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O que é leitura?.

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Apresentação em tema: "O que é leitura?."— Transcrição da apresentação:

1 O que é leitura?

2 Habilidades de leitura
leitura - colheita Todas as áreas do conhecimento Habilidades de leitura

3 O que podemos ler?

4 Lemos tudo!

5 “A leitura do mundo precede à
leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquele.” Paulo Freire

6 Leitura e história A nossa leitura dependerá da nossa história, dos nossos valores, dos nossos conhecimentos enciclopédicos e conhecimentos de mundo, da nossa realidade no momento da leitura. Podemos ler um mesmo texto em diferentes momentos e termos “leituras” diferentes deste texto. Assim como temos leituras diferentes de outras pessoas sobre um mesmo texto.

7 Divertir-se ??? Ler para... Informar-se Estudar Trabalhar ...
Estamos aproveitando esta opção de lazer? ‘Fazemos tempo’ para isto?

8 Os textos que lemos pertencem à algum gênero de discurso
“Falamos por meio de gêneros” Bakhtin

9 Como a leitura está presente em nosso dia a dia
Como a leitura está presente em nosso dia a dia? E em nossa prática de professor(a)? E em nossas salas de aula?

10 Leitura: um enfoque além do texto
QUAL O GÊNERO? QUAL O SUPORTE? QUEM ESCREVEU? QUANDO ESCREVEU? PARA QUEM ESCREVEU? PARA QUE ESCREVEU? CONDIÇÕES DE PRODUÇÃO E CIRCULAÇÃO? COMO ESCREVEU? POSSÍVEIS IDEOLOGIAS?

11 O Suporte Marcuschi (2003, p. 3) define suporte de um gênero como “um locus físico ou virtual com formato específico que serve de base ou ambiente de fixação do gênero materializado como texto” ... ao sintetizar o conceito, afirma tratar-se “de uma superfície física em formato específico que suporta, fixa e mostra um texto”.

12 Como seria a história da Chapeuzinho Vermelho nas manchetes das principais revistas e jornais da atualidade?

13 JORNAL NACIONAL: Willian Bonner: “Boa noite. Uma menina de 7 anos foi devorada por um lobo na noite de ontem.” Fátima Bernardes: “No entanto, graças à atuação de um caçador local não houve tragédia maior.”

14 FANTÁSTICO: Glória Maria: “Que gracinha gente, vocês não vão acreditar, mas essa garotinha linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo?”

15 CIDADE ALERTA: Luis Datena: “Onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? Cadê as autoridades?! A menina ia para a casa da avozinha a pé?! Não tem transporte público! Não tem transporte público! E foi devorada viva. Um lobo, um lobo safado. Põe na tela!!! Porque eu falo mesmo

16 AQUI AGORA: Gil Gomes: “Esta meninaaaa.... Esta pooobre meninaaa... Estava caminhando sozinha para a casa da vovozinha... quando, de repente.... De repenteee... um looboooo... um grande loboo apareceu, e ele a devorou. Sim. Ele devorou a menininha, a pobree da minininhaaa...”

17 JORNAL DO BRASIL: *Legenda: “Floresta: Garota é atacada por lobo.” **Na matéria, a gente não fica sabendo onde, nem quando, nem mais detalhes.

18 O GLOBO: *Legenda: “Menina retirada viva da barriga de um lobo.” **Na matéria terá até mapa da região. O salvamento é mais importante que o ataque.

19 FOLHA DE SÃO PAULO: *Legenda da foto: “Chapeuzinho, à direita, aperta a mão de seu salvador.” **Na matéria teremos um box com um zoológico explicando os hábitos alimentares dos lobos e um imenso infográfico mostrando como Chapeuzinho foi devorada e depois salva pelo lenhador.

20 O ESTADO DE S. PAULO: Legenda: “Lobo que devorou Chapeuzinho seria afiliado ao PT.”

21 VEJA “Fulano de Tal, 23, o lenhador que retirou Chapeuzinho da barriga do lobo tem sido considerado um herói na região. ‘O lobo estava dormindo, acho que não foi tão perigoso assim’, admite.” ISTO É: “Gravações revelam que lobo foi assessor de influente político.”

22 CLÁUDIA: “Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho.” NOVA: “Dez maneiras de levar um lobo à loucura na cama.”

23 MARIE – CLAIRE: “Na cama com um lobo e minha avó.” – relato de quem passou por essa experiência. CARAS: (ensaio fotográfico também um ano depois do ocorrido) “Na banheira de hidromassagem na cabana da avozinha, em Campos do Jordão, Chapeuzinho reflete sobre os acontecimentos: ‘Até ser devorada, eu não dava valor para muitas coisas da vida, hoje sou outra pessoa’ – confessa.”

24 CAPRICHO: “Esse Lobo é um Gato!” PLAYBOY: (ensaio fotográfico com Chapeuzinho no mês do escândalo) “Veja o que só o lobo viu.”

25 SEXY: (ensaio fotográfico com Chapeuzinho um ano depois do escândalo)
“Essa garota matou o lobo!!!” G MAGAZINE: (ensaio fotográfico com o lenhador) “Lenhador mostra o machado”.

