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PublicouValentina de Sintra Monsanto Alterado mais de 9 anos atrás
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O SAEB e o ensino da Língua Portuguesa
I Seminário sobre avaliação e qualidade da educação municipal de Salvador O SAEB e o ensino da Língua Portuguesa Elba L. Gomes
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Questionamentos sobre o ensino da Língua Portuguesa
que o aluno seja um usuário competente da língua; que ele seja crítico, reflexivo e independente. Dois níveis de exigência:
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O ensino da Língua Portuguesa
Os PCNs Privilegiam a dimensão interacional e discursiva da língua. Definem o domínio dessa língua como uma das condições para a plena participação do indivíduo em seu meio social.
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O ensino da Língua Portuguesa
Os PCNs estabelecem que os conteúdos de língua portuguesa devam se articular em torno de dois grandes eixos: o do uso da língua oral e escrita; o da reflexão acerca desses usos;
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O ensino da Língua Portuguesa
O que se deseja com o ensino da Língua Portuguesa? Que o professor de línguas não faça “do conhecimento gramatical o único fundamento de sua autoridade”, até porque “ a língua excede a gramática” Ilari & Basso (2006
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O ensino da Língua Portuguesa
A gramática, sozinha, é incapaz de preencher as necessidades interacionais de quem FALA, ESCUTA, LÊ ou ESCREVE TEXTOS. (Antunes, 2007)
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Conhecimentos além do gramatical
O conhecimento do real ou do mundo. O conhecimento das normas de textualização. O conhecimento das normas sociais de uso da língua.
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Avaliação de Língua Portuguesa Saeb
Estruturação FOCO: TEXTO LEITURA OBJETIVO: Apreender o texto como construção de conhecimento em diferentes níveis de compreensão, análise e interpretação
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O ensino da Língua Portuguesa pautado nos gêneros de texto
um ensino da língua materna, a partir de trabalho efetivo com os gêneros de texto ou discursivos, nas modalidades escrita e oral. Os PCNs propõem
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PROPOSTA DOS PCNs QUE O EIXO CENTRAL DO ENSINO DA LÍNGUA SE INSTALE SOBRE O TEXTO, COMO REALIZAÇÃO DISCURSIVA DO GÊNERO, COMO FORMA DE EXPLICAR O USO EFETIVO DA LÍNGUA.
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TEXTO redirecionamento do enfoque da prática pedagógica do ensino de língua portuguesa O estudo da gramática e o estudo das estruturas lingüísticas compõem o texto
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TEXTO Unidade significativa que concretiza habilidades e competências relacionadas a situações concretas
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Gêneros Textuais Realizações empíricas do texto em situações sócio-comunicativas: Ex. carta, telefonema, conversa, palestra, aula, curriculum vitae, monografia, recibo, relatório, ofício, romance, editorial, notícia, telegrama, resumo, ata etc (Marcuschi, 2000)
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Tipos textuais Classificação que toma como critério a organização lingüística, o conjunto de estruturas lingüísticas utilizadas no plano composicional do texto. O plano composicional é constituído por palavras, frases, orações etc. Ex. Narrativo, descritivo, expositivo, argumentativo, instrucional , injuntivo e preditivo.
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Habilidades que desenvolvem a competência textual
desde a capacidade de usar o conhecimento gramatical para perceber a relação entre palavras até a capacidade de usar o vocabulário para perceber estruturas textuais, atitudes e intenções
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Competências: são modalidades estruturais da inteligência; são ações e operações que utilizamos para estabelecer relações com e entre objetos situações, fenômenos e pessoas. Habilidades: referem-se ao plano imediato do saber fazer; aperfeiçoam-se e articulam-se, possibilitando nova reorganização das competências.
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O ensino com foco em habilidades e competências permite que sejam desenvolvidos processos gerais de raciocínio, EM VEZ de contemplar-se a memorização de conteúdos .
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Matriz de Referência de Língua Portuguesa
OBJETOS DE CONHECIMENTO OU CONTEÚDOS instrumentos de acesso às competências que o aluno/leitor demonstra por meio de conjunto de habilidades específicas reunidas no foco LEITURA
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Matriz de Referência de Língua Portuguesa
MATRIZ DE REFERÊNCIA é o referencial curricular mínimo a ser avaliado em cada disciplina e série, informando as competências e habilidades esperadas dos alunos.
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Matriz de referência de Língua Portuguesa
COMPREENDE o conjunto de habilidades previstas como objeto de avaliação. CONSTITUI: parâmetro de avaliação; espécie de pauta.
