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Orientações gerais para o encontro

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Apresentação em tema: "Orientações gerais para o encontro"— Transcrição da apresentação:

1 Orientações gerais para o encontro
Caro professor, apresentamos aqui algumas dicas e cuidados importantes para tornar o encontro agradável e produtivo: Estudo, preparação e planejamento: É muito importante que você se sinta seguro e preparado para realizar o encontro. Para isso leia com atenção a cartilha Navegar com Segurança e destaque todas as informações relevantes - aquelas que você não quer esquecer de jeito nenhum de comentar. Realize pesquisas e estudos sobre os temas que serão tratados em outras fontes e materiais (livros, revistas, filmes, internet). Aproveite para selecionar outros repertórios interessantes para dinamizar e enriquecer o encontro. Planeje um encontro considerando os objetivos, tempo, espaço, materiais e recursos necessários. Apresentação Apresente ao grupo os objetivos do encontro. Explique de forma breve os motivos pelos quais estão reunidos e a importância do tema para a proteção dos jovens. Planeje atividades lúdicas e interessantes para que os jovens se sintam-se a vontade durante o encontro. Participação Promova a participação e fomente o diálogo entre os jovens. É importante que as discussões façam sentido para os participantes, que as linguagens, conteúdos e estratégias sejam assimiláveis para eles. Quanto maior a participação e a interação do grupo, maiores serão as chances de alcançarmos esses objetivos. Ambientação Considerando que a internet e suas mídias são assuntos chaves do encontro, seria interessante que os participantes pudessem entrar em contato essas ferramentas. Muitas escolas dispõem de computadores e até de datas-show ou projetores. Explore as possibilidades disponíveis. Assim, ao invés de tentar explicar conceitualmente o que é um site, os pais e responsáveis poderiam vê-lo concretamente em uma tela de computador ou de um celular e, ainda, experimentar “navegar pela internet”.

2 Conheça mais sobre as atividades no
Sobre a Childhood Brasil A Childhood Brasil desenvolve três grandes linhas de trabalho que buscam: INFORMAR a sociedade, por meio de ações e campanhas; EDUCAR, mobilizando e articulando empresas, governos e organizações sociais para uma ação mais eficaz contra a violência sexual, e PREVENIR, desenvolvendo projetos inovadores e fortalecendo instituições que protegem crianças e adolescentes em situação de risco. Conheça mais sobre as atividades no A Childhood Brasil é o braço direito da World Childhood Foundation, organização criada por S. M. Rainha Silvia da Suécia que tem como foco a proteção da infância contra o abuso e a exploração sexual. Desde a sua fundação, em 1999, a Childhood Brasil apóia projetos em comunidades e desenvolve programas próprios de amplo impacto, somando mais de 700 mil beneficiários em todo o Brasil. Apresente a Childhood aos pais: Uma das iniciativas da Childhood Brasil na linha da prevenção é a cartilha Navegar com Segurança, que reúne recomendações que podem ser aplicadas por pais, responsáveis e educadores na prevenção do abuso on-line e da pornografia infantil na internet, fenômenos de incidência alarmante, que ocorrem independente de gênero e classe social.

3 Parte 01: Uma conversa importante
Objetivos de nossa conversa: Pensar sobre os cuidados e as possibilidades de comunicação por meio da internet com todos que estão próximos, são responsáveis, cuidam, ou educam crianças e adolescentes Disponibilizar informações que ajudem a orientar as crianças e adolescentes, falando sobre benefícios e riscos de utilização da internet Compartilhar cuidados a serem tomados em relação ao abuso on-line e à pornografia infanto- juvenil na internet Apontar caminhos sobre o modo mais seguro de “navegar” na internet Apresentação Antes de apresentar os objetivos do encontro faça um levantamento das expectativas dos pais. Pergunte o que esperam do encontro. Registre as falas no quadro negro ou em uma folha fixada na parede, de modo que fique visível para todos. Esse procedimento permitirá que você conheça o que os pais sabem sobre os temas que serão tratados e se os objetivos do encontro dialogam com as expectativas deles. Caso alguma delas não corresponda aos objetivos do encontro, procure considerá-las e, na medida do possível, indique outras fontes de informações. Apresente, então, os objetivos do encontro. Explique ao grupo, de forma breve, os motivos pelos quais estão reunidos e a importância do tema para a proteção de seus filhos.

