OBJETIVOS DESTE CURSO Estabelecer visão abrangente: dos principais desafios atuais e sua superação; da importância da preparação para o matrimônio;

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3 OBJETIVOS DESTE CURSO Estabelecer visão abrangente: dos principais desafios atuais e sua superação; da importância da preparação para o matrimônio; dos ambientes principais que influem; dos conteúdos fundamentais para as principais carências nos relacionamentos familiares no contexto de projeto; metodologias adequadas às diferentes populações; encontros para preparação de noivos ao Sacramento do Matrimônio sobre a qualidade dos encontros para preparação de noivos ao Sacramento do Matrimônio (“curso de noivos”). 3

4 MOTIVAÇÃO 1 CURSO INTENSIVO PRESENCIAL SETOR PRÉ-MATRIMONIAL 4

5 Hoje, poderíamos estar: –Trabalhando, –Fazendo serviços em casa, –Descansando, –Passeando, –Visitando amigos e parentes, –Fazendo compras... Mas o que estamos fazendo aqui?!?! 5

6 Mas fomos chamados! Cristo nos chamou! E nós seguimos a Cristo de maneira específica. Mc 5,1-20 Vocação-missão 6

7 Nudez = indignidade Pés descalços = pobreza extrema Sem juízo = desnorteamento Ferir-se = penitenciar-se Correntes => elos = ligações Porcos = o pecado que não quero mas que permito aos outros Vestido, calçado e em perfeito juízo = Jesus restitui a dignidade da humanidade Proposta (troca) = Jesus o convida a pregar a Boa Nova 7

8 Mc 5, 1-20 «Vá para casa, para junto dos seus, e anuncie para eles tudo o que o Senhor, em sua misericórdia, fez por você.» 8

9 Dez cidades onde se vivia uma cultura ligada à cultura e aos costumes helenísticos (gregos) 9 A Decápole

10 Mc 5, 1-20 A BOA NOVA É: DEUS É BOM DEUS É BOM E FAZ “MARAVILHAS POR NÓS” E POR NOSSAS FAMÍLIAS 10

11 Motivação: Familiaris Consortio “O futuro da humanidade passa pela família!” “É, pois, indispensável e urgente que cada homem de boa vontade se empenhe em salvar e promover os valores e as exigências da família.” 11

12 Motivação: Familiaris Consortio estimar os seus valores e possibilidades descobrir os perigos e os males que a ameaçam “Amar a família significa estimar os seus valores e possibilidades, promovendo-os sempre. Amar a família significa descobrir os perigos e os males que a ameaçam, para poder superá-los.” 12

13 Familiaris Consortio empenhar-se em criar um ambiente favorável ao seu desenvolvimento dar-lhe novamente razões de confiança em si mesma “Amar a família significa empenhar-se em criar um ambiente favorável ao seu desenvolvimento. E, por fim, forma eminente de amor à família cristã de hoje (...) é dar-lhe novamente razões de confiança em si mesma...” 13

14 Familiaris Consortio sigam a Cristo “É necessário que as famílias de nosso tempo tomem novamente altura! É necessário que sigam a Cristo.” 14

15 Motivação: Diretório da Pastoral Familiar 15

16 Motivação: Documento de Aparecida família éimagem de DEUS que em seu mistério mais íntimo não é uma solidão, mas uma família origemmodelo perfeito motivação último destino “Cremos que a «família é imagem de DEUS que em seu mistério mais íntimo não é uma solidão, mas uma família». Na comunhão de amor das três Pessoas divinas, nossas famílias têm sua origem, seu modelo perfeito, sua motivação mais bela e seu último destino.” (nº 434) 16

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18 Problemática situacional Sociedade Meios de comunicação EconomiaPolítica Campanhas Grupos 18

19 O ser cristão “O ser cristão não deve reduzir-se, por assim dizer, a uma camada velha de tecido subcutâneo que, de algum modo, me pertence, mas que vivo paralelamente à modernidade. 19

