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Revoltas do Império.

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Apresentação em tema: "Revoltas do Império."— Transcrição da apresentação:

1 Revoltas do Império

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3 Cabanagem A Cabanagem foi uma revolta popular que aconteceu entre os anos de 1835 e 1840 na província do Grão-Pará (região norte do Brasil, atual estado do Pará). Recebeu este nome, pois grande parte dos revoltosos era formada por pessoas pobres que moravam em cabanas nas beiras dos rios da região. Estas pessoas eram chamadas de cabanos

4 Causas e objetivos Embora por causas diferentes, os cabanos (índios e mestiços, na maioria) e os integrantes da elite local (comerciantes e fazendeiros) se uniram contra o governo regencial nesta revolta. O objetivo principal era a conquista da independência da província do Grão-Pará. Os cabanos pretendiam obter melhores condições de vida (trabalho, moradia, comida). Já os fazendeiros e comerciantes, que lideraram a revolta, pretendiam obter maior participação nas decisões administrativas e políticas da província.

5 Consequência Cabanagem gerou uma sangrenta guerra entre os cabanos e as tropas do governo central. As estimativas feitas por historiadores apontam que cerca de 30 mil pessoas morreram durante os cinco anos de combates.

6 Fim da revolta Após cinco anos de sangrentos combates, o governo regencial conseguiu reprimir a revolta. Em 1840, muitos cabanos tinham sido presos ou mortos em combates. A revolta terminou sem que os cabanos conseguissem atingir seus objetivos.

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8 Sabinada A Sabinada foi uma revolta feita por militares, integrantes da classe média (profissionais liberais, comerciantes, etc) e rica da Bahia. A revolta se estendeu entre os anos de 1837 e Ganhou este nome, pois seu líder foi o jornalista e médico Francisco Sabino Álvares da Rocha Vieira.Mas não podemos esquecer que antes do seu desenvolvimento, um grupo de negros malês tentou conquistar a cidade de Salvador. Contudo, mediante a acusação às autoridades, essa primeira revolta não se desenvolveu.

9 Causas Os revoltosos eram contrários às imposições políticas e administrativas impostas pelo governo regencial. Estavam profundamente insatisfeitos com as nomeações de autoridades para o governo da Bahia, realizadas pelo governo regencial. O estopim da revolta ocorreu quando o governo regencial decretou recrutamento militar obrigatório para combater a Guerra dos Farrapos, que ocorria no sul do país.

10 Apesar de conseguir sua consolidação, o novo governo se instituiu em caráter transitório, até que o herdeiro do trono brasileiro, Dom Pedro II, chegasse à maioridade. No âmbito social, a nova república, criada em solo baiano, prometia conceder liberdade a todos os escravos que apoiassem o governo.

11 Consequência Em resposta ao movimento, o governo regencial nomeou um novo governador o regente Feijó organizou um destacamento de forças militares destinadas a dar fim ao levante. Após bloquear as saídas marítimas de Salvador, as tropas do governo iniciaram o ataque terrestre. Entre os dias 13 e 15 de março, as ruas de Salvador foram ocupadas pelas forças regenciais, que renderam os participantes da revolta. A cidade de Salvador foi cercada e retomada. Muita violência foi usada na repressão. Centenas de casas de revoltosos foram queimadas pelas forças militares do governo. Entre revoltosos e integrantes das forças do governo, ocorreram mais de 2 mil mortes durante a revolta. Mais de 3 mil revoltosos foram presos. Assim, em março de 1838, terminava mais uma rebelião do período regência.

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13 BALAIADA Entre os anos de 1838 e 1841, a Província do Maranhão foi abalada por vários levantes que atingiram também a vizinha Província do Piauí. Esses levantes receberam o nome geral de Balaiada porque um dos seus líderes, Manuel Francisco dos Anjos, fabricante e vendedor de balaios, era conhecido pelo apelido de "Balaio ”.

