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PROCESSO DE ENFERMAGEM

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Apresentação em tema: "PROCESSO DE ENFERMAGEM"— Transcrição da apresentação:

1 PROCESSO DE ENFERMAGEM
Prof. Davi Rodrigues

2 Filosofia de enfermagem
Nenhuma ciência pode sobreviver sem filosofia própria. Embora esta muita vezes não apareça de maneira clara e por escrito, percebe-se que todos os cientistas, daquele ramo do saber humano, estão ligados entre si por comum unidade de pensamento: na filosofia científica. Filosofar é “pensar a realidade”, é “uma interrogação”. Inúmeros são os conceitos de filosofia, mas todos eles tem em comum: o Ser, o Conhecer e a Linguagem. Na Enfermagem distinguimos três Seres: o Ser-Enfermeiro, o Ser-Cliente/Paciente e o Ser-Enfermagem. Quando o Ser-enfermeiro está isolado, ele não exerce enfermagem a não ser consigo mesmo. Do encontro do Ser-Enfermeiro com o Ser-Paciente surge uma interação e ações que levam a uma transação; neste momento surge o Ser-Enfermagem.

3 CIÊNCIA DE ENFERMAGEM O que é ciência?
“é uma apresentação da realidade à inteligência feita mediante sistemas elaborados e propostos pela própria inteligência”. A enfermagem, desde seus primórdios, vem acumulando um corpo de conhecimentos e técnicas empíricas e atualmente desenvolve TEORIAS relacionadas entre si que procuram explicar estes fatos à luz do universo natural.

4 DEFINIÇÕES DO PROCESSO DE ENFERMAGEM
É a dinâmica das ações sistematizadas e interelacionadas, visando a assistência ao ser humano e consiste de: histórico, diagnóstico, plano assistencial, plano de cuidados ou prescrição, evolução e prognóstico. ( HORTA, 1979 ) O processo de enfermagem é uma forma sistemática e dinâmica de prestar os cuidados de enfermagem. Consiste em cinco etapas: investigação, diagnóstico, planejamento, implementação, avaliação. (Lefevre, 2005)

5 E NA PRÁTICA? Observamos que essa metodologia de assistência tornou-se mais uma obrigação burocrática, e prescrição de enfermagem, uma lista de rotinas a serem cumpridas.

6 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE)
Cabe privativamente ao Enfermeiro a implantação, planejamento, organização, execução e avaliação do processo de enfermagem, que compreende as seguintes etapas: HISTÓRICO DE ENFERMAGEM DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM IMPLEMENTAÇÃO DE ENFERMAGEM EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM

7 ASPECTOS LEGAIS Os registros tem a finalidade de fornecer informações sobre a assistência prestada, além de assegurar a comunicação entre os membros da equipe de saúde; Os registros realizados no prontuário tornam-se documento legal de defesa dos profissionais, devendo, portanto, estar imbuídos de autenticidade e de significado legal; Todo documento, para ser considerado autêntico e válido deverá estar legalmente constituído, ou seja, possuir assinatura do autor do registro e inexistência de rasura, entrelinhas, emenda, borrão ou cancelamento, características que poderão gerar desconsideração jurídica do documento (art. 368 – CPC).

8 Processo de enfermagem
competência padrões assistenciais clientela Condições para o desenvolvimento da SAE recursos humanos motivação filosofia

9 Processo de enfermagem
Finalidades: Organizar o trabalho com base em uma filosofia de um método Valorizar a individualização do cuidado e a continuidade Orientar a realização dos cuidados de enfermagem em escolhas racionais Promover o cuidado a partir de um entendimento com paciente/família

10 VANTAGENS Implicações positivas para a profissão (caráter científico da prática de cuidar), para o paciente (integralidade no cuidado) e para os enfermeiros (autonomia,respaldo legal, registro de produtividade)

11 Processo de enfermagem
Dificuldades na implantação Operacionalização no contexto da prática Falta de participação do enfermeiro na elaboração de políticas, normas, e objetivos no serviço. Imposição na adoção do processo de enfermagem Ausência de suporte educativo para dar continuidade ao processo de implantação Atitudes, crenças e valores da equipe de enfermagem

12 Processo de enfermagem
1 HISTÓRICO ENFERMAGEM 2 DIAGNÓSTICO 3 PLANO ASSISTENCIAL 4 PLANO DE CUIDADOS OU PRESCRIÇÃO 6 PROGNÓSTICO INDIVÍDUO FAMÍLIA COMUNIDADE 5 EVOLUÇÃO

13 Processo de enfermagem
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM Roteiro sistematizado para o levantamento de dados do paciente, que tornam possível a identificação de seus problemas e direcionamento adequado da assistência de enfermagem.