20 O ser cristão O ser cristão é, ele mesmo, algo vivo, moderno, que atravessa toda a minha modernidade, formando- a, plasmando-a, e que, portanto, em certo sentido, realmente me abraça” (Luz do Mundo, pgs 77-78) 20

21 Problemática situacional PESSOA Egoísmo – busca a satisfação do EU; Egocentrismo – porque EU sou o centro; Individualismo – perda da confiança no outro; Relativismo – conforma o mundo a mim; Competição – desejo de estar sempre à frente 21

22 Problemática situacional SOCIEDADE Consumo desenfreado Felicidade ilusória Trocas e acordos Mentiras e enganos Velocidade Superficial Valores confusos e contraditórios 22

23 DESAFIOS INQUIETANTES 1.A desmotivação das gerações adultas e das lideranças 2.A desmotivação das novas gerações 3.Ausência dos pais 4.Afastamento dos filhos do lar 5.Apelo/exploração sexual 6.Antecipação do início da adolescência 7.Retardamento da maturidade para o matrimônio 23

24 DESAFIOS INQUIETANTES 8.Revolução na estrutura familiar e desconhecimento da paternidade 9.Choque entre direito dos adultos e direito e necessidades das crianças 10.A cultura excluindo Deus 24

25 DESAFIOS INQUIETANTES 11.As soluções simplistas para problemas complexos como sexualidade e educação 12.A gravidez precoce 13.A gravidez indesejada 25

26 DESAFIOS INQUIETANTES 14.Ensino sistemático restrito 15.Evangelização deficiente 16.Despreparo para os relacionamentos de qualidade 17.Complexidade das estruturas familiares e educação – futuro? 18.Formação profissional, trabalho e família 26

27 E... 27

28 Fé X Vida FÉ na VIDA Acreditar e manter uma relação com o DEUS Pai Criador, através do Filho Redentor, pelo Espírito de Amor -> Acredito no outro Viver o Amor Verdadeiro com Deus e com o outro Fraternidade, solidariedade, doação de si TODOSPensar no bem de TODOS VIDA sem FÉ Crer e manter uma relação com o próximo mais próximo ou não – Hoje há Falhas / desconfiança Vive-se “Amores” – Ideologias distorcidas e realidades reduzidas Prática de uma doação condicionada (troca) Porque afinal: “Eu mereço e preciso ser FELIZ” 28

29 Como viver o Matrimônio? 29

30 Sinal de Esperança “A diversidade das situações exige um discernimento atento; com efeito, falar de «nova evangelização» não significa que é necessário elaborar uma única fórmula igual para todas as circunstâncias. E, todavia, não é difícil compreender que aquilo de que têm necessidade todas as Igrejas que vivem em territórios tradicionalmente cristãos é um renovado impulso missionário, expressão de uma nova e generosa abertura ao dom da graça.” 30

31 Sinal de Esperança “Efetivamente, não podemos esquecer que a primeira tarefa consistirá sempre em ser dócil à obra gratuita do Espírito do Ressuscitado, que acompanha quantos são portadores do Evangelho e abre o coração daqueles que se põem à escuta. Para proclamar de modo fecundo a Palavra do Evangelho, exige-se sobretudo que se viva uma profunda experiência de Deus.” (Carta Apostólica UBICUMQUE ET SEMPER – institui o Pontifício Conselho para a Promoção da Nova evangelização) 31

32 ORGANIZAÇÃO DA PASTORAL FAMILIAR NO BRASIL 32 Pároco (Assistente Eclesiástico) Casal Coordenador Coordenadores/setores Repres. Movimentos, Serviços e Institutos Pároco (Assistente Eclesiástico) Casal Coordenador Coordenadores/setores Repres. Movimentos, Serviços e Institutos Formação e Espiritualidade Formação e Espiritualidade Equipe Pré-Matrimonial Equipe Pré-Matrimonial Equipe Casos Especiais Equipe Casos Especiais COMISSÃO PAROQUIAL Equipe Pós-Matrimonial Equipe Pós-Matrimonial Secretaria Administrativo Financeiro Administrativo Financeiro

