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PublicouIasmin Balsemão Bayer Alterado mais de 8 anos atrás
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Acompanhamento Farmacoterapêutico de Pacientes Diabéticos
Prof. Rodrigo Alves do Carmo
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DIABETES MELLITUS (DM)
O DM é uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade da insulina de exercer adequadamente seus efeitos. Caracteriza-se por hiperglicemia crônica, frequentemente acompanhada de dislipidemia, hipertensão arterial e disfunção endotelial.
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As consequências do DM em longo prazo decorrem de alterações micro e macrovasculares que levam a disfunção, dano ou falência de vários órgãos. nefropatia, com possível evolução para insuficiência renal; retinopatia, com a possibilidade de cegueira; neuropatia, com risco de úlceras nos pés, amputações; manifestações de disfunção autonômica, incluindo disfunção sexual.
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Pessoas com diabetes apresentam risco maior de doença vascular aterosclerótica, como doença coronariana, doença arterial periférica e doença vascular cerebral. Os sintomas decorrentes de hiperglicemia acentuada incluem perda inexplicada de peso, poliúria, polidipsia e infecções.
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“Mesmo em indivíduos assintomáticos poderá haver hiperglicemia discreta, porém em grau suficiente para causar alterações funcionais ou morfológicas antes que o diagnóstico seja estabelecido”.
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DIABETES COMO PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA
O DM é um problema de importância crescente em saúde pública. Sua incidência e prevalência estão aumentando, alcançando proporções epidêmicas. Está associado a complicações que comprometem a produtividade, a qualidade de vida e a sobrevida dos indivíduos.
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Aparece como a sexta causa mais frequente de internação hospitalar;
Contribui para outras causas como cardiopatia isquêmica, insuficiência cardíaca, colecistopatias, acidente vascular cerebral e hipertensão arterial; Pacientes diabéticos representam cerca de 30% dos pacientes que se internam em unidades coronarianas intensivas com dor precordial;
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Principal causa de amputações de membros inferiores;
Principal causa de cegueira adquirida; Cerca de 26% dos pacientes que ingressam em programas de diálise são diabéticos.
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PREVENÇÃO Enfatiza-se em especial a adoção de estilo de vida saudável, com dieta balanceada e exercícios físicos regulares. A restrição energética moderada, baseada no controle de gorduras saturadas, acompanhada de atividade física leve, pode reduzir a incidência de diabetes do tipo 2 em 58% das pessoas com risco elevado para o seu desenvolvimento.
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CLASSIFICAÇÃO Diabetes Mellitus tipo I (5 -10% dos casos)
Autoimune Idiopático Diabetes Mellitus tipo II (90-95% dos casos) Diabetes Mellitus Gestacional (1-14% das gestações)
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CLASSIFICAÇÃO Diabetes MODY (Maturity-Onset Diabetes of the Young): defeitos genéticos na função das células beta. Outros tipos específicos de Diabetes.
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CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO
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EDUCAÇÃO ALIMENTAR O plano alimentar deverá:
visar ao controle metabólico e pressórico e à prevenção de complicações; ser nutricionalmente adequado; ser individualizado;
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EDUCAÇÃO ALIMENTAR fornecer valor energético total (VET) compatível com a obtenção e/ou manutenção do peso corpóreo desejável. Para obesos, a dieta deverá ser hipocalórica, com uma redução de 500kcal a 1.000kcal do gasto calórico diário previsto, com o objetivo de promover perdas ponderais de 0,5kg a 1kg por semana.
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TRATAMENTO DA OBESIDADE
Considerando a frequente associação do excesso de peso nos pacientes diabéticos, o tratamento agressivo da obesidade é essencial. Pequenas reduções de peso (5% a 10%) se associam a melhora significativa nos níveis pressóricos e nos índices de controle metabólico e reduzem a mortalidade relacionada ao DM.
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O tratamento da obesidade deve-se iniciar com a prescrição de um plano alimentar hipocalórico e o aumento da atividade física. Caso essas medidas usualmente não ocasionam perda de peso sustentada podem-se empregar medicamentos antiobesidade.
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TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
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AGENTES ANTIDIABÉTICOS ORAIS
Aqueles que incrementam a secreção pancreática de insulina (sulfoniluréias e glinidas); Os que diminuem a produção hepática de glicose (biguanidas); Os que reduzem a velocidade de absorção de glicídios (inibidores das alfaglicosidases);
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AGENTES ANTIDIABÉTICOS ORAIS
Os que aumentam a utilização periférica de glicose (glitazonas); Os que possuem efeito incretínico. Efeito mediado pelos hormônios GLP-1 (glucagon-like peptide-1) e GIP (Gastric Inibitory Polypeptide) considerados peptídios insulinotrópicos dependentes de glicose.
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Ver tabela SBD pág 61.
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Quando utilizar insulina no DM tipo II ?
Em doses máximas de duas ou três drogas orais utilizadas por alguns meses, o paciente mantiver níveis de HbA1c > 7% apresentar sintomas de hiperglicemia graves e significantes ou níveis de glicose muito elevados (> 300 mg/dL); perda de peso significante; presença de cetonúria.
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Insulina
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