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ADESE – Órgão executor; GTZ – Órgão financiador.

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Apresentação em tema: "ADESE – Órgão executor; GTZ – Órgão financiador."— Transcrição da apresentação:

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2 ADESE – Órgão executor; GTZ – Órgão financiador.
FORMAÇÃO DE PARCERIAS ADESE – Órgão executor; GTZ – Órgão financiador. Parceiros: Território do Seridó; Polo Sindical do Seridó; Diocese de Caicó; SEAPAC; FETARN; Sindicatos dos Trabalhadores Rurais; EMATER; FUMACs; GEF CAATINGA; IBAMA;

3 Elisângelo Fernandes da Silva
EQUIPE TÉCNICA COORDENADOR E ELABORADOR Elisângelo Fernandes da Silva PESQUISADORES: - Aldo Ronaldo Dantas - Dalvanira Lucena - José Jair de Medeiros Viana - José Lucielio da Silva - Marinalvo Vicente da Silva Lima - Raimundo Barbosa dos Santos - Shirley Aparecida de Araújo - Sueni Medeiros do Nascimento - Tarsia Lopes de Lima - Valbiano Medeiros do Nascimento COLABORADORES: - Alvamar Costa de Queiroz - Emídio Gonçalves de Medeiros - Francisco Barreto Campello - Francisco Galvão Freire Neto - Judicleide de Azevedo Nascimento - Moacir Araújo Dantas

4 OBJETIVO DA PESQUISA Diagnosticar a lenha como a principal matriz energética utilizada na região do Seridó, identificando o seu consumo e as problemáticas resultantes da inexistência de planejamento quanto à exploração da vegetação local.

5 ETAPAS DA PESQUISA 1. SEMINÁRIO DE NIVELAMENTO - dias 13 e 14 de agosto de 2007 com carga horária de 16 horas/aulas Foram traçadas estratégias para facilitar a aplicação dos questionários. A divisão dos pesquisadores levou em consideração os municípios de origem dos mesmos e a proximidade com as áreas de abrangência de outros municípios. 2. COLETA DE DADOS - agosto a setembro de 2007 Foram aplicados 675 questionários, em pequenas, médias e grandes empresas situadas na zona urbana e rural, que usam a lenha como matriz energética. 3. TABULAÇÃO E CONFECÇÃO DO RELATÓRIO - agosto de 2007 a fevereiro de 2008.

6 ÁREA DE ABRANGÊNCIA ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
Território e Sub-fóruns Regionais do Seridó ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE Serra de Santana Seridó Ocidental Seridó Oriental

7 CONTEXTO HISTÓRICO A desestruturação da base produtiva do Seridó, decorrente da decadência da cotonicultura e da mineração (ALGODÃO e SHEELITA desaparecem de sua pauta de exportações), provocou o estabelecimento de uma nova organização socioeconômica na região. A emergência de novas alternativas e a expansão de outras já existentes, se encarregaram de refazer a dinâmica econômica que repercutiu diferentemente sobre as regiões em função de especificidades locais e conjunturais (MMA, 2005, p.33). Nesse sentido, a busca de estratégias que minimizassem os efeitos da crise que afetou bruscamente a vida citadina e camponesa no Seridó culminou no surgimento de várias atividades que se configuraram como soluções imediatas. Dentre elas destacam-se:

8 ATIVIDADES AGROINDUSTRIAIS QUE CONSOMEM LENHA
cerâmicas, olarias manuais, queijeiras, indústrias de laticínios, carvoarias, casas de farinha, caieiras, panificadoras, indústrias de beneficiamento de caulim, docerias, fabricação de massas caseiras, alambique e engenhos, indústria de torrefação, fabricação de peças artesanais de argila, indústria de sabão e margarina, indústria de ração animal, indústria têxtil.

9 DADOS SOBRE O SETOR CERAMISTA Quantidade produzida em milheiros p/ mês
Municípios Unidades Fabris Quantidade produzida em milheiros p/ mês Número de pessoas Envolvidas Acari 5 3.540 125 Caicó 4 1.200 96 Carnaúba dos Dantas 15 11.322 410 Cerro Corá 1 50 11 Cruzeta 7 4.120 214 Currais Novos 2.100 141 Jardim de Piranhas 300 20 Jardim do Seridó 3.250 239 Jucurutu 2 280 61 Ouro Branco 200 35 Parelhas 28 14.730 965 Santana do Seridó 2.951 246 São Vicente 500 Total 82 44.543 2.591 FONTE: ADESE/GTZ. Pesquisa de campo, agosto de 2007

