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MODERNISMO EM PORTUGAL
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O Modernismo é… um movimento estético onde a literatura surge associada às artes plásticas. Inevitavelmente a corrente modernista reflectiu um espírito de mudança na literatura e nas artes, numa diversidade de experiências de vanguarda, que vão marcar a cultura do início do século, em Portugal.
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FERNANDO PESSOA Para ser grande, sê inteiro; nada
Teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és No mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda Brilha, porque alta vive.
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CONTEXTO HISTÓRICO 1910: Proclamação da República : Primeira República ― Domínio do Partido Democrático, com predominância centro-esquerdista. ― Participação do país na Primeira Guerra Mundial. ― Instabilidade político-social. 1926: Golpe de Estado : Ditadura militar salazarista.
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MODERNISMO SURGE EM 1915,COM A PUBLICAÇÃO DA REVISTA ORPHEU;
Capa da revista Orpheu, nº 1
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As três gerações do Modernismo português
Primeira geração: Orpheu Início: 1915 – Fundação da revista Orpheu. Término: 1927 – Fundação da revista Presença. Segunda geração: Presença Início: 1927 – Fundação da revista Presença. Término: 1940 – Eclosão do Neo-realismo. Terceira geração: Neo-realismo Início: 1940
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Orfismo - características
Domínio da Metafísica e do Mistério. Impregnados de uma religiosidade esotérica, do gosto pelas ciências ocultas, de um sebastianismo místico, os escritores da Geração Orpheu tornaram-se herméticos, pouco acessíveis. A obra de Fernando Pessoa, uma das mais significativas já escritas em língua portuguesa, só foi publicada dez anos após a sua morte, que se deu em 1935. Desejo de “escandalizar” o burguês. Desajuste social e cultural. Cosmopolitismo. Elitismo. Incorporação das propostas das vanguardas. Idolatria do poético, do não-prático, do não-burguês.
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Orfismo O Orfismo constitui o primeiro movimento propriamente moderno. Inicia-se em 1915, com a revista Orpheu, que aglutinou alguns jovens insatisfeitos com a estagnação da cultura portuguesa. De Orpheu ainda sairia um segundo número, em 1915, mas o terceiro, anunciado para o ano seguinte, não chegaria a vir a público.
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Porta-voz de um movimento de “renascença portuguesa”.
Revista A Águia, em que Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro colaboraram como ensaístas críticos.
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Orfeísmo – primeira geração do Modernismo Português (1915-1927)
Fernando Pessoa Mário de Sá-Carneiro Almada Negreiros Luís de Montalvor Ronald de Carvalho *Florbela Espanca
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Fernando Pessoa é a grande figura da geração, seguido de perto por Mário de Sá-Carneiro e Almada Negreiros
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Propósitos: "dar uma bofetada no gosto público".
(citação de Maiakovsky, usada por Almada Negreiros) . Agitar, subverter, escandalizar as inteligências e as sensibilidades e pôr todas as convenções sociais em causa; . Comunicar a nova mensagem europeia, preocupando-se apenas com a beleza da poesia - arte pela arte -, embora proporcionado a descida às profundezas do subconsciente e a fixação da agitada idade moderna. . Autonomia da arte - Recusa da realidade como modelo da poesia. Poesia insólita; Integração da civilização material na poesia; Verso Livre Na prosa, o enredo perde a importância
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MANIFESTO ANTI-DANTAS E POR EXTENSO por José de Almada-Negreiros (Pintor e escritor, Salazarista e Católico) 1893 – 1970 (Abril ou Setembro de 1915) POETA DE ORPHEU E TUDO
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Mário de Sá Carneiro Fim Quando eu morrer batam em latas, Rompam aos saltos e aos pinotes, Façam estalar no ar chicotes, Chamem palhaços e acrobatas! Que o meu caixão vá sobre um burro Ajaezado à andaluza... A um morto nada se recusa, Eu quero por força ir de burro.
