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1/44 EGO X SI-MESMO → EGO = Winnicott postula um estado de não- integração primária e afirma que está presente no ser humano uma tendência para o.

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1 1/44 EGO X SI-MESMO → EGO = Winnicott postula um estado de não- integração primária e afirma que está presente no ser humano uma tendência para o amadurecimento e a integração, para alcançar o status de unidade, que há no bebê um potencial para o desenvolvimento de uma personalidade e o ego é integração.

2 2/44 EGO X SI-MESMO → “a parte da personalidade que tende, sob condições favoráveis a se integrar numa unidade” (Winnicott, 1965n[1962]/1983, p. 55), nesse sentido o ego é a própria tendência à integração.

3 3/44 EGO X SI-MESMO → Em um texto mais tardio em que trata do início do amadurecimento, o autor indica uma direção de diferenciação entre ego e si- mesmo ao afirmar que:

4 4/44 EGO X SI-MESMO  estamos a estudar o ego, no caminhar do self em direção à autonomia. Estamos a estudar, por exemplo, o desenvolvimento de um sentido de unidade da personalidade, uma capacidade de sentir-se integrado (às vezes, pelo menos) (Winnicott, 1965t [1950]/2001, p. 39, os itálico são meus). FDI

5 5/44 EGO X SI-MESMO  → Dessa afirmação podemos entender que há uma relação entre ego e si-mesmo de maneira que, em linhas gerais, à medida que o ego impele o ser em direção à integração em uma unidade, que põe em marcha os processos integrativos – com a sustentação ambiental necessária –, o si-mesmo vai se constituindo e seguindo na direção da independência.

6 6/44 EGO X SI-MESMO → Antes da integração, diz o autor, o indivíduo é “um conjunto não-organizado de fenômenos sensório-motores contidos pelo ambiente externo. Depois da integração o indivíduo É.” (Winnicott, 1965s [1955]/2001, pp ) FDI.

7 7/44 EGO X SI-MESMO À medida que o si-mesmo se constrói e o indivíduo se torna capaz de incorporar e reter lembranças do cuidado ambiental, e portanto de cuidar de si mesmo, a integração se transforma em um estado cada vez mais confiável. Desta forma, a dependência diminui gradualmente. (Winnicott, 1988/1990, p. 137)

8 8/44 EGO X SI-MESMO Onde o ambiente de facilitação - que deve ser humano e pessoal - possuir características suficientemente boas, as tendências hereditárias de crescimento que o bebê tem podem, então, alcançar seus primeiros resultados favoráveis. Pode-se dar nome a estas coisas.

9 9/44 EGO X SI-MESMO A principal delas pode ser abrangida pela palavra integração. Todas as partículas e fragmentos de atividade e sensação que vão constituir aquilo que passamos a conhecer como este bebê específico,

10 10/44 EGO X SI-MESMO começam a congregar-se em determinados períodos, de tal forma que há momentos de integração em que o bebê é uma unidade, embora, naturalmente, uma unidade muitíssimo dependente. (Winnicott, 1987e [1966]/1994, p. 8) Os bebês e suas mães

11 →Integração não se dá automaticamente
11/44 EGO X SI-MESMO →Integração não é dada  →Integração não se dá automaticamente

12 12/44 EGO X SI-MESMO Na formulação de uma teoria psicológica é muito fácil considerar a integração como garantida, mas no estudo dos estados iniciais do desenvolvimento individual humano é necessário pensá-la como algo a ser alcançado.

13 13/44 EGO X SI-MESMO Não há dúvida de que existe uma tendência biológica em direção à integração, mas os estudos psicológicos da natureza humana jamais serão satisfatórios se basearem excessivamente nos aspectos biológicos do crescimento. (Winnicott, 1988/1990, p.136)

14 14/44 SI-MESMO → 1. Winnicott utiliza o termo si-mesmo para descrever o indivíduo que alcançou uma série de conquistas no processo de integração e atingiu um estatuto unitário = EU SOU → “depois da integração, o bebê começa a ter um si-mesmo” (Winnicott, 1965s [1955]/2001, p.217).

