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Mulher negra: o direito de ser

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Apresentação em tema: "Mulher negra: o direito de ser"— Transcrição da apresentação:

1 Mulher negra: o direito de ser
Elaine Euzébio de Lima

2 A escravidão Os efeitos devastadores da escravidão foram diferentes nos casos dos homens e no caso das mulheres Relações entre senhor-escravo e senhora-escrava se realizaram de modo a exercer o poder pela força Nas relações entre senhor-escrava, esse poder geralmente era exercido através da sexualidade

3 “pois a negra é coisa, pau para toda obra, objeto de compra e venda em razão de sua condição de escrava. Mas é objeto sexual, ama de leite, saco de pancada das sinhazinhas, porque além de escrava é mulher. evidentemente essa maneira de viver a chamada ‘condição feminina’ não se dá fora da condição de classe (...) e mesmo de cor. (GIACOMINI, 1982)

4 Abolição e empregabilidade
Teorias raciais Superioridade branca Marginalização

5 Negras sim! Dandara dos Palmares

6 Sarah Baartman

7 Rosa Parks

8 Elizabeth Eckford

9 Lélia Gonzalez

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11 Abismo a ser vencido Além das diferenças em relação aos homens, suas condições de vida quando comparadas às das brancas ainda estão longe de serem equivalentes Mesmo os avanços na realidade socioeconômica das brasileiras registrados entre 2000 e 2010, segundo dados do IBGE, especialmente na educação e na participação no mercado de trabalho, não foram suficientes para trazer a população feminina negra a patamares próximos das mulheres brancas

12 As negras são menos escolarizadas, 6,71% concluíram o ensino superior, enquanto entre as brancas o índice é de 17,7%. O rendimento médio mensal dessa parcela de brasileiras (R$ 726,85) equivale à metade do das brancas (R$ 1396,32) e a 1/3 do dos homens brancos (R$ 2086,41) A qualidade do trabalho também é distante, elas são maioria entre as empregadas domésticas, entre as que trabalham sem carteira assinada e minoria entre as empregadoras

13 O percentual de mulheres negras que não possuem acesso ao exame ginecológico é 10% superior ao número de mulheres brancas Pesquisa de 2004 revela que 44,5% das mulheres negras não tiveram acesso o exame clínico de mamas

14 “O homem negro sofre a discriminação por raça, a mulher sofre por raça e gênero” (Maria Rosa Lombardi, professora da Fundação Carlos Chagas)

15 Movimento feminista negro
Quebra de estereótipos Por meio dos estereótipos e papéis sociais impostos para as mulheres negras, a questão do racismo acaba empurrada para debaixo do tapete Onde há discriminação e exclusão, levanta-se uma falsa admiração, que na realidade é objetificação sexual e exotificação da mulher negra

16 A escrava Mulher trabalhadora e incansável é um dos mais antigos e reforçados, vigorando há centenas de anos e se adaptando às mudanças econômicas e culturais da sociedade Sua existência poda o potencial e a autoestima dessas mulheres, servindo como grilhões de sua liberdade

17 O objeto O rótulo do trabalho sexual
Atuando como uma exibição de pedaços de carne baratos e hipersexualizados, como se uma tendência à “promiscuidade” fosse característica genética

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