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Ciência, tecnologia e sociedade

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Apresentação em tema: "Ciência, tecnologia e sociedade"— Transcrição da apresentação:

1 Ciência, tecnologia e sociedade
Aula 9_ Hugh Lacey As maneiras pelas quais as ciências são e não são livres de valores profa. Maria Caramez Carlotto SCB 2° quadrimestre de 2015

2 (Hugh Lacey, Valores e atividade científica 2, 2010, p.56)
Conclusão “A ciência é livre de valores? Está claro agora que uma resposta ‘sim ou não’ seria enganadora. Em vez disso, precisamos discernir as maneiras como a ciência é e não é livre de valores.” (Hugh Lacey, Valores e atividade científica 2, 2010, p.56)

3 Para entender a conclusão, vamos reconstruir o argumento
Lacey: como filósofo da ciência, está interessado na NA dimensão cognitiva e epistemológica, na validade do conhecimento científico. Ex. A agroecologia como ciência: o que faz da agroecologia uma teoria científica? Quais os elementos cognitivos que justificam a sua cientificidade?

4 Os objetivos da ciência
O espectro de objetivos da ciência vai do entendimento à utilidade. “O entendimento científico é expresso em teorias e fundamentado empiricamente” (p. 35) Os critérios utilizados para a avaliação da ciência como entendimento são valores cognitivos: Adequação empírica Poder explicativo Consistência (inter)teórica

5 O sucesso da ciência e sua explicação
Como a ciência moderna tem sido muito bem sucedida tanto na construção de um entendimento sólido do mundo quanto para mobilizar esse conhecimento para aplicações eficazes. O “senso comum” da ciência (o que outros autores chamam de “visão tradicional”, “ideologia”, “ilusio” etc., Lacey chama de “senso comum”) atribui esse sucesso ao fato de que a ciência é “livre de valores”.

6 A ciência livre de valores, três dimensões
A tese de que a ciência é livre de valores que alimenta o senso comum da ciência se desdobra em três dimensões: Imparcialidade Neutralidade Autonomia

7 As maneiras pelas quais as ciências são e não são livres de valores
Ao definir essas três dimensões distintas, Lacey pode avaliar de modo mais complexo as diferentes interações entre ciência e valores.

8 “A avaliação da ciência livre de valores”
Ao assumir que o objetivo da ciência é o entendimento do mundo e que isso significa apenas recusar ou aceitar teorias com base em valores cognitivos, limitamos a ciência ao seu momento final, esquecendo das fases anteriores, de definição dos problemas a serem investigados, dos métodos a serem utilizados e dos dados a serem coletados. A isso Lacey chama de estratégia.

9 Estratégia materialista
Lacey vai se dedicar aqui ao estudo de uma estratégia de pesquisa que é absolutamente hegemônica, a estratégia materialista. Materialista porque se dedica à pesquisa das possibilidades materiais das coisas sem qualquer consideração a arranjos sociais, vidas e experiências humanas, valores sociais ou possibilidades sociais abertas ou fechadas por ela. Por isso, também, Lacey vai chamar essas estratégias de descontextualizadoras. Ex. Gestão científica (Taylor); Energia Nucelar; Biotecnologia.

10 Biotecnologia vs. agroecologia
Essa controvérsia mostra bem essa dimensão materialista, descontextualizada e reducionista das estratégias hegemônicas da ciência, que só se justificam porque são afinadas com os valores predominantes na sociedade, que Lacey chama de “valorização moderna do controle” (1ª aula). É uma perspectiva de valor que visa ampliar o controle do homem sobre a natureza, sobre si e sobre os outros, sem considerar as implicações e relações sociais.

11 CTS como uma estratégia alternativa de pesquisa?
Nesse sentido, é possível dizer que uma estratégia que leve em consideração as múltiplas relações entre o conhecimento científico, sua aplicação soba forma de tecnologias e a sociedade, ou seja, que parta de uma reflexão sobre CTS é mais completa. Ela vai permitir formular novas questões, usar novos métodos e mobilizar novos dados. Ela é uma fonte de inovação científica.

12 Voltando à conclusão de Lacey
As estratégias materialistas, ao enfatizarem apenas a dimensão das propriedades materiais das coisas, sem consideração pelas suas relações sociais, já está orientada para o controle como um valor, o que compromete a autonomia. A neutralidade dependeria da abertura para novas estratégias, mas o predomínio da estratégia materialista não deixa. No entanto, a aceitação de teorias é imparcial (último momento da ciência).

13 Voltando à conclusão “Eis minha conclusão: a autonomia não é realizável. A neutralidade é suscetível de manifestação mais completas nas práticas científicas, mas as trajetórias das práticas dominantes no momento não prometem ocasionar manifestação mais completa, tanto que é possível questionar as práticas científicas modernas estão comprometidas com o avanço da neutralidade. Mas a imparcialidade permanece um valor central das práticas de pesquisa conduzidas segundo qualquer estratégia” (Lacey, 2010, p. 56)


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