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Desenvolvimento Sustentável: Cidade, Construção, Energia ENERGIA Prof Dr Lineu Belico dos Reis Junho de 2009.

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1 Desenvolvimento Sustentável: Cidade, Construção, Energia ENERGIA Prof Dr Lineu Belico dos Reis Junho de 2009

2 Agenda 1. Desafios do Desenvolvimento Sustentável 2. Energia e Infra-estrutura – bases para um enfoque integrado 3. Soluções e Políticas Energéticas para o Desenvolvimento Sustentável 4 Energia e Mobilidade Sustentável 5. Energia, Cidade, Construções – Exemplos 5. 1 Exemplo de visão integrada: Protocolo da Construção Civil e Desenvolvimento Urbano (Estado de São Paulo) e Eficiência Energética 5.2 Exemplos de tecnologias energéticas sustentáveis em construções 5.3 Eficiência Energética Residencial

3 1.Desafios do Desenvolvimento Sustentável

4 Décadas em busca de modelo e prática do desenvolvimento sustentável; Visão crítica da organização da sociedade humana. Problemas de caráter ambiental e social.

5 Modelo de desenvolvimento sustentável deve: Contribuir para superar os atuais problemas; Garantir a própria vida por meio da proteção e manutenção dos sistemas naturais que a possibilitam.

6 Isto requer profundas mudanças nos atuais sistemas de produção, organização da sociedade humana e de utilização de recursos naturais essenciais à vida no planeta.

7 Desenvolvimento Sustentável: modelo de desenvolvimento que satisfaz as necessidades das gerações presentes sem afetar a capacidade de gerações futuras de também satisfazer suas próprias necessidades (Our Common Future, 1987).

8 A implantação de uma ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO, BASEADA NA SUSTENTABILIDADE, deve considerar um paradigma que englobe DIMENSÕES POLÍTICAS, ECONÔMICAS, SOCIAIS, TECNOLÓGICAS E AMBIENTAIS, e que sirva como base para a procura de SOLUÇÕES DE CARÁTER AMPLO para o desenvolvimento das populações mundiais.

9 Outro aspecto importante é que os problemas ambientais estão diretamente relacionados com: Problemas da pobreza Atendimento às necessidades básica de alimentação, saúde e moradia. Conceito de eqüidade, que hoje faz parte inseparável do modelo de desenvolvimento sustentável.

10 Do ponto de vista técnico e econômico: necessário rever os sistemas de produção quanto à escolha, gerenciamento e utilização dos recursos naturais, bem como quanto ao processo de inovação tecnológica.

11 Valorização do ser humano; Conscientização ambiental e Capacitação para atuação efetiva no debate de desenvolvimento sustentável. PAPEL DA EDUCAÇÃO

12 Uso racional de recursos renováveis; Reciclagem de materiais; Distribuição justa dos recursos naturais; Respeito a todas as formas de vida da terra: EQUILÍBRIO DINÂMICO E HARMÔNICO ENTRE O SER HUMANO E A NATUREZA EQUILÍBRIO

13 Definir novos conceitos de eficiência e estimar os custos e benefícios sociais e ambientais das atividades humanas sustentadas. Uma abertura maior ao enfoque holístico e multidisciplinar é fundamental neste sentido. PAPEL DAS CIÊNCIAS ECONÔMICAS

14 2. ENERGIA e infra-estrutura Bases para enfoque integrado

15 COMPONENTES BÁSICOS DA INFRA- ESTRUTURA PARA DESENVOLVIMENTO ENERGIA TRANSPORTES ÁGUAS E SANEAMENTO TELECOMUNICAÇÕES

16 TRATAMENTO INTEGRADO DOS COMPONENTES DA INFRA-ESTRUTURA SINERGIAS E INTERFACES Energia elétrica e água Energia elétrica e comunicação Energia e transporte Energia e produtos

17 3. Soluções e Políticas Energéticas para o Desenvolvimento Sustentável

18 Diminuir uso de combustíveis fósseis (carvão, derivados do petróleo, gás natural, por exemplo) e aumentar uso de tecnologias e recursos renováveis; Aumentar a eficiência do setor energético como um todo, desde a produção até o consumo; Adequar o setor produtivo como um todo para aumentar eficiência no uso de combustíveis, sistemas de transporte e materiais; Soluções Energéticas para o Desenvolvimento Sustentável