33 SETORES DA PASTORAL FAMILIAR PRÉMATRIMONIALPÓSMATRIMONIALCASOSESPECIAIS 33 Prepara Matr./família: Catequese - Escola - Jovens, namorados - NoivosMétodos: Retiros - Palestras - Representações - Articulações - Música, etc.Acompanhamento Recém casados - Casais e filhos - Educação filhos - Conflitos - Dificuldades Métodos: Reuniões grupos - Encaminhamentos - Articulações - Atend. Individual - Retiros, etc. Métodos: Atend. Individuais - S.O.S - família - Retiros - Visitas - Articulações etc. Acompanhamento Situações irreg. (Segunda união, regularizações) - Situações conflito - Agressão/ameaça - Vícios

34 VISÃO SOBRE A INTERAÇÃO PRÉ E PÓS PRÉ MATRIM MATRIM PÓSMATRIM PRÉ-MATRIMONIALPÓS-MATRIMONIAL 1) 2) 3) PRÉ-MATRIMONIAL PÓS-MATRIMONIAL CONTINUIDADE PARALELISMO CÍCLICO 34

35 TUDO TEM QUE ESTAR INTEGRADO! 35 PRÉ MATRIM MATRIM PÓSMATRIM PRÉ PÓS CASOS ESPECIAIS

36 PRÉ-MATRIMONIAL – VISÃO PEDAGÓGICA 36 Gestação 1ª infância Infância e adolescência Namoro e noivado Dia do casamento A ação pastoral da Igreja deve ser progressiva, também no sentido de que deve seguir a família, acompanhando-a passo a passo nas diversas etapas da sua formação e desenvolvimento. (FC, 65)

37 A PREPARAÇÃO “A preparação dos jovens para o matrimônio e para a vida familiar é necessária hoje mais do que nunca. Em alguns países são ainda as mesmas famílias que, segundo costumes antigos, se reservam transmitir aos jovens os valores que dizem respeito à vida matrimonial e familiar, mediante uma obra progressiva de educação ou iniciação.” 37

38 A PREPARAÇÃO “ Mas as mudanças verificadas no seio de quase todas as sociedades modernas exigem que não só a família, mas também a sociedade e a Igreja se empenhem no esforço de preparar adequadamente os jovens para as responsabilidades do seu futuro.” (FC, 66) 38

39 ASSIM... O trabalho com o Pré- matrimonial envolve toda a família, mas o foco do trabalho são os filhos. Os pais e toda a Igreja são agentes desse trabalho junto com os agentes de Pastoral Familiar. Os pais são os PRIMEIROS AGENTES desse Setor da Pastoral Familiar. 39

40 REPARAÇÃO REMOTA “A preparação remota é básica. Sobre ela se apóiam as posteriores. Abrange um período bastante grande da vida do ser humano como cidadão e como cristão. Tem seu início no seio da família e percorre o caminho da escola, da catequese da primeira eucaristia e crisma” DPF nº 264 40

41 PRINCIPAIS AMBIENTES Catequese Escola S. Juventude Família Meios Comunicação Social Eventos CULTURA Past. Fam. 41

42 MATRIMÔNIO: Ambientes de preparação a)Família:quase exclusiva até aos 8anos. b)Catequese: entre 8 e 15 anos. c)Junto ao Setor Juventude: entre 15 e 22 anos. d)Na escola: entre 8 e 20 anos. e)Pelos Meios de Comunicação Social. f)Em eventos específicos. g)Pela cultura. 42

43 a) PREPARAÇÃO NA FAMÍLIA  Situação da família: completa, incompleta, níveis de evangelização e de formação e estruturas que pressionam.  Ajuda à família, para que possa realizar a preparação.  Formas de atuação da família. (testemunho, limites, orientações) 43

