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Terapia de Reidratação Oral e Venosa

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Apresentação em tema: "Terapia de Reidratação Oral e Venosa"— Transcrição da apresentação:

1 Terapia de Reidratação Oral e Venosa
Universidade Católica de Brasília Internato de Pediatria HRC Manoela Fassina Barros Brasília, 18 de março de 2014

2 Tratamento dos distúrbios hidroeletrolíticos
Perfusão adequada e restabelecer as deficiências de líquidos e eletrólitos, enquanto são corrigidos os distúrbios ácido-básicos e as necessidades nutricionais básicas. Fases de: Reparação (rápida ou expansão) Manutenção e Reposição

3 Terapia de Reidratação Oral
Uso fundamentado no melhor conhecimento da fisiopatologia das diarréias; Capacidade absortiva do intestino, mesmo diante de quadro de agressões. A absorção de glicose permanece intacta, assim quando acoplada ao Na (SIMPORTE) leva ao carreamento desse íon e, também, de água. OBJETIVO: Restabelecer a hidratação, e prevenir a desidratação secundária a diarréia aguda A absorção de sódio acoplado à glicose não se altera durante a doença diarréica de qq etilogia. Vantagens do uso de TRO: Fisiológica Tratamento ambulatorial ( não hospitalização)‏ Sem necessidade de acesso venoso Custo baixo Reposição precoce de todos os eletrólitos e bases (K, Na, bicarbonato,cloro)‏

4 Hidratação oral Plano A: Criança sem desidratação
50 a 100 ml após cada evacuação p/ menores de 12 meses 100 a 200 ml para os maiores de 12 meses. Quantidade que desejar para adolescentes >10 anos. Manter alimentação normal e aumentar a ingesta hídrica. Plano B: Criança com desidratação 50 a 100 ml/kg de SRO em 4 a 6 horas > 2 anos: livre demanda Interromper a alimentação até a melhora dos sinais de desidratação, exceto lactentes. Vantagens em relação à hidratação venosa:Mais segura;Menos dolorosa;Mais eficaz;De fácil aplicação; Menor custo; Favorece realimentação precoce. Altamente eficaz se indicada corretamente

5 Vantagens de uma menor osmolaridade:
Menor perda fecal Menos episódios de vômitos Redução da necessidade de hidratação parenteral entre os pacientes com diarréia não colérica

6 Hidratação oral - Fase de reparação
Perda de peso nas primeiras 2 horas Vômitos persistentes (+ de 4 episódios /hora) Distensão abdominal acentuada Ausência de melhora 4 horas após o início, Convulsão Dificuldade para ingerir a SRO A sonda Nasogástrica (gastróclise) é uma maneira de dar SRO de modo gradual e contínuo, favorecendo a absorção da solução. A perda de peso mesmo com o tratamento adequado com SRO ( perda fecal maior que quantidade de líquidos oferecida pela SRO) Distensão abdominal acentuada, com RHA+, que não desaparece mesmo após um intervalo maior entre as tomadas.  Iniciar a administração pela velocidade de 20 a 30 ml/kg/hora até a reidratação. Se apresentar náuseas ou vômitos – 15ml/kg/hr, retornando a velocidade de 30ml/kg/hr logo que desaparecerem os sintomas. SNG ou HV

7 Manutenção do Estado de Hidratação
Terminada a reidratação, a criança deverá receber alta. Após cada evacuação líquida, oferecer SRO (não o soro caseiro) nas próximas 48 h. O aleitamento materno deve ser mantido e estimulado. Alimentação Correção de erro alimentar Acrescentar uma refeição até a recuperação nutricional. Retornar ao Serviço de Saúde para reavaliação após hrs. Orientar sobre sinais de piora. Sinais de piora: sede intensa, vomitos frequentes, piora da diarreia, irritabilidade ou prostração. Indicar que, caso isso ocorra, deve ser administrado SRO e a criança deve voltar imediatamente ao serviço de saúde.