15 15/44 SI-MESMO Como disse, no decurso dessas semanas, meses ou anos iniciais, o lactente se torna capaz de se relacionar com objetos, se torna inserto em seu próprio corpo e no funcionamento do mesmo, experimenta um sentimento de EU SOU e fica pronto para o que der e vier”. (Winnicott, 1965vd [1963]/1983, p. 215)

16 16/44 SI-MESMO → O segundo sentido em que Winnicott utiliza o termo si-mesmo, afirma Dias (2003), é para se referir ao resultado das experiências momentâneas de integração que o bebê vai realizando desde o início da vida

17 - Estado primário de não integração
17/44 SI-MESMO - Estado primário de não integração  - Há uma tendência inata na direção da integração em uma unidade e do amadurecimento. Tendência que necessita da facilitação ambiental para se realizar

18 = objeto – satisfação instintual
18/44 SI-MESMO - Mãe = ambiente = objeto – satisfação instintual - A mãe sustenta e facilita as 3 tarefas fundamentais do início da vida - Integração no tempo e no espaço - Alojamento da psique no corpo - Início das relações objetais

19 19/44 SI-MESMO → Interdependência das 3 tarefas = ocorrem simultaneamente e, ao mesmo tempo tbém é por meio da realização dessas tarefas que o si-mesmo vai se constituindo

20 20/44 SI-MESMO → A integração da personalidade ocorre calcada no conjunto de experiências que incluem a instintualidade e o cuidado ambiental:

21 21/44 SI-MESMO Podemos construir teorias sobre o desenvolvimento dos instintos e concordar em que o ambiente seja deixado de lado, mas não é possível fazê-lo quando se trata de formular hipóteses sobre o desenvolvimento do ego inicial.  

22 22/44 SI-MESMO Devemos lembrar sempre, eis a minha sugestão, que a conclusão final sobre o desenvolvimento do ego é o narcisismo primário. No narcisismo primário o ambiente sustenta o indivíduo, e o indivíduo ao mesmo tempo nada sabe sobre ambiente algum – e é uno com ele. (Winnicott, 1955d [1954]/2000, p.380) PP

23 → Primeira Mamada Teórica: -Amorfia, estado relaxado, não integrado
23/44 → Primeira Mamada Teórica: -Amorfia, estado relaxado, não integrado - Urgência instintual, não vivida como própria, ainda - Gesto espontâneo = em direção a... - Mãe complementa o gesto - O bebê encontra o seio

24 24/44 → Quando o bebê se reúne em uma experiência, não importa quanto tempo dure, é o próprio si-mesmo que é encontrado e o sentimento que daí decorre é o sentimento de ser real. Se o bebê se aglutina a partir de dentro, ou seja, se a experiência de

25 25/44 integração é vivida em um encontro com algo, encontro esse que partiu da necessidade e do gesto do bebê, ele “está experimentando a continuidade da existência, e adquirindo à sua maneira e em seu passo uma realidade psíquica pessoal e o esquema corporal pessoal” (Winnicott, 1960c/1983, p. 46).

26 26/44 → As experiências de integração que acontecem na primeira mamada teórica são as experiências inaugurais de ser = SER O OBJETO = identificação primária

27 27/44 → Novo sentido de ser, além da continuidade de ser vivida até então, o ser como identidade. Elemento feminino puro. Para isso é necessária a adaptação absoluta da mãe.

28 28/44 “A criança cujo ego é forte por causa do apoio do ego da mãe, logo se tornará ela mesma, real e verdadeiramente” (Winnicott, 1965vf[1960]/2001, p. 29)

29 29/44 Hoje, de um modo um pouco mais tranquilo, eu diria que antes das relações de objeto as coisas são assim: a unidade não é o indivíduo, a unidade é o contexto ambiente- indivíduo.

