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Compreensão e Expressão oral

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Apresentação em tema: "Compreensão e Expressão oral"— Transcrição da apresentação:

1 Compreensão e Expressão oral

2 A Importância do Oral Todos os povos transmitem oralmente todo o tipo de mensagens, seja para exprimir emoções e sentimentos, seja como expressão de conhecimento. É a primeira forma de comunicação que o ser humano aprende e é a última que esquece. Até os mais analfabetos sabem falar e entender o que ouvem Numa sociedade democrática, o uso da palavra, em contextos formais e públicos, constitui um direito e um dever dos cidadãos. Além disso, em todas as línguas se transmitem conhecimentos oralmente: a explicação oral – não a mera repetição de memória ou a leitura em voz alta dos enunciados –distingue-se como uma das habilidades linguísticas de nível mais elevado, pois, em qualquer campo do saber, um dos indicadores do domínio dos conhecimentos é, precisamente, a capacidade de o orador os explicar a outros .

3 Compreensão oral Compreensão oral = capacidade para atribuir significado a enunciados orais ( em diferentes variedades do português). A recepção e a descodificação ocorrem por acesso a conhecimento organizado na memória ; a compreensão oral implica o reconhecimento da situação, a captação do sentido (intenção) e da função/valor dos indícios visuais e prosódicos (entoação, silêncios, pausas, variações de ritmo...)

4 Expressão oral Expressão oral = capacidade para produzir sequências fónicas dotadas de sentido e conformes à gramática da língua. É uma competência que implica e pressupõe: mobilização de saberes linguísticos (fonológicos, morfossintácticos, semânticos); mobilização de saberes sociais (regras discursivas, culturais que regem o uso da palavra em função dos contextos); atitude cooperativa na interacção comunicativa e conhecimento dos papéis desempenhados pelo falante em cada situação.

5 Orientações de Gestão do PPEB (Compreensão oral -1ºciclo)
No domínio da compreensão do oral as crianças deverão desenvolver habilidades de escuta para serem capazes de extrair informação dos textos ouvidos. É fundamental a realização de actividades que, partindo de discursos com diferentes graus de formalidade e complexidade, ensinem os alunos a : A aprendizagem sistemática de vocabulário é indispensável para compreender os discursos ouvidos. É preciso promover o alargamento do vocabulário da criança. Escutar Registar informação pertinente Reter

6 Orientações de Gestão do PPEB (Expressão oral , 1º ciclo)
Deve haver uma evolução de situações informais de comunicação para situações progressivamente mais formais; a criança deve ir aprendendo a preparar o seu discurso, a apresentá-lo e a agir em função das reacções do público. O trabalho a desenvolver deverá proporcionar aos alunos situações  explícitas de aprendizagem de técnicas de expressão  oral e de mobilização de novos vocábulos ou estruturas que   ouviu ou leu e que  deverá integrar nos seus discursos. 

7 Orientações de Gestão do PPEB (2ºciclo)
“ No 2.º ciclo, a comunicação oral adquire uma função relevante na organização do trabalho na sala de aula, na execução das tarefas, na divulgação e partilha dos resultados. Também neste domínio os alunos[…]terão de se confrontar com a necessidade de observar e elaborar critérios de desempenho; são estes que garantem eficácia e produtividade às actividades de escuta, de interacção verbal e de exposição oral, bem como a consolidação de modalidades formais das mesmas.” (PPEB, pág.74)

8 Orientações de gestão 3º ciclo
No 3º ciclo, a compreensão e expressão oral surgem juntas e devem ser proporcionadas aos alunos oportunidades de utilização da linguagem oral em projectos cada vez mais alargados e exigentes. Pretende-se que os alunos alarguem o seu reportório linguístico e reforcem a compreensão dos mecanismos e estratégias de produção oral. Ao longo do 3º ciclo, sempre em função de contextos significativos e de objectivos definidos, o aluno deverá testemunhar e realizar exposições  orais. No campo da comunicação oral , o trabalho a desenvolver deve proporcionar o contacto com usos da linguagem mais formais e convencionais, que exijam um controlo consciente e voluntário da enunciação. Nos 8ºe 9º anos, o trabalho sobre o texto argumentativo ( compreensão e produção) visa também a análise da estrutura argumentativa, o tipo e valor (objectivo / subjectivo) da fundamentação apresentada; importa também atender à interpretação e à utilização pelos alunos (na oralidade e na escrita) dos processos de persuasão ( justificação, explicação, demonstração, refutação).

