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O Compromisso e a Responsabilidade Social

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Apresentação em tema: "O Compromisso e a Responsabilidade Social"— Transcrição da apresentação:

1 O Compromisso e a Responsabilidade Social

2 Hans Jonas nasceu em 1903 em Mönchengladback, na Alemanha
Hans Jonas nasceu em 1903 em Mönchengladback, na Alemanha. De origem judia, teve o período inicial de sua formação humanística na leitura atenta dos profetas hebreus. Foi aluno/discípulo de Heidegger. Faleceu em 1993.

3 A Modernidade GIDDENS Anthony, As conseqüências da modernidade, p. 65

4 Um admirável mundo novo!
Explosão tecnológica Comunicação instantânea Automação da sociedade Fé na indústria e na tecnologia Globalização Competitividade Produção & Consumo Mercadoria Oportunidades Progresso

5 Um admirável mundo novo?!
Tecnopólio Materialismo Crises Econômicas Poluição Crises Violência Corrupção Incertezas Fome Crises Políticas Desencantamento

6 Um olhar sobre a modernidade...
O perigo de nossa civilização. Pertencemos a uma época cuja civilização corre o perigo de ser destruída pelos meios da civilização. Nietzsche “decisão de estar só parece perigosa e tudo que separa o indivíduo do rebanho, tudo aquilo que assusta o próximo, será designado como o mal” (ABM, § 201). “Ai de nós! Aproxima-se o tempo do mais desprezível dos homens, que nem sequer saberá mais desprezar-se a si mesmo” (AFZ, I, “O prólogo de Zaratustra). NIETZSCHE, Friedrich. Humano, demasiado humano: um livro para espíritos livres. São Paulo: Companhia das Letras, p. 272.

7 Um olhar sobre a modernidade...
Pessimismo? Otimismo!

8 Um olhar sobre a modernidade...
Não olhar...

9 Um olhar sobre a modernidade...
Reflexão Crítica!

10 A Tecnologia A tecnologia transformou-se no modus vivendi das sociedades modernas. Se nada parece impossível aos olhos da tecnologia, crescem os sentimentos de impotência diante dos impasses, da instabilidade e da precariedade das conquistas tecnológicas.

11 Efeitos inesperados da tecnologia
A expansão tecnológica está colocando da humanidade como um todo em perigo e a civilização científico-tecnológica está diante da urgência em estabelecer limites – éticos – a essa expansão tecnológica.

12 O PODER DO HOMEM EM 1 SÉCULO
Efeitos Inesperados da Tecnologia O PODER DO HOMEM EM 1 SÉCULO (Menos de 1 segundo no calendário cósmico) HOMO SAPIENS OU HOMO FABER?

13 Efeitos Inesperados da Tecnologia

14 O Consumismo Desenfreado
Consumo privado passou de US$ 4,8 tri para US$ 20 tri de 1960 a 2000. Dos 6,3 bilhões de seres humanos, só 1,7 fazem parte da sociedade de consumo. O consumismo está esgotando os recursos naturais do planeta e os países mais desenvolvidos (EUA, Japão, Europa Ocidental, Canadá e Austrália) representam 15% da população mundial e consomem 61% do alumínio, 59% do cobre e 49% do aço. Se fosse possível elevar ao nível médio norte americano a qualidade de vida da população atual da Terra, seriam necessários os recursos naturais de mais dois planetas iguais a ela. . Fonte: Relatório Worldwatch. Folha de São Paulo, São Paulo, 10 jan p.A-8.

15 Esgotamento das reservas de matéria-prima
O Consumismo Desenfreado Esgotamento das reservas de matéria-prima UM SALDO SEM REPOSIÇÃO

16 Tendências e Conseqüências
TENDÊNCIAS SOCIOECONÔMICAS CONSEQÜÊNCIAS AMBIENTAIS Aumento da população Urbanização e Industrialização Mudanças no aproveitamento e uso da terra e seus recursos. Globalização da economia, a tecnologia e as comunicações. Pobreza Escassez de recursos naturais Mudanças climáticas globais Desflorestamento Desertificação Perda de biodiversidade Perda de diversidade cultural Contaminação e/ou degradação de ar, água potável, terras e mares. LEIS, Héctor Ricardo. A modernidade insustentável. Petrópolis, RJ; Vozes; Santa Catarina: UFSC, p.25.

