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Arcadismo no Brasil Profª Sandra.

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Apresentação em tema: "Arcadismo no Brasil Profª Sandra."— Transcrição da apresentação:

1 Arcadismo no Brasil Profª Sandra

2 O Arcadismo no Brasil refletia a condição do intelectual do século XVIII:
*de um lado, recebia as influências da literatura e das ideias iluministas vindas da Europa; *de outro, interessava-se pelas coisas da terra e alimentava sonhos de liberdade política, dando forma e expressão a um sentimento nativista.

3 No Brasil, originou-se e teve grande expressão, principalmente, em MG, especificamente, em Vila Rica (hoje, Ouro Preto). Seu aparecimento teve relação direta com o grande crescimento urbano do século XVIII nas cidades mineiras, cuja vida econômica girava em torno da extração do ouro.

4 O crescimento das cidades favorecia tanto a divulgação das ideias políticas quanto o florescimento da literatura. Os jovens mais ricos iam para Coimbra estudar e, ao retornarem, traziam inovações políticas e culturais do Marquês de Pombal (adepto de ideias iluministas). Em Vila Rica, isso fazia com que intelectuais e escritores sonhassem com a independência do Brasil. Tais sonhos resultaram na Inconfidência Mineira (1789).

5 Os escritores árcades se envolveram diretamente no movimento da Inconfidência Mineira, pois estavam influenciados pela independência dos EUA (1776) e, também, revoltosos contra a exploração praticada pelo erário régio (Tesouro Público), que confiscava a maior parte do ouro extraído na colônia. Fazia parte dos inconfidentes: Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto, Cláudio Manuel da Costa (escritores) e Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes).

6 Inconfidência Mineira

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10 No Brasil, o erário régio foi criado em 11/03/1808.

11 Os escritores comportavam-se em relação ao Arcadismo importado de Portugal; procuravam obedecer aos princípios estabelecidos pelas academias literárias portuguesas ou se inspiravam em alguns clássicos famosos: Camões, Petrarca e Horácio, tudo para elevar a literatura da colônia.

12 Acabaram representando em suas obras de forma diferente do importado: a natureza surge de forma mais bruta e selvagem, a figura do índio, o homem natural, a expressão dos sentimentos. Vale lembrar a forte influência barroca ainda no século XVIII, pois muitas igrejas de Ouro Preto só foram finalizadas quando o Arcadismo já vigorava na literatura.

13 Entre os autores, destacam-se:
*na lírica: Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga e Silva Alvarenga; *na épica: Basílio da Gama, Santa Rita Durão e Cláudio Manuel da Costa; *na sátira: Tomás Antônio Gonzaga ; *na encomiástica (ou laudatória – fala da vida de uma pessoa): Silva Alvarenga e Alvarenga Peixoto.

14 MARCO – Obras poéticas, de Cláudio Manuel da Costa, em 1768.
A poesia encomiástica (ou laudatória) foi muito praticada no século XVIII e serviu a ideias políticas relacionadas ao Iluminismo.

15 Tomás Antônio Gonzaga

16 Tomás Antônio Gonzaga – 1744 (Porto-Portugal)-1810
O mais popular dos árcades. Formado em Direito, conheceu as ideias iluministas em Coimbra, inclusive escreveu uma obra filosófica ao Marquês de Pombal: Tratado de Direito Natural. De volta ao Brasil, viveu em Vila Rica e foi ouvidor. Iniciou sua atividade literária e sua relação amorosa com Maria Doroteia de Seixas, de 16 anos, a Marília de seus versos.

17 Em 1789, foi acusado de participar da Inconfidência Mineira e foi preso no RJ até 1792, sendo, depois, exilado em Moçambique. Lá, levou uma vida sossegada, casou-se e se envolveu com a política local. Sua poesia é mais emotiva e espontânea que a dos outros árcades. Sua Marília mostra-se mais real que a Nise, de Cláudio Manuel da Costa.

18 Seu pseudônimo árcade era Dirceu.
Sua poesia lírica é mais popular que as demais, como exemplo, Marília de Dirceu. Escreveu, na sátira, as Cartas Chilenas. Características: Subjetividade, espontaneidade, emoção, as poesias assumem feição de pura verdade.

