FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

Apresentação em tema: "FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA"— Transcrição da apresentação:

1 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
Prof. Esp. Isnande Barros Imperatriz – MA 2015

2 Evolução Histórica da Ed. Brasileira
PERÍODO JESUÍTICO ( ) Em 1549 chega ao Brasil o primeiro grupo de seis padres jesuítas, chefiados por Manuel de Nóbrega juntamente com o primeiro governador-geral, Tomé de Souza. Comandados pelo Padre Manoel de Nóbrega, quinze dias após a chegada edificaram a primeira escola elementar brasileira. O mais conhecido, e talvez o mais atuante, foi José de Anchieta por sua produção intelectual, incluindo uma gramática em Tupi: Arte de gramática da língua mais usada na costa do Brasil e a fundação do colégio de São Paulo, em 1554.

3 Evolução Histórica da Ed. Brasileira
PERÍODO JESUÍTICO ( ) O ideal jesuítico era, além de tudo a propagação da fé e assim como toda a Cia. de Jesus usavam como método de ensino o Ratio Studiorum. No Brasil o objetivo estava tanto em converter os indígenas quanto manter os colonos na fé cristã. As escolas não se limitavam ao ensino das primeiras letras, havia o empenho em preparar o filho do colono para dar continuidade aos estudos fora da colônia, bem como formar novos padres para a missão.

4 Evolução Histórica da Ed. Brasileira
PERÍODO JESUÍTICO ( ) Apesar de seguir o modelo do Ratio Studiorum algumas adaptações tiveram que ser feitas para atender as especificidades da colônia. O Brasil não contava com o corpo burocrático que o Ratio possuía na Europa, o que obrigava um acúmulo de funções para o professor jesuíta. Em 1760 os Jesuítas são expulsos do Brasil. No momento da expulsão, os jesuítas contavam com 25 residências, 36 missões e 17 colégios e seminários, além de seminários menores e escolas de primeiras letras instaladas em todas as cidades onde havia casas da Companhia de Jesus.

5 Evolução Histórica da Ed. Brasileira
PERÍODO POMBALINO (1760 – 1808) A educação jesuítica não convinha aos interesses comerciais priorizados por Pombal, ou seja, se as escolas da Companhia de Jesus tinham por objetivo servir aos interesses da fé, Pombal pensou em organizar a escola para servir aos interesses do Estado. A educação brasileira, com isso, vivenciou uma grande ruptura histórica num processo já implantado e consolidado como modelo educacional. Através do Alvará de 28 de junho de 1759, Pombal criava as  “aulas régias” de Latim, Grego e Retórica além de criar o cargo de “ Diretor de Estudos ”.

6 Evolução Histórica da Ed. Brasileira
PERÍODO POMBALINO (1760 – 1808) Cada aula régia era autônoma e isolada, com professor único e uma não se articulava com as outras. Os professores eram geralmente mal preparados, já que eram improvisados e nomeados por indicação dos bispos e se tornavam “proprietários” vitalícios de suas aulas régias. Para a manutenção dos ensinos primário e médio instituiu- se o “subsídio literário”, uma taxação sobre alguns produtos alimentícios.

7 Evolução Histórica da Ed. Brasileira
PERÍODO POMBALINO (1760 – 1808) Esse imposto não era cobrado regulamente e os professores ficavam longos períodos sem receber. O resultado da decisão de Pombal foi que, no princípio do século XIX, a educação brasileira estava reduzida a praticamente nada. O sistema jesuítico foi desmontado e nada que pudesse chegar próximo dele foi organizado para dar continuidade ao processo de formação educacional da população. 

8 Evolução Histórica da Ed. Brasileira
PERÍODO JOANINO ( ) A situação somente sofreu uma mudança com a chegada da Família Real ao Brasil no ano de1808. Além das adaptações administrativas necessárias, houve um incremento nas atividades culturais e artísticas. A colônia finalmente começava a romper com o pacto colonial. Em 1808 é fundada uma escola, onde se ensinavam as Línguas Portuguesa e Francesa, a Retórica, a Aritmética, o Desenho e a Pintura. 

9 Evolução Histórica da Ed. Brasileira
PERÍODO JOANINO ( ) Ainda em 1808 é criada a Academia de Marinha, no Rio de Janeiro. São criados cursos de cirurgia no Rio de Janeiro e na Bahia. É criada uma cadeira de Ciência Econômica, na Bahia. Em 1810, desfazendo-se de seus próprios livros ( volumes), D. João VI funda a nossa primeira biblioteca. Em 1812, são criados cursos de Agricultura na Bahia. É criada a Escola de Serralheiros, oficiais de lima e espingardeiros, em Minas Gerais.  É criado o laboratório de química no Rio de Janeiro.

10 Evolução Histórica da Ed. Brasileira
PERÍODO JOANINO ( ) 1816- É criada a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios. Em 1817 é criado um curso de Química na Bahia. Em1818 surge um curso de Desenho com o objetivo de “beneficiar muitos ramos da indústria”. É criado o Museu Nacional no Rio de Janeiro. Em 1820 a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios passa a chamar-se Real Academia de Pintura, Escultura e Arquitetura Civil e depois, se transforma em Academia de Artes.

11 Evolução Histórica da Ed. Brasileira
PERÍODO IMPERIAL (1822 – 1888) No Primeiro Reinado há dificuldade de sistematização da educação elementar. A sociedade era predominantemente agrária e não havia interesse das elites com a educação popular. Ensino era propedêutico, isto é voltado para aos interesses do ingresso nos cursos superiores. Em 1822, o Decreto de 1o de março criava no Rio de Janeiro uma escola baseada no Método Lancasteriano ou de “ensino mútuo”.

12 Evolução Histórica da Ed. Brasileira
PERÍODO IMPERIAL (1822 – 1888) A Constituição outorgada pela Assembleia Constituinte, dizia, no seu artigo 179, que a instrução primária era gratuita a todos os cidadãos. Em 1826 um decreto criava as Escolas Primárias, Ginásios, Liceus e Academias. Em 1827 um projeto de lei propunha escolas para meninas, seleção para nomeação de professores e escolas primárias em todas as vilas do império.

13 Evolução Histórica da Ed. Brasileira
PERÍODO IMPERIAL (1822 – 1888) Em 1834 a educação primária e secundária fica a cargo de cada província. Isso permitiu a criação de vários colégios e mostrava o caráter descentralizado da educação brasileira. Em 1872 o Brasil contava com uma população de 10 milhões de habitantes e apenas alunos matriculados em escolas primárias. O índice de analfabetismo era de 66,4%.