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Dialética Etimologicamente, dialética vem do grego:

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1 Dialética Etimologicamente, dialética vem do grego:
Dia: dualidade; troca Lektikós: palavra, razão, apto à palavra.

2 Outras definições: Do grego dialégein: Arte do Diálogo e da Discussão.
Arte de descobrir a verdade no diálogo. Processo gerado por oposições (tese x antítese) que temporariamente se resolve em uma unidade (síntese)

3 A dialética abrange três momentos:
Positivo, da unidade. Negativo, da divisão. Síntese: A nova unidade Podemos considerar o momento clímax desse processo o Negativo, pois nele está o gérmen do ressurgimento do primeiro momento.

4 Heráclito de Éfeso (séc. VI a.C)
Correntes filosóficas que influenciaram o percurso deste conceito na história Heráclito de Éfeso (séc. VI a.C) Em Heráclito, a dialética encontra-se na estrutura contraditória da realidade; ou seja uma coisa se transforma na outra, está na outra: Não nos banhamos duas vezes no mesmo rio É a mesma coisa, ser vivo ou ser morto, jovem ou velho, desperto ou adormecido.

5 Sócrates: (séc. VI a.C ) Com Sócrates, ( a.C) a dialética adquiriu uma função decisiva na elaboração do conhecimento. Sócrates realiza um caminho que leva da ignorância ao saber. Fase da ironia (interrogação): estabelece uma espécie de combate (demolição de preconceitos, falsas opiniões, arrogância do saber). Nesta fase, Sócrates através de perguntas feitas com sabedoria e ciência, conduz o interlocutor ao reconhecimento de sua ignorância, possibilitando através da maiêutica (parto) o desenvolvimento de um processo construtivo que vai gerar o verdadeiro conhecimento.

6 A Escola de Atenas, de Rafael Sanzio, é uma das obras exemplares sobre a relação entre o Renascimento, o Humanismo e o Classicismo

7 A Escola de Atenas, de Rafael Sanzio, é uma das obras exemplares sobre a relação entre o Renascimento, o Humanismo e o Classicismo

8 Platão: (427 - 347 a.C) Aristotéles: (384 –322 a.C)
Segue a linha de Sócrates revelando em sua obra, a arte de elevar os conhecimentos sensíveis (opinião) aos conhecimentos inteligíveis, ou idéias. Aristotéles: (384 –322 a.C) a Dialética é colocada na condição de uma preparação para o conhecimento científico. Tal conhecimento não pode ficar no nível da hipótese (tese x antítese) mas deve, mas precisa ser comprovado (síntese). Para tal, Aristóteles utiliza os recursos lógicos que ele propõe em sua obra Organon.

9 Idade Média Idade Média: Juntamente com a retórica e a gramática a dialética é uma forma de argumentação que se desenvolve pelo processo sic e non: na demonstração da tese, apresentam-se os argumentos prós, contra e finalmente a conclusão

10 Imagem: L’Atmosphère Meteorologie Populaire, Paris, 1888

11 A dialética como método
A dialética como método encontra sua primeira formulação moderna com Georg Friedrich Hegel. Em sua obra Fenomenologia do Espírito ele apresenta o exemplo da flor e do fruto. Com esse exemplo, Hegel quer demonstrar um processo fundado na evolução ininterrupta da realidade, ou seja o caminho dialético percorrido pela realidade.

12 momentos de unidade orgânica
O botão desaparece no desabrochar da flor, podendo-se dizer que é refutado pela flor. Igualmente, a flor explica-se por meio do fruto como um falso existir da planta, e o fruto surge em lugar da flor como verdade da planta. Essas formas (botão-flor-fruto) não apenas se distinguem, mas se repelem como incompatíveis entre si. Entretanto, sua natureza fluida as torna, ao mesmo tempo, momentos de unidade orgânica, na qual não somente não entram em conflito, mas uma existe tão necessariamente quanto a outra; e é unicamente essa igual necessidade que constitui a vida do todo.

13 Hegel afirma: Em Lógica I, Hegel afirma:
O único meio de alcançar o processo científico é o conhecimento desta proposição lógica: o negativo está junto com o positivo, ou seja: aquilo que se contradiz não se resolve no zero, no nada absoluto, mas se resolve essencialmente só na negação do seu conteúdo particular (...) Surge então um novo conceito, superior e mais rico que o precedente, pois contém em si aquele e ainda mais: é a unidade deste e de seu contrário. O método dialético é uma visão da realidade – do homem, do mundo, da história - que ressalta o desenvolvimento através da luta.

14 Dialética para Hegel e Marx:
Hegel (séc. XIX): reconcilia as contradições do mundo atual para compreendê-lo. (visão idealista) Karl Marx (séc. XIX): pretende destruir o mundo atual e partir da sua dimensão econômico-política, para que surja um mundo novo e melhor. (visão materialista). Trata de transformar o mundo e não de limitar-se a interpretá-lo.

15 Hegel & Marx Para Hegel é o pensamento que cria a realidade, sendo a realidade a manifestação exterior da idéia. Para Marx, a realidade cria o pensamento. O fator primeiro é a realidade material, a dialética vai se processar através da materialidade da existência humana, em condições históricas e sociais reais.

16 Três leis da Dialética:
Lei de Passagem da quantidade à qualidade: o processo de transformação da realidade se faz por pequenos saltos: mudanças mínimas de quantidade vão se acrescentando e provocam, em um determinado momento uma mudança qualitativa: o ser passa a ser outro. Ex: água do estado líquido para o gasoso. Lei da interpenetração dos contrários: A dialética considera a contradição inerente à realidade das coisas, a força motriz que provoca o movimento e a transformação. Contradição é atrito luta. Pólos contrários, inseparáveis, mesmo em oposição estão em relação recíproca. Da luta surge a geração. Por exemplo: o ser humano tem em si duas forças: com ser humano e o potencial de gerar um outro ser. Lei da negação da negação: tese-antítese-síntese Interação de forças contraditórias em que uma nega a outra e faz emergir o novo.


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