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PROF. DR. LEANDRO B. BRUSADIN HISTORIA DAS VIAGENS E DO TURISMO Texto VI: Hospedagem e Hostilidade Paulo de Assunção.

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1 PROF. DR. LEANDRO B. BRUSADIN HISTORIA DAS VIAGENS E DO TURISMO Texto VI: Hospedagem e Hostilidade Paulo de Assunção

2 Texto VI: Livro

3 O viajante e sua bagagem: nécessaire de voyage  Carregava consigo um guia de viagem e um caderno de notas para registros.  Entre os séculos XVII e XIX carregavam uma bagagem excessiva e os roubos eram frequentes.  O viajante naturalista equipamentos específicos para levantamento topográficos e pesquisas arqueológicas.  Com o tempo, os guias de viagem passaram aconselhar a levar somente o necessário.

4 Preços de Passagens e Diárias: usos e abusos  As passagens marítimas para o Brasil poderiam ser de primeira, segunda ou terceira classe com oscilação grande dos valores com quarto de banho como serviço a parte.  O valor das diárias de hospedagem poderia não ser o mesmo cobrado no hotel e havia proprietário que elevava o valor conforme seu interesse.  Alguns proprietários de hotéis cobravam taxas de serviços a parte devido a carência de alguns serviços.  Para evitar aborrecimentos, viajantes pagavam dobrados.

5 Dificuldades dos Viajantes: locais e higiene  Dificuldade em se encontrar intérprete para língua portuguesa, serviço oferecido pelo hotel em valores elevados.  Dificuldades em encontrar alojamento adequado e nem sempre os viajantes tinham recursos.  Dificuldades das condições de higiene das hospedarias, por vezes, sem iluminação e em um monte de palhas.

6 Hospitalidade Brasileira no século XVIII: literatura de viagem  Nem todos os fazendeiros que hospedavam eram hospitaleiros que, apesar de casas grandes, ofereciam outros locais inadequados da fazenda.  Muitos viajantes ficavam em espaços desprotegidos e abertos.  Os viajantes estranharam a forma dos brasileiros se cumprimentarem com abraços.  Os relatos dos viajantes passou a ser denominado como literatura de viagem e devem ser relativizados historicamente por ser uma visão europeia instituída e concebida para tal.

7  A hospitalidade aos viajantes aumentam conforme o avanço pelo interior.  O brasileiro pedia desculpas desnecessárias.  O pouso poderia ser realizado em uma venda.  Viajar no Brasil era mais caro que na Rússia ou na Inglaterra.  Com cartas de apresentação era possível procurar as pessoas mais ricas do lugar para hospedagem.

8 Visão Europeia de Vila Rica  Vila Rica foi relatado como um local “desagradável para os estrangeiro” por Freyreyss.  Na cidade não havia “nenhuma sociabilidade” e a calúnia era comum na vila.  Os “negros fugidos” praticavam assaltos.  Faltavam escolas que constituíam um “importante obstáculo para o progresso do Brasil”.

9 Hospedarias Urbanas  As cidades abrigavam estabelecimentos de melhor qualidade, principalmente no Rio de Janeiro e São Paulo.  Porém, a aparência imponente elevava o preço e os serviços era péssimos.

10 Hospitalidade Doméstica x Comercial  A mesa farta fazia parte da acolhida de um viajante pela alta classe social.  O visitante era recebido, nesse caso, com muita suntuosidade.  O criados amarravam redes e estendiam esteiras sobre os bancos para que pudessem dormir.  Na continuidade do tratamento os anfitriões não aceitavam nada em troca.

11 Hospitalidade sem nada em troca? prestígio social  Havia diferenças entre a hospitalidade das cidades litorâneas e aquelas das vilas do interior.  Se nas cidades havia mais opões de hospedagem, nas vilas era possível encontrar anfitriões “distintos” que dependia acolhida por longo tempo (meses) e com comida farta.  A hospitalidade nesse último caso era uma virtude devido as conversas amistosas e o que lhes eram oferecidos aparentemente sem nada em troca (prestígio)

12 Viajantes em Minas: data e país de origem

13 Temas Gerais e Específicos das Viagens

14 Relatos dos Viajantes: a Hospitalidade da Mineiridade Antiga  “(...) tem, por sua natureza, um certo garbo nobre, e o seu modo de tratar é muito delicado, obsequioso e sensato; no gênero da vida, é sóbrio e parece sobretudo gostar de uma vida cavalheiresca” (Viagem pelo Brasil 1, p. 197).  “(...) o paulista, embora reservado, sente-se mais a vontade com os estrangeiros do que seu primo [mineiro]; este último pode ser descrito como acanhado (...) Ambas as províncias são igualmente hospitaleiras (...) o paulista tira o chapéu, da um bom dia cordial e responde de boa vontade todas as perguntas. O mineiro nos olha bem antes de tirar o chapéu, muitas vezes sua mão fica suspensa (...) imaginando, infantilmente, se o estranho irá, ou não, corresponder o cumprimento” (BURTON,1990, p. 85).

15 Relatos dos Viajantes: a Hospitalidade da Mineiridade Antiga  Saint-Hilaire (1975, p. 81) testemunha o seguinte: “os mineiros não costumam conversar quando comem. Devoram os alimentos com uma rapidez que, confesso, muitas vezes me desesperou (...). Depois da refeição, os comensais se levantam, juntam as mãos, inclinam-se, rendem graças, fazem o sinal da cruz e, em seguida, saúdam-se reciprocamente”.  “Em resumo, em Minas Gerais pode ser considerado regra geral o seguinte: se um oficial da administração ou do exército passa a ser louvado pelos seus subordinados e pelo povo como pessoa honrada, e se é pessoalmente bom e leal, acaba logo por não cumprir o dever e deixar os subalternos procederem como bem entendem. Por outro lado, o oficial detestado pelos inferiores e pelo povo é geralmente honesto ou, pelo menos, pessoal que cumpre o seu dever. Assim sendo, no Novo Mundo o conceito de honestidade é também original” (BRASIL, NOVO MUNDO 1, p. 90).

16 Cordialidade Brasileira Antiga: paradoxos da dádiva hospitaleira  Abuso de preços e roubos nas hospedaria.  Dever de hospitalidade dos donos de fazendas: gratuidade e tratamento que impressiona.  Destaque histórico da hospitalidade da mineiridade.

17 Indicação Bibliográfica


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