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A CONDUÇÃO PÓS REAL: FHC e FHC 2 Amaury Gremaud Economia Brasileira Contemporânea.

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Apresentação em tema: "A CONDUÇÃO PÓS REAL: FHC e FHC 2 Amaury Gremaud Economia Brasileira Contemporânea."— Transcrição da apresentação:

1 A CONDUÇÃO PÓS REAL: FHC e FHC 2 Amaury Gremaud Economia Brasileira Contemporânea

2 O Plano Real Plano Real: 3 fases: a)Ajuste fiscal prévio Corte de despesas (PAI), aumento de impostos (IPMF), diminuição de transferências (FSE) b) Indexação completa da economia URV URV – unidade de conta com paridade fixa com o dólar conversão dos preços e rendimentos Sistema bi-monetário, tentativa de simular efeitos de uma hiperinflação em um moeda sem prejudicar a outra e alcançar sincronia de preços –Bimetalismo parcial c) Reforma monetária – Real Quando preços “urvizados” troca URV por Real

3 A Condução do Plano Real: 3 períodos Período 1 (Itamar) –Ancora Cambial Valorização cambial, Crescimento Período 2 (FHC 1) –Ancora Monetária Juros elevados Desemprego Estabilidade real cambio Período 3 (FHC 2) –Três Pilares Superávit Primário Metas de inflação Cambio flexível Crise do México 1995 Crise cambial à Brasileira 1999 Ancoras múltiplas e flexíveis ???

4 Plano Real: 1ª etapa de condução Políticas: –Cambio: Fixo para cima - Banda Assimétrica –Metas Quantitativas para a Política Monetária Manutenção juros relativamente altos Conseqüências e causas –Queda rápida da inflação ( Mais lento que Cruzado) –Valorização cambial (real e nominal), entrada de recursos externos e abertura comercial – camisa de força para preços Bens tradeables x não tradeables – trajetórias diferentes Crescimento da demanda: Consumo e Investimento –Aumento do poder aquisitivo – fim do imposto inflacionário –Recomposição dos mecanismos de crédito –Demanda reprimida –Aumento do horizonte de previsão

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7 Problemas com o Plano Real: a questão externa Combinação de apreciação cambial, abertura e demanda aquecida - aparecimento de déficits comerciais Financiamento com queima de reservas e/ou entrada de recursos (endividamento externo) Brasil - dois problemas: –Pauta de importação: excesso de bens de consumo – dificuldade com capacidade futura de pagamento da dívida –Entrada de capital de curto prazo

8 A Crise do México Situação arriscada e insustentável no longo prazo: depois das eleições –primeiras tentativas de controle da DA –Estanca-se a apreciação cambial e controle de entrada de capitais Crise do México: fim da 1ª etapa do Plano Real –Desvalorização tímida e gradativa (risco inflacionário) –Controle de demanda agregada: restrições monetárias e creditícias Elevação da taxa de juros

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10 O Plano Real pós crise do México Nova fase - principal instrumento: política monetária –Conter DA e evitar déficits comerciais expressivos –Administração da taxa de juros: conter atividade e promover ingresso de capital Efeitos: –retração da atividade econômica –Inadimplência e crise financeira –Crise financeira combatida com Proer e Proes

11 O Plano Real pós crise do México Da crise asiática à desvalorização brasileira A partir de então define-se uma trajetória de stop and go em que os condicionantes externos dão o ritmo da economia brasileira: crise externa – aumento dos juros – contração econômica alívio externo – diminuição dos juros – crescimento –Crise asiática: Aumento dos juros e recomposição das reservas Pacote fiscal não cumprido –Crise Russa: Também elevação dos juros e pacote fiscal, mas reservas não se recuperam

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14 Da crise asiática à desvalorização brasileira Dificuldades no Brasil –Elevação dos spreads –Sustentação cambial difícil –Problemas fiscais e endividamento

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17 Da crise asiática à desvalorização brasileira Dificuldades no Brasil –Elevação dos spreads –Sustentação cambial difícil –Problemas fiscais e endividamento Desvalorização eminente –duas ressalvas para ela ocorrer: –Calendário eleitoral (reeleição FHC) –Exposição do setor privado à desvalorização cambial (setor privado com passivos em moeda externa) 2º semestre 1998 – preparação para desvalorização –Pacote com o FMI –Governo assume risco cambial (dá hedge para setor privado: mercado futuro e à vista de dólar, dívida pública interna com clausula cambial) – socialização dos prejuízos Janeiro 1999 – câmbio flutuante e desvalorização

18 Conseqüências da mudança cambial Desvalorização- riscos : –volta da inflação - México –contração econômica – Ásia Brasil adota sistema de metas inflacionárias. –Inflação: pequena elevação no curto prazo mas não permanente –Não há grande contração da economia como na Ásia não houve grande efeito patrimonial da desvalorização Existe alguma substituição de importações, –Desvalorização permite queda da taxa de juros, mas inferior ao imaginado, juros mantidos altos em função das dificuldades externas e da inflação

