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CAPÍTULO XI UMA ANÁLISE AUTOPOIÉTICA[1] DAS COMUNIDADES VIRTUAIS[1]  As comunidades virtuais são fenômenos sociais vivos e estão em constante estado de.

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1 CAPÍTULO XI UMA ANÁLISE AUTOPOIÉTICA[1] DAS COMUNIDADES VIRTUAIS[1]  As comunidades virtuais são fenômenos sociais vivos e estão em constante estado de transformação a partir das interações entre os elementos de sua estrutura e o seu contexto. É um sistema simultaneamente aberto, embora organizacionalmente fechado. Podem ser visualizadas inicialmente como uma semente que, a partir das relações produzidas entre os seus membros, vai mudando, crescendo, expandindo-se para novas áreas, promovendo sua autorreprodução, gerando novos conhecimentos, interagindo com o meio. [1] [1] Capaz de autoproduzir-se.  O direito da sociedade moderna pode ser definida como ''autopoiético'', ou seja, capaz de autoproduzir-se a partir de critérios, programas e códigos de seu próprio ambiente.

2  Para Lévy (1998): “uma comunidade virtual pode, por exemplo, organizar-se sobre uma base de afinidade por intermédio de sistemas de comunicação telemáticos. Seus membros estão reunidos pelos mesmos núcleos de interesses, pelos mesmos problemas: a geografia, contingente, não é mais nem um ponto de partida, nem uma coerção.  Apesar de não presente, essa comunidade está repleta de paixões e de projetos, de conflitos e de amizades. Ela vive sem lugar de referência estável: em toda parte se encontrem seus membros móveis... ou em parte alguma.”

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4  O sistema social é o meio no qual os sistemas vivos se realizam como tal, onde conservam a sua organização e adaptação. Os sistemas sociais são formados por seres vivos, que a partir de suas interações recorrentes constituem uma rede de ações coordenadas.  Um fenômeno social é constituído por uma rede de interações que funcionam como meio para os organismos se realizarem como seres vivos.  Assim, uma comunidade virtual é um sistema social constituído de um conjunto de internautas que interagem por meio de uma rede de operações e de conversações em que prevalecem as relações de cooperação e colaboração entre seus elementos integrantes.

5 LINGUAGEM: INTERAÇÕES HOMINÍDEAS  Conversações são redes de ações coordenadas tecidas no próprio processo. É uma rede comunicacional que surge do entrelaçamento do emocional com o linguajar tecido no viver/conviver.  O conversar envolve as emoções e a linguagem numa relação dinâmica de trocas que promovem transformações nos humanos envolvidos nessa interação. O conteúdo de um linguajar está associado às condutas de uma sociedade. A linguagem se realiza num espaço de coordenações consensuais, num espaço conversacional..

6  A história evolutiva do homem é caracterizada a partir do surgimento da linguagem dos processos comunicacionais que colaboram para a adaptação e conservação dos sistemas vivos, seja por meio da troca de alimentos, das relações entre macho e fêmea e nas interações recorrentes entre os humanos. Todos os afazeres humanos estão relacionados a algum tipo de conversação, a algum tipo de comunicação.

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8  Para Maturana (1997), o compartilhamento da linguagem, das emoções e dos pensamentos gera o mundo em que vivemos e é por meio desses processos que conhecemos. Conhecer, para Maturana (1997), é viver e viver é conhecer.  Para conhecer, é necessário interagir, realizar trocas, conversar e utilizar a linguagem com seus símbolos, sentir emoção e usar a razão. Tudo isto está intricado como resultado de um processo sistêmico e completo que envolve a totalidade.

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10 AS COMUNIDADES VIRTUAIS COMO SISTEMAS AUTOPOIÉTICAS  As comunidades virtuais, como sistemas autopoiéticos, possuem uma organização composta por uma estrutura a partir dos elementos físicos, lógicos, humanos e ideológicos.  Elas são dinâmicas, suas relações são recorrentes, produzem mudanças constantes em seus níveis estruturais a partir das interações com seu meio sem que haja alteração de sua organização. Por exemplo, uma comunidade virtual que opera com uma lista de discussão pode também passar a operar com um fórum, podendo essa ferramenta ser acrescentada aos recursos já existentes ou substituir a lista de discussão.