19 Incentivar o desenvolvimento tecnológico do setor energético na busca de tecnologia ambientalmente mais adequadas e benéficas; Orientar as políticas para soluções mais eficientes e ambientalmente benéficas; Uso combustíveis menos poluentes Soluções Energéticas para o Desenvolvimento Sustentável

20 Fazer os mercados atuarem melhor; Complementar a reestruturação do setor energético com regulações que encorajem a energia sustentável; Mobilizar investimentos adicionais em energia sustentável; Encorajar inovação tecnológica; Dar suporte à lideranças tecnológicas e capacitação nos países em desenvolvimento; Encorajar mais cooperação internacional Políticas Energéticas para o Desenvolvimento Sustentável

21 Comentários sobre a importância dos Indicadores Energéticos

22 4. Energia e Mobilidade Sustentável

23 Estratégias para a Mobilidade Sustentável Referência: Sustainable Mobility 2030: meeting the challenges to sustainability, WBCSD – World Business Council for Sustainable Development, The Sustainable Mobility Project – Full Report, 2004

24 Garantir que as emissões dos poluentes convencionais relacionados aos transportes não constituam um problema significativo de saúde publica em qualquer lugar do mundo; Limitar as emissões de “Gases Estufa” relacionadas ao transporte à níveis sustentáveis Reduzir significativamente o número de mortes ou danos graves que ocorrem nas estradas devidos aos veículos, tanto nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento; Reduzir o ruído dos meios de transportes;

25 Mitigar os congestionamentos; Estreitar a “divisão das oportunidades de mobilidade” que inibem a possibilidade dos habitantes dos países pobres e das camadas menos favorecidas dos outros países buscarem uma vida melhor para eles próprios e suas famílias; Preservar e aumentar as possibilidades e oportunidades de mobilidade para a população em geral, tanto nos países desenvolvidos como nos demais.

26 Estes 12 indicadores foram escolhidos com base em análise de um relatório anterior “Mobility 2001” Indicadores de Mobilidade Sustentável

27 Acessibilidade; Requisitos Financeiros Impostos aos Usuários; Tempo de Viagem; Confiabilidade; Segurança – Safety; Segurança – Security;

28 Indicadores de Mobilidade Sustentável Emissão de Gases Estufa – Greenhouse Gases (CHGs); Impactos ao meio-ambiente e no bem-estar público; Uso de recursos; Implicações quanto à equidade; Impacto nos gastos e retornos públicos.

29 5. Energia, Cidade, Construções Exemplos

30 5. 1 Exemplo de visão integrada: Protocolo da Construção Civil e Desenvolvimento Urbano (Estado de São Paulo) e Eficiência Energética

31 O Protocolo Ambiental da Construção Civil e do Desenvolvimento Urbano foi assinado em outubro de 2008. O protocolo propões diretrizes para que as obras em geral sejam feitas de maneira a causar o menor impacto possível no meio-ambiente. A construção civil tem profundo impacto na questão energética, pois além da energia depreendida na obra em si, a concepção das obras define o quanto estas serão eficientes energeticamente.

32 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO: Secretaria do Meio Ambiente; Secretaria da Habitação. Partes Envolvidas e seus Representantes

33 SETOR PRODUTIVO: FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo; SINDUSCON-SP – Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo; SECOVI-SP – Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo; AELO – Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano; APEOP – Associação Paulista de Empresários de Obras Públicas; ASBEA – Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura. Partes Envolvidas e seus Representantes

34 Compromissos dos órgãos governamentais Os órgãos públicos que participaram diretamente do protocolo e assumiram compromissos foram: Secretaria do meio ambiente; Secretaria da habitação. São órgãos estaduais. As propostas apresentadas no protocolo seguem.

35 1. Regulamentação dos Processos de Licenciamento Ambiental Premissa: Aprimorar o processo de licenciamento visando à diminuição dos prazos, com transparência e rigor. A agilização do processo de licenciamento ambiental é de extrema importância, pois a demora do sistema é um dos grandes empecilhos do setor e uma das maiores críticas feitas à política ambiental brasileira, o que leva a fraudes e corrupção.