4 A internet está cada vez mais presente na vida de crianças e adolescentes
Atualmente, milhões de usuários estão conectados à internet em todo o mundo, enviando e recebendo e- mails, navegando, trocando mensagens, arquivos de textos, músicas, vídeos e imagens, muitas vezes em tempo real. Grande parte dos usuários de internet é formada por crianças e adolescentes. A internet estimula sua curiosidade natural e permite que escolham caminhos diferentes e interessantes para construir um novo saber, ampliar os relacionamentos e se comunicar. Da página 11 à página 15 da cartilha você encontrará maiores informações sobre o que é a Internet, definições de termos como MSN, skype, online, site, web, , blog, cyber café, lan houses, dados estatísticos sobre acesso das crianças e adolescentes brasileiros às páginas da internet. Considerando o levantamento de repertório do grupo, veja se é necessário entrar em maiores detalhes a respeito desses termos. Você pode criar um glossário para ambientar a sala do encontro ou promover um jogo para abordar esses conteúdos. Jogo: Recorte pequenas tiras de papel e escreva em três delas apenas um termo (como por exemplo, blog.). Em outras três tiras escreva a definição do termo. Forme três conjuntos de diferentes termos com suas respectivas definições. Organize os pais em três grupos e entregue um conjunto de termos e definições para cada grupo. Peça, então, que os grupos associem cada termo a sua definição correta e depois apresentem o resultado ao grupo. Cabe a você fechar a discussão destacando as definições corretas. Lembre-se: mais importante que o domínio de conceitos e definições é a compreensão da importância que a Internet tem hoje na vida das crianças e adolescentes. A internet, assim como qualquer outro lugar de encontro, também pode expor seus usuários a alguns riscos. Assim, os pais devem saber que cuidados maiores precisam ser tomados em relação a crianças e adolescentes, pois eles são mais vulneráveis a situações de perigo.

5 Por que a internet se tornou tão importante na vida das pessoas?
Cada vez mais, meios de comunicação de massa tradicionais como jornais e revistas estão adaptando seus conteúdos e formatos e oferecendo-os na internet. A facilidade de comunicação e acesso a informações e conhecimentos faz com que muitas pessoas substituam o telefonema, as visitas e a ida à banca de jornais por um acesso à internet. A internet é um meio de comunicação que engloba diversos outros que já existiam, como telefone, correio, etc. Retomando... O objetivo do encontro até aqui é que os pais reconheçam e se apropriem dos motivos pelos quais estão reunidos (lembre-se da discussão sobre a importância que a Internet assume hoje na vida das pessoas e sobre o papel de toda a sociedade na defesa da integridade das crianças e adolescentes. Não deixe de conversar com o grupo sobre coisas que eles fazem ou já precisaram fazer utilizando a Internet, quais as mudanças que a Internet provocou em suas vidas e em seus cotidianos, nas relações familiares, amorosas, de trabalho, estudo etc.

6 Pontos positivos da internet
A internet é um meio de comunicação rápido, econômico e eficiente. É uma porta para o mundo da informação, disponível a todos. É uma forma de comunicação sem intermediários e sem barreiras de tempo e espaço. Possibilita entrar em contato com pessoas em qualquer lugar do planeta, partilhar informações, trocar idéias, enviar e receber mensagens, participar de discussões. Disponibiliza informações sobre qualquer assunto, como o acesso a dicionários, a temas históricos, geográficos, sociais, culturais, atualidades, notícias do dia-a-dia, etc. Permite o acesso virtual a inúmeras bibliotecas e museus do mundo inteiro. Oferece facilidades para compras, serviços bancários, negócios, diversões, relacionamentos, cursos a distância, etc. Auxilia crianças e adolescentes nos estudos, aliando rapidez, diversidade e qualidade na busca de material para as pesquisas escolares. É um meio a mais para as crianças entrarem em contato com a leitura, mediante o acesso a conteúdos interessantes, como histórias infantis, poesias, atualidades, esportes e outros. Leia com os pais os pontos positivos destacados na tela. Retome ou destaque outros pontos que possivelmente tenham citado e que não estejam contemplados na tela. Pergunte aos pais se eles têm algo para acrescentar ou se eles acham que outras questões são importantes de serem discutidas sobre a internet.