10 MATRIZES ENERGÉTICAS UTILIZADAS NAS CERÂMICAS
54 20 4 1 10 30 40 50 60 Lenha Lenha e pó de madeira Lenha e Casca de Coco Lenha, pó de madeira e casca de coco. Lenha e óleo Lenha e borracha Lenha e bagaço de cana FONTE: ADESE/GTZ. Pesquisa de campo, agosto de 2007

11 22.749 metros/estéreos ao mês
CONSUMO DE LENHA NA ATIVIDADE CERAMISTA metros/estéreos ao mês (proveniente de plantas da Caatinga e espécies exóticas) ORIGEM DA LENHA Todos os municípios do Território do Seridó; São Paulo do Potengi, Santa Cruz, Jaçanã, Macaíba (RN); São José do Sabugi, Santa Luzia, Nova Palmeira, Nova Floresta, Pedra Lavrada, Picuí e Taperoá (PB); Alguns municípios do Estado de Pernambuco.

12 Espécies Nativas e Exóticas:
PERCENTUAL DE ENTREVISTADOS NAS CERÂMICAS QUE USAM AS SEGUINTES ESPÉCIES COMO FONTE ENERGÉTICA 47% 28% 13% 8% 4% Espécies Nativas e Exóticas: Algaroba Cajueiro Jurema Aveloz Catingueira FONTE: ADESE/GTZ. Pesquisa de campo, agosto de 2007

13 DISTRIBUIÇÃO DAS OLARIAS MANUAIS E SUA PRODUÇÃO
Municípios Unidades de produção Quantidade de tijolos produzida em milheiros p/ mês Número de pessoas envolvidas Cerro Corá 6 112 14 Currais Novos 1 8 4 Jardim do Seridó 12 2 Jucurutu 45 Parelhas 25 Santana do Seridó 5 São Fernando 10 Total 237 31 FONTE: ADESE/GTZ. Pesquisa de campo, agosto de 2007

14 204 metros / estéreos de lenha por mês
PERCENTUAL DE ENTREVISTADOS NAS OLARIAS QUE USAM AS SEGUINTES ESPÉCIES COMO FONTE ENERGÉTICA 43% 24% 14% 5% Espécies: Jurema preta Algaroba Catingueira Aveloz Cajueiro FONTE: ADESE/GTZ. Pesquisa de campo, agosto de 2007 CONSUMO DE LENHA NAS OLARIAS MANUAIS 204 metros / estéreos de lenha por mês

15 Número de queijeiras existentes no Seridó:
UMA ANALISE SOBRE A ATIVIDADE QUEIJEIRA NO SERIDÓ Número de queijeiras existentes no Seridó: 314 Queijeiras. Quantidade de pessoas envolvidas na produção do queijo: 1.062 pessoas. Tipos de queijos produzidos: Queijo de Coalho, Queijo de Manteiga, Queijo Ricota. Produção de queijos em Kg, por mês: Kg. Produção de manteiga em litros por mês: Litros de manteiga. Produção de nata por mês: Kg. Consumo de lenha nas queijeiras: 1.892 metros / estéreos de lenha. Produtores de queijos Acari, Caicó, Cruzeta, Currais Novos, Florânia, Ipueira, Jardim de Piranhas, Jardim do Seridó, Jucurutu, Ouro Branco, Parelhas, Santana do Matos, São Fernando, São José do Seridó, São João do Sabugi, São Vicente, Serra Negra do Norte e Timbaúba dos Batistas.

16 MATRIZES ENERGÉTICAS UTILIZADAS NAS QUEIJEIRAS
162 66 61 14 4 3 1 20 40 60 80 100 120 140 160 180 Lenha Lenha e energia elétrica Lenha, gás e Energia elétrica Lenha e gás Gás Lenha, gás, Energia elétrica e carvão Lenha, gás e carvão Lenha e carvão Carvão FONTE: ADESE/GTZ. Pesquisa de campo, agosto de 2007.

17 PERCENTUAL DE ENTREVISTADOS NAS QUEIJEIRAS QUE USAM AS SEGUINTES ESPÉCIES COMO
MATRIZ ENERGÉTICA 43% 26% 16% 8% 4% 1% Espécies: Jurema preta Algaroba Pereiro Catingueira Marmeleiro Mofumbo Angico Cajueiro FONTE: ADESE/GTZ. Pesquisa de campo, agosto de 2007.