30 30/44 Ele se encontra na situação global. Através do cuidado suficientemente bom, através das técnicas, da sustentação e do manejo geral, a casca passa a ser gradualmente conquistada, e o cerne (que até então nos dava a impressão de ser um bebê humano) pode começar a tornar-se um indivíduo. (Winnicott, 1958d [1952]/2000, p. 166)

31 31/44 → A força do ego está ancorada na continuidade de ser que não é interrompida, o que significa que a mãe garante que as experiências do bebê tenham a dimensão que o bebê pode abarcar e, dessa maneira, as vivências podem ser integradas.

32 32/44 → Assim, tudo o que toca o lactente, seja o leite, seja uma mudança de posição, seja o calor do colo, o perfume dos lençóis de seu berço, os barulhos da casa, tudo o que for do tamanho exato das possibilidades do bebê de abarcar faz parte da realidade subjetiva – na qual não há objetos não-eu – e é experimentado como parte de si-mesmo.

33 33/44 No início ela permite que o bebê domine, estando disposta (visto que o bebê está tão perto de ser uma parte de si mesma) a manter-se de prontidão para responder-lhe..  

34 34/44 Aos poucos ela vai introduzindo o mundo externo, compartilhado, graduando cuidadosamente essa introdução de acordo com as necessidades do bebê, que variam dia a dia e de hora em hora.

35 35/44 Ela protege o bebê de sustos e coincidências (por exemplo, uma porta que bate no momento em que o bebê pega o seio), tentando manter a situação física e emocionalmente suficientemente simples para que o bebê consiga entender, e ainda assim rica o bastante para atender às suas crescentes capacidades.

36 36/44 Ela fornece continuidade. Por acreditar que o bebê é um ser humano por direito próprio, ela não apressa o seu desenvolvimento, e assim capacita o bebê a apropriar-se do tempo, a ter o sentimento de um existir interno e pessoal.

37 37/44 Para a mãe a criança é um ser humano total desde o início, e isto a torna capaz de tolerar a sua falta de integração e seu tênue sentimento de viver-dentro-do-corpo. (Winnicott, 1948b/2000, pp ) PP

38 38/44 A integração da personalidade é algo que se obtém através de duas coisas. Uma delas são os momentos de intenso sentimento, de um tipo ou outro, que fazem com que o bebê se reúna e se torne uma só pessoa, zangada ou faminta.

39 39/44 A outra é o manejo da criança. Eu tento pensar nisso como aquilo que a mãe faz quando pega o seu bebê. Ela não o pega pelo dedão do pé.

40 40/44 Ela pode fazer algum som suave para dar tempo a ele, ela o envolve e de alguma maneira o congrega. Ela não supõe que ele seja um acrobata. Ela demonstra que sabe o que está acontecendo.

41 41/44 [...] Consequentemente, duas coisas fazem a criança juntar-se: uma experiência instintual e o nosso manejo.” (Winnicott, 1996o [1948]/1997, p. 48) Pensando sobre crianças

42 → integração -> temporal
42/44 → integração -> temporal O que a mãe faz bem – basicamente os cuidados que não permitem que a continuidade de ser do bebê seja interrompida – não é percebido pelo infante como qualidades da mãe, da mesma maneira, as falhas da mãe não são percebidas como tal, mas vividas como ameaças à existência pessoal.

43 43/44 A falha materna provoca fases de reação à intrusão e as reações interrompem o ‘continuar a ser do bebê’. O excesso de reações não provoca frustração, mas uma ameaça de aniquilação.

44 44/44 A meu ver, esta é uma ansiedade muitíssimo primitiva, muito anterior a qualquer ansiedade que inclua a palavra ‘morte’ em sua descrição. Dito de outro modo, a base para o estabelecimento do ego é um suficiente ‘continuar a ser’ não interrompido por reações à intrusão. (Winnicott, 1958n [1956]/2000, p. 403)


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