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INDICADORES DE SAÚDE.

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Apresentação em tema: "INDICADORES DE SAÚDE."— Transcrição da apresentação:

1 INDICADORES DE SAÚDE

2 A Epidemiologia Clínica: estuda o processo saúde doença em indivíduos
Epidemiologia: se preocupa com o processo de ocorrência de doenças, mortes, quaisquer outros agravos ou situações de risco à saúde na comunidade, grupos dessa comunidade Objetivo: de propor estratégias que melhorem o nível de saúde das pessoas que compõem essa comunidade

3 MENSURAÇÃO DO NÍVEL DE VIDA- OMS- 1952
“INDICES DE VIDA” ( POSITIVO ) Saúde, incluindo condições demográficas Alimentação e nutrição Educação, incluindo analfabetismo e ensino técnico Condições de trabalho Mercado de trabalho Consumo e economia- situação de trabalho Transporte Habitação, saneamento, instalações domésticas Vestuário Lazer Segurança social Liberdade humana

4 INDICADORES DE SAÚDE Paradoxalmente a avaliação do nível de vida é efetuada através da quantificação de óbitos ou denominados “indicadores de saúde”, medida indireta da saúde coletiva pelo uso de coeficientes e índices de mortalidade São parâmetros usados internacionalmente

5 Objetivos dos Indicadores de Saúde
Avaliar sob o ponto de vista sanitário a higidez de agregados humanos, fornecer subsídios ao planejamento de saúde permitindo entender as flutuações e tendências históricas do padrão sanitário em: Diferentes coletividades a mesma época Mesma coletividade diversos períodos de tempo

6 Requisitos para os INDICADORES DE SAÚDE - OMS
Disponibilidade de dados Simplicidade técnica – rápido manejo, fácil entendimento Uniformidade Sinteticidade

7 Distribuição Estudo da variabilidade da freqüência das doenças de ocorrência em massa, em função de variáveis ambientais e populacionais ligadas ao tempo e ao espaço” (ALMEIDA FILHO e ROUQUAYROL, 2007).

8 Quantificar as variáveis epidemiológicas (OMS) tem por objetivo
Prover dados ao planejamento e avaliação dos serviços Identificar os fatores determinantes das doenças – prevenção Avaliar os métodos usados no controle de doenças Descrever as histórias das doenças e classificá- las Colocar à disposição do homem o conhecimento e tecnologia melhorando a promoção a saúde – com medidas de alcance coletivo

9 O primeiro passo em um estudo epidemiológico é analisar o padrão de ocorrência de doenças segundo três vertentes: pessoas, tempo espaço, método epidemiologia descritiva responde as perguntas quem?, quando? onde?

10 Indicadores de saúde Após os cuidados a serem observados quanto à qualidade e cobertura dos dados de saúde, é preciso transformar esses dados em indicadores que possam servir para comparar: o observado em determinado local com o observado em outros locais com o observado em diferentes tempos.

11 Portanto, a construção de indicadores de saúde é necessário
analisar a situação atual de saúde; fazer comparações; avaliar mudanças ao longo do tempo. (VAUGHAN e MORROW,1992)

12 Principais Indicadores de Saúde
Coeficiente de Mortalidade Geral Coeficiente de Mortalidade Infantil Coeficiente de Mortalidade materna

13 Indicadores de Saúde Os indicadores de saúde, tradicionalmente, tem sido construídos por meio de números. Em geral, números absolutos de casos de doenças ou mortes não são utilizados para avaliar o nível de saúde, pois não levam em conta o tamanho da população. Dessa forma, os indicadores de saúde são construídos por meio de razões (freqüências absolutas e relativas), em forma de proporções ou coeficientes.

14 Os coeficientes (ou taxas) representam o “risco” de determinado evento ocorrer na população (que pode ser a população do país, estado, município, população de nascidos vivos, de mulheres,etc.).

15 Coeficiente é um indicador que exprime o risco
No numerador (casos) – doença, incapacidade, óbito, indivíduos com determinada característica etc. (é um subconjunto do denominador); No Denominador – população sob risco (de adoecer, de se tornar incapacitado, de morrer etc); Múltiplo de 10: 100, 1000, etc. (10%, 10 por mil etc). Coeficientes: ______ nº de casos _____ x múltiplo de 10 População sob risco

16 Razão O numerador e o denominador são elementos de mesma natureza e mesma dimensão, mas são de grupos excludentes, ou seja, o numerador não está incluído no denominador. A razão mede relação entre eventos. Ex: razão entre duas doenças, razão masculino/feminino.

17 Proporção As proporções representam a “fatia da pizza” do total de casos ou mortes, indicando a importância desses casos ou mortes no conjunto total. A proporção não expressa risco.

18 Índice Pode ser multidimensional – escore/ pontuação ou, razão entre duas quantias que expressem dimensões de natureza diferentes. Ex: índice de massa corporal – peso altura (Quetelet); Glaslow (coma), Apgar, de autonomia etc.