36 2. Elaboração e aprovação de normas e legislações ambientais relacionadas com o setor da construção civil e de desenvolvimento urbano As Câmaras Ambientais da Atividade Produtiva são órgãos colegiados de caráter consultivo para assessorar a SMA - Secretaria de Meio Ambiente e fazem parte do Sistema de Planejamento Estratégico e Desenvolvimento Institucional da CETESB, segundo o protocolo estes órgãos serão consultados antes da aprovação de novas propostas.

37 3. Apoio à capacitação do Setor Produtivo quanto à aplicação da legislação pertinente e aos processos de licenciamento, visando à melhoria da qualidade das informações instruídas nos projetos Neste item é proposto ajudar o setor produtivo a se familiarizar com a aplicação legislação e com os processos de licenciamento, tornando estas tarefas menos dispendiosas.

38 4. Código Sanitário Estadual Premissa: compatibilizar as regras do Código Sanitário com as normas técnicas, as práticas construtivas e as premissas da construção sustentável. Se trata de uma iniciativa de grande importância já que o Código Sanitário é uma lei, e, ao contrário do protocolo, seu cumprimento é obrigatório. Uma mudança no código implicaria em resultados concretos e seguros.

39 5. Gestão de Informações Premissa: implantar sistemas informatizados de informações que possam agilizar a obtenção de dados e promover a gestão de processos junto às Secretarias de Meio Ambiente e de Habitação. Este item mostra que os órgão estão comprometidos a se tornarem mais acessíveis, facilitando a obtenção de informações. É uma atitude positiva já que, além de facilitar a comunicação, também deve agilizar os processos e garantir o cumprimento de leis.

40 6. Inventário Ambiental de Produtos Premissa: Propor mecanismos de incentivo à indústria de materiais e sistemas construtivos da cadeia produtiva da construção civil para a disponibilização do inventário ambiental de seus produtos, de forma a permitir a avaliação do desempenho ambiental das construções. Apesar de não esclarecer que tipo de incentivo será oferecido, é uma proposta importante, pois visa um meio de avaliar e supervisionar as construções de um ponto de vista ambiental

41 7. Obras Públicas Premissa: implantar premissas da construção sustentável nos projetos e licitações de obras públicas abrangendo novas construções e reformas de edificações e de obras de infra-estrutura. É de fundamental importância que as obras públicas sirvam de exemplo, sendo realizadas de acordo com o que é esperado da iniciativa privada, visando um desenvolvimento sustentável.

42 8. Certificado de Conduta Ambiental Premissa: Reconhecer as melhores práticas do mercado e evidenciá-las. Item que visa atrair aderentes já que atualmente ser uma empresa preocupada com o ambiente é uma ótima propaganda, porém ainda é bastante vago. Não há especificações de como serão vistoriadas as obras para que sejam reconhecidas as melhores. Comentários sobre ISO 6241, LEED e AQUA

43 Setor produtivo 1.Projeto e Desempenho 2. Insumos 3. Resíduos 4. Desenvolvimento Urbano 5. Relacionamentos

44 Projeto e Desempenho Uso racional de recursos Recursos renováveis Durabilidade e flexibilidade Melhor desempenho durante a operação Menor impacto na desativação Melhor eficiência energética Uso racional da água

45 Insumos Madeira Areia e brita

46 Resíduos Demolições e Fases de obra 3 R´s Destinação correta, Resolução CONAMA 307/2002

47 Desenvolvimento Urbano Parcelamento do solo, loteamento Topografia da região Movimentação de terras Impermeabilização do solo Drenagem Projeto paisagístico com áreas verdes contemplando no mínimo 20% Gerenciamento dos impactos

48 Relacionamentos Postura pró-ativa Combater a informalidade Contratação de mão de obra e aquisição de materiais na comunidade Envolvidos na cadeia produtiva devem ter conhecimento dos compromissos assumidos neste protocolo Manuais do proprietário com práticas sustentáveis, como a não exposição do solo no período de construção, uso de energias renováveis, captação de águas pluviais

49 Eficiência Energética i. Uso preferencial de energia de fontes renováveis; ii. Uso de produtos e equipamentos de baixo consumo de energia e que atendam à regulamentação do Programa PROCEL Edifica; iii. Adoção de partidos arquitetônicos que favoreçam a utilização da iluminação e ventilação natural, visando à melhoria do conforto ambiental e à redução do uso de energia.