9 Compreensão oral - progressão

10 Expressão oral - progressão

11 Processos de Compreensão Oral
Contexto Intenção Tema TEXTO Situação Comunicativa Antecipar Reconhecer Seleccionar Inferir Reter Interpretar Memória a curto prazo Memória a longo prazo : conhecimento linguístico; conhecimento do mundo

12 Processos de Compreensão
Reconhecer sons palavras Seleccionar sons e palavras expressões frases relevantes Interpretar compreender o discurso (intenção comunicativa; significado global ; discriminar ideias principais e ideias irrelevantes; captar o tom do discurso: ironia, humor, agressividade …) compreender a forma (estrutura ou organização; Identificação de palavras que marcam a estrutura: abertura , encerramento, mudança de tema)

13 Processos de Compreensão
Antecipar Saber activar toda a informação de que dispomos sobre uma pessoa ou um tema para preparar a compreensão do discurso; Saber prever o tema, a linguagem e o estilo do discurso. Saber antecipar o discurso do falante. Inferir ideias implícitas; significados através de elementos paralínguísticos (códigos não verbais); conclusões. Reter Recordar palavras, frases e ideias relevantes para, posteriormente, as poder interpretar; Reter na memória a longo prazo informações relevantes; tema e dados essenciais; situação e intenção comunicativa ; estrutura do discurso… Utilizar os diferentes tipos de memória (visual, auditiva, etc.) para reter informação.

14 Etapas da Compreensão Oral
Etapas da compreensão oral: 1- Pré – escuta 2. Escuta 3- Pós-escuta

15 Processo de Expressão oral
1. I.Planificar analisar a situação para preparar a intervenção; preparar o tema; usar suportes escritos (guiões, notas); antecipar e preparar a interacção; identificar conceitos/ palavras chave. 2. Conduzir o discurso 2.1.Conduzir o tema (iniciar, propor ou desenvolver um tema; pôr fim a uma conversação); 2.2. Conduzir a interacção (manifestar desejo de intervenção; escolher o momento oportuno para intervir e para ceder a palavra); 2.3.Negociar o significado (saber avaliar a compreensão do interlocutor) 3. Produzir o texto Simplificar a estrutura frásica; eliminar palavras irrelevantes; autocorrigir-se; precisar o significado do que se quer dizer; repetir e resumir ideias importantes; articular de forma clara. 4. Aspectos não verbais Controlar a voz; usar códigos não verbais adequados; dirigir o olhar para os interlocutores.

16 Como podemos ensinar os nossos alunos?
Para que os alunos atinjam os desempenhos descritos para esta competência, é necessário criar oportunidades/ experiências de aprendizagem variadas. É preciso: Construção de um contexto de aprendizagem cooperativo que ajude o aluno a tornar-se confiante e competente no uso da linguagem falada; Escuta guiada de documentos orais de diferentes tipos, representativos de situações de interlocução autênticas e apresentando usos diversificados da língua, quer em português padrão quer noutras variedades; Exercícios de comparação entre diferentes formas de utilizar a língua oral em contexto, confrontando os recursos verbais e não verbais utilizados e os efeitos produzidos; Envolvimento em actividades diversificadas de comunicação oral, que permitam ao aluno desempenhar vários papéis, quer em termos do treino da escuta, quer no campo da expressão oral; Participação em actividades orientadas para o aprofundamento da confiança e da fluência na expressão oral formal: debate, relato, síntese, exposição oral, dramatização, etc; Avaliação dos graus de correcção e de adequação nos seus desempenhos e nos dos colegas. Indicar expressões de que vão necessitar para poderem controlar a sua própria compreensão ( por ex., ensinar ao aluno como pedir ao falante que reformule aquilo que disse); Fazer reflectir sobre estratégias que deve activar em determinadas situações ( ex.: memorizar uma palavra; inferir sentidos através do contexto); Fazer reflectir sobre a necessidade de activar conhecimentos prévios (históricos, sociais, culturais…); Fazer reflectir sobre o propósito que preside à actividade ( o que é se pretende que faça ou que saiba/aplique?...); Diversificação das situações, momentos e tipos de texto (apresentar situações modelares).