18 NÚMERO DE PESSOAS ENVOLVIDAS LACOL – Lacticínios Caicó
UNIDADES DE LACTICÍNIOS, PRODUÇÃO E PESSOAS ENVOLVIDAS MUNICÍPIOS UNIDADES FABRIS PRODUÇÃO DE QUEIJOS* NÚMERO DE PESSOAS ENVOLVIDAS Caicó CERPIL – L 2.500 22 Currais Novos CERSEL 18.800 30 Master Leite 3.480 10 Jardim de Piranhas LS. Lacticínios 4.800 20 São José do Seridó LACOL – Lacticínios Caicó 820 13 TOTAL 29.580 95 FONTE: ADESE/GTZ. Pesquisa de campo, agosto de 2007. *Os tipos de queijos produzidos pelos lacticínios existentes no Seridó são dos tipos: coalho, manteiga, minas, ricota e mussarela.

19 CONSUMO DE LENHA NOS LATCÍNIOS
UNIDADES DE LATICÍNIOS QUE USAM LENHA, ENERGIA ELÉTRICA E GÁS, COMO MATRIZ ENERGÉTICA 4 1 2 3 Lenha e energia elétrica Lenha, gás e energia elétrica FONTE: ADESE/GTZ. Pesquisa de campo, agosto de 2007. CONSUMO DE LENHA NOS LATCÍNIOS 486 metros / estéreos de lenha de algaroba por mês

20 NÚMERO DE CARVOARIAS, QUANTIDADE PRODUZIDA E PESSOAS OCUPADAS
Municípios Unidades Fabris Quantidade produzida em sacos de carvão produzida p/mês Número de pessoas envolvidas Bodó 5 580 11 Caicó 822 19 Cerro Corá 25 1.193 40 Currais Novos 2 220 6 Lagoa Nova Jucurutu 1 100 Santana do Matos 485 9 São Fernando 210 Timbaúba dos Batistas 460 4 Total 55 4.110 94 FONTE: ADESE/GTZ. Pesquisa de campo, agosto de 2007.

21 CONSUMO DE LENHA NAS CARVOARIAS
PERCENTUAL DE ENTREVISTADOS NAS CARVOARIAS QUE USAM AS SEGUINTES ESPÉCIES COMO MATRIZ ENERGÉTICA Espécies: Algaroba Jurema preta Catingueira Marmeleiro Oiticica Angico 16% 46% 32% 2% FONTE: ADESE/GTZ. Pesquisa de campo, agosto de 2007. CONSUMO DE LENHA NAS CARVOARIAS 1.431 metros / estéreos de lenha por mês

22 Nº de pessoas envolvidas
CASAS DE FARINHA POR MUNICÍPIO, QUANTIDADE PRODUZIDA E PESSOAL OCUPADO. Municípios Unidades Fabris Produção em Kg p/mês Nº de pessoas envolvidas Bodó 1 300 10 Cerro Corá 13 * 33 Lagoa Nova 12 ** 202 Santana do Matos 400 3 São Vicente 2 3.500*** 14 Tenente Laurentino Cruz 5 26.700 48 TOTAL 34 310 FONTE: ADESE/GTZ. Pesquisa de campo, agosto de 2007. *Quantidade produzida em 5 casas; ** Quantidade produzida em 11 casas; *** Quantidade produzida em 1 casa

23 CONSUMO DE LENHA NAS CASAS DE FARINHA
PERCENTUAL DE ENTREVISTADOS NAS CASAS DE FARINHA QUE USAM AS SEGUINTES ESPÉCIES COMO MATRIZ ENERGÉTICA Espécies: Cajueiro Jurema preta Catingueira Algaroba Pereiro Marmeleiro 48% 22% 17% 9% 2% FONTE: ADESE/GTZ. Pesquisa de campo, agosto de 2007. CONSUMO DE LENHA NAS CASAS DE FARINHA 750 metros / estéreos de lenha por mês

24 Quantidade produzida em toneladas p/ mês Número de pessoas envolvidas
NÚMERO DE CAIEIRAS, PRODUÇÃO E PESSOAL OCUPADO Municípios Unidades de produção Quantidade produzida em toneladas p/ mês Número de pessoas envolvidas Caicó 7 245,6 47 Ipueira 1 22,5 10 Jardim do Seridó 128 Jucurutu 8 403 63 Ouro Branco 24 São José do Seridó 30 Total 19 853,1 142 FONTE: ADESE/GTZ. Pesquisa de campo, agosto de 2007.