19 Ainda as conseqüências da desvalorização cambial –Setor comercial externo – recuperação lenta –Problema nas Finanças Públicas Efeitos patrimoniais da desvalorização suportada por Governo – ampliação do endividamento público Para evitar explosão da dívida pública necessário geração de superávits fiscais primários, também para compensar pagamentos de juros

20 FHC – 2º Mandato Novo regime macroeconômico; tripé: 1. taxa de câmbio flutuante 2. metas de inflação 3. superávit primário

21 Metas de Inflação Política Monetária voltada para alcançar uma determinada meta de inflação. Taxa de Juros passa a ser instrumento voltado para o controle inflacionário – Regra de Taylor – após o rompimento da âncora cambial. Inflação acima da meta – eleva-se a taxa de juros; Inflação abaixo da meta – reduz-se a taxa de juros; Autonomia Operacional do Bacen para buscar a meta de inflação.

22 Desempenho da Inflação Após a desvalorização verifica-se uma elevação da inflação, que logo se retrai. Maiores elevações nos bens transacionáveis (ao contrário da primeira etapa do Plano Real) e nos chamados preços administrados. –Preços livres que acabam segurando a inflação. No II FHC cumpriu-se as metas nos dois primeiros anos e descumpriu-se nos dois últimos anos (em função de choques cambiais)

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27 Superávit Primário e Desempenho Fiscal Elevados superávits primários, –elevação da carga tributária, crescimento das contribuições (COFINS, CPMF, PIS, etc) que refletem a deterioração da qualidade do sistema tributário; elevação do ICMS em função do efeito da desvalorização sobre o preço de combustíveis, energia e telecomunicações ; –Persistência do crescimento das despesas (gastos vinculados); retração dos investimentos públicos ; Mudanças relevantes: – Lei de Responsabilidade Fiscal, –reforma previdenciária –renegociação de dívidas estaduais.

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30 Desempenho Externo Reversão da tendência de deterioração do saldo comercial e do saldo em transações correntes em 1999 - redução do déficit comercial em US$ 5 bi e do saldo em TC em US$ 8 bi. Forte retração das importações e fraco desempenho das exportações em 1999. Recuperação lenta das exportações a partir de 2000. Saldo comercial volta a ser superavitário em 2001, tendo uma forte elevação em 2002.

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32 Atividade Econômica Expectativa com a mudança cambial e tripé –melhora da situação externa e contas publicas –possibilidade de uma maior queda da taxa de juros –maior crescimento econômico, mas: Crescimento médio no II FHC: 2,1%a.a., abaixo do I FHC. –1999 – fraco desempenho decorrente do processo de estabilização; –2000 – maior taxa de crescimento 4,36% –2001 – Crise energética, crise argentina e ataques terroristas – queda da taxa de crescimento –2002 – crise cambial (eleitoral) e baixo crescimento

33 2002 – Só crise eleitoral ? Cenário ia melhorando para FFHH até que: –2001: Crise energética, crise argentina, 11/09 Saída de capital – desvalorização cambial – pressão inflacionária subida de juros, ajuste recessivo, Último ano de FHC, contexto: –baixo crescimento econômico e elevação do desemprego, –fragilidade do ajuste fiscal com aumento da dívida pública apesar do superávit primário, –pressões inflacionárias (vindas da taxa de câmbio), –risco eleitoral. Positivo: melhora comercial externa (não percebida ?) Dominância Fiscal: –elevações da taxa de juros para conter a inflação, –deterioravam a situação fiscal, ampliando o risco da dívida pública (e o risco-país), –levando a fuga de capitais, –desvalorização cambial e novas pressões inflacionárias

34 Alterações políticas no ideário do PT 3 eleições 1989,1994,1998: derrotas (duas no primeiro turno) - projeto de reformas (abertura, privatização etc.) não impostas por FMI, mas aquiescência política nacional Partido: consolidar ideologia x alcançar o poder –Consolidação no cenário político – no espectro “esquerdo” –Busca do eleitor mediano – tendência ao centro  Mudanças programáticas – some socialismo, surge crescimento com base no mercado interno – distribuição (cuidado sub-consumismo de ocasião)

35 A transição 2º semestre 2002 – crise forte –Perspectiva de vitória do PT acirra o cenário de fragilidade nos “fundamentos” –Ponto positivo saldo comercial Choque de credibilidade –Carta ao povo (06/2002): ligação entre as mudanças no ideário PT e choque de credibilidade –Ações logo após as eleições e primeiros meses depois da posse Palocci, Meirelles e equipe Renovação acordo com FMI Manutenção macroeconomia - tripé –Revisão das metas de inflação (1 digito) – 8,5 e 5,5 –elevação juros acima 26% –Ampliação do superávit primário – LDO: 4,25% para todo o governo

36 O circulo virtuoso Choque de credibilidade – reversão risco pais e cambio (2003) –Combinado com quadro recessivo e superávit primário (mantido e ampliado) e comercial Diminuição divida/PIB e Queda de inflação Possibilidade de lentamente reduzir os juros –Saldo comercial se amplia – superávit TC – redução do passivo externo –Virtuosos – redução da divida interna e mudança de perfil –Permite retomada do crescimento (lento)


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