44 “Você tem filhos? Eduque-os e ensine-os a obedecer desde a infância. Você tem filhas? Cuide do corpo delas, e não seja indulgente com elas. Arrume casamento para sua filha, e terá realizado uma grande tarefa, mas faça que ela se case com homem sensato.” (Eclo 7, 23-25) O QUE DIZ A PALAVRA DE DEUS? 44

45 O QUE DIZ A PALAVRA DE DEUS? “Feliz quem teme a Javé e anda em seus caminhos! Você comerá do trabalho de suas próprias mãos, tranqüilo e feliz. Sua esposa será como vinha fecunda, na intimidade do seu lar. Seus filhos, rebentos de oliveira, ao redor de sua mesa.” (Salmo 128) 45

46 “ Pais, não dêem aos filhos motivo de revolta contra vocês; criem os filhos, educando- os e corrigindo- os como quer o Senhor.” (Ef. 6, 4) O QUE DIZ A PALAVRA DE DEUS? O QUE DIZ A PALAVRA DE DEUS? 46

47 HOMEM E MULHER DEUS OS CRIOU 47

48 HOMEM E MULHER DEUS OS CRIOU

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50 Tipos de trabalhos com as famílias  Grupos de famílias – caminhada de preparação  Eventos específicos para casais  Eventos específicos para famílias  Subsídios para reuniões em casa (HF, Matrimônio CPP, diálogo em família) NOTA: COMO ATRAIR AS FAMÍLIAS 50

51 1ª INFÂNCIA – INFÂNCIA - ADOLESCÊNCIA Encontros com os pais da catequese (Pré+Pós) Apresentação de histórias e filmes educativos para crianças Auxílio na organização de atividades comunitárias como gincanas, etc. (Pré+Pós) Atuação junto às escolas públicas e particulares para organizar palestras e exibição de vídeos 51

52 1ª INFÂNCIA – INFÂNCIA - ADOLESCÊNCIA Palestras para a juventude com temas sobre relacionamento, sexualidade, vida familiar, etc. Organização de encontros sobre o namoro: –Para quem ainda não namora “sério” –Para namorados que já mantém relacionamento “firme” –Critérios: –Critérios: tempo de relacionamento e faixa etária do casal 52

53 1ª INFÂNCIA – INFÂNCIA - ADOLESCÊNCIA “Nesse período é muito significativo criar condições para a formação integral dos adolescentes e jovens para a educação da afetividade e da sexualidade humana. Também é importante aproveitar a oportunidade daqueles que já frequentam os movimentos e grupos da comunidade, para lhes oferecer um fundamento de preparação para o matrimônio.” DPF nº 266 53

54 PÓS: EDUCAÇÃO DOS FILHOS Encontros para orientação dos pais, com o auxílio de outras pastorais como a Catequese, Pastoral da Juventude, etc. Nesses encontros ressaltar: –Importância da educação religiosa dos filhos; –Questão da importância da afetividade; –Questão da sexualidade como forma de expressão do ser humano total e não apenas reduzindo a pessoa à uma sexualidade banal e sem sentido. 54

55 b) PREPARAÇÃO NA CATEQUESE Lideranças: formação Planejar em conjunto Propostas concretas. Levar em conta:  Métodos de trabalhos com as crianças.  Trabalhos com as lideranças da Catequese.  Trabalhos com os pais.  Conteúdos e níveis de abordagem. 55

56 Articulação com a catequese  Participação do Sacerdote é relevante  Equipe de PF bem preparada 56

57 c) PREPARAÇÃO JUNTO AO SETOR JUVENTUDE  Lideranças: formação.  Planejar em conjunto.  Propostas concretas. 57

58 c) PREPARAÇÃO JUNTO AO SETOR JUVENTUDE Levar em conta :  Centros de interesse;  Conteúdos prioritários e métodos adequados;  Apoio à família do jovem;  Contrapartida da PJ – participação. 58