7 A internet também apresenta riscos...
A internet é um novo modelo de comunicação que devemos aprender a utilizar com qualidade e segurança. O problema não está na tecnologia, mas sim no uso que fazemos dela. A expansão do uso da internet por crianças e adolescentes apresenta inúmeros benefícios, mas também riscos que precisam ser conhecidos para que possam ser evitados. É importante apontar que apesar dos benefícios da internet, ela também tem seus problemas. As mesmas dicas que os pais e responsáveis dão para os filhos (as) sobre não falar nem aceitar coisas de estranhos na rua, também se aplica para o ambiente virtual. A pornografia infanto-juvenil, a pedofilia, assim como outras formas de abuso e exploração sexual existem independentemente da internet. Ou seja, a internet é apenas um meio pelo qual se pode cometer os mais variados crimes, como roubo, estelionato etc. Cabe aos adultos dispensar uma atenção cuidadosa com a natureza e a qualidade das relações que crianças e adolescentes estabelecem em todos os espaços onde vivem e circulam. Além da pornografia infanto-juvenil e do abuso online, a internet também serve de palco para outros problemas de racismo, crimes de ódio, bullying, pirataria, invasão de privacidade, entre outros.

8 A internet também apresenta riscos...
Existem sites, pessoas e redes criminosas que enganam seduzem ou incitam crianças e adolescentes a acessar conteúdos inadequados, como pornografia, incluindo a infanto-juvenil Alguns sites também estimulam a violência e o preconceito, divulgando mensagens de racismo, intolerância e ódio Por meio das ferramentas de bate-papo, como chats, s ou sites de relacionamento, podem chegar mensagens e apelos para que crianças e adolescentes participem de jogos on-line, assim como convites marcando encontros secretos. Essas mensagens podem esconder intenções de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Existem casos de crianças e adolescentes que foram aliciados, cooptados ou raptados para fins sexuais, levados de um local para outro com ofertas de trabalho de falsas agências de modelo ou empregos. Com esta tela encerramos o primeiro bloco de discussão com os pais. Na parte 01 discutimos: - Internet e seus termos principais. - A importância da Internet na vida de crianças e adolescentes. - Pontos positivos e problemas relativos à Internet. Agora passaremos para a parte 02, na qual discutiremos de forma mais aprofundada formas de violência sexual contra crianças e adolescentes.

9 Parte 02: A ameaça - O que é violência sexual infanto-juvenil?
A violência sexual pode ser classificada como abuso ou exploração sexual. Violência Sexual Abuso Exploração O abuso sexual é uma situação em que uma criança ou adolescente é invadido em sua sexualidade e usado para gratificação sexual de um adulto. O abuso sexual pode ocorrer mesmo sem contato físico. A exploração sexual é caracterizada pela relação sexual de uma criança ou adolescente com adultos, mediada por dinheiro ou troca de favores (comida, presentes, drogas, etc.). Leia com atenção os conteúdos da página 17 a 25. O objetivo dessa parte é que os grupos saibam mais sobre o que são e como se caracterizam os crimes de abuso online e pornografia infanto-juvenil na internet. Além disso, é preciso que os pais conheçam bem prejuízos que isso tipo de violência pode causar à saúde física e psíquica das crianças e adolescentes e as artimanhas utilizadas pelos abusadores para seduzir, cooptar e aliciar crianças e adolescentes. Você pode começar a aquecer o grupo para essa discussão sugerindo o seguinte trabalho: Organize os pais em subgrupos de 5 ou 6 pessoas. Proponha que grupo elabore um texto coletivo. O texto – uma história fictícia – deve partir do seguinte depoimento: Meu nome é William e tenho 10 anos. Eu só queria fazer amigos. Eu pensava que ela era uma garota de 14 anos e não um homem velho de 40 anos... Dê algumas pistas para apoiar os pais na criação da história.Fale ao grupo: - Imaginem um menino de 10 anos chamado William... - Como é o cotidiano dele na família, na escola etc.? - O que aconteceu com ele? Por que ele se enganou? O que a internet tem a ver com isso...? - Que sentimentos e afetos ele experimentou ao viver esse episódio? - Houve crime? Qual? - Como é a vida de William hoje? Dê um tempo para os grupos elaborarem e registrarem a história. Terminada a atividade peça que apresentem a história a todo o grupo. Com certeza essas histórias trarão muitos elementos que poderão ser retomados para ilustrar ou exemplificar os conteúdos que serão discutidos na seqüência. A internet é apenas outro ambiente onde o abuso e a exploração sexual acontecem — os dois ocorrem também fora da internet!