19 Diferença entre coeficientes (ou taxas) e índices.
Índices não expressam uma probabilidade (ou risco) como os coeficientes, pois o que está contido no denominador não está sujeito ao risco de sofrer o evento descrito no numerador (LAURENTI et al., 1987). EX de índices relação telefones / habitantes Médicos / habitantes Leitos / habitantes, etc. Os numeradores “telefones”, “médicos” e “leitos” não fazem parte do denominador população.

20 COEFICIENTE DE MORTALIDADE GERAL:
N° total de óbitos, no período X 1.000 CMG = _________________________________ População total, na metade do período

21 Coeficiente de Mortalidade Geral
Este indicador expressa a intensidade da ocorrência anual de mortes em determinada população. É obtido pelo número de óbitos de determinada localidade e ano divididos pela população desta mesma localidade e ano, expresso por mil habitantes.

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23 Coeficiente de Mortalidade Materna
Estima a freqüência de óbitos femininos atribuídos a complicações da gravidez, parto e puerpério. É obtido pelo número de óbitos de mulheres em idade fértil (10 a 49 anos) devido a complicações da gravidez , parto e puerpério de um determinado local e ano, divididos pelo número de nascidos vivos desta mesma localidade e ano, expresso por mil nascidos vivos.

24 COEFICIENTE DE MORTALIDADE MATERNA:
TMM = N° de óbitos por causas ligadas à gravidez, parto e puerpério, no período X 1.000 ____________________________________________________ Número de nascidos vivos, no período Causas Diretas DPP Toxemia Gravídica Causas Indiretas DM Doenças Cardíacas +

25 COEFICIENTE DE MORTALIDADE MATERNA:
Este indicador reflete a qualidade da assistência à saúde da mulher, utilizado para subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas de ação de saúde direcionadas para a atenção pré-natal, ao parto e ao puerpério.

26 Ao compararmos os resultados do Coeficiente de Morte Materna encontrado no Estado do Rio de Janeiro com o calculado para o Brasil, verificamos que o encontrado no Rio de Janeiro é muito maior. Esta diferença se deve, principalmente, ao fato de que, em vários estados brasileiros, o Sistema de Informações sobre Mortalidade não tem captado todos os óbitos, inclusive os que se referem a causas maternas. No caso do Estado do Rio de Janeiro, vem sendo feito um grande esforço na melhoria da qualidade das informações, o que em um primeiro momento, tende a elevar o coeficiente; entretanto, só o conhecimento do real número de óbitos pode direcionar as políticas de planejamento das ações de saúde.

27 Ao compararmos os resultados do Coeficiente de Morte Materna encontrado no Estado do Rio de Janeiro com o calculado para o Brasil, verificamos que o encontrado no Rio de Janeiro é muito maior. Esta diferença se deve, principalmente, ao fato de que, em vários estados brasileiros, o Sistema de Informações sobre Mortalidade não tem captado todos os óbitos, inclusive os que se referem a causas maternas. No caso do Estado do Rio de Janeiro, vem sendo feito um grande esforço na melhoria da qualidade das informações, o que em um primeiro momento, tende a elevar o coeficiente; entretanto, só o conhecimento do real número de óbitos pode direcionar as políticas de planejamento das ações de saúde.

28 COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL:
TMI = N° de óbitos de crianças < de 1 ano , no período ___________________________________________ x 1000 N° de nascidos vivos, em determinado local e período Refere -se aos óbitos ocorridos ao longo do 1º ano de vida antes de completar a idade de 1 ano Medida do tipo proporção: relaciona os óbitos de indivíduos pertencentes a uma coorte de nascidos vivos antes de 1 ano de vida Caracteriza-se: como estimativa direta do risco de morte ou “INCIDÊNCIA” DE MORTE” de uma coorte de nascidos vivos ao longo do primeiro ano de vida

29 COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL:
TMI = N° de óbitos de crianças < de 1 ano , no período ___________________________________________ x 1000 N° de nascidos vivos, em determinado local e período Refere -se aos óbitos ocorridos ao longo do 1º ano de vida antes de completar a idade de 1 ano Medida do tipo proporção: relaciona os óbitos de indivíduos pertencentes a uma coorte de nascidos vivos antes de 1 ano de vida Caracteriza-se: como estimativa direta do risco de morte ou “INCIDÊNCIA” DE MORTE” de uma coorte de nascidos vivos ao longo do primeiro ano de vida

30 Coeficiente de Mortalidade Infantil
Estima o risco de um nascido vivo morrer durante o seu primeiro ano de vida. É obtido pelo número de óbitos de menores de um ano de idade, em determinado período e local divididos pelo número de nascidos vivos desta mesma localidade e ano, expresso por mil nascidos vivos. Altas taxas de mortalidade infantil refletem, de maneira geral, baixos níveis de saúde, de desenvolvimento sócio- econômico e de condições de vida.