59 d) PREPARAÇÃO NA ESCOLA AO PLANEJAR, LEVAR EM CONTA:  Conquista do espaço.  Diferentes níveis de escola.  Preparo dos agentes.  Seleção de conteúdos e adequação de métodos.  Trabalho/atividade com docentes. 59

60 e) PREPARAÇÃO PELOS MCS  Programas específicos de rádio e tv.  Debates, entrevistas e notícias nos MCS.  Reuniões para ver e criticar os contra valores.  Reação diante de contra-valores. 60

61 e) PREPARAÇÃO PELOS MCS  Criação de estruturas para reação em cadeia.  Cativar profissionais e abrir espaços de uso dos MCS.  Aproveitar os recursos dos MCS para a formação. 61

62 f) A CULTURA E A PREPARAÇÃO  Principais dificuldades: identificar causas e priorizar.  Formas de atuação e articulações- interação nos diversos meios-(música, filmes, publicidade, MCS, piadas, etc.) 62

63 f) A CULTURA E A PREPARAÇÃO  Recursos materiais e humanos - formação.  Aspectos positivos e negativos a serem explorados. 63

64 g) PREPARAÇÃO: EVENTOS ESPECÍFICOS  Palestras, filmes, debates, entrevistas, concursos, teatro etc. voltados para a valorização do Matrimônio.  Aproveitamento de tempos fortes como: Dia das mães, pais, namorados, criança, Semana da família, Natal etc. 64

65 g) PREPARAÇÃO: EVENTOS ESPECÍFICOS  Retiros para famílias.  Concursos, debates, palestras em escolas, comunidades,etc.  NOTA: subsídios 65

66 RECURSOS HUMANOS  Delinear o perfil desejado  Desafios:  Formação sistemática, eventual e continuada  Ampliação e renovação de equipes  Disponibilidade/doação  Experiência de fé 66

67 RECURSOS METODOLÓGICOS  Diversificados: adequação e atualização;  Uso adequado;  Favorecer participação orientada;  Instrumentos de avaliação para conhecimento da população, considerando diferenças: intelectuais; culturais; religiosas; familiares e maturidade. 67

68 Conteúdos básicos da preparação Escolha baseada em causas do mau relacionamento conjugal Proximidade com Deus Dignidade da pessoa Estabelecer proximidade 68

69 Conteúdos básicos da preparação Educação da afetividade/sexualidade Sacramento do matrimônio Paternidade/maternidade no projeto de Deus Diálogo conjugal e familiar 69

70 PLANEJAR É NECESSÁRIO Formas simples de planejamento: – Elementos mínimos; – Identificação de problemas; – Identificação de causas; – Realimentação. Método participativo de planejamento. 70

71 g) PREPARAÇÃO: EVENTOS ESPECÍFICOS  Encontro de noivos  EN - Apresentação EN - Apresentação  Rever o que existe  Criticar e atualizar  Fazer planejamento e aplicá-lo  Encontro de namorados  Os métodos existentes  Opções 71

72 E A PREPARAÇÃO IMEDIATA? 72

73 PREPARAÇÃO IMEDIATA Supõe-se que o casal tenha já feito a Preparação; É feita pelo padre; Momento propício para: –Orientações sobre o sacramento; –Confissão; –Acolhimento do casal por aquele que é o pastor espiritual da comunidade 73

74 PREPARAÇÃO IMEDIATA É também um ótimo momento para abordar temas essenciais à vida matrimonial como: –Indissolubilidade; –Fidelidade; –Acolher os filhos como dons de DEUS; Tudo isso com linguagem clara, atual e viva que permita aos noivos um encontro pessoal com o Cristo Nºs 269 a 271 74