10 Todos unidos pela proteção da infância
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) define: “É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade, e à convivência familiar e comunitária”. Art 227 da Constituição Brasileira atribui que “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”. É importante conversar com os pais sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. O ECA foi instituído pela Lei de 13 de julho de 1990 e regulamenta os direitos das crianças e adolescentes inspirado pelas diretrizes fornecidas pela Constituição Federal de 1988 e outros documentos internacionais. Enfatize que se antes da proclamação da Constituição e do Estatuto a vida das crianças e adolescentes estava sob tutela exclusiva da família, hoje é dever e responsabilidade de todos nós e não apenas da família cuidar, proteger e fazer valer todos os direitos das crianças e adolescentes. E esse dever não é apenas moral - ele tem força de lei. Leve ao encontro exemplares da Constituição Brasileira e do ECA para os pais conhecerem. É possível conseguir exemplares do Estatuto para serem distribuídos. Você pode entrar em contato com Conselho Tutelar de sua cidade. Outra possibilidade: se você estiver em um local com computadores em rede, acesse sites que falem do ECA (para isso é preciso que você faça uma pesquisa e estudo prévio) e selecione alguns trechos para serem lidos com os pais. Se possível leia com grupo o Art. 4º: do Estatuto e artigo 227 da Constituição Federal. Ambos falam sobre a responsabilidade da sociedade em garantir e defender a vida, a sobrevivência e a integridade de todas as crianças e adolescentes brasileiros: “É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade, e à convivência familiar e comunitária”. (ECA) “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”. (Constituição)

11 A pedofilia e o abuso on-line
Pornografia infanto-juvenil É uma forma de exploração sexual e é definida pela produção, utilização, exibição, comercialização de material (fotos, vídeos, desenhos) com cenas de sexo envolvendo crianças e adolescentes. Pedofilia É uma doença, um desvio da sexualidade que leva o indivíduo adulto a se sentir sexualmente atraído por crianças e adolescentes, podendo levar ao abuso sexual. Um abusador pode produzir, vender ou trocar pornografia infantil, até mesmo ter relações com uma criança em situação de exploração sexual, sem que seja necessariamente um pedófilo. O que são e como se caracterizam as práticas de pedofilia, abuso sexual on-line e pornografia infanto-juvenil na internet são conteúdos fundamentais para que os pais possam reconhecer quando essas situações acontecem. Cuidado com exemplos e casos verídicos que possam começar a tomar conta da conversa. Esse tema em geral provoca polêmicas e pode levar a exposições e constrangimentos desnecessários. Abusadores na internet: A pornografia infantil alimenta os “clubes de pedofilia” e outros grupos, que servem para “associar” abusadores pelo mundo. Adultos não portadores de pedofilia também praticam o abuso on-line e produzem, difundem e comercializam imagens de pornografia infanto-juvenil na internet.

12 Pornografia infanto-juvenil
É uma forma de exploração sexual e é definida pela produção, utilização, exibição, comercialização de material (como fotos, vídeos e desenhos) com cenas de sexo explícito envolvendo crianças e adolescentes ou imagens, com conotação sexual, das partes genitais de uma criança. O artigo 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente tipifica o crime de pornografia infantil como aquela situação em que há : utilização de imagens de criança ou adolescente em cena de sexo explícito fotos ou imagens modificadas, simuladas, montadas ou adulteradas, expondo criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou de nudez insinuante O que são e como se caracterizam as práticas de pedofilia, abuso sexual on-line e pornografia infanto-juvenil na internet são conteúdos fundamentais para que os pais possam reconhecer quando essas situações acontecem. Cuidado com exemplos e casos verídicos que possam começar conta da conversa. Esse tema em geral provoca polêmicas e pode levar a exposições e constrangimentos desnecessários. Atenção! Fotos de crianças em poses sensuais pode constituir crime.