25 CONSUMO DE LENHA NAS CAIEIRAS 2.050 metros / estéreos de lenha por mês
PERCENTUAL DE ENTREVISTADOS NAS CAIEIRAS QUE USAM AS SEGUINTES ESPÉCIES COMO MATRIZ ENERGÉTICA Espécies: Algaroba Jurema preta Catingueira Cajueiro Marmeleiro Pereiro 42% 24% 18% 8% 5% 3% FONTE: ADESE/GTZ. Pesquisa de campo, agosto de 2007. CONSUMO DE LENHA NAS CAIEIRAS 2.050 metros / estéreos de lenha por mês

26 CONSUMO DE LENHA NAS PANIFICADORAS
DISTRIBUIÇÃO DAS PANIFICADORAS, PRODUTOS, QUANTIDADE E PESSOAL ENVOLVIDO Número de unidades fabris existentes no Seridó: 87 Quantidade produzida em Kg: Número de pessoas envolvidas: 555 pessoas PERCENTUAL DAS PANIFICADORAS NA ZONA RURAL E URBANA 95% 5% Panificadoras Urbanas Panificadoras Rurais FONTE: ADESE/GTZ. Pesquisa de campo, agosto de 2007. CONSUMO DE LENHA NAS PANIFICADORAS 1.100,5 metros / estéreos de lenha ao mês

27 MATRÍZES ENERGÉTICAS UTILIZADAS NAS PANIFICADORAS DA REGIÃO DO SERIDÓ.
34 27 13 3 2 1 5 10 15 20 25 30 35 Lenha Lenha e energia elétrica Lenha, gás e energia elétrica Lenha e gás Energia elétrica Lenha e serragem Gás Carvão Gás e energia elétrica Gás energia elétrica e serragem Bagaço de cana. FONTE: ADESE/GTZ. Pesquisa de campo, agosto de 2007.

28 PERCENTUAL DE ENTREVISTADOS NAS PANIFICADORAS QUE USAM AS SEGUINTES ESPÉCIES COMO MATRIZ ENERGÉTICA
51% 29% 9% 6% 3% 2% Espécies: Algaroba Jurema preta Catingueira Cajueiro Marmeleiro Pereiro FONTE: ADESE/GTZ. Pesquisa de campo, agosto de 2007.

29 680 metros / estéreos de lenha de algaroba
CONSUMO DE LENHA NAS INDÚSTRIAS DE BENEFICIAMENTO DE CAULIM Das 08 indústrias pesquisadas apenas 5 utilizam lenha no processo de secagem; nas outras 03 a secagem é feita ao sol. Destino da Produção Campina Grande e Juazeirinho (PB); Recife (PE); Fortaleza (CE); Natal (RN); Teresina (PI), Além dos Estados de Alagoas, Santa Catarina e São Paulo. Produção mensal de Caulim: 4.250 toneladas Mão-de-obra envolvida: 247 pessoas atuando diretamente no beneficiamento do caulim; Existem atualmente garimpeiros em Equador / RN, dos quais 800 estão em plena atividade. CONSUMO DE LENHA NAS INDÚSTRIAS DE CAULIM 680 metros / estéreos de lenha de algaroba ao mês (vindas do município de Taperoá, na Paraíba).

30 MATRIZES ENERGÉTICAS UTILIZADAS PELAS INDÚSTRIAS DE BENEFICIAMENTO DE CAULIM
4 3 1 2 Lenha e Energia Elétrica Lenha MATRIZ FONTE: ADESE/GTZ. Pesquisa de campo, agosto de 2007.

31 DISTRIBUIÇÃO DAS DOCERIAS, SUA PRODUÇÃO E A
QUANTIDADE DE PESSOAS ENVOLVIDAS Municípios Unidades de Fabricação de Doces Quantidade produzida em Kg por mês. Número de pessoas envolvidas Caicó 3 396 9 Cerro Corá 369 6 Cruzeta 1 200 Currais Novos 980 36 Ipueira 3.420 11 Jucurutu 700 2 Parelhas 500 São João do Sabugi 2.480 8 Serra Negra do Norte 80 Total 19 9.125 81 FONTE: ADESE/GTZ. Pesquisa de campo, agosto de 2007.

32 MATRIZES ENERGÉTICAS UTILIZADAS NAS DOCERIAS DURANTE O SEU PROCESSO PRODUTIVO.
6 4 3 2 1 5 Lenha Lenha e gás Lenha, gás e energia elétrica Lenha e carvão Gás Lenha e energia elétrica Lenha e casca de coco Lenha e pó de madeira. FONTE: ADESE/GTZ. Pesquisa de campo, agosto de 2007.