75 Estrutura e Ação Pré-matrimonial Visa trabalhar os filhos no período entre o nascimento e o dia do Matrimônio. Encontros para jovens que ainda não namoram Encontros sobre sexualidade e afetividade Encontros para namorados respeitando a faixa etária e tempo de namoro Pós-matrimonial Visa trabalhar as famílias após o Matrimônio em paralelo com as equipes do Pré-matrimonial Novos Casais Recém-Casados Jovens casais Visitação às famílias com oração, bênção do lar, bênção dos familiares Palestras de formação e de conscientização sobre assuntos polêmicos Casos Especiais Trabalha a família em qualquer fase de sua vida. Mães solteiras - acolhida e grupos de apoio e partilha Casais em segunda união Trabalho com as famílias incompletas

76 PASTORAL < PASTOREAR < PASTOREIO < PASTOR Seguir o exemplo do Bom Pastor. Jesus Cristo é o Bom Pastor prometido por Deus, que caminha à frente das ovelhas. Pastor: busca, acolhe, cuida e conduz 76 Pastorear famílias

77 PLANEJANDO O TRABALHO PASTORAL 77

78 PLANEJANDO E ORGANIZANDO O TRABALHO 78 IDENTIFICAR QUAL É A REALIDADE DA PARÓQUIAPLANEJAR JUNTO COM O PÁROCO REALIZAROTRABALHO QUAIS SÃO AS SITUAÇÕES FAMILIARES QUE MAIS OCORREM NA PARÓQUIA? VER ONDE E COMO INICIAR O TRABALHO AVALIAR, ATUALIZAR, ACOMPANHAR,CONTINUAR

79 PLANEJANDO E ORGANIZANDO O TRABALHO 79 Qual forma de trabalho daria o melhor resultado hoje? 1.Atendimento personalizado; 2.Ardor missionário – busca; 3.Continuidade periódica. É preciso compreender que os encontros são resultados ou pontos de partida, mas não o final em si.

80 PLANEJANDO E ORGANIZANDO O TRABALHO 80 Exemplo: e ee encontro para namorados 1.Montamos a equipe 2.Preparamos o encontro 3.Realizamos Convidamos, Formamos, Distribuímos tarefas. Chamamos jovens, Organizamos roteiro, Levantamos doações, Preparamos local, Etc... Fazemos um dia (ou dois, ou ½ dia) de encontro, animamos a juventude e conquistamos a sua atenção.

81 PLANEJANDO E ORGANIZANDO O TRABALHO 81 A equipe desanima, porque quer trabalhar e se sentir útil... desacreditando Os jovens acabam desacreditando, porque querem continuar sendo atendidos – acolhida, atenção, informação e orientação – mas isso não acontece.

82 PLANEJANDO E ORGANIZANDO O TRABALHO 82 acolhida e do atendimento constanteO trabalho mais efetivo é o que se inicia a partir da acolhida e do atendimento constante. Quando se faz o encontro é preciso que já exista uma estrutura de atendimento personalizada. –Ex.: grupos organizados para partilha da Palavra e da vida. ponto alto do trabalhoO encontro passa a ser o ponto alto do trabalho e não o início dele. Passa a ser um evento que reforça e anima a caminhada dos grupos.

83 ORGANIZANDO O TRABALHO 83 No exemplo do e ee encontro para namorados 2.Montamos a equipe3.Preparamos o encontro 4.Realizamos 1. Organizar grupos de namorados 5. Voltar aos encontros periódicos, até a organização de um novo evento. AVALIAÇÃO / ANÁLISE: ESTAMOS ATENDENDO AOS OBJETIVOS? IDENTIFICAR OS PROBLEMAS E SUAS CAUSAS – DEFINIR OBJETIVOS

84 SÓ BOA VONTADE BASTA? Estudar e aprimorar o conhecimento 84

85 1.A Palavra de Deus – revelação progressiva 2.O Símbolo Apostólico 3.Constituições Dogmáticas (Concílios) 4.Constituições Pastorais (Concílios) 5.Decretos (Concílios) 6.Normas (Concílios) 7.Cartas (Papa) 8.Exortações (Papa) 9.Documentos (Pontifício Conselho …) 10.Documentos (Conferências Episcopais) 11.Documentos (Igrejas particulares) Fundamentação Documental 85