13 Algumas táticas utilizadas por abusadores / criminosos
Contatos iniciais Como a violência acontece Fazem-se passar por jovens ou crianças da mesma idade. Abordam assuntos que agradam suas vítimas potenciais. Oferecerem algum benefício monetário ou presentes. Tornam-se “amigos”, criando uma atmosfera de acolhimento e dependência. Usam informações fornecidas por crianças, adolescentes e jovens durante o contato pela internet ou nos perfis criados nos sites de relacionamento. Enviam por propagandas atrativas, “iscas” com temas de interesse infantil ou juvenil. Podem buscar esse contato fora da internet, pessoalmente, nas escolas, clubes, lan houses e cyber cafés Usam como forma de coação os “segredos” que estabelecem com a vítima, acuando-a para manter o silêncio, fazendo ameaças à criança em relação à família ou a ela própria. Podem sugerir às crianças e adolescentes que liguem a câmara de vídeo/foto (webcam) e transmitam suas imagens, as quais são gravadas. Muitos abusadores utilizam essas imagens para chantagear as crianças em busca de mais fotos ou de encontros, sob ameaça de divulgação. Atenção com essa parte! Aqui você vai ajudar os pais e responsáveis com orientações que os ajudem a entender como abusadores e criminosos atuam via internet colocando os seus filhos e filhas em risco. Com referência na cartilha retome: Essas pessoas utilizam salas de bate-papo na internet, conhecidas como chats, mensagens no celular; programas de bate-papo (MSN, skype, NetMeeting); blogs, sites de relacionamentos (Orkut, Uol, Terra e outros). Valem-se da curiosidade natural das crianças e adolescentes por coisas e pessoas novas. As informações que são dadas inocentemente servem ainda para que o abusador construa uma falsa imagem, com a qual vai se apresentar à vítima. Abordam temas sexuais nas conversas, com o propósito de acabar paulatinamente com as inibições das crianças e adolescentes.

14 O abusador Medo Sedução Constrangimento
Reconhecer esses abusadores é uma tarefa difícil, pois muitas vezes são pessoas com as quais se convive socialmente, sem motivo específico para desconfiança. Não existe um consenso sobre seu perfil e, por isso mesmo, deve-se ter cuidado. Medo Seduz com promessas mágicas e vantajosas e as criança, adolescente ou jovem, acabam cedendo aos pedidos do abusador. O abusador age de forma sedutora, conquistando a confiança das pessoas. Sedução Quanto mais a criança, adolescente ou jovem, se sentirem sozinhos, mais estarão sujeitos a entrar nesse jogo de sedução. Constrangimento O abusador atua no sentido de anular a capacidade de decisão da criança, adolescente ou jovem, sugerindo um pacto de silêncio que pode transformar-se em ameaça. Convide os pais e responsáveis para ler os trechos apresentados. Alerte-os mais uma vez com referência na cartilha: Os abusadores utilizam salas de bate-papo na internet, conhecidas como chats, mensagens no celular; programas de bate-papo (MSN, skype, NetMeeting); blogs, sites de relacionamentos (Orkut, Uol, Terra e outros) Valem-se da curiosidade natural das crianças e adolescentes por coisas e pessoas novas. As informações que são dadas inocentemente servem ainda ao abusador para construir a sua falsa imagem, com a qual vai se apresentar à vítima. Esse tipo de violência deixa marcas para vida toda: Adultos que envolvem crianças ou adolescentes em práticas de sedução, assédio, abuso ou exploração causam sérios prejuízos à saúde deles e danos às possibilidades de vivências prazerosas da sexualidade, tanto no momento em que sofrem o abuso como em seu futuro, quando adultos. Quando ocorre uma situação de medo ou de constrangimento, criança, adolescente ou jovem, reage pela paralisia: não é capaz de reagir normalmente e o abusador sabe e se vale disso.