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Matriz de Referência de Língua Portuguesa
ESTRUTURAÇÃO a) na dimensão objeto do conhecimento, (foram elencados seis tópicos) b) na dimensão competência (foram elaborados descritores referentes a cada tópico)
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DIMENSÃO OBJETO DO CONHECIMENTO
Matriz de Referência de Língua Portuguesa DIMENSÃO OBJETO DO CONHECIMENTO TÓPICOS Procedimento de leitura Implicações do suporte, do gênero e/ou enunciador na compreensão do texto Relação entre textos Coerência e coesão no processamento do texto Relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido Variação lingüística
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Matriz de Referência de Língua Portuguesa DIMENSÃO COMPETÊNCIA DESCRITORES
Associação entre conteúdos curriculares e operações mentais desenvolvidas pelo aluno por meio de competências e habilidades
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Matriz de Referência - LP
DESCRITORES INDICAM: as habilidades gerais que se espera para os alunos, no término da escolaridade básica; os elementos que a escola reconhece como fundamentais nas atividades de avaliação (prática de ensino).
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Modelos de Itens Língua Portuguesa 4ª E.F., 8ª E.F. e 3ª E.M.
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O que disse o passarinho
Um passarinho me contou que o namoro do tatu e a tartaruga deu num casamento de fazer dó: cada qual ficou morando em sua casca em vez de morar numa casca só. que a ostra é muito fechada, que a cobra é muito enrolada que a arara é uma cabeça oca, e que o leão-marinho e a foca... Xô xô, passarinho, chega de fofoca! Um passarinho me contou que o elefante brigou com a formiga só porque enquanto dançavam (segundo ele) ela pisou no pé dele! que o jacaré se engasgou e teve de cuspi-lo inteirinho quando tentou engolir, imaginem só, um porco-espinho! (PAES, José Paulo. O que disse o passarinho. In: ____. Um passarinho me contou. São Paulo: Editora Àtica, 1996.)
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Língua Portuguesa – 4a Série Descritor 14
Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. A pontuação usada no final do verso “e que o leão-marinho e a foca...” sugere que o passarinho (A) está cansado. (B) está confuso. (C) não tem mais fofocas para contar. (D) ainda tem fofocas para contar. .
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MORAL: Afinal, ninguém é tão inferior assim.
HIERARQUIA Diz que um leão enorme ia andando chateado, não muito rei dos animais, porque tinha acabado de brigar com a mulher e esta lhe dissera poucas e boas. Ainda com as palavras da mulher o aborrecendo, o leão subitamente se defrontou com um pequeno rato, o ratinho menor que ele já tinha visto. Pisou-lhe a cauda e, enquanto o rato forçava inutilmente para fugir, o leão gritou: “Miserável criatura, estúpida, ínfima, vil, torpe: não conheço na criação nada mais insignificante e nojento. Vou te deixar com vida apenas para que você possa sofrer toda a humilhação do que lhe disse, você, desgraçado, inferior, mesquinho, rato!” E soltou-o. O rato correu o mais que pôde, mas, quando já estava a salvo, gritou pro leão: “Será que Vossa Excelência poderia escrever isso pra mim? Vou me encontrar agora mesmo com uma lesma que eu conheço e quero repetir isso pra ela com as mesmas palavras!” MORAL: Afinal, ninguém é tão inferior assim. SUBMORAL: Nem tão superior, por falar nisso. Millôr Fernandes. Fábulas fabulosas.Rio de Janeiro: Nórdica, 1985.
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Língua Portuguesa – 8a Série Descritor 18
Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão “Miserável criatura, estúpida, ínfima, vil, torpe: não conheço na criação nada mais insignificante e nojenta.” Os termos sublinhados têm o objetivo de (A) demonstrar a consideração do leão pelo rato. (B) retratar todos os defeitos que o rato possui. (C) dar ênfase ao desprezo do leão pelo rato. (D) indicar que o leão conhece muitos adjetivos.
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LADRÃO DE GALINHAS Um ladrão foi roubar galinhas justamente na casa de Rui Barbosa. Com toda aquela eloqüência que lhe era peculiar, Rui Barbosa falou: — Não é pelo bico de bípede, nem pelo valor intrínseco do galináceo, mas por ousares transpor os umbrais de minha residência. Se for por mera ignorância, perdôo-te, mas se for para abusar da minha alma, juro pelos tacões metabólicos dos meus calçados que dar-te-ei tamanha bordoada que transformarei sua massa encefálica em cinzas cadavéricas. O ladrão todo sem graça, perguntou: — Mas como é, “Seu Rui”, eu posso levar o frango ou não? Keila Kariza Kiska Adaptado: Revista Seleções. Rir é o melhor remédio. Rio de Janeiro, Reader’s Digest Brasil, Edição Especial, 2000, p. 30.
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Língua Portuguesa – 3a Série Descritor 04 Inferir uma informação implícita em um texto
Pela reação do ladrão, podemos dizer que ele (A) entendeu tudo o que Rui Barbosa lhe disse. (B) agiu com calma por falta de entendimento. (C) ficou nervoso com toda a situação. (D) tomou as palavras de Rui Barbosa como uma ofensa. (E) decidiu dar a Rui Barbosa uma resposta agressiva.
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