguntas apropriadas sobre o assunto e detectando melhor os sinais que identificam as vítimas da violência doméstica.

38 Vários tipos de ferimentos, condições de saúde e comportamentos dos(as) clientes podem gerar suspeitas quanto à possibilidade de violência doméstica. Se notarem estes sinais:

39 Queixas crônicas, porém vagas, da cliente, sem nenhuma causa física óbvia;
Ferimentos que não parecem corresponder à explicação de como ocorreram; Parceiros que observam ou controlam os movimentos da mulher com muita insistência ou que não se afastam do lado da mulher; Ferimentos físicos durante gravidez;

40 Demora para iniciar o atendimento pré-natal;
Histórico de tentativa ou tendência ao suicídio; Demora em buscar tratamento para ferimentos sofridos; Infecção do trato urinário; Síndrome da irritação crônica do intestino; Dor pélvica crônica.

41 Após ter identificado estes sintomas, ajude as vítimas a se protegerem
Após ter identificado estes sintomas, ajude as vítimas a se protegerem. Todos podem fazer algo para estimular os relacionamentos não violentos.

42 Cresce à preocupação com a violência doméstica
Segundo pesquisa do Ibope, encomendada pelo Instituto Patrícia Galvão, 33% dos entrevistados apontam a violência doméstica como o problema que mais preocupa a mulher brasileira. 51% declaram conhecer ao menos uma mulher que é ou foi agredida por seu parceiro. 54% acham que os serviços de atendimento a casos de violência contra mulheres não funcionam.

43 Legislação Lei Maria da Penha Entrou em vigor 7 de agosto de 2007;
Recebeu este nome em homenagem à mulher Maria da Penha Maia; Seu marido tentou matá-la 2 vezes. Uma das agressões a deixou paraplégica;

44 O que mudou com a Lei... Punição efetiva aos agressores;
Aumento da pena de prisão; Criação de juizados especiais;

45 O que mudou com a Lei... A nova lei altera o Código Penal e permite que agressores sejam presos em flagrante ou tenham a prisão preventiva decretada

46 O que mudou com a Lei... A lei traz medidas para proteger a mulher agredida. Entre elas: a saída do agressor de casa; a proteção dos filhos; o direito de a mulher reaver seus bens e cancelar procurações feitas em nome do agressor. a violência psicológica passa a ser caracterizada também como violência doméstica.

47 O que mudou com a Lei... O Brasil passa a ser o 18.º da América latina a contar com uma lei específica para os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher. Que fica assim definida: qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial. O texto define as formas de violência vividas por mulheres no cotidiano: física, psicológica, sexual, patrimonial e moral.

48 O que mudou com a Lei... A mulher poderá ficar seis meses afastada do trabalho sem perder o emprego se for constatada a necessidade de manutenção de sua integridade física ou psicológica. Incentivo para que sejam realizadas as denúncias, já que muitas mantêm o silêncio, por medo ou vergonha;

49 O PAPEL DO MOVIMENTO SOCIAL
Combater a violência doméstica não é função apenas das esferas governamentais, mas de toda a sociedade;

50 O PAPEL DO MOVIMENTO SOCIAL
PAPEL POLÍTICO: Lutar para fazer valer e ampliar a legislação de combate à violência doméstica; Colaborar na criação de políticas públicas, tais como: prevenção, orientação, delegacias especializadas.

51 O PAPEL DO MOVIMENTO SOCIAL
Realização de seminários e palestras sobre o tema; Colaboração nas Organizações Não Governamentais; Realização de pesquisas sobre o assunto.

52 O PAPEL DO MOVIMENTO SOCIAL
Combater todas práticas que levam o trabalhador a praticar violência doméstica; Fiscalizar o cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente,e também o do idoso;

53 O PAPEL DO MOVIMENTO SOCIAL
Mudança do modelo reeducacional (FEBEM); Combate ao desemprego; Combate ao assédio moral; Valorização Profissional;

54 SÃO PAULO E GRANDE SÃO PAULO
Conteúdo: Delegacias da Mulher; Disque Denúncia; Abrigos; Atendimento Jurídico; Rede de atendimento – Saúde. SÃO PAULO E GRANDE SÃO PAULO

55 Site: www.sindenfermeiros.org.br E-mail: imprensa.seesp@terra.com.br
OBRIGADA! Site: Tel:


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