33 CONSUMO DE LENHA NAS DOCERIAS 56 metros / estéreos de lenha ao mês
PERCENTUAL DE ENTREVISTADOS NAS DOCERIAS QUE USAM AS SEGUINTES ESPÉCIES COMO MATRIZ ENERGÉTICA Espécies: 35% 26% 15% 8% Jurema Preta Algaroba Catingueira Cajueiro Pereiro Marmeleiro FONTE: ADESE/GTZ. Pesquisa de campo, agosto de 2007. CONSUMO DE LENHA NAS DOCERIAS 56 metros / estéreos de lenha ao mês

34 CONSUMO DE LENHA NA FABRICAÇÃO DE BOLOS E BISCOITOS CASEIROS
Municípios produtores: Caicó, Cerro Corá, Currais Novos, Florânia, Ipueira, Jucurutu, Lagoa Nova, Parelhas, São João do Sabugi, São José do Seridó e Serra Negra do Norte. Número de unidades Fabris: 26 Quantidade produzida em Kg p/ mês: 6.011 Kg. Número de pessoas envolvidas: 111 pessoas. CONSUMO DE LENHA NA FABRICAÇÃO DE BOLOS E BISCOITOS CASEIROS 226 metros / estéreos de lenha ao mês

35 MATRIZES ENERGÉTICAS UTILIZADAS NAS UNIDADES DE FABRICAÇÃO DE BISCOITOS CASEIROS.
11 4 3 2 6 8 10 12 Lenha Lenha, gás e Energia elétrica Lenha e energia elétrica Lenha e gás Gás Lenha e carvão FONTE: ADESE/GTZ. Pesquisa de campo, agosto de 2007.

36 PERCENTUAL DE ENTREVISTADOS NAS UNIDADES DE FABRICAÇÃO DE BISCOITOS CASEIROS QUE USAM AS SEGUINTES ESPÉCIES COMO MATRIZ ENERGÉTICA Jurema preta Algaroba Catingueira Pereiro Cajueiro Marmeleiro Aveloz Angico Eucalipto Espécies: 30% 13% 9% 6% 2% FONTE: ADESE/GTZ. Pesquisa de campo, agosto de 2007.

37 152 metros / estéreos de lenha ao mês
CONSUMO DE LENHA NO ALAMBIQUE E NOS ENGENHOS Quantidade de Engenhos: 02 Produção: rapaduras e Kg de refinados ao mês. Número de trabalhadores empregados: 15 trabalhadores CONSUMO DE LENHA NOS ENGENHOS 152 metros / estéreos de lenha ao mês Quantidade de Alambique: 01 Produção: 30 mil litros de cachaça Número de trabalhadores empregados: 30 trabalhadores CONSUMO DE LENHA NO ALAMBIQUE 10 metros / estéreos de lenha ao mês

38 PERCENTUAL DE ENTREVISTADOS NOS ENGENHOS E ALAMBIQUES QUE USAM AS SEGUINTES ESPÉCIES COMO MATRIZ ENERGÉTICA 33% 17% Espécies: Jurema preta Algaroba Catingueira Pereiro FONTE: ADESE/GTZ. Pesquisa de campo, agosto de 2007.

39 CONSUMO DE LENHA NA FABRICAÇÃO DE PEÇAS ARTESANAIS DE ARGILA
Número de unidades fabris: 2 Municípios produtores: Caicó e Ipueira Número de trabalhadores envolvidos: 17 pessoas Consumo de lenha: 32 metros / estéreos Espécies de plantas utilizadas: Jurema, Catingueira, Algaroba, Marmeleiro e Faveleira Quantidade de Peças fabricadas por mês: 750. CONSUMO DE LENHA NA INDÚSTRIA DE SABÃO E MARGARINA Municípios produtores: Jardim do Seridó e Jucurutu Quantidade de trabalhadores envolvidos: 240 pessoas Produção de Jardim do Seridó: 350 toneladas de sabão e 550 toneladas de margarina Produção de Jucurutu: 400 Kg de sabão Consumo de lenha nas duas unidades: 441 metros / estéreos de lenha de Algaroba.