15 Por que as crianças e adolescentes ficam vulneráveis?
Quando ocorre uma situação de medo ou de constrangimento, a criança reage pela paralisia: não é capaz de reagir normalmente como faria em outro tipo de situação, dizendo “não quero” ou “não faço isso”, e o abusador sabe e se vale disso. Crianças e adolescentes são facilmente induzidos a se identificar com promessas mágicas e vantajosas e, algumas vezes, acabam cedendo aos pedidos do abusador. A criança costuma ficar impotente diante de um abusador que atua no sentido de anular sua capacidade de decisão, sugerindo um pacto de silêncio que pode transformar-se em ameaça. Quanto mais a criança se sentir sozinha, mais estará sujeita a entrar nesse jogo de sedução. Nada mais atraente para uma criança ou adolescente curioso do que explorar esse mundo da internet e as possibilidades que ele oferece, como entrar em contato com pessoas novas, conversar, trocar idéias e perceber similaridades e diferenças, enfim, conhecer pessoas, fazer amigos. Enfatize que quanto mais uma criança se sentir sozinha, mais vulnerável ficará: Pais, professores e pessoas próximas devem estar presentes como modelos e orientadores. Ao deixar vazio o lugar de autoridade e de proteção, outro o ocupará. Esse tipo de violência deixa marcas para vida toda: Adultos que envolvem crianças ou adolescentes em práticas de sedução, assédio, abuso ou exploração causam sérios prejuízos à saúde deles e danos às possibilidades de vivências prazerosas da sexualidade, tanto no momento em que sofrem o abuso como em seu futuro, quando adultos.

16 Parte 03: Presença educativa
Como manter crianças e adolescentes seguros para navegar na internet? Acompanhe as rotinas de seu filho, fique ao seu lado e navegue com ele – essa é uma boa medida para ir construindo relações de confiança e de partilha. O diálogo e o respeito mútuo são o caminho para a produção de valores e compromissos compartilhados - expresse suas expectativas em relação ao comportamento das crianças e adolescentes e ouça sempre o que eles pensam sobre elas. E deixem claro que o que não aprovam é o comportamento e não a criança. Limites são importantes, desde que façam sentido para as crianças e adolescentes. Diante dos perigos e riscos que grupo já conheceu até aqui, os pais devem estar se perguntando: o que fazer, então? Por isso, é fundamental que você leia e estude com atenção a última parte da cartilha (p. 28 a 43), pois nela se apresentam alertas e pitas importantes sobre como proteger as crianças e adolescentes, o que fazer e a quem recorrer em caso de abuso e violência sexual contra crianças e adolescentes. Faça um resumo das principais informações, aquelas que você considera imprescindíveis de serem abordadas com os pais. Seguem, abaixo, alguns destaques para ajudá-lo nessa tarefa: A presença educativa propicia o ambiente de confiança e segurança necessário para o bom desenvolvimento das crianças. O importante é que pais, professores e pessoas próximas estejam sempre presentes como modelos e orientadores. Quando falar em presença educativa é importante que você destaque o valor positivo do diálogo franco e respeitoso entre crianças e adultos. Dizer “não” é importante para a proteção a criança, quando existem riscos. Mas interdição e proibição para algumas atividades não pode ser uma restrição sem razão clara – as crianças e adolescentes compreender o motivos dos “nãos”. No decorrer do tempo eles vão construindo o seu próprio sistema de valores e sua noção de justiça com maior autonomia. Também é importante conhecer as fases de desenvolvimento das crianças e adolescentes e como a sexualidade se manifesta em cada fase. Se necessário procure um profissional – um psicólogo ou especialista dos Centros de Atenção Psicossocial — CAPS — das Secretarias Municipais de Saúde. Caso não exista o serviço em sua cidade, peça orientação na escola.