17 Orientações metodológicas
Fazer o diagnóstico e depois trabalhar por módulos, sendo que, em cada módulo, o aluno desenvolve uma competência e é avaliado sobre essa competência. Estruturar a expressão oral a partir de determinados conhecimentos e estratégias; definir tema, situação, intervenientes. Planificar sequências didácticas do oral como se planificam as sequências da leitura ou da escrita. Centrar a avaliação da expressão oral em 3 ou 4 alunos por semana. É necessário muita prática (exercícios frequentes, mas rápidos ) e o recurso a documentos autênticos e variados.

18 Orientações metodológicas
Preparar a escuta : apresentar de forma concreta e clara a tarefa que o aluno deve executar durante ou após a escuta; os alunos devem ter uma razão ou finalidade da escuta; actividades orais em torno do tema ou de aspectos culturais abordados, actividades lúdicas centradas no vocabulário, etc.). Dar a possibilidade de os alunos ouvirem o texto mais do que uma vez; Diversificar o tipo de textos e trabalhar preferencialmente com textos completos, contextualizados, reais ou verosímeis; Diversificar os procedimentos de exploração pedagógica; Permitir o trabalho em pequeno grupo ou em pares ( por exemplo, após a 1ª audição e para comparar as respostas, etc.).

19 Expressão oral : actividades a desenvolver na sala de aula para iniciar os alunos no uso da palavra
Narrar eventos , levantar dúvidas, pedir esclarecimentos, etc. Contar histórias (de ficção). Criar histórias orais colectivas. Transformar histórias: alterar início, o desenlace, introduzir personagens, etc. Descrever paisagens, pessoas, objectos, etc. Explicar como funciona um aparelho , um jogo, etc. Participar em debates, reuniões. Dar instruções para fazer algo. Contar histórias a partir de vinhetas ou imagens. Expor os processos seguidos para realizar uma tarefa ou projecto. Responder a perguntas sobre temas ou opiniões expressas. Planificar oralmente um trabalho, uma saída ou actividade da turma. Opinar sobre factos ou temas específicos. Dramatizar situações para criar rotinas de práticas comunicativas e de normas de cortesia. Participar em jogos que incluem a expressão oral. Participar em discussões com vários interlocutores.

20 Compreensão oral : actividades para desenvolver a escuta activa e interpretativa
Discriminar sons (para os mais pequenos). Compreender narrativas e descrições orais. Adivinhar, a partir de pistas e perguntas, objectos, personagens, lugares, etc. Seguir instruções orais progressivamente mais complexas para fazer um desenho, localizar algo, elaborar uma receita de cozinha ,etc. Detectar erros nos textos (descobrir mentiras, descrições incorrectas…) Resolver quebra-cabeças e enigmas ouvidos. Transferir informação (preenchimento ou elaboração de esquemas, vinhetas…). Descobrir informações específicas ou ideias principais e secundárias (questionário prévio). Memorizar , a partir de repetições, poemas, lengalengas, jogos,etc. Ordenar vinhetas que ilustram uma história ouvida. Intervir activamente em conversas para defender a sua posição.

21 Actividades que ajudam a desenvolver a dimensão cognitiva da linguagem
Expor informações apoiando-se em esquemas e gráficos. Comparar diferentes versões de um mesmo evento, ou opiniões diferentes sobre um mesmo assunto. Sintetizar, perguntar, responder, planificar, etc. Resolver enigmas segundo processos dedutivos. Formular hipóteses e averiguá-las. Definir termos específicos de diferentes áreas. Categorizar e classificar informações. Autocorrigir-se.

22 Corrigir erros (individual ou colectivamente).
Actividades para analisar as características específicas da linguagem falada e reflectir sobre elas: Identificar estruturas e formas linguísticas específicas de textos orais. Corrigir erros (individual ou colectivamente). Observar e analisar textos orais de proveniência diversa (programas de televisão e de rádio, debates, talk shows, entrevistas, etc.). Realizar programas de rádio, relatos e gravá-los para os avaliar ( o podcast pode ser uma óptima solução). Prévia preparação oral de mensagens escritas (o que dizemos e como vamos dizer de acordo com o interlocutor e a situação).


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