19 Cláudio Manuel da Costa

20 Cláudio Manuel da Costa – 1729 (Mariana-MG)-1789
Formou-se em Direito, em Coimbra. Teve contato com as renovações da cultura portuguesa empreendidas por Pombal. De volta ao Brasil, trabalhou em Vila Rica como advogado e administrador. Iniciou sua carreira com Obras poéticas. Em 1789, foi acusado de participar da Inconfidência Mineira e foi preso. Encontraram-no morto na prisão e falaram que foi suicídio.

21 A Igreja badalou várias vezes quando se deu sua morte
A Igreja badalou várias vezes quando se deu sua morte. Como a Igreja não toca sinos a suicidas, suspeitavam de que fosse assassinato e não suicício. Seu pseudônimo árcade era Glauceste Satúrnio. Liderou o grupo dos árcades e, apesar das limitações da colônia, soube dar continuidade à tradição dos clássicos.

22 Características: Seus sonetos apresentavam notável afinidade com a lírica de Camões, falava da desilusão amorosa, a amada inalcançável, da paisagem local, pastores gregos, vaqueiros, natureza; sua obra foi a que melhor se ajustou aos padrões europeus árcades. Em alguns poemas, eram observadas algumas influências barrocas (inversões sintáticas, metáfora, contrastes).

23 Escreveu poemas líricos e épicos.
Poema épico: Vila Rica, fala dos bandeirantes, da descoberta das minas, da fundação de Vila Rica e de revoltas locais. “Enfim serás cantada, Vila Rica, Teu nome alegre notícia, e já clamava; Viva o senado! Viva! Repetia Itamonte, que ao longe o eco ouvia.”

24 Alvarenga Peixoto

25 Alvarenga Peixoto – 1744 (RJ)-1792 (Angola)
Foi um advogado e poeta luso-brasileiro. Foi detido e julgado por participar da Inconfidência Mineira, tendo sido condenado ao degredo perpétuo na África. Autor de poemas encomiásticos, veiculando ideias filosóficas e políticas que estavam em discussão na época. Falou sobre o Pombalismo, a exploração colonialista, o nativo, a paz, a importância do saber e da razão.

26 Silva Alvarenga

27 Silva Alvarenga – Destacou-se com a poesia encomiástica. Autor de Glaura, repleto de musicalidade e elementos da fauna e da flora nacionais. É considerado nativista.

28 Basílio da Gama – (MG) Estudou para ser padre, em Portugal e na Itália, onde construiu carreira literária, sob o pseudônimo de Termindo Sipílio. Já no Brasil (RJ), em 1767, foi preso, acusado de ter ligação com os jesuítas, o que caberia exílio por 8 anos, em Angola, pois ninguém poderia ter esse contato. Foi preso em Lisboa, mas solto por ter feito um poema em homenagem à filha do Conde de Oeiras.

29 Essa amizade lhe possibilitou ter novos contatos com árcades portugueses, o que lhe permitiu escrever sus obra máxima: O Uraguai, obra épica, que fala da luta dos portugueses e espanhóis contra os índios e jesuítas, no RS (genocídio de Sete Povos das Missões). Características: Imitação da literatura clássica, o índio brasileiro e seu ambiente natural, consciência nativista.

30 Santa Rita Durão – 1722 (Mariana-MG)-1784
Estudou em colégio dos jesuítas, em Portugal, onde ingressou na vida religiosa e tornou-se professor de Teologia. Provavelmente, estimulado por Basílio da Gama, publicou o épico Caramuru, que segue rigidamente o modelo camoniano, com 10 cantos, versos em oitava rima, decassílabos, com estrutura convencional,

31 mitologia cristã e pagã, com deuses indígenas, em vez de deuses greco-latinos, ressalta a catequese, os costumes dos índios. O poema narra as aventuras, em parte históricas, em parte lendárias, de um náufrago português, o Caramuru, citando qualidades da terra, com muitas descrições; há passagens líricas, falando da morte por amor.


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