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Sistemas Distribuídos
Walfredo Cirne Aula 2: Conceitos Básicos As figuras que aparecem nesses slides são de Veríssimo&Rodrigues, reproduzidas com o consentimento dos mesmos.
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O que é um sistema distribuído?
Um sistema formado por componentes que estão localizados em vários computadores distintos Características de um sistema distribuído Vários computadores Interconectados por uma rede Compartilhando um estado
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Exemplos de sistemas distribuídos
A Internet é um sistema distribuído? A Web é um sistema distribuído? O DNS é um sistema distribuído? Um multiprocessador é um sistema distribuído? Um cluster é um sistema distribuído?
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Características de um Sistema Distribuído
Ausência de supervisão única supervisor sistema operacional Inexistência de relógio global exato Falhas parciais Comunicação por mensagem entre os componentes
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Exemplos de sistemas distribuídos
A Internet é um sistema distribuído? A Web é um sistema distribuído? O DNS é um sistema distribuído? Um multiprocessador é um sistema distribuído? Um cluster é um sistema distribuído?
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Quando distribuir? [Por que complicar?]
Às vezes, o problema é distribuído Ex. Web, , Groupware Benefícios inerentes à distribuição Escala (performance) Aumento na confiança do funcionamento (dependability) Soluções distribuídas são mais adaptáveis Upgrade gradativo
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Centralização × Distribuição
Características de sistemas centralizados Homogeneidade, facilidade de gerência, maior consistência, controle centralizado Características de sistemas distribuídos Heterogeneidade, modularidade, controle distribuído, menor custo [?], escalabilidade, compartilhamento de recursos, degradação paulatina, mais sujeito a ataques
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Que valores a distribuição pode adicionar?
Viabilidade Antigamente era “redução de custo” Confiabilidade Redundância é natural Crescimento modular Integração de serviços
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Notações formais É normalmente conveniente tratar com processos ao invés de processadores Um sistema distribuído é composto por N processos que executam em M processadores Processadores são conectados por canais de comunicação A evolução do sistema é modelada por uma sequência de eventos eip Um evento modifica o estado do processo p A história H é uma seqüência de tuplas contendo um evento eip e o estado de p após eip Uma execução (run) é um conjunto de histórias dos processos que forma o sistema distribuído
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Eventos Eventos podem ser locais ou podem ser trocas de mensagem
Eventos ordenados e concorrentes
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Precedência [Lamport]
Se a e b são eventos no mesmo processo e a precede b, então a b Se a é o envio da mensagem m e b é a recepção da mensagem m, então a b Se a b e b c, então a c
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Estado global Especificação Como computar S internamente?
Se no tempo t cada processo pi está no estado Si e as mensagens em transito no canal cij que liga pi a pj é S(cij), então o estado global é dado por S = {S1, S2, ... Sn} U {S(cij), 1≤i,j≤n, i ≠j} Como computar S internamente? Troca de mensagens mudará o estado do sistema! Há protocolos de snapshot que resolvem este problema
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Snapshots distribuídos
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Tempo e relógios O que é o tempo real? O que é 1 segundo?
Função monotônica contínua e crescente [Newtoniano] O que é 1 segundo? Divisor de um dia solar Relógios atômicos A linha do tempo timestamps duração de intervalos Relógios
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O papel do tempo Gravar e observar a localização de eventos na linha do tempo seqüênciamento de eventos que formam um estado global medir a duração entre dois eventos Forçar o futuro posicionamento de eventos na linha do tempo sincronização
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Medindo tempo em sistemas distribuídos
Como medir durações distribuídas? Como reconciliar diferentes linhas do tempo? Ex. qual o tempo de transmissão de uma mensagem? Tempo global × tempo real
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Relógios locais físicos
O hardware (rf) implementa uma função monotônica discreta e crescente que mapeia o tempo real t em um tempo de relógio rf(t) Imperfeições de relógios físicos Granularidade (g) Taxa de desvio (r)
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Propriedades de um relógio físico
Granularidade Relógios físicos avançam em ticks (tk) g = rf(tk+1) – rf(tk) Taxa de desvio Depende da qualidade do relógio e das condições do ambiente (ex. temperatura) 0 ≤ 1-r ≤ (rf(tk+1) – rf(tk))/g ≤ 1+r
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Para que serve um relógio local?
Prover timestamps para eventos locais Medir durações locais Qual o erro causado pela taxa de desvio? r é tipicamente na ordem de 10-5 Definir timeouts Medir durações de atraso round-trip
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Relógios globais Um relógio global é construído através da sincronização de relógios locais por um protocolo de sincronização de relógio Cada processo p cria um relógio virtual (rvp) a partir do seu relógio local (rfp) Os relógios virtuais são criados de forma a estarem sincronizados São resincronizados de tempos em tempos NTP é o protocolo mais comum para isso
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Propriedades de um relógio global
Convergência (d): quão próximo os relógios estão sincronizados logo após uma resincronização Precisão (p): quão próximos os relógios se mantêm sincronizados entre si em qualquer tempo Exatidão (a): quão próximos os relógios estão sincronizados em relação a uma linha de tempo absoluta de referência Requer um dispositivo de sincronização externa (ex. GPS) em algum lugar do sistema Taxa de desvio (r): é a taxa instantâneo de desvio do relógio global
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Propriedades de um relógio global
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