17 Como orientar as crianças e adolescentes a se protegerem na internet?
Há muitas pessoas usando a internet. Elas podem se apresentar de verdade como podem estar mentido. Assim oriente-os a não falar com quem não conhecem. Nunca falar com estranhos também serve para o ambiente virtual! Não divulgar dados pessoais, como nome, endereço, telefone, fotografias, escola e endereço eletrônico ( ) em locais públicos da internet. Agindo com responsabilidade Usar apelido sempre! Da mesma forma que não sabemos quem está do outro lado, quem está do outro lado também não precisa saber quem somos. Oriente-os a conversar apenas sobre assuntos públicos preservando a privacidade sempre! Sua intimidade sexual só diz respeito a você. Lembre-os que tudo que falar ou divulgar poderá ser exposto mundialmente na internet ou usado para os chantagear! Ler sempre as políticas de privacidade dos sites. Nesse espaço você encontrará formas de proteger suas informações e só divulgá-las para amigos reais. Nada mais atraente para uma criança ou adolescente curioso do que explorar esse mundo da internet e as possibilidades que oferece, como entrar em contato com pessoas novas, conversar, trocar idéias e perceber similaridades e diferenças, enfim, conhecer pessoas, fazer amigos. Apresente os cuidados que os jovens devem ter. Pergunte a eles se conhecem outras formas de se proteger na internet. Faça uma lista com essas recomendações. Ao final da apresentação você pode sugerir a produção de folhetos para serem distribuídos nas escolas, telecentros e lan houses do bairro, bem como ser um material a ser discutido com os irmãos e familiares. Oriente-os a ficarem sempre atentos e sem medo de dizer NÃO, mesmo que seja uma pessoa conhecida. Se alguém não os deixou à vontade ou fez algo que os incomodou, diga para parar.

18 Redes de proteção: a família, a escola e a comunidade
A família, a escola e a comunidade podem atuar de modo complementar e colaborativo para proteger crianças e adolescentes. Pais, professores e educadores podem: Estabelecer espaços de discussão conjunta numa rede social de apoio que possa ajudá- los nas tarefas de proteção da criança ou adolescente e na garantia da supervisão efetiva. Participar de campanhas de mobilização sobre o tema, porque quanto mais engajados, mais tornam-se atentos e mais informados estarão sobre alternativas de proteção para as crianças. Você pode potencializar essa apresentação, adequando-a a diferentes públicos. No caso de um encontro com professores e gestores escolares, a discussão poderia ter como resultado a elaboração de um projeto interdisciplinar sobre formas de navegação segura na Internet e de prevenção e enfrentamento à violência e abuso sexual on-line (contando, claro, com a ativa participação dos alunos!). Também é importante que antes da apresentação você busque os contatos do Conselho Tutelar do seu município para disponibilizar aos pais e responsáveis. Leia as página 39 à 41 da cartilha e pense nisso!

19 Pais “antenados” Pesquise, leia, aprenda mais sobre a internet, conheça como funciona e possibilidades de seu uso. Navegue sozinho e com seus filhos. Limite o tempo de utilização da internet por seu filho. Saiba por quais sites seu filho navega e que comunidades virtuais integra. Peça para ler e participe do que ele escreve e o que coloca em seu blog, salas de bate-papo e de relacionamentos. Instrua seu filho a não divulgar dados pessoais, como nome, endereço, telefone, fotografias, escola e endereço eletrônico (e- mail) em locais públicos da internet Mantenha o computador em uma área comum da casa e com a tela visível. Caso encontre algum material violento ou ofensivo, explique a seu filho o que pretende fazer sobre o fato. Opte por programas que filtram e bloqueiam sites. Pesquise para encontrar um que se ajuste às regras previamente estabelecidas. Se surgirem dúvidas, verifique! Não ignore qualquer sensação de insegurança. Prevenir nunca é demais! Professor, ressalte a importância dos pais observarem com atenção o comportamento e a conduta de seus filhos. Retome as informações da página 31 à página 36 da cartilha e dê algumas dicas para que os pais fiquem atentos e observem se seu filho ou filha: Sai de casa para se encontrar a sós com pessoas desconhecidas ou “amigos”. Procure saber quem são essas pessoas e peça informações a respeito. Fica on-line por horas a fio, mais que o necessário para seus estudos ou entretenimento; Quando está conectado à internet, age procurando esconder ou fechar rapidamente a tela quando alguém se aproxima; Diminui suas atividades sociais, preferindo o computador à família ou aos amigos; Demonstra que conheceu alguém on-line de quem não pode falar muito, ou sobre quem não revela toda a verdade. A presença, o acompanhamento e o diálogo com seu filho e filha são as formas mais eficazes de proteção!

