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PublicouLucinda Márcia Brás Benke Alterado mais de 8 anos atrás
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Utilização de Energia Fotovoltaica para a Eficiência Energética de uma moradia Filipe Fernandes dos Santos 17 de Fevereiro de 2011 Dissertação do MIEEC
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Estrutura da Apresentação 1. Introdução II. Sistemas Fotovoltaicos III. Microprodução IV. Caso Prático V. Sector Fotovoltaico VI. Conclusões
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I. Introdução Enquadramento A energia solar FV é aquela que mais está a crescer, em termos relativos. Níveis de radiação elevados em Portugal. Crise financeira e dependência energética em Portugal. Compromissos Europeus: - Redução dos GEE em 20% até 2020; - Aumentar a eficiência energética em 20% até 2020; - Utilização das energias renováveis, com peso na produção energética de 20% até 2020.
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I. Introdução Objectivos (1) Estudo da tecnologia FV e das suas aplicações; (2) O contributo da energia FV para o desenvolvimento sustentável; (3) A importância dos incentivos governamentais para o sector FV; (4) Dimensionamento e viabilidade económica de um caso prático; (5) A rentabilidade da microprodução; (6) Perspectivas futuras do sector FV mundial e em Portugal.
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Sistemas Autónomos II. Sistemas Fotovoltaicos Necessidade do ajuste da energia solar com a procura energética. São uma aposta futura dos países em vias de desenvolvimento. Constituição típica: - Painel fotovoltaico (um ou vários módulos); - Regulador de carga; - Acumulador; - Inversor autónomo; - Consumidor.
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Sistemas Ligados à Rede II. Sistemas Fotovoltaicos Constituição típica: - Painel fotovoltaico; - Inversor de rede; - Caixa de junção; - Cabos AC-DC; - Mecanismos de protecção; - Aparelhos de medição (contadores). A rede pública de distribuição de electricidade opera como acumulador. São uma aposta futura dos países industrializados.
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Aplicações II. Sistemas Fotovoltaicos Sistemas montados ou integrados no telhado plano Sistemas montados ou integrados no telhado inclinado Solução aditiva: os módulos são fixados à estrutura já existente. Solução integrativa: os módulos substituem a estrutura existente.
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Aplicações II. Sistemas Fotovoltaicos Integração em coberturas de vidro Integração em dispositivos de sombreamento Integração em fachadas
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Condições gerais III. Microprodução (1) Unidade de produção de electricidade numa instalação de BT; (2) A energia é vendida integralmente à rede; (3) A rentabilidade é garantida através das tarifas subsidiadas; (4) Possibilidade de o investimento receber até cerca de 5000€ por ano; (5) Tempo de retorno do investimento de cerca de 7 anos (relativo); (6) Existência de um sistema de registo para microprodutores (SRM).
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Regimes de Remuneração III. Microprodução Regime Bonificado Regime Geral Rentabilidade
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III. Microprodução Legislação Actual Decreto-Lei nº 118-A de 25 de Outubro de 2010: - Tarifa aplicada durante um total de 15 anos contados desde o primeiro dia do mês seguinte ao do início do fornecimento; - 1º período de 8 anos com tarifa fixada em 0,40€/kWh; - 2º período de 7 anos com tarifa fixada em 0,24€/kWh; - Ambos as tarifas são sucessivamente reduzidas anualmente em 0,02€/kWh; - Após os 15 anos, a tarifa passa a ser a de consumo BTN. Benefícios Fiscais IRS: dedução de até 30%. IRC: estipulado um período mínimo de vida útil de 4 anos do equipamento de energia. IVA: taxa intermédia de 13%.
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Descrição Geral IV. Caso Prático Objectivo: dimensionamento e viabilidade económica de um sistema FV ligado à rede numa moradia na cidade do Porto. Software utilizado: PVSYST versão 5.03. O microprodutor deseja usufruir do sistema tarifário do regime bonificado. - Foi estabelecida uma potência máxima de ligação à rede de 3,6 kWp. Não se considerou a presença de sombreamentos. Foram consideradas as tarifas referentes ao Decreto-Lei nº 118-A /2010.
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Características do projecto IV. Caso Prático Foram considerados três tipos de fixação dos módulos: (1) Sistema fixo (11) Sistema de um eixo (1I1) Sistema de dois eixos
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Selecção dos módulos FV IV. Caso Prático Módulos Sunpower SPR 225-WHT-I. 16 módulos (2 fileiras de 8 módulos em série). Área ocupada: 20 m 2 Selecção do inversor de rede Sistema fixo: Inversor de rede Sunny Boy SB 3300. Sistema de 1eixo / Sistema de 2 eixos: Inversor de rede Sunny Boy SB 3800. Resultados de produção
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IV. Caso Prático Resultados de produção
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IV. Caso Prático Orçamento Foram considerados os custos individuais dos componentes, sob a taxa de IVA de 13%.
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IV. Caso Prático Tempo de Retorno do Investimento Melhor payback para o sistema de 2 eixos.
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IV. Caso Prático Conclusões (1) Sistema tarifário actual contribui para um retorno do investimento mais lento; (2) Níveis de produção aumentam directamente com o seguimento da trajectória solar e tornam-se mais rentáveis; (3) O preço dos componentes têm vindo a diminuir, acompanhando a redução das tarifas subsidiadas; (5) Garantia de potência de 25 anos dos módulos garantem a longevidade do investimento; (6) Microprodução FV em Portugal apresenta valores de TIR de 12% a 13%.
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Sector Fotovoltaico Mundial V. Sector Fotovoltaico O mercado FV mundial é encabeçado pela Alemanha e novos países começam-se a destacar.
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Sector Fotovoltaico Mundial Alguns países possuem desde já metas ambiciosas para o futuro do FV. A evolução do sector FV permite a criação de novas vagas de emprego. V. Sector Fotovoltaico
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Sector Fotovoltaico em Portugal Produção energética assenta exclusivamente no aproveitamento de FER. Resultados: - Benefícios ecológicos e ambientais; - Benefícios arquitecturais; - Benefícios sócio-económicos; - Benefícios energéticos. Intensificação dos sistemas ligados à rede. Metas ambiciosas no que diz respeito à capacidade de potência FV. V. Sector Fotovoltaico
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VI. Conclusões Do estudo realizado e do caso prático dimensionado conclui-se que: - O seguimento do movimento solar permite obter maiores níveis de produção; - A recente alteração da remuneração da microprodução, torna o tempo de retorno do investimento mais lento, no entanto, os custos dos módulos FV têm vindo a decrescer; - Para uma moradia, dentro das FER, a microprodução FV é a que oferece melhor rentabilidade. Perspectivas futuras: - É de esperar um crescimento do FV, nomeadamente aliado à arquitectura; - O cliente de Baixa-Tensão será fundamental na expansão do aproveitamento de FER; - É previsível que as políticas governamentais estimulem o crescimento do FV.
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Fim da Apresentação Filipe Fernandes dos Santos 17 de Fevereiro de 2011
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