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PublicouCarolina Bergmann Figueiredo Alterado mais de 8 anos atrás
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A política comercial no período 2005-2010: contribuições para o desempenho exportador? Julho de 2010
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Estrutura 1. Quando foi o boom exportador? 2. Política comercial pós-boom: - política de proteção (tarifas e antidumping) - apoio à competitividade (desoneração e financiamento) - acordos comerciais 3. As medidas pós-crise 4. Algumas conclusões preliminares
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1. Quando foi o boom exportador? Fonte: FUNCEX, SECEX/MDIC
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2. Política comercial pós-boom TPR do Brasil (OMC): não houve mudanças relevantes em 2004-08 Aumenta a proteção nominal Muitas iniciativas anunciadas, mas escassa implementação A partir do último trimestre de 2008 intensifica-se o ativismo Foco no financiamento do BNDES
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2.1 Política de proteção - tarifas de importação Evolução da tarifa média de importações no Brasil -Tarifa nominal média: 10,4% (2004) para (11,5%) - Tarifa de 35% aplicada a 4% das linhas tarifárias - Aumentaram tarifas de químicos; calçados, têxteis e vestuário (7,9 p.p.) F Início da cobrança de PIS e Cofins nas importações em 2004 aumenta proteção efetiva em 10 pontos percentuais na média dos setores
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2.2 Política de proteção - defesa comercial Ações AD iniciadas no Brasil -Evidência de relação entre demanda de AD e evolução do câmbio - Das 134 ações abertas até mar/10, 46% foram abertas em 2004-08 - China foi alvo de 35% do total das ações até hoje. Em 2009, auge da crise econômica, cai a demanda por AD. A partir do segundo semestre volta a subir na esteira da apreciação cambial
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2.3 Apoio à competitividade: desoneração tributária Modelo brasileiro não permite recuperação integral dos tributos Principais iniciativas de desoneração até 2003 Limitações na lista de insumos que podem gerar crédito Dificuldades na recuperação do crédito Estimativas da FIESP: Carga tributária sobre produto industrial exportado: 22,9% Destes, 17,1% poderiam ser recuperáveis 5,8% não são recuperáveis em qualquer caso Dificuldades de consenso interno no governo para avançar na questão
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2. 4 Apoio à competitividade: o drawback como alternativa SECEX tem investido no drawback como alternativa No modelo brasileiro drawback desonera não apenas II, mas também suspende a cobrança de IPI, PIS, Cofins, ICMS e AFRMM. É o principal componente da miríade de regimes especiais de importação Importações amparadas pelo regime têm caído como proporção do total Em 2007: eliminação da obrigação de valor agregado de 40% sobre insumos importados Drawback verde-amarelo: diversas tentativas desde 1992 Solução final apenas em outubro de 2009. Instrumento burocratizado de difícil acesso. Grande parte dos exportadores desconhece a sua existência.
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2.4 Apoio à competitividade: financiamento às exportações Ano de pico do Proex- Financiamento: 2001 pelo Orçamento Diferenças entre orçamento e utilização: contingenciamento
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2. 5 Apoio à competitividade: financiamento às exportações
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Gráfico 4. Participação dos setores nas exportações apoiadas pelo PROEX- equalização 2005 Serviços 6% Transporte 73% Máq. e equip. 21% Fonte: Banco do Brasil 2008 Transporte 6% Outros 26% Agribusiness 68% Fonte: Banco do Brasil
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2.5 Apoio à competitividade: financiamento às exportações
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3. As medidas pós-crise Principal foco: apoio às exportações Expansão do financiamento público Redução do custo de crédito (redução das taxas de juros) – aumento da alocação de recursos do Tesouro para equalização Redução de tributação (drawback verde-amarelo) e desburocratização Pouca ênfase em medidas de proteção Episódio das licenças automáticas de importação Aumento de tarifas para produtos siderúrgicos Apreciação cambial: pressão sobre a política comercial
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Concessões consolidadas das operações de adiantamento sobre contrato de câmbio (ACC) Apoio BNDES às exportações - Desembolso mensal (US$ mil)
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3. O pacote de « competitividade » - maio de 2010 -Medidas na área tributária (i) a devolução de 50% dos saldos credores de PIS/PASEP, Cofins e IPI não compensados em até 30 dias após a solicitação; (ii) a implementação do drawback isenção no mercado interno -Medidas na área de financiamento (i) extensão aos bens de consumo da subvenção do Tesouro ao financiamento das exportações por meio do BNDES (inclusão no PSI). (ii) criação do EXIM-Brasil - Medida de proteção: a preocupação com o déficit de um setor industrial (autopeças) gera decisão de aumentar tarifas deste setor - Compras governamentais: a preferência à produção doméstica soma- se à exigência de conteúdo nacional e de “externalidades positivas”, - C riação da SBE: para assumir riscos não cobertos pelo mercado traz à lembrança a (má) experiência do IRB nos anos 80.
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4. Conclusões preliminares Política comercial pós-boom foi relativamente neutra com exceção do aumento de proteção Desoneração tributária: falta de consenso interno no governo geral paralisia Direcionamento para drawback: “comendo pelas beiradas” Expectativa de que o financiamento pudesse ter sido relevante não se confirmou – a não ser no período pós-crise Ausência de acordos comerciais preferenciais relevantes Na área de apoio às exportações muito ativismo, pouca efetividade Pacote de maio indica novas pressões protecionistas/intervencionistas
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