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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Angélica Amanda Campos Seixas – Bolsista PIBIC/CNPq/UFBA Profa. Dra. Ilka Dias Bichara – Orientadora Faculdade de Filosofia.

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Angélica Amanda Campos Seixas – Bolsista PIBIC/CNPq/UFBA Profa. Dra. Ilka Dias Bichara – Orientadora Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas/ Departamento de Psicologia/ Psicologia do Desenvolvimento “A OCUPAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO POR CRIANÇAS EM QUATRO AMBIENTES DIFERENTES NA CIDADE DE SALVADOR” INTRODUÇÃO A brincadeira, por se configurar como parte intrínseca e essencial do cotidiano infantil, tem papel de suma importância no desenvolvimento das crianças. Assim, seu estudo permite uma maior apropriação de aspectos relacionados ao próprio desenvolvimento infantil. As brincadeiras infantis estão diretamente ligadas à qualidade dos espaços destinados a elas,por isso a redução dos espaços urbanos como conseqüência do desenvolvimento das cidades, têm repercussões que precisam ser melhor investigadas. OBJETIVOS Descrever as diferentes formas de ocupação e delimitação desses espaços associando-as com as características do ambiente específico, idade e sexo das crianças. Este trabalho tem como objeto de estudo os usos, aproveitamentos e adaptações que as crianças estão fazendo dos espaços públicos em suas brincadeiras, em quatro ambientes distintos na cidade de Salvador. MÉTODO Sujeitos: Crianças de ambos os sexos, com idade entre 2 e 14 anos. Situação: Quatro espaços públicos com características diferentes na cidade de Salvador: Parque de Pituaçu, Praça Nossa Senhora da Luz, Praça da Madragoa e Praça da Boa Viagem (única sem equipamentos). Procedimento: Observação direta de comportamento em ambiente natural através da técnica de varredura (scan). Este procedimento consiste na marcação, a cada intervalo de 5 minutos, da localização das crianças em uma folha com a reprodução da configuração do espaço observado (planta baixa). Na marcação era feita, através de símbolos, a identificação do sexo das crianças. RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram registrados, em 8 meses de pesquisa de campo, 2280 eventos de brincadeiras e 5549 crianças nos scans. Os resultados nos mostram que a presença de meninos é maior, equivalendo a 62,4% do total, enquanto as meninas totalizam 37,6%. No entanto, a presença de meninas é maior em dois dos locais (Praça Nossa Senhora da Luz e Parque de Pituaçu). A possível explicação está associada com idade e classe social CONCLUSÕES Cada local pesquisado, foi dividido em um número próprio de sítios de acordo com as características físicas do mesmo, e/ou delimitações feitas pelas crianças. Com relação á preferência das crianças pelos sítios os resultados indicam que:  A ocupação está diretamente ligada às características físicas do espaço, com preferência pelos equipamentos e, na sua ausência, por espaços amplos e sem obstáculos.  Meninos e meninas apresentaram diferentes padrões de mobilidade e ocupação dos espaços, sendo que eles se movimentam mais no espaço e no tempo do que elas. A Figura1 nos mostra que a Praça da Madragoa foi a que apresentou maior número de eventos de brincadeiras,enquanto que a Praça da Boa Viagem foi onde se verificou maior presença de crianças. Esta teve uma média de 6 crianças por evento de brincadeira, ao passo que nos outros locais as brincadeiras se configuravam individualmente ou em díades. Observou-se também que a presença de equipamentos não impede a existência de brincadeiras criativas como faz-de- conta. Porém, a ausência de equipamentos, aliada a status sócio-econômico e conhecimento prévio entre as crianças, também propicia a presença de brincadeiras tradicionais (gude, pião, elástico, pega-pega etc).  A ocupação dos espaços pelas crianças está intimamente relacionada com as características físicas do mesmo.  Fatores como faixa etária, conhecimento prévio e status sócio-econômico parecem intervir, também, na ocupação do espaço e na variabilidade das brincadeiras encontradas.  A escolha do tipo de brincadeira também parece manter relação de codependência com as características do espaço disponível.  Com base nas análises das contingências dos sítios mais e menos preferidos pelas crianças, é possível traçar um perfil das estratégias de ocupação e adaptação do espaço. Figura 1


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