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Porém…esta geração estava quase a extinguir-se… No rasto do Orpheu surgiram as revistas literárias Exílio 1916, Centauro 1916, Portugal Futurista 1917, Athena e PRESENÇA , que iniciou o denominado segundo modernismo.
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Presencismo – segunda geração do modernismo português (1927-1940)
Os objetivos da Revista Presença eram: Levar adiante o projeto de modernidade iniciado por Orpheu e varrer resquícios de romantismo, historicismo e decadentismo que ainda perduravam com a geração anterior. Os seus membros defendiam uma literatura viva (tudo que é original).
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Propósitos da REVISTA PRESENÇA:
Tomando "mestres" os artistas de “Orpheu”, (os quais ainda colaboram na "Presença"), a revista permitiu a difusão do 2º Modernismo, um movimento mais crítico, mas também um pouco mais conservador a nível estético e ideológico do que a geração anterior. “ Folha de Arte e Crítica” Propósitos: Divulgar as principais obras e escritores europeus da 1ª metade do século; Defender a criação de uma literatura mais viva, livre, oposta ao academismo rotineiro, capaz de desenvolver um crítica que permita a afirmação da individualidade; Primar pela crítica, pela predominância do individual sobre o colectivo, do psicológico sobre o social, da intuição sobre a razão: Busca-se a verdade na sua essência e numa vertente mais intemporal.
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A análise interior, a introspecção, era o caminho para essa forma de expressão.
Quando eu nasci, ficou tudo como estava, Nem homens cortaram veias, nem o Sol escureceu, nem houve Estrelas a mais... Somente, esquecida das dores, a minha Mãe sorriu e agradeceu. Quando eu nasci, não houve nada de novo senão eu. As nuvens não se espantaram, não enlouqueceu ninguém... P'ra que o dia fosse enorme, bastava toda a ternura que olhava nos olhos de minha Mãe... (José Régio)
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3º momento (1940-1947) O neo-realismo
Repúdio à literatura de caráter psicológico e intimista; Proposta de uma literatura engajada; Alves Redol, Vergílio Ferreira, Fernando Namora.
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Um olhar pelo Neo-Realismo Português…
Propósitos: Denunciar as injustiças sociais. Por isso, quer a poesia, quer a prosa assumem uma dimensão de intervenção social, agudizada pelo pós-guerra e pela sedução dos sistemas socialistas que o clima português de ditadura mitifica. Apela à consciência de classe e de luta de classes, fundando-se nos conflitos sociais que põem sobretudo em cena camponeses, operários, patrões e senhores da terra, mas os melhores dos seus textos analisam de forma acutilante as facetas diversas dessas entidades. No Romance, destaca-se, por exemplo: em Uma Abelha na Chuva, de Carlos de Oliveira, Seara de Vento, de Manuel da Fonseca, O Dia Cinzento, de Mário Dionísio e Domingo à Tarde, de Fernando Namora. Lima de Freitas ( )
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- Representa a vanguarda na pintura portuguesa da década de 20.
Almada Negreiros Romancista Poeta Crítico de arte Pintor - Representa a vanguarda na pintura portuguesa da década de 20. - Introdutor do Modernismo em Portugal.
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Maternidade, de Almada Negreiros
Painel da Gare Marítima de Alcântara, Catrineta
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Amadeu de Sousa Cardoso
Futurista Naturalista Cubista Impressionista Pintura com colagens
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Paula Ascensão
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BIBLIOGRAFIA CEREJA&MAGALHÃES, William Roberto e Thereza Cochar. Português: Linguagens. Vol. 3. Ed. Atual. PASSONI, Célia A. N. Literatura: Fuvest/Unicamp Ed. Núcleo FARACO&MOURA. Língua e Literatura. Vol.3. Ed. Ática.
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Imagens: www.camoes.com www.jornaldapoesia.com.br
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