14 Processo de enfermagem
Entrevista: História da doença Antecedentes Hábitos Alergias Aspectos psicossociais Exame físico Observação HISTÓRICO DE ENFERMAGEM

15 Processo de enfermagem
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Julgamento clínico sobre as respostas, atuais ou potenciais, que indivíduos, família e comunidade apresentam a problemas de saúde/processo de vida, proporcionando base para a seleção de intervenções de enfermagem. ( NANDA, 1990 )

16 Processo de enfermagem
Título Características definidoras Fatores relacionados Ex: integridade da pele prejudicada REAL DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Título Fatores relacionados Ex: Risco para integridade da pele prejudicada RISCO

17 Processo de enfermagem
PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM: É o conjunto de condutas determinadas pelo enfermeiro que direcionam e coordenam a assistência de enfermagem ao paciente de forma individualizada e contínua. É originada do histórico de enfermagem e evolução de enfermagem.

18 NORMAS PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM DEVE CONTER: Horário da realização
Números ordinais As prescrições devem ser checadas quando realizadas ou “boladas” quando suspensas. Ex: Sentar em poltrona M T Auxiliar ingestão alimen M T N Manter/Observar M T N Realizar 2x/dia M ou T ou horário Realizar 2/2 horas horário

19 ESTRATÉGIAS ELABORAÇÃO DE INSTRUMENTOS PRONTOS
Utilização de sinais e sintomas sublinhados e check list das prescrições proporcionaram uma diminuição de 50% do tempo utilizado pelas enfermeiras para a realização da SAE ELABORAÇÃO DE SOFTWARES As autoras elaboraram, a partir dos dados acima, um software protótipo com 10 módulos Sperandio, Evora,2005

20 ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM
É UMA FORMA DE COMUNICAÇÃO ENTRE OS MEMBROS DA EQUIPE CONTEÚDO Condições gerais do paciente Estado mental e humor Condições físicas Sinais e sintomas Drenos, sondas cateteres NHB Fernandes, 1981

21 ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM
Medidas terapêuticas executadas pela equipe de saúde Medidas prescritas pelo médico e executadas pela equipe Medidas não prescritas mas executadas pela enfermagem Comportamentos Respostas específicas do paciente Registro dos ensinamentos

22 ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM
Cordeiro (1969): anotações não proporcionavam informações significativas para o planejamento de uma assistência adequada Angerami et al (1976): baixo índice de anotações, anotações incompletas focadas em prescrições médicas e rotinas pré estabelecidas Matos (1998) conteúdo pobre no aspecto quantitativo e qualitativo Lourenço et al (2000):registros enfatizavam as atividades médicas, enfoque dos registros na saúde e doença, cuidados rotineiros e repetição dos turnos, baixo registro de ensinamentos ao paciente. Lourenço et al (2002): estudo comparativo após treinamento com modelo pré estabelecido, com melhora importante dos registros.

23 Processo de enfermagem
EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM: É o relato diário ou periódico das mudanças sucessivas que ocorrem com o paciente e avaliação global da prescrição de enfermagem implementada. Quando fazer: A cada 24 horas/ Alterações do estado do paciente Transferência de unidade Alta Óbito

24 Processo de enfermagem
Descrição comparativa das condições do paciente Problemas novos DIÁRIA EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM Condições gerais Orientações ministradas Agendamento de consulta de enfermagem pós alta hospitalar ALTA

25 MODELO DE EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
Paciente MSF, 67 anos: Evolui consciente, orientada no tempo e no espaço, apresentando déficit na memória recente, porém com memória pregressa preservada; demais funções cognitivas preservadas. Em repouso relativo no leito, deambulando com auxílio e apresentando marcha desequilibrada, porém com força muscular preservada. Comunicativa, porém pouco dislálica. Bem-humorada e colaborativa aos cuidados prestados. Refere regular sono noturno. Apresenta-se descorada ++/++++, regular perfusão periférica, com retorno venoso lentificado ++/++++, acianótica, anictérica e livre de edemas. Respiração espontânea com suporte de micronebulização contínua com 2lO2/min; taquipneica, mas sem sinais de dispnéia; à ausculta pulmonar, murmúrios vesiculares presentes bilateralmente, com sibilos expiratórios principalmente em ápices que melhoram logo após realização de inalação, conforme prescrição médica.

26 Normotensa, pulsos rítmicos, com períodos de taquicardia, BRNF (bulhas rítmicas normofonéticas). Afebril, em uso de antibioticoterapia. Acesso venoso periférico com boa permeabilidade em antebraço direito, repuncionado após identificação de flebite em MSE (membro superior esquerdo). Boa aceitação alimentar VO (via oral) e boa ingesta hídrica. Abdome globoso, flácido, indolor à palpação, sem massa palpável, RHA (ruídos hidro-aéreos) presentes. Evacuação e diurese presentes e normais. Apresenta úlcera por pressão grau II em MIE (membro inferior esquerdo), com aproximadamente 4cm de diâmetro, tecido de granulação em toda extensão e alguns pontos de tecido desvitalizado, mantendo uso de ácido graxo essencial e curativo oclusivo 2x/dia. Apresenta equimoses em MMSS (membros superiores) em regressão, mantendo uso de Hirudóid R. Recebe visitas diariamente.


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