40 CONSUMO DE LENHA NA INDÚSTRIA DE RAÇÃO ANIMAL
Município produtor: Currais Novos Quantidade de pessoas envolvidas: 14 Produção: Kg de alimentos Consumo de lenha: 180 metros/ estéreos Espécies de plantas utilizadas: Catingueira, Jurema Preta e o Cajueiro. CONSUMO DE LENHA NAS INDÚSTRIAS DE TORREFAÇÃO Municípios: Caicó e Jardim do Seridó Produção em Caicó: 497,9 toneladas de alimentos como café, arroz e milho Produção em Jardim do Seridó: 12 toneladas de café Destino da produção: PB e RN Mão-de-obra empregada: 77 Consumo de lenha: 35 metros / estéreos de lenha de Algaroba, além de pó de madeira que é consumido na indústria de Jardim do Seridó.

41 CONSUMO DE LENHA NA INDÚSTRIA TÊXTIL.
Município: Jardim de Piranhas Produção: 8.200 Kg de linha, Kg de colcha e metros de acabamento, que são destinados a atender a demanda do mercado interno e dos estados vizinhos; Mão-de-obra envolvida: 86 pessoas Consumo de lenha : 150 metros / estéreos por mês e provém semanalmente do estado da Paraíba, sendo a Jurema Preta a única espécie utilizada;

42 QUANTIDADE DE EMPREENDIMENTOS PESQUISADOS NO TERRITÓRIO DO SERIDÓ
Queijeira Panificadora Cerâmica Carvoaria Casa de Farinha Fabricação de bolos e biscoitos caseiros Caieira Docerias Olaria Indústrias de beneficiamento de caulim Indústria de Laticínios Torrefação e moagem de café Indústria de Sabão e Margarina Engenho fabricação de peças artesanais de argila Alambique Indústria de ração animal Indústria Têxtil 314 87 82 55 34 26 19 14 2 5 8 1 3 FONTE: ADESE/GTZ. Pesquisa de campo, agosto de 2007.

43 QUANTIDADE DE RECURSOS LENHOSOS CONSUMIDOS POR MUNICÍPIO
Municípios Consumo mensal de lenha em metros/estéreos Parelhas 7.552 Carnaúba dos Dantas 5.230 Cruzeta 3.032 Caicó 2.072,5 Currais Novos 2.030 Jucurutu 1.968,5 Jardim do Seridó 1.990 Acari 1.769 Santana do Seridó 1.422,5 Cerro Corá 1.156 Equador 700 Lagoa Nova 542 Santana dos Matos 379,5 PARTE 01

44 QUANTIDADE DE RECURSOS LENHOSOS CONSUMIDOS POR MUNICÍPIO
Municípios Consumo mensal de lenha em metros / estéreos Ouro Branco 371 Jardim de Piranhas 355 São Vicente 308 São José do Seridó 305,5 São Fernando 299 Timbaúba dos Batistas 289,5 Ipueira 258 Tenente Laurentino Cruz 210 Bodó 121 Serra Negra do Norte 106,5 São João do Sabugi 85 Florânia 72 TOTAL 32.625 PARTE 02 FONTE: ADESE/GTZ. Pesquisa de campo, em agosto de 2007.

45 ATIVIDADES ECONÔMICAS Consumo mensal de lenha
CONSUMO MENSAL DE LENHA POR ATIVIDADE E QUANTIDADE DE TRABALHADORES ENVOLVIDOS PARTE 01 ATIVIDADES ECONÔMICAS Consumo mensal de lenha Mão de obra Metros / estéreos % do total Pessoas 1 Cerâmicas 22.749 69,7% 2.591 44,8% 2 Caieiras 2.050 6,3% 142 2,5% 3 Queijeiras 1.892 5,8% 1.062 18,3% 4 Carvoarias 1.431 4,4% 94 1,6% 5 Panificadoras 1.101 3,4% 555 9,6% 6 Casas de Farinha 750 2,3% 310 5,4% 7 Indústrias de beneficiamento de Caulim 680 2,1% 247 4,3% 8 Laticínios 486 1,5% 95 9 Indústria de Sabão e Margarina 441 1,4% 240 4,1% 10 Olarias 204 0,6% 31 0,5%

46 ATIVIDADES ECONÔMICAS Consumo mensal de lenha
CONSUMO MENSAL DE LENHA POR ATIVIDADE E QUANTIDADE DE TRABALHADORES ENVOLVIDOS PARTE 02 ATIVIDADES ECONÔMICAS Consumo mensal de lenha Mão de obra Metros / estéreos % do total Pessoas 11 Fabricação de bolos e biscoitos caseiros 226 0,7% 111 1,9% 12 Indústria de ração animal 180 0,6% 14 0,2% 13 Engenhos e alambique 162 0,5% 45 0,8% Indústria Têxtil 150 86 1,5% 15 Docerias 56 81 1,4% 16 Indústria de moagem e torrefação de café 35 0,1% 67 1,2% 17 Fabricação de peças artesanais de argila 32 0,3% TOTAL 32.625 100% 5.788 100,0% FONTE: ADESE/GTZ. Pesquisa de campo, em agosto de 2007.