8 Plano C: Criança com Desidratação Grave (Hidratação endovenosa)
Indicações: Desidratação de III grau Desidratação II grau em menores de 3 meses Alteração do estado de consciência, Vômitos intratáveis, Distensão abdominal Íleo adinâmico Fase de reparação - Choque Fase de manutenção e reposição A reidratação venosa deverá ser feita de maneira rápida e eficaz com volume hídrico generoso, uma vez que que a má perfusão do TGI, neste caso, pode ser suficiente para provocar alterações estruturais e funcionais que facilitem a translocação bacteriana, podendo levar à sepse, principalmente nos desnutridos com quadros graves de diarréia infecciosa.

9 Fase de expansão (rápida)
Solução recomendada  SF0,9% administrada no volume de 20 ml/kg a cada 20 – 30 min (40 a 60 ml/kg/h) em infusão rápida. Repetir quantas vezes forem necessárias até a recuperação hemodinâmica. Visa a restauração do volume instravascular nas primeiras 2 horas. Correção do déficit hidroeletrolítico: Desaparecimento dos sinais clínicos de desidratação e duas micções abundantes com densidade urinária normal. Importante reavaliação a cada 1 hora.

10 Fase de expansão (rápida)
Opção 2 Soro glicofisiológico (SG 5% + SF 0,9% - 1:1) Volume e velocidade: 50 ml/kg em uma hora Reavaliar ao término da 1ª etapa. Repetir ou reduzir para 25 ml/kg/h Suspender quando: Ocorrer 2 micções claras e abundantes com densidade urinária menor que ; Melhora clínica e desaparecimento dos sinais de desidratação. Osmolaridade <300mOsm/l; Se sinais desaparecem e bexiga é palpável, estimular micção infundindo mais líquido ou administrar furosemide (1 a 2mg/kg) OBS: Sem diurese - investigar IR

11 Fase de Manutenção e Reposição
É para cobrir as perdas normais e para compensar as perdas anormais decorrentes da diarréia e vômitos. Solução recomendada: Solução 1:4  Para cada 100 ml de líquido: Soro glicosado 5% - 80 ml Soro fisiológico 0,9% - 20 ml Acrescenta-se KCl a 10% (2ml) ou KCL a 19,1% (1ml). Já conta: 3 mEq/kcal/dia de Na 2,5 mEq/kcal/dia de K Para lembrar: NaCl20% contém 3,4 mEq/ml de Na KCl 19,1% contém 2,5 mEq/ml de K KCl 10% contém 1,34 mEq/ml de K O volume a ser administrado é a soma dos volumes da manutenção e reposição. O paciente deve ser alimentado e receber a SRO, testando-se a aceitação e tolerância da via oral.

12 Fase de Manutenção e Reposição
Volume de manutenção nas 24 hrs (Holliday-Segar): Quanto à reposição: Primeira prescrição admitirá perdas de 50ml/kg/dia. Solução 1:1. Peso do paciente Volume de Manutenção Peso até 10 kg 100 ml/kg Peso de kg 1000 ml + 50 ml/kg para cada kg de peso acima de 10 kg Peso acima de 20 kg 1500 ml+ 20 ml/kg para cada kg de peso acima de 20 kg Na reposição: como não é possível avaliar as perdas pelo número de evacuações…

13 Exemplo de Prescrição de fase de manutenção e reposição
Criança de 5 kg – Previsão para 24 horas Volume para manutenção: 5x100= 500ml Volume para reposição: 5x50= 250ml Solução: Manutenção + Reposição: SG 5% = 400 ml (manutenção) ml (reposição) = 525ml SF 0,9% = 100ml (manutenção) ml(reposição) = 225ml KCl 10% 10 ml – 10 ml Volume total da hidratação = = 760 ml nas 24 hrs Velocidade de infusão: 31, 6ml/hora.

14 Obrigada

15 Referências Bibliográficas
MORAIS, Mauro B. et al. Guia de Pediatria, 2005 CARPI, Mario F. Pediatria Clínica Faculdade de Medicina de Botucatu, 1º ed.,2006 SIMÕES E SILVA, Ana; Manual de Urgências em Pediatria, 2003 MURAHOVSCHI,Jayme. Pediatria Urgências e Emergências, 2006 BRUNO, Francisco et al. Piva&Celiny- Medicina Intensiva em Pediatria, 2005


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