11  Os sistemas autopoiéticos podem ou não se desintegrar por causa das perturbações. Os fatores perturbadores podem ser considerados como estímulos atualizados de transformação num sistema autopoiético.  As trocas que essas perturbações promovem, a partir do acoplamento estrutural, podem ser consideradas como entradas e saídas que ocorrem, simultaneamente, sem comprometer a integridade de sua organização, sem que o sistema autopoiético se desintegre. Esse estado de manutenção de suas relações é obtido pela sua auto- homeostase[1], pela capacidade que possui de adaptação e equilíbrio.[1]  [1] Conjunto de fenômenos fisiológicos de auto regulação, essenciais ao corpo, que levam à preservação da constância quanto às propriedades e à composição do meio interno de um organismo. [1]

12  Pode-se observar que existem diversos tipos de comunidades virtuais com diferentes finalidades, entretando a manutenção das relações produzidas entre seus componentes é o que garante a sua existência e a sua identidade.  As comunidades virtuais estão presentes no contexto de uma sociedade digital e podem ser consideradas como fenômenos sociais típicos da Sociedade do Conhecimento. A partir da análise de algumas comunidades virtuais, é possível observar as características de um sistema autopoiético, tais como: autonomia, auto-organização, clausura operacional e homeostase.  As comunidades virtuais, assim como os sistemas autopoiéticos, não passam por um processo gradativo de formação: ou elas existem ou não existem.

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14 ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DAS COMUNIDADES VIRTUAIS  As comunicações virtuais estão presentes nas infovias[1], nas relações binárias[2] que interligam boa parte de todos os países do planeta. Elas existem para o desenvolvimento de ações comuns para um determinado grupo de pessoas, que possui interesses e objetivos afins, seja para o desenvolvimento de pesquisas, estudos, intercâmbios de informações ou, simplesmente, para ampliar possibilidades de ações potenciais.[1][2]  Os elementos que compõem uma comunidade virtual: componentes físicos, componentes lógicos, componentes ideológicos e componentes humanos. [1][1] Via de comunicação entre computadores, utilizada para a troca de informações.  [2] Composto de duas unidades ou dois elementos; que tem duas faces ou dois modos de ser. [2]

15 COMPONENTES FÍSICOS  Constituídos por todos os elementos físicos que as constituem, tais como o computador, o modem, a linha telefônica, os cabos e demais elementos de uma estrutura física que possibilite o acesso à rede de computadores. São os equipamentos que possibilitam a integração lógica, binária entre os participantes de uma comunidade virtual.

16 COMPONENTES LÓGICOS  São as estruturas binárias, toda e qualquer opção de software utilizado para o acesso, a comunicação, a pesquisa e a construção de novos saberes que estão disponíveis na internet.  São os programas utilizados para o acesso à internet, programas de correio eletrônico, de sala de bate-papo, de busca de informações, de desenvolvimento e publicação de home pages, bem como todos os demais que estiverem à disposição das comunidades virtuais. Sem os componentes lógicos não se constrói uma comunidade virtual

17  Os elementos de comunicação são agrupados conforme o formato e o tempo das trocas de informações, que são assíncronas e síncronas. As comunicações assíncronas ocorrem por meio de correios eletrônicos, lista de discussão, newsgroups e mural eletrônico/fóruns. Para que ocorram essas comunicações, não é necessário que os agentes estejam simultaneamente acessando o meio de comunicação. O emissor envia sua mensagem e, no momento possível do receptor, ele recebe e retorna a mensagem recebida.

18  As comunicações síncronas ocorrem a partir da utilização de salas de chat e videoconferência. Salas de chat: ambientes que ocorrem comunicações entre diversas pessoas simultaneamente. Em algumas salas de chat é possível o envio de imagens, além dos textos. Vídeoconferência: ambiente que permite a comunicação entre diversas pessoas a partir das mídias imagéticas e sonoras, ou seja, as pessoas se veem e ouvem.  Os elementos de pesquisa-publicação são as páginas da internet, ou seja, toda a teia WWW, o hipertexto universal. O ambiente de uma comunidade virtual de aprendizagem é estruturado de uma forma não linear. Não existe um começo nem um fim; qualquer parte da teia pode ser o começo, o meio ou o fim.

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20 COMPONENTES HUMANOS  O grupo de todas as pessoas que participam das atividades da comunidade virtual, e essa participação se dá a partir das relações de colaboração e cooperação. Elas possuem interesses comuns e estão dispostas a compartilhar novas experiências, informações e atitudes.  Pressupõe-se que as pessoas que estão envolvidas nas comunidades virtuais possuem autonomia para suas ações, tendo como valores básicos o respeito mútuo, a igualdade, a liberdade de expressão.

21 COMPONENTES IDEOLÓGICOS  Os objetivos comuns são a razão de ser de uma comunidade virtual. É em função desse objetivo comum que a comunidade virtual existe e se mantém. Toda a comunidade virtual possui uma intencionalidade que é compactuada com todos os seus membros e a partir dela são formuladas as ações que serão desencadeadas pelos seus membros.

22 RECURSOS PEDAGÓGICOS, TECNOLÓGICOS E MULTIMÍDIA Profª. Mariângela Ziede Acadêmicas: Fabiana Bernardo Núcia Maracci


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