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35 COEFICIENTE DE MORTALIDADE NEONATAL
TMIN = N° de mortes de 0 – 27 dias ___________________________________ X 1000 Número de nascidos vivos, no período Precoce (0 - 6 dias) Morte neonatal é influenciada pelas Condições de gestação e parto, cobertura e qualidade de assistência Esses fatores são de grande importância na determinação da Mortalidade Infantil Neonatal Tardio ( dias)

36 COEFICIENTE DE MORTALIDADE NEONATAL
TMIN = N° de mortes de 0 – 27 dias ___________________________________ X 1000 Número de nascidos vivos, no período Precoce (0 - 6 dias) Morte neonatal é influenciada pelas Condições de gestação e parto, cobertura e qualidade de assistência Esses fatores são de grande importância na determinação da Mortalidade Infantil Neonatal Tardio ( dias)

37 COEFICIENTE DE MORTALIDADE NEONATAL
TMIN = N° de mortes de 0 – 27 dias ___________________________________ X 1000 Número de nascidos vivos, no período Precoce (0 - 6 dias) Morte neonatal é influenciada pelas Condições de gestação e parto, cobertura e qualidade de assistência Esses fatores são de grande importância na determinação da Mortalidade Infantil Neonatal Tardio ( dias)

38 COEFICIENTE DE MORTALIDADE PÓS NEONATAL
TMIPN = n° de mortes de 28 dias – 1 ano ___________________________________ X 1000 N° de nascidos vivos, no período Influenciam os fatores ambientais Condições nutricionais Agentes infecciosos GECA, Infecções respiratórias

39 COEFICIENTE DE MORTALIDADE PÓS NEONATAL
TMIPN = n° de mortes de 28 dias – 1 ano ___________________________________ X 1000 N° de nascidos vivos, no período Influenciam os fatores ambientais Condições nutricionais Agentes infecciosos GECA, Infecções respiratórias

40 MORTALIDADE PERI NATAL
TMP = n° óbitos (> 22 semanas) + n° óbitos NV (0-16 dias) _________________________________________ n° óbitos F + n° NV

41 MORTALIDADE PERI NATAL
TMP = n° óbitos (> 22 semanas) + n° óbitos NV (0-16 dias) _________________________________________ n° óbitos F + n° NV

42 MORTALIDADE PERI NATAL
TMP = n° óbitos (> 22 semanas) + n° óbitos NV (0-16 dias) _________________________________________ n° óbitos F + n° NV

43 PROPORÇÃO DE ÓBITOS DE CRIANÇAS MENORES DE 1 ANO
PMI = n° óbitos < 1 ano X 100 _______________ n° óbitos totais Correlaciona com as condições sanitárias de uma região. Região com menor nível de saúde, maior proporção de óbitos Vantagem: utiliza somente a informação sobre óbitos, não necessita população

44 PROPORÇÃO DE ÓBITOS DE CRIANÇAS MENORES DE 1 ANO
PMI = n° óbitos < 1 ano X 100 _______________ n° óbitos totais Correlaciona com as condições sanitárias de uma região. Região com menor nível de saúde, maior proporção de óbitos Vantagem: utiliza somente a informação sobre óbitos, não necessita população

45 Tendência da Mortalidade Infantil
Região SUL e SUDESTE menor Região NORTE e NORDESTE em 1980-aumento Redução da TMIPN Pouco mudou TMIN % óbito infantil por doenças intestinais, um marcador de pobreza A Taxa de Mortalidade Infantil < 5 anos (TMM5), o UNICEF recomenda sua utilização como indicador para medir os níveis de alterações relacionadas ao bem estar da criança

46 Indicadores de saúde

47 Mortalidade Proporcional por Grupos de Causas
Expressa o percentual de óbitos por grandes grupos de causas em relação ao total de óbitos. É obtido pelo número de óbitos por determinado grupo de causas (CA, AVC, TRAUMAS), dividido pelo número total de óbitos, num determinado período e local, multiplicado por 100. Objetivo: subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas de saúde reduzir o número de óbitos.

48 As mortes por causas violentas (acidentes, suicídios e homicídios), constituem um grupo que, nos últimos anos, vem contribuindo com o aumento da mortalidade. Brasil % (Fonte: IDB/2001).

49 No Estado do Rio de Janeiro - 2001 - 12,83%
As mortes por causas violentas (acidentes, suicídios e homicídios), constituem um grupo que, nos últimos anos, vem contribuindo com o aumento da mortalidade. Brasil % (Fonte: IDB/2001). No Estado do Rio de Janeiro ,83% (Fonte: SES/RJ).

50 lm As mortes por causas violentas (acidentes, suicídios e homicídios), constituem um grupo que, nos últimos anos, vem contribuindo com o aumento da mortalidade. Brasil % (Fonte: IDB/2001). No Estado do Rio de Janeiro ,83% (Fonte: SES/RJ).

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