47 R$ 12,16 (doze reais e dezesseis centavos).
O PREÇO DA LENHA Em Jucurutu... Uma queijeira compra 01 metro estéreo de lenha de Jurema por apenas R$ 0,58 (cinqüenta e oito centavos). O produtor retira esse recurso das proximidades do seu trabalho, sem necessitar de transporte rodoviário. “Os produtos florestais têm baixos preços devido à deficiência no sistema de comercialização e à baixa remuneração dos produtores” (SEDEC, 2004, p. 93). Em Santana do Seridó... O valor do metro estéreo da lenha de Algaroba e Jurema alcança R$ 22,72 (vinte e dois reais e setenta e dois centavos). Isso acontece devido à escassez da lenha, os custos com transportes e a proibição do uso da mata nativa pelo IBAMA. Valor médio da lenha: R$ 12,16 (doze reais e dezesseis centavos). (Calculado com base nos questionários distribuídas em 675 empreendimentos).

48 EMPREENDIMENTOS QUE COMPRAM LENHA OU RETIRAM DA NATUREZA SEM PAGAMENTO.
364 288 23 100 200 300 400 Número de empreendimentos que compram lenha que não pagam pela lenha que consomem que não informaram FONTE: ADESE/GTZ. Pesquisa de campo, agosto de 2007.

49 “- Atualmente, a lenha está mais difícil de ser adquirida?”
PERCENTUAL DE ENTREVISTADOS QUE ADMITIRAM OU NÃO, DIFICULDADES NA COMPRA DA LENHA. Pergunta do Questionário: “- Atualmente, a lenha está mais difícil de ser adquirida?” 59% 41% Sim Não FONTE: ADESE/GTZ. Pesquisa de campo, agosto de 2007.

50 O CONSUMO DE LENHA NO SERIDÓ
No ano 2000, “O consumo potencial, ou seja, o consumo de lenha nas indústrias, funcionando à plena capacidade, foi calculado em aproximadamente metros/estéreos ao ano” (SEPLAN; IICA; 2000, v 01, p. 74), sendo uma média de metros/estéreos por mês. Demanda atual no Seridó: metros /estéreos de lenha ao mês Obs: Houve um acréscimo de metros/estéreos de lenha explorados mensalmente, que correspondem a um incremento relativo de 72% no consumo do referido energético, se comparado com o ano de 2000. Consumo anual: st/ano. Área equivalente: 4.350 hectares ao ano de áreas desmatadas na região.

51 O uso inadequado dos recursos naturais
RETRATOS DO SERIDÓ: O uso inadequado dos recursos naturais Foto: Elisângelo Fernandes Fonte: Acervo da ADESE

52 O uso inadequado dos recursos naturais
RETRATOS DO SERIDÓ: O uso inadequado dos recursos naturais Foto: Elisângelo Fernandes Fonte: Acervo da ADESE

53 O uso inadequado dos recursos naturais
RETRATOS DO SERIDÓ: O uso inadequado dos recursos naturais Foto: Elisângelo Fernandes Fonte: Acervo da ADESE

54 O uso inadequado dos recursos naturais
RETRATOS DO SERIDÓ: O uso inadequado dos recursos naturais Foto: Elisângelo Fernandes Fonte: Acervo da ADESE

55 O uso inadequado dos recursos naturais
RETRATOS DO SERIDÓ: O uso inadequado dos recursos naturais Foto: Elisângelo Fernandes Fonte: Acervo da ADESE

56 O uso inadequado dos recursos naturais
RETRATOS DO SERIDÓ: O uso inadequado dos recursos naturais Foto: Elisângelo Fernandes Fonte: Acervo da ADESE

57 O uso inadequado dos recursos naturais
RETRATOS DO SERIDÓ: O uso inadequado dos recursos naturais Foto: Elisângelo Fernandes Fonte: Acervo da ADESE