86 Linha do tempo - documentos 86 1981 GAUDIUMETSPES 1965

87 Pré-Familiaris Consortio Constituição Pastoral Gaudium et Spes – Vaticano II – 1965 –Preocupação – havia mudanças profundas e grandes transformações sociais. Destacando: Industrialização, preferência pela vida urbana - migração, novos meios de comunicação, Aumento da socialização = relações mais superficiais e menos pessoais –Mudanças psicológicas, morais e religiosas traduzidos em contradições e desequilíbrios profundos = perda das referências, relativismo e individualismo. 87

88 Pré-Familiaris Consortio Constituição Pastoral Gaudium et Spes – Vaticano II – 1965 –Propõe um olhar para a dignidade da pessoa humana – quem é, porque é, como é, etc. –Analisa as condições do homem moderno frente aos novos tempos e sobre sua ação no mundo (atividade humana). –Aponta a urgência de promover a dignidade do matrimônio e da família: santidade, amor conjugal, fertilidade. –Promoção de uma cultura legítima e integral. 88

89 89 1981 GAUDIUMETSPES 1965 HUMANAEVITAEMEDELLÍN 1968 1979 PUEBLA

90 Pré-Familiaris Consortio Encíclica Humanae Vitae – 1968 –Preocupação com a vida humana e o controle da natalidade – reprodução humana e medo da explosão demográfica. –Repensar da relação homem – mulher quanto à sua atitude conjugal – formulando uma proposta de moral matrimonial que respeite o ser humano em sua integralidade. –Estudo profundo de especialistas que se reuniram desde 1963 – ainda sob o pontificado de João XXIII. 90

91 Pré-Familiaris Consortio Encíclica Humanae Vitae – 1968 –“As conclusões a que tinha chegado a Comissão não podiam, contudo, ser consideradas por nós como definitivas, nem dispensar-nos de um exame pessoal do grave problema; até mesmo porque, no seio da própria Comissão, não se tinha chegado a um pleno acordo de juízos, acerca das normas morais que se deviam propor e, sobretudo, porque tinham aflorado alguns critérios de soluções que se afastavam da doutrina moral sobre o matrimônio, proposta com firmeza constante, pelo Magistério da Igreja.” 91

92 Pré-Familiaris Consortio Encíclica Humanae Vitae – 1968 eles não são, portanto, livres para procederem a seu próprio bel-prazer conformar o seu agir com a intenção criadora de Deus “Na missão de transmitir a vida, eles não são, portanto, livres para procederem a seu próprio bel-prazer, como se pudessem determinar, de maneira absolutamente autônoma, as vias honestas a seguir, mas devem, sim, conformar o seu agir com a intenção criadora de Deus, expressa na própria natureza do matrimônio e dos seus atos e manifestada pelo ensino constante da Igreja.” –Provoca reações entre os fiéis pela “intromissão” da Igreja na sua vida entre quatro paredes. 92

93 Pré-Familiaris Consortio – América Latina Medellín – 1968 Família –Três blocos: Promoção Humana, com cinco documentos [Justiça, Paz, Família e Demografia, Educação, Juventude]; Evangelização e Crescimento na Fé, com quatro [Pastoral Popular, Pastoral de Elites, Catequese, Liturgia] e Igreja Visível e suas Estruturas, com sete [Movimento de Leigos, Sacerdotes, Religiosos, Formação do Clero, Pobreza na Igreja, Pastoral de Conjunto, Meios de Comunicação Social]. 93

94 Pré-Familiaris Consortio – América Latina Puebla – 1979 tomar o seu lugar no coração de Cristo –“Convidamos, pois, com especial carinho, a família da América Latina a tomar o seu lugar no coração de Cristo e a transformar-se cada vez mais em ambiente privilegiado de evangelização, de respeito à vida e ao amor comunitário.” (nº 5) 94