14 No dia 13 de dezembro de 1838, os moradores de Vila da Manga (atual Nina Rodrigues) viram chegar à pequena cidade maranhense um grupo formado por cerca de 15 vaqueiros, liderados por Raimundo Gomes Vieira, o "Cara Preta". Gomes dirigiu-se à cadeia no intuito de libertar seu irmão e outros homens que se encontravam aprisionados para prestar o serviço militar. Naquela época, era comum as tropas do governo sequestrarem homens livres para integrar a marinha ou o exército. Bastava ser pobre, do sexo masculino e ter, preferencialmente, entre 14 e 17 anos de idade. O grupo de Gomes refugiou-se no Piauí, levando armas, comida e toda a disposição de iniciar uma luta há muito latente na população do interior. Contudo, antes de partir, deixou um manifesto endereçado ao prefeito de Vila da Manga, no qual exigia a garantia da Constituição e a renúncia das principais autoridades locais.

15 Motivos do conflito: Eram tempos raivosos, em que a população se sentia oprimida de várias maneiras. O algodão, principal cultura agrícola do Maranhão, estava em baixa no mercado internacional. Os impostos e o preço das mercadorias no comércio interno, no entanto, permaneciam em ascensão. Os coronéis exploravam os trabalhadores livres, e o chicote continuava a estalar nas costas dos escravos. Por onde passava, a coluna de Gomes ia incorporando novos membros. Nesse contexto, Manuel Francisco dos Anjos uniu-se ao movimento em janeiro de 1839, quando os revoltosos retornaram ao Maranhão. O modesto fabricante de balaios (cestos feitos da palha de babaçu e de buriti) era movido por um desejo de vingança – sua esposa e suas filhas haviam sido violentadas por militares das tropas legalistas. Assim, o grupo de Gomes ganhou a adesão daquele cujo apelido, Balaio, os batizaria.

16 Consequências Em 1839 os balaios (como eram chamados os revoltosos), fizeram algumas conquistas como, por exemplo, a Vila de Caxias. Conseguiram também organizar uma Junta Provisória. O governo maranhense organizou suas forças militares, inclusive com apoio de militares de outras províncias, e passou a combater fortemente os balaios. Com a participação de muitos escravos fugitivos, prisioneiros e trabalhadores pobres da região, os balaios conseguiram obter algumas vitórias no início dos conflitos. O coronel Luís Alves Lima e Silva,nomeado comandante das armas e presidente da província do Maranhão, partiu então da sede do governo regencial com a missão de acabar de vez com a Balaiada, sob as bênçãos de conservadores e liberais, naquele instante definitivamente contrários aos rebeldes. À frente de 8 mil homens, com dinheiro e muito material bélico à sua disposição, o futuro duque retomou Caxias e ali instalou seu quartel-general. Sob a alegação de que zelava pelos "interesses nacionais", promoveu execuções sumárias, degolando prisioneiros rendidos e pessoas "suspeitas".

17 Temerosas, as autoridades pediram reforços a Rio de Janeiro, Ceará e Bahia, que enviaram armas, soldados e equipamentos. Diante da impossibilidade de invadir Oeiras, o grupo do Balaio retornou ao Maranhão, arregimentando forças para a segunda invasão de Caxias, em outubro de O momento era de desgaste e baixas significativas: nessa investida, Francisco dos Anjos morreu baleado. Os rebeldes conseguiram retomar a cidade, mas foram mais uma vez expulsos pouco depois. A essa altura, percebendo que os objetivos da revolta estavam longe de ser consumados, Lívio Lopes Castelo Branco desacreditou do movimento e fugiu. A repressão no Piauí foi intensificada, fazendo com que parte dos balaios se refugiassem no Ceará, onde tentaram apoio dos nativos habitantes das serras

18 Fim da Guerra Ao vencer a guerra, o coronel Luís Alves de Lima e Silva foi condecorado, passando a utilizar o título de duque de Caxias, e se tornou patrono do exército brasileiro. Seu nome está presente em placas de ruas e avenidas espalhadas pelo Brasil. "A consciência de nação, que vinha da época das lutas pela Independência, foi abafada e, em seu lugar, forjou-se a auto-imagem do brasileiro pacífico, avesso à violência, mantendo-se a primazia de poucos que passam à história como heróis e mitos”. O combate aos balaios foi duro e violento. A perseguição só terminou em 1841, quando tinham morrido cerca de 12 mil sertanejos e escravos.


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