50 Eficiência Energética i) Uso preferencial de energia de fontes renováveis Possíveis alternativas: - Aquecimento solar - Biocombustíveis

51 Fontes de Energia Renovável Além das fontes hidráulica, biomassa e solar térmica, que já são largamente utilizadas no Brasil e considerando as características da Construção Civil, as três formas de energia renovável com maior perspectiva de aplicação no curto prazo, são: Resíduos Sólidos (Lixo); Solar Fotovoltaica; Eólica.

52 RESÍDUOS SÓLIDOS (LIXO/BIOGÁS) Fontes de Energia Renovável

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55 Exemplos de construções e de suas tecnologias sustentáveis Caso de uso de energia solar Fonte: Instituto de Permacultura e Ecovilas da Mata Atlântica

56 SOLAR FOTOVOLTAICA Fontes de Energia Renovável

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58 EÓLICA Fontes de Energia Renovável

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60 Exemplos de construções e de suas tecnologias sustentáveis Parque eólico Caso: aplicação em prédios Fonte: Instituto de Permacultura e Ecovilas da Mata Atlântica

61 Eficiência Energética ii) Uso de produtos e equipamentos de baixo consumo de energia e que atendam à regulamentação do Programa PROCEL Edifica -Iluminação (30%) -Condicionamento de ar (40%) -Envoltória (30%)

62 PROCEL EDIFICA – Programa Nacional de Eficiência Energética em Edificações Instituído em 2003 pela ELETROBRÁS / PROCEL; OBJETIVO: incentivar a conservação e uso eficiente dos recursos naturais nas edificações, reduzindo os desperdícios e os impactos sobre o meio ambiente. Economia de energia em edificações:  Existentes (Retrofit) = 30%;  Edificações novas = 50%.

63 PROCEL EDIFICA Barreiras da Eficiência Energética em Edificações: Deficiência nos códigos de obras; Inadequações de projeto; Falta de integração entre os profissionais envolvidos; Pouca especialização da mão-de-obra utilizada na construção civil; Dificuldades de financiamento.

64 Metas do PROCEL EDIFICA Divulgar os conceitos e práticas de EEE e para profissionais de Arquitetura, Engenharia, e aqueles envolvidos em planejamento urbano; Capacitação de laboratórios; Investir em capacitação tecnológica e ampliar a certificação de materiais e sistemas construtivos e equipamentos utilizados em edificações; Parceria com os diversos segmentos da construção civil e Caixa Econômica Federal no caso de financiamento de habitações de interesse social; Apoiar a implantação da Regulamentação das Edificações Brasileiras, quanto à Eficiência Energética. Lei 10.295, de17 de outubro de 2001.

65 Atividades do PROCEL EDIFICA Estruturar a Rede de Eficiência Energética em Edificações, a partir dos 15 laboratórios capacitados pela Eletrobrás;

66 Revisar instrumentos urbanísticos (Código de Obras, Guias, planejamento urbano); Promover a EE em Habitações de Interesse Social; Incentivar o uso racional de energia; Estimular a pesquisa e o desenvolvimento em novas tecnologias de projeto e de construção; Desenvolver mecanismos para diferenciação de mercado para Edificações Eficientes; Atividades do PROCEL EDIFICA

67 Disseminar conceitos de Eficiência Energética por meio de unidades de demonstração (Casa Eficiente, Centro de Energia e Tecnologia Sustentáveis – UFRJ); Disseminar conceitos de Eficiência Energética por meio de publicações; Implementar a Lei de Eficiência Energética. Atividades do PROCEL EDIFICA

68 Regulamentação do PROCEL EDIFICA Classificação de edifícios comerciais, de serviços e públicos quanto à EE:  Caráter voluntário;  ABNT;  Etiqueta de EE : Envoltória ; Iluminação; Ar Condicionado; Edificação como um todo.

