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Mercado de Carbono Mariana Carvalho Barbosa. Introdução O crescimento de Longo Prazo nos padrões de vida está fortemente relacionado com o crescimento.

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1 Mercado de Carbono Mariana Carvalho Barbosa

2 Introdução O crescimento de Longo Prazo nos padrões de vida está fortemente relacionado com o crescimento do uso de energia; Combustíveis fosseis x Energias alternativas Mudanças climáticas e Aquecimento global Ar é um “bem público global” Políticas eficientes para redução das emissões de CO2

3 Os mercados de créditos de carbono O Protocolo de Kyoto Origem Principais instrumentos: Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL), Reduções Certificadas de Emissões – créditos de carbono A partir do advento do PK, ficou claro que o mercado podia auxiliar no processo de redução das emissões de GEE por meio da proposta de se criar um valor transacionável para essas reduções semelhante aos mecanismos existentes para alguns gases poluidores na Europa e Estados Unidos. São eles:

4 Mecanismos de Flexibilização A implementação conjunta - IC O comercio internacional de emissões – CIE O mecanismo de desenvolvimento limpo – MDL

5 Alternativas Modelo Becker Uma forma de intervir é precificar a atmosfera, igualando os custos privados e sociais. Essa tarefa pode ser feita através da implementação de um Imposto Pigouvino

6 As Características Básicas das Políticas de Mudança Climática Eficientes Os estudos científicos realizados sobre as emissões de carbono na atmosfera indicam que essa atividade gera custos que são: (1) extremamente atrasados, (2) de longa duração e (3) extremamente incertos. No modelo iremos considerar um período de tempo T ( vamos dizer T=200), cujo limite de concentração de CO2 na atmosfera é uma escolha endógena do planejador. A política ótima resolve um problema de Hotelling para alocação do uso de um recurso esgotável, nesse caso a capacidade da atmosfera suportar determinado nível de CO2. As variáveis são: representa consumo de energia à base de carbono; é o custo unitário das fontes de energia “limpas”na data t; é a renda; é a função utilidade dos consumidores e produtores; é a quantidade de emissões evitadas devido à mitigação; representa a eficiência de mitigação; é a tecnologia de mitigação de emissões. O modelo resolve o seguinte problema:

7 Onde r é a taxa de juros utilizada para descontar futuros custos ambientais e α é a taxa à qual o Carbono é rebsorvido pelo meio ambiente. A solução desse problema é: Esse é um resultado de um imposto Pigouviano ideal, no qual (que é o “preço do carbono” na data t) se iguala ao benefício marginal de q para os usuários atuais e ao valor presente dos custos incrementais impostos às futuras gerações.

8 Precificação do Carbono, Momento Certo e Retornos da Inovação O fato de o preço do Carbono aumentar em relação a taxa de juros é bem conhecido e discutido em vários trabalhos. Menos discutido é como essa política ótima impacta o valor social da inovação, incentivos à inovação e o custo de esperar para emplementar tal política. Os autores propõem um suposto investimento em uma tecnologia que permita eliminar uma unidade de carbono na data t:, que não depende da taxa de juros. Se α=0, o valor presente da inovação também independe de quão distante no futuro ocorrerá o pay-off, t, pois este cresce com a taxa de juros. Se α>0 o valor presente da inovação cresce em t, pois este valor cresce mais rápido que a taxa de juros. Se a tecnologia for escalável, ou seja,, o valor do investimento aumenta ainda que α=0: (3)

9 Aqui, o valor presente unitário da inovação independe de r, e mesmo que α=0. Como a mitigação (st) cresce com o tempo, em função do menor custo, o valor presente da inovação também cresce – ou seja, o ganho tem maior valor presente quanto mais no futuro acontecer. Fatores Afetando o Impacto da Política É importante ser explicito a respeito disso, porque expectativas de como a demanda e tecnologia irão atuar no futuro são “ingredientes” fundamentais de políticas atuais e dos níveis de mitigação, bem como seu timing.

10 σ é a elasticidade das emissões em relação ao custo de seu substituto,c, η é a elasticidade da renda da demanda por emissões que geram atividades, φ é a elasticidade da oferta de mitigação ( o inverso da elasticidade do custo marginal) e E é a elasticidade das emissões em relação aos preços que incorporam respostas da oferta e demanda por P. Implicações importantes: A taxa de crescimento da mitigação é proporcional à taxa de juros Os benefícios de mitigação são maiores quanto maiores forem os valores de φ, especialmente quando ele está ligado aos avanços tecnológicos do futuro. Uma vez que o preço do carbono cresce à taxa, esse crescimento induz uma conservação na proporção da elasticida de preço E. E engloba tanto aspectos de consumo, quanto de produção nos preços do carbono.

11 Taxação e “Cap and Trade” Outros mecanismos de mercados Preço sobre emissão do poluente Cap and Trade Cria limites para as emissões de gases de um determinado setor ou grupo Taxa de carbono Aumenta a receita e reduz as emissões através de mudança de comportamento

12 Outros mercados mundiais de créditos de carbono BM&F Banco Mundial Chicago Climate Exchange Outros mercados desenvolvidos por governos mundiais

13 Panorama do mercado Preços Valor e volume transacionado de carbono equivalente Data Valor transacionado dos créditos de carbono, Kyoto e non-Kyoto compliance (milhoes de US$) Volume transacionado dos créditos de carbono, Kyoto-compliance (mtCO2e*) 1996-2002-160 200333078 2004-107-250 200511455429 200627416584 Estim. p/ 200728757597 Estim. p/ 200845000- *mtCO2e significa milhoes de toneladas métricas de carbono ou equivalente Fonte: Ecosystem Market Place (2005); Banco Mundial(2005); Andrade(2004)

14 Preço médio dos créditos de carbono Kyoto-compliance (US$/tCO2e) Preço 20032004200520062007 Observado 2-103-7 6-2412-25 Estimado p/2010 50-1005-155-11-- Fonte: Banco Mundial (2005); Kossoy (2004); World Bank (2005a) Preço médio dos créditos de carbono chicago Climate Exchange - CCX (US$/tCO2e) Ano 200520062007ago/08 Preço 1,50 - 2,503,6 - 4,252 - 3,702 - 4,85 Fonte: CCX (2008)

15 Jan a Dez de 2005Jan a Dez 2006 Principais compradores e vendedores dos créditos de carbono

16 Jan a Dez de 2005 Jan a Dez 2006

17 Bibliografia Becker, Gary S.; Murphy, Kevin M.; and Topel, Robert H."On the Economics of Climate Policy," The B.E. Journal of Economic Analysis & Policy: Vol. 10: Iss. 2 (Symposium), Article 19, 2010. Godoy, Sarah G. “Uma análise do mercado mundial de certificados de carbono”, Universidade de São Paulo, 2009. David Duff and Shi-Ling Hsu. "Carbon Taxation in Theory and in Practice" Critical Issues in Environmental Taxation, Vol. VII. Oxford Univ. Press, 2010. Sister, Gabriel. “Mercado de Carbono e Protocolo de Kyoto: Aspectos Negociais e Tributários”, Editora Campus, 2008.


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