20 Mobilização Social A participação de todos é fundamental. Esta é uma questão global e não individual. Uma ação conjunta de todos os atores envolvidos na promoção da cidadania da criança pode favorecer encontros entre as organizações que compõem a Rede de Proteção a Crianças e Adolescentes. Ações de sensibilização e articulação podem ajudar a definir procedimentos para informar pais e toda a população sobre a melhor maneira de proteger nossas crianças e adolescentes. Em sua cidade ou bairro há um Conselho Tutelar e um Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente que deverão ser contatados para orientações de como agir. Aqui vale a pena retomar o ECA e a importância das Redes de Proteção para a garantia dos direitos das crianças e adolescentes.

21 Buscar o hotsite da ERICSSON
Programas de proteção Além do diálogo, informe-se sobre alguns programas de proteção que estão disponíveis na internet e podem ser escolhidos e instalados dependendo do objetivo e de suas características. Mais informações sobre as ferramentas de proteção podem ser encontradas em: Mais uma vez reitere: Não tomem decisões sem antes conversar com seus filhos! Impulsivamente os pais podem tomar decisões autoritárias causando prejuízos nas relações com seus filhos. Na pagina 43 da cartilha você também encontra mais informações sobre onde buscar essas ferramentas. Fique atento: nenhum programa de computador substitui o diálogo! Buscar o hotsite da ERICSSON

22 Central de Denúncias de Crimes Cibernéticos
Caso suspeite de que alguém está fazendo algo ilegal on-line, denuncie-o. A DENÚNCIA é a principal arma para frear as atividades ilegais. Onde encaminhar uma denúncia: Central de Denúncias de Crimes Cibernéticos (denuncia anônima e segura) Por telefone, Ligue ligação gratuita de qualquer lugar do território nacional (denuncia anônima e segura) Lugares para recorrer em caso de suspeita de violência sexual contra crianças e adolescentes: Caso suspeite de que alguém está fazendo algo ilegal on-line, denuncie-o. A DENÚNCIA é a principal arma para frear as atividades ilegais. Mesmo quando você tem dúvida, procure pessoas e organizações competentes que se incumbirão de fazer a devida apuração. Lembre-se de alertar os pais sobre o cuidado ao fazer denúncias! Não existe um consenso sobre os perfil dos abusadores, por isso deve-se ter cuidado para não levantar falsas acusações contra pessoas inocentes, atribuindo-lhes culpa de forma leviana. Todo cuidado é pouco ao fazer uma denúncia! Outros lugares para recorrer em caso de suspeita de violência sexual contra crianças e adolescentes são os: 1) Conselhos Tutelares — Os Conselhos Tutelares foram criados para zelar pelo cumprimento dos direitos das crianças e adolescentes. A eles cabe receber a notificação e analisar a procedência de cada caso. Se for confirmado o fato, o Conselho deve levar a situação ao conhecimento do Ministério Público e do Poder Judiciário. 2) Varas da Infância e da Juventude — Em município onde não há Conselhos Tutelares, as Varas da Infância e Juventude podem receber as denúncias. Outros órgãos que também estão preparados para ajudar são as Delegacias de Proteção à Criança e ao Adolescente e as Delegacias da Mulher. Busque os telefones e endereços de contatos no seu município e disponibilize aos pais e responsáveis. É importante que os pais também possam receber a cartilha ou cópias da apresentação. Em todo caso, entregue a eles registros escritos com informações sobre os programas de proteção e os locais onde podem buscar apoio e fazer denúncias. Chegamos ao final do encontro! Pense em estratégias bacanas de encerramento. Uma sugestão: faça um círculo e peça que cada um dos participantes diga uma palavra que possa representar o encontro. Agradeça a presença de todos e não se esqueça de fazer uma avaliação que pode ser feita oralmente ou por escrito. Dicas para a avaliação: Que bom! Que pena! Proponho... Boa sorte! Conselhos Tutelares Varas da Infância e da Juventude

23 OBRIGADO! CONTATO R. Funchal, 160 – 13º andar
– São Paulo – SP Tel: 55 (11) Fax: 55 (11)


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