69 Regulamentação do PROCEL EDIFICA Iniciativas que aumentam a eficiência da edificação: Uso racional de água; Aquecimento solar; Fontes renováveis de energia; Cogeração; Inovações que promovam a eficiência energética.

70 Eficiência Energética iii) Adoção de partidos arquitetônicos que favoreçam a utilização da iluminação e ventilação natural, visando à melhoria do conforto ambiental e à redução do uso de energia Possíveis alternativas: -Posicionamento geográfico -Vidros ou películas filtrantes -Paredes claras -Ventilação cruzada

71 É durante a etapa de projeto que deve haver a definição dos componentes (lâmpadas, luminárias, etc.) do sistema de iluminação, das tintas a serem usadas nas paredes, caixilhos, teto e piso de ambientes (internos e externos), da posição das aberturas (janelas e portas) e de todas as características que determinam a qualidade e eficiência da iluminação. Ainda na execução de projetos, não se pode esquecer o conforto térmico, o qual pode variar conforme o modo como entra a luz natural e a carga térmica, e a ventilação natural que, em um projeto, interfere na disposição das aberturas e orientação da edificação. Adoção de Partidos Arquitetônicos

72 USO EFICIENTE DA ENERGIA: Especificação de equipamentos com menor consumo e melhor eficiência possível na utilização do gás natural para todos os fins; Automatização de transporte vertical com otimização de carga e menor consumo energético possível; Iluminação de baixo consumo energético em todo o edifício nas áreas comuns de uso contínuo e iluminação “incandescente” com acionadores por sensor de presença nas áreas de uso esporádico ou intermitente. Este princípio, com maior tolerância, também é válido para as unidades privadas; Planejamento do consumo energético e utilização de equipamentos para gerar energia em períodos de pico; Adoção de Partidos Arquitetônicos

73 USO EFICIENTE DA ENERGIA: Melhor aproveitamento possível da iluminação natural, levando em conta a necessidade do seu controle; Melhor condição de conforto térmico evitando a incidência da radiação solar direta através da adoção de soluções arquitetônicas tipo brises-soleil, venezianas, telas termo-screen externas, prateleiras de luz, vidros especiais que dispensam o uso de brises, etc.; Implementação e otimização de ventilação natural; Adoção preferencial de acabamentos claros nas áreas de grande incidência de luz solar; Adoção de Partidos Arquitetônicos

74 USO EFICIENTE DA ENERGIA: Tratamento das coberturas do edifício analisando a possibilidade de implementação de áreas verdes ou, caso esta solução não seja possível, utilizar pinturas reflexivas para diminuir a absorção de calor para o edifício; Uso de soluções alternativas de produção de energia como a eólica ou a solar, de acordo com as condições locais. A indústria brasileira está se tornando cada vez mais forte na produção de equipamentos para estes fins, tornando viáveis estes projetos. Além das recomendações previstas pela ASBEA a utilização de materiais recicláveis e a reutilização de materiais de demolição reduzem o gasto de energia na fabricação e concepção destes materiais. Adoção de Partidos Arquitetônicos

75 5.2 Exemplos de tecnologias energéticas sustentáveis em construções

76 - Arranha-céu de Londres usa metade da energia de um prédio comum. - Os 5500 painéis de vidro que servem de paredes externas aproveitam o máximo da luz solar - em especial, no domo na cobertura. Além disso, um computador abre e fecha janelas e painéis solares de acordo com o vento e com o sol. - Uso do design e da tecnologia para reduzir custo e o impacto ambiental, além de proporcionar locais melhores para se trabalhar. Exemplos de construções e de suas tecnologias sustentáveis Londres - “Swiss Re Tower”

77 Exemplos de construções e de suas tecnologias sustentáveis - a construção canaliza a água do fiorde para resfriar o prédio no verão e para aquecer no inverno, quando o ar fica mais frio que a água. - as janelas são inclinadas e os blocos têm alturas diferentes para aproveitar ao máximo o fugidio sol escandinavo. - Sede da principal empresa de telecomunicações da Noruega - Construída ao lado de um fiorde Telenor Fornebu, em Oslo