58 O uso inadequado dos recursos naturais
RETRATOS DO SERIDÓ: O uso inadequado dos recursos naturais Foto: Elisângelo Fernandes Fonte: Acervo da ADESE

59 O uso inadequado dos recursos naturais
RETRATOS DO SERIDÓ: O uso inadequado dos recursos naturais Foto: Elisângelo Fernandes Fonte: Acervo da ADESE

60 O uso inadequado dos recursos naturais
RETRATOS DO SERIDÓ: O uso inadequado dos recursos naturais Foto: Elisângelo Fernandes Fonte: Acervo da ADESE

61 O uso inadequado dos recursos naturais
RETRATOS DO SERIDÓ: O uso inadequado dos recursos naturais Foto: Elisângelo Fernandes Fonte: Acervo da ADESE

62 O uso inadequado dos recursos naturais
RETRATOS DO SERIDÓ: O uso inadequado dos recursos naturais Foto: Elisângelo Fernandes Fonte: Acervo da ADESE

63 O uso inadequado dos recursos naturais
RETRATOS DO SERIDÓ: O uso inadequado dos recursos naturais Foto: Elisângelo Fernandes Fonte: Acervo da ADESE

64 O uso inadequado dos recursos naturais
RETRATOS DO SERIDÓ: O uso inadequado dos recursos naturais Foto: Elisângelo Fernandes Fonte: Acervo da ADESE

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RETRATOS DO SERIDÓ: O uso inadequado dos recursos naturais Foto: Elisângelo Fernandes Fonte: Acervo da ADESE

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RETRATOS DO SERIDÓ: O uso inadequado dos recursos naturais Foto: Elisângelo Fernandes Fonte: Acervo da ADESE

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RETRATOS DO SERIDÓ: O uso inadequado dos recursos naturais Foto: Elisângelo Fernandes Fonte: Acervo da ADESE

68 PROPOSIÇÕES DE ALTERNATIVAS VIÁVEIS À SUSTENTABILIDADE DO SERIDÓ.
Formação de educadores ambientais; Criação de redes de conhecimento que possibilitem acompanhar e propor soluções às problemáticas existentes; Criação de bancos de sementes e mudas nativas e exóticas; Implantação de programas de florestamento e reflorestamento; Implantação de novas alternativas de sistemas de irrigação; Possibilitar o manejo da vegetação, de modo a garantir as necessidades da população e sua conservação; Desenvolver fontes alternativas de energia para as indústrias da região; Proteger a biodiversidade, através de reserva legal; Possibilitar a Cooperação mútua entre as instituições públicas e privadas, visando o desenvolvimento de programas de crédito, de monitoramento das áreas afetadas e de assistência técnica aos produtores rurais; Elaborar e atualizar os inventários existentes de recursos naturais, por exemplo, sobre a energia, água, solo, minérios, acesso da fauna e da flora ao alimento, dentre outros;

69 PROPOSIÇÕES DE ALTERNATIVAS VIÁVEIS À SUSTENTABILIDADE DO SERIDÓ.
11. Melhorar as condições de vida das populações residentes no campo e suas práticas agrícolas; Fortalecer as instituições ambientais nas esferas Federal, Estadual e Municipal; Firmar parcerias para gerir os planos de manejo dos recursos naturais, tendo em vista a produção sustentável e a recuperação de áreas degradadas; Introdução ou fortalecimento de hortos comunitários; Recuperar as áreas de proteção permanente e assegurar o uso de práticas conservacionistas nas diversas atividades produtivas; Implantar um programa para o Desenvolvimento Sustentável do Seridó, assegurando 3 componentes: (1) Produção sustentável dos recursos florestais; (2) Florestas Plantadas; (3) Unidades de conservação e áreas plantadas; Criar um programa alternativo voltado para o mercado de carbono; Difundir planos de econegócios que promovam iniciativas para os produtos florestais não-madeireiros (Umbu, Caroá, e pequenos utensílios de madeiras); Garantir a continuidade das fiscalizações feitas por órgãos ambientais tendo em vista os resultados positivos que estas alcançaram até então, e evitar abusos cometidos pelas indústrias na retirada e compra de lenha ilegal.

70 CONSIDERAÇÕES Devemos cuidar da natureza, pois ela é o maior tesouro que o ser humano possui, e cuja riqueza existente deve ser explorada de forma racional, sem comprometer a sobrevivência das futuras gerações. O certo é que: tudo o que o ser humano fizer de bom ou ruim, a mãe natureza produzirá um efeito sobre todas as espécies que habitam esse planeta.

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