17 SUPERPOPULAÇÃO NO PLANETA
Tendências e Conseqüências SUPERPOPULAÇÃO NO PLANETA População atual: 6 bilhões. A previsão é que estabilize em torno de 9 bilhões depois de 2060. Os cientistas calculam que o planeta suporta uma população de 2 bilhões que possam viver com qualidade de vida razoável.

18 O Dilema Ético! Karl-Otto Apel
As conseqüências da tecnologia e da ciência, numa sociedade mundializada, têm alcance universal. A totalidade do planeta já estaria submetida aos processos tecnológicos. Necessidade de responsabilidade e, até mesmo, de um renascimento ético. Nenhuma moral em particular está em condições de responder ao problema da mundialização da economia e da técnica. Karl-Otto Apel

19 Ética éthos - costume ou hábito.
êthos - morada, estância, residência, abrigo permanente. Caráter, índole natural, temperamento, conjunto de disposições físicas e psíquicas de uma pessoa. Características individuais que determinam quais as virtudes e quais os vícios uma pessoa é capaz de praticar. Éthos e êthos, articulam-se intrinsecamente: os hábitos e costumes (éthos) visam a tornar a moradia (êthos) um local habitável, bom e produtor de felicidade. Viver bem está relacionado com certos valores imprescindíveis e princípios que fundamentem as ações humanas.

20 Ética & Modernidade – Desafios.
É preciso um profundo reexame das principais premissas e valores de nossa cultura. Mas como fazê-lo num universo no qual já não se pode mais apelar às teleologias, aos poderes organizadores de um Deus universal ou da natureza vista como arquétipo de perfeição? (Capra). Só é possível um renascimento ético se a sociedade moderna abandonar os resquícios das éticas pensadas para a convivência de pequenos grupos e se situar numa perspectiva de um universalismo (Manfredo de Oliveira).

21 Hans JONAS Um novo imperativo ético para a civilização tecnológica, que é “agir de tal maneira que os efeitos de tua ação não sejam destruidores da futura possibilidade de vida humana.” Importância das conseqüências de longo prazo das ações humanas. “Uma nova natureza no agir, nova ética de responsabilidade a longo prazo, nova humildade.”

22 Hans JONAS Para que haja responsabilidade é preciso existir um sujeito consciente. O imperativo tecno-lógico elimina o sujeito, a liberdade em proveito de um determinismo. A hiperespecialização das ciências mutila e desloca a noção mesma de ser humano

23 Hans JONAS Por isso H. Jonas defende uma teoria da responsabilidade, construída em torno das categorias de bem, de dever e de ser e encontraria na relação pais-filhos seu arquétipo primordial. É necessário o fim da utopia (de Bacon e Marx, por exemplo) para uma ética da responsabilidade. Essa ética deve combater o defeito mais forte e beneficiar o lado menos favorecido pelas circunstâncias.

24 Hans JONAS A ética da responsabilidade deve estar ao lado dos fracos contra os fortes e dos que aspiram contra os que já possuem. Só uma ética que responsabilize a todos pode cumprir o papel de apontar os valores e os fins a serem perseguidos e utilizar os meios como como aquilo que realmente são, sem transformá-los em fins em si mesmos.

25 "O desafio da futura bioética é que possuímos mais do que nunca conhecimento científico e capacidade
tecnológica e não temos, entretanto, o menor sentido de como utilizar esse conhecimento e a tecnologia, sendo que a crise de nossa era é que adquirimos um poder inesperado e devemos usá-lo no caos de um mundo pós-tradicional, pós-cristão e pós-moderno." H.T. Engelhardt


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