78 Exemplos de construções e de suas tecnologias sustentáveis Cúpula do Ribeirão Shopping (1997): três diferentes tipos de vidro laminado controlam a transmissão da luz solar para o interior do edifício

79 Exemplos de construções e de suas tecnologias sustentáveis

80 O uso intensivo do bambu em algumas sociedades: - O Taj Mahal teve sua “abóboda” estruturada por metal recentemente, quando substituíram a estrutura milenar de bambu - A construção de pontes de bambu na China é algo espetacular, com vãos enormes e tensionadas com cordas de bambu. - As casa construídas de bambu são resistentes a terremotos, fato constatado em alguns terremotos na Colômbia Fonte: http://www.bambubrasileiro.com

81 Exemplos de construções e de suas tecnologias sustentáveis - Vidros que captam os raios solares e produzem energia elétrica - 5 vezes mais caro que os vidros tradicionais -Tecnologia: BIPV (Building Integrated Photo Voltaics) – substituição de elementos construtivos, como janelas e telhados, por painéis fotovoltaicos TECNOLOGIA SOLAR FOTOVOLTAICA - Sistemas solares instalados pontuais e conectados à rede de distribuição - Fornecimento descentralizado p/ áreas rurais - Centrais fotovoltaicas: milhares de painéis em um único local, integrados à rede - Programa de Desenvolvimento Energético dos Estados e Municípios (PRODEEM), do Ministério de Minas e Energia (MME) Fonte: http://ctjovem.mct.gov.br

82 Exemplos de construções e de suas tecnologias sustentáveis Edifício Hearst Headquarters - Nova York - Design triangular que permite usar 20% menos aço que uma estrutura normal - 80% do aço usado é reciclado - Projetado para consumir 25% menos energia que edifícios comuns equivalentes

83 Projeto Bioclimático Criado na década de 70 –Olgyay. Interação da Condicionantes Climáticas com o Projeto de Arquitetura. Estratégia para redução do uso final de energia elétrica.

84 Projeto Bioclimático Principal ferramenta: Carta Bioclimática

85 NBR15220-3 “Desempenho térmico de edificações Parte 3: Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social.” O território brasileiro foi dividido em oito zonas relativamente homogêneas quanto ao clima. Para cada uma destas zonas, formulou-se um conjunto de recomendações técnico-construtivas, objetivando otimizar o desempenho térmico das edificações, através de sua melhor adequação climática.

86 Diretrizes construtivas para cada Zona Bioclimática - Exemplo Estação Estratégias de condicionamento térmico passivo VerãoJ) Ventilação cruzada InvernoB) Aquecimento solar da edificação C) Vedações internas pesadas (inércia térmica)

87 Projeto Bioclimático A – Zona de aquecimento artificial (calefação) B – Zona de aquecimento solar da edificação C – Zona de massa térmica para aquecimento D – Zona de Conforto Térmico (baixa umidade) E – Zona de Conforto Térmico F – Zona de desumidificação (renovação do ar) G + H – Zona de resfriamento evaporativo H + I – Zona de massa térmica de refrigeração I + J – Zona de ventilação K – Zona de refrigeração artificial L – Zona de umidificação do ar

88 Projeto Bioclimático Em 20,8%das horas do ano tem-se conforto térmico. Em 35,5% das horas do ano é necessário ventilação (I + J), Em 35,4% é necessário aquecimento solar e massa térmica para aquecimento.

89 Projeto Bioclimático Exemplos de Variáveis e Estratégias de Projeto

90 Ventilação Troca de ar entre o ambiente interno e o externo

91 Resfriamento Evaporativo e Umidificação Consiste no resfriamento do ar pela evaporação da água ou pela evapotranspiração de plantas. Estratégias Construir áreas arborizadas ou gramadas. Revestir a Fachada com Plantas (Trepadeiras) Montar jardim no telhado.

92 Variáveis Aquecimento solar passivo Ganho Direto: Radiação entra diretamente no ambiente interno

93 Aquecimento Solar Passivo Ganho Direto Radiação entra diretamente no ambiente interno Estratégias Superfícies envidraçadas Poucas Aberturas Orientação Adequada

94 Iluminação Natural Aspectos a se considerar: a disposição dos cômodos; a orientação geográfica da edificação; dimensionamento e posição das aberturas; tipo de janela e de envidraçamento; rugosidade e cor de paredes, tetos e pisos; poços de ventilação e de iluminação; domus de iluminação; influência de interferências externas (construções vizinhas, por exemplo).