26 PROGRAMA DA UNIVERSAL:
Pastor: “Isso é encosto! Agora meus irmãos, vamos todos juntos levantar as mãos e dizer: ‘SAI CHAPEUZINHO VERMELHO, SAI DESSE CORPO QUE NÃO TE PERTENCE!!!”

27 SUPER POP: Chapeuzinho é convidada para desfilar no programa só de lingerie vermelha. Luciana Gimenez: “Nossa, que corpo, hein garota? Muito bonita mesmo, até eu no lugar do Lobo não iria deixar escapar essa menina!!”

28 Chapeuzinho: “Fui levar uns doces para ela.”
O APRENDIZ: Roberto Justus: “Chapeuzinho, o que você foi fazer na casa da vovozinha?” Chapeuzinho: “Fui levar uns doces para ela.” Justus: “De graça? Mas você não tinha um Planejamento para isso? Achou que era o marketing mais correto? Qual seria o retorno? Que tipo de postura teve seu líder? Que providências você tomaria?”

29 BIG BROTHER: Pedro Bial: “Fala meu Lobo, quem você vai eliminar hoje?” Lobo: “Hoje eu vou eliminar a Chapeuzinho Vermelho porque ela está de complô com o Lenhador, que eu acho ao meu ver, que estão ao nível de me eliminar e isso não está fazendo bem para o ambiente da casa.”

30 Suporte: JORNAL CORREIO

31 Gêneros que circulam no jornal
Em foco: JORNAL CORREIO

32 NOTÍCIA Charge MANCHETE resumo de novela Classificados Crônica
HORÓSCOPO Data: 19/03/2010 Áries - 21/03 a 20/04 Você não deve culpar as circunstâncias pelo teor das atitudes que você toma. Todas as atitudes são fruto de decisão, são independentes das circunstâncias que, apesar de duras, não obrigam você a nada. reportagem imagens/fotografia previsão do tempo carta do leitor enquete MANCHETE UEC reforça sistema defensivo para não cair Esquema de jogo tem como principal objetivo evitar as jogadas aéreas da equipe do Ituiutaba resumo de novela Classificados Crônica anúcio publicitário ...

33 Se o falar, assim como o agir, atinge e move o outro...
... aprender a ler, em seu sentido completo que não é apenas decodificar letras, é importante para evitar a alienação e massificação de ideias. Ler nos permite exercer nosso direito de escolha, uma vez que nos permite conscientemente decidir se aceitamos ou discordamos de uma visão defendida em um texto qualquer. Mas, não esquecendo de que somos sujeitos sociais dotados de ideologias e que nossas escolhas são reflexos destas. Portanto, a leitura também nos ajuda a perceber as ideologias que estão por trás de nosso próprio discurso.

34 LEITURA DE GÊNEROS E PRODUÇÃO DE GÊNEROS
A LEITURA DE GÊNEROS DISCURSIVOS NA ESCOLA NÃO PRESSUPÕE SEMPRE A PRODUÇÃO ESCRITA. ESTA, NO ENTANTO, PRESSUPÕE SEMPRE ATIVIDADES DE LEITURA PARA QUE OS ALUNOS SE APROPRIEM DAS CARACTERÍSTICAS DOS GÊNEROS QUE PRODUZIRÃO.

35 Diversas possibilidades...
Convite! GÊNEROS DISCURSIVOS e a LEITURA DO JORNAL Diversas possibilidades...

36 Sugestões de bibliografia:
BRASIL, MEC. (1998).Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1998. BAKTHIN, M.(1953) Estética da criação verbal. Tradução do francês de Maria Ermantina G.G. Pereira. São Paulo: Martins Fontes, 1990. DOLZ, j. & SCHNEUWLY, B. Gêneros e progressão em expressão oral e escrita: elementos para reflexões sobre uma experiência suíça. (Francófona). Enjeux, Genebra, Suíça. Tradução provisória de Roxane Rojo. MARCUSCHI, L. A. N. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade IN: DIONÍSIO, A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. (org.) Gêneros Textuais & Ensino. 2ª ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002. MUSSALIN, Fernanda. Linguagem: práticas de leitura e escrita. Vol. 1. São Paulo: Global. Ação Educativa Assessoria., Coleção Viver, Aprender. MARTINS, Maria Helena. O que é leitura, Brasiliense, 6ª ed., 1986. LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo, Ática, 1993. ORLANDI, Eni P. Discurso e leitura. São Paulo, Cortez, 1988. KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor. Campinas, Pontes, 1989. LOPES-ROSSI, Maria Aparecida G. (org.). Gêneros discursivos no ensino de leitura e produção de textos. Cabral Editora, São Paulo, 2002. MARCUSCHI, Luiz A. Gêneros textuais: o que são e como se constituem. Recife, (Não publicado) ______. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, Angela P.; MACHADO, Anna R.; BEZERRA, Maria A. (Orgs.). Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, p ______. A questão do suporte dos gêneros textuais. Língua, lingüística e literatura, João Pessoa, v. 1, n.1, p. 9-40, 2003.


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