95 Aborda: –DIGNIDADE HUMANA –AMOR E FAMÍLIA –ESCALADA DA PERMISSIVIDADE –PLANEJAMENTO FAMILIAR MAL ORIENTADO –O ABORTO –COMPROMISSO E APELOS 95

96 Envia como sugestão ao Sínodo de 1980 quais são “as funções da família cristã no mundo atual” –VER: A situação da família no mundo de hoje; –JULGAR: Questões doutrinais sobre o matrimônio e a família; –AGIR: Funções da família cristã; 96

97 89. Cuide-se da: — preparação remota do matrimônio, — preparação próxima do matrimônio, — celebração do sacramento, — assistência específica às famílias, nas várias formas de sua evolução. — pastoral de situações especiais, — preparação adequada dos padres que trabalham em movimentos de casais, também dos casais que dão cursos, palestras. 97

98 O Familiaris Consortio Exortação Apostólica Familiaris Consortio –Resultou de um Sínodo Realizado em Roma no ano de 1980. –O Brasil – CNBB – envia sua contribuição apresentando os setores aos cardeais. 98

99 O Familiaris Consortio Exortação Apostólica Familiaris Consortio –Apresenta a situação das famílias tanto no âmbito caseiro quanto na sociedade. –Faz um apelo às famílias: “Família, torna-te aquilo que és”. –Estimula a caminhada pastoral e aponta para o valor da família como agente transformador da sociedade, como espaço para o desenvolvimento físico, espiritual e psicológico. 99

100 O Familiaris Consortio Exortação Apostólica Familiaris Consortio –Apresenta a maneira para estruturar uma Pastoral Familiar. –Fala sobre os setores –Apresenta questionamentos e sugestões ao trabalho de base (comunidades e paróquias) –Importância da acolhida aos Casos Especiais. 100

101 O Familiaris Consortio estimar os seus valores e possibilidades descobrir os perigos e os males que a ameaçam “Amar a família significa estimar os seus valores e possibilidades, promovendo-os sempre. Amar a família significa descobrir os perigos e os males que a ameaçam, para poder superá-los.” 101

102 Pós F.C. – Vaticano Exortação Apost. Christifidelis Laici - 1988 –Ação do leigo no mundo de hoje. Carta Apostólica Mulieris Dignitaten - 1988 –Sobre a dignidade e a vocação da mulher na família e na sociedade. Encíclica Evangelium Vitae – 1995 –Defender a vida humana que é inviolável. –Apresenta diversos aspectos dessa defesa. 102

103 Pós F.C. – América Latina Santo Domingo – 1992 –Definida a “família” como prioridade por ser ela o “santuário da vida” Hoje é necessário e urgente promover e defender a vida “Nesta promoção humana ocupa um lugar privilegiado e fundamental a família, onde tem origem a vida. Hoje é necessário e urgente promover e defender a vida, devido aos múltiplos ataques com que a ameaçam setores da sociedade contemporânea.” 103

104 Pós F.C. – América Latina Aparecida – 2007 –Um capítulo inteiro dedicado à Família, além de diversos trechos ao longo do texto –Preocupação com todos os membros da família: crianças, adolescentes e jovens, idosos, homens (pais) e mulheres (mães) –Preocupação com os divorciados que contraem nova união, com a cultura da vida e com o meio ambiente. 104

105 Brasil – CNBB Pastoral Familiar no Brasil – Estudos nº 65 – 1993. Diretório da Pastoral Familiar – Doc nº 79 – 2004Diretório da Pastoral Familiar – Doc nº 79 – 2004 –Estabelece as diretrizes do trabalho pastoral com as famílias e a estrutura das comissões em cada instância. –Ainda precisa ser melhor estudada pelos agentes e pelas diversas equipes da Pastoral. 105

106 “A família cristã está fundada no sacramento do matrimônio entre um homem e uma mulher, sinal do amor de DEUS pela humanidade e da entrega de Cristo por sua esposa, a Igreja.” Doc. de Aparecida nº 433 FINALIZANDO 106

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