95 Iluminação Natural Uso da Carta Solar Horário de insolação Movimento aparente do sol (terra fixa) Cálculo de sombras

96 Exemplos Rede de Hospitais Sarah Kubitschek

97 O projeto foi organizado de maneira a aproveitar os ventos provenientes do sudeste. Da mesma forma, as galerias de ventilação, no subsolo, foram orientadas para captar os ventos dominantes. O bloco vertical (enfermarias e internação) foi localizado na parte posterior do terreno para não barrar as correntes de ar e permitir, assim, a ventilação natural dos ambientes flexíveis.

98 Exemplos Pavilhão de Sevilha Expo 92

99 5.3 Eficiência energética em residências PEA 2597 – Uso Racional da Energia Elétrica Fabiano Brito Gustavo Henrique

100 Escolha da região Região próxima à São Paulo, com potencial eólico favorável ao projeto

101 Escolha da região Turbina eólica: viável em zonas residenciais de baixa densidade. Local de habitações esparsas. Considerando-se interferências nos ventos por árvores e outras construções no entorno: V m ~ 5,5 m/s

102 Escolha da região Verificação do regime de chuvas da região para captação

103 Escolha da região Cálculo da altitude solar para a latitude da região em questão: Modificações no design para aproveitamento passivo da radiação solar

104 Caracterização da residência Família de quatro pessoas. Três dormitórios, sendo que um é utilizado para escritório. Área da casa: 138,4 m 2 Dois banheiros com chuveiro elétrico Utiliza-se lâmpadas incandescentes Consumo mensal entre 500 e 520 kWh !!!

105 Captação de águas pluviais Qualidade da água: dados do CIRRA – Centro Internacional de Referência em Reuso de Água, e dos padrões de potabilidade. Porém não garante a qualidade microbiológica

106 Captação de águas pluviais Usos para a água de chuva: Descarga de vasos sanitários Limpeza de pias, vasos sanitários e chuveiro Limpeza de pisos, móveis e quintal Regar plantas Lavagem de roupas (máquina de lavar) Lavagem de louças (máquina de lavar) Estima-se que, para esta família, as atividades descritas consumam em média 320 litros/dia.

107 Captação de águas pluviais calhas e tubulações caixa da cisterna Resultado: uso médio diário de água pluvial ~ 267 litros

108 Aproveitamento eólico A escolha do gerador eólico foi baseada na demanda de energia da residência e na velocidade média dos ventos na região. V m ~ 5,5m/s Precisa-se da instalação de uma torre

109 Aproveitamento eólico turbina eólica Resultado: geração média de 200kWh por mês

110 Aquecimento solar de água Considerando-se uma perda em todo o sistema da ordem de 15%, chegaremos a uma área necessária por habitante de 0,74 m². Como a residência contém 4 habitantes teremos um total de 3,00 m². O ideal é que cada placa coletora seja inclinada de 33º em relação ao nível horizontal para melhor aproveitamento.

111 Aquecimento solar de água coletores reservatório Resultado: redução no gasto de energia com chuveiro de mais de 80%

112 Referências LAMBERTS, R.; DUTRA, L.; PEREIRA, F. Eficiência Energética na Arquitetura LAMBERTS, R. Energia Olgyay,V. Arquitectura y clima www.eletrobras.gov.br/procel/ www.labcon.ufsc.br/ www.labeee.ufsc.br

113 Referências Geração de Energia Elétrica; Lineu Belico dos Reis; Ed Manole, 2003 Energia, Recursos Naturais e a Prática do Desenvolvimento Sustentável; Lineu B Reis, Eliane Fadigas, Cláudio E Carvalho; Ed Manole, 2005 Energia Elétrica e Sustentabilidade; Lineu B Reis, Eldis Camargo; Ed Manole, 2006

114 OBRIGADO ! e-mail lineudosreis@yahoo.com.br


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