Campanha Tema do Ano 2014 Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil.

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1 Campanha Tema do Ano 2014 Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil

2 viDas em comunhão

3 Procurai a paz da cidade para onde vos desterrei e orai por ela ao senhor, porque na sua paz vós tereis paz. (Jeremias 29.7)

4 TEMA viDas em comunhão

5 No ano de 2014, as comunidades da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) terão oportunidade de refletir sobre a sua missão no contexto urbano. O tema propõe um diálogo com a cidade, vendo-a como um espaço para vidas em comunhão.

6 Somos parte da cidade A IECLB está inserida na cidade, não é algo fora ou distante dela, seja ela grande ou pequena. Dados estatísticos apontam que 84% da população brasileira vivem nas cidades e nos seus entornos. Também as características da vida urbana atingem, cada vez mais, quem vive no meio rural.

7 O Lema bíblico de Jeremias 29.7, é um pedido que Deus fez, por meio do profeta, ao povo que tinha se afastado dele. Em 597 a.C., Jerusalém foi invadida por Nabucodonosor, rei da Babilônia. Parte do povo de Judá foi tirada do seu ambiente conhecido e deslocada para uma terra estranha, com tradições e hábitos diferentes. Como viver nessa terra sem perder a identidade de povo de Deus? Em terra estranha

8 É para esta gente, que sente saudade do seu país e da sua cidade, que brotam as palavras consoladoras de Deus, por meio do seu profeta: Procurai a paz da cidade para onde vos desterrei e orai por ela ao senhor, porque na sua paz vós tereis paz. (Jeremias 29.7) Palavras consoladoras

9 Há uma inversão no olhar. Babilônia não é mais inimiga, mas carrega no seu meio o povo de Deus. É tempo de orar por esta nova terra e trabalhar em favor da sua paz. É tempo de reconstruir a vida, de plantar árvores, de constituir família e de cultivar a esperança até que o povo possa voltar para a sua terra. É tempo de experimentar a paz. Tempo de experimentar a paz

10 Para isso, o povo não está só. Ele conta com a mão cuidadora do Deus de Jerusalém, que cruza fronteiras e não abandona a sua gente. Mão cuidadora

11 Também o jeito luterano de viver a fé cristã apresenta-se no labirinto das cidades como um espaço para as pessoas buscarem a Deus. Jeito luterano

12 Guiada pelo Evangelho, que lhe dá o rumo em uma realidade com tantas incertezas, a comunidade cristã reconhece Deus como parâmetro principal. A partir de Deus, age, planeja, lida com as suas fraquezas e embasa as suas esperanças frente aos desafios. Deus como guia

13 - O ritmo frenético da vida - O ter se sobrepõe ao ser - A poluição - O caos no trânsito - A violência - O isolamento - A desigualdade social Alguns desafios

14 Qual é o papel da comunidade cristã neste meio?

15 Ser profética

16 A Igreja comprometida com o Evangelho é testemunha e expressão da graça de Deus (Mateus 5.43-48). Ela é convidada: - a por em prática o seu discurso; -a se comprometer com a vida no contexto em que se encontra; - a se envolver com as questões da cidade em favor da justiça e da vida plena.

17 Ter abertura

18 A Igreja de Jesus Cristo compartilha os seus valores sempre por meio do convite e nunca da imposição. Ela dialoga com a cidade, escuta os seus anseios, conhece a dor e a alegria da sua gente.

19 Ter identidade

20 A cidade é, hoje, como nos tempos do profeta Jeremias, um mercado para as religiões. Como cristãos e cristãs, encontramo-nos diante do desafio de conviver e dialogar com pessoas que fazem escolhas diferentes das nossas. Para isso, é extremamente importante que a nossa identidade seja fortalecida. Este é o primeiro passo para um diálogo franco e aberto.

21 Perceber oportunidades

22 A Igreja é a comunidade de discípulos e discípulas, cujo sinal que a distingue é a prática do amor. Assim ela é chamada: - a adentrar na cidade e criar um vínculo com ela; - a perceber as suas luzes e as suas sombras; - a descobrir que, em meio à dor, há também alegrias, que, em meio à segregação, há espaços de convivência fraterna, que, em meio à marginalização, há espaços de acolhida.

23 Promover vida

24 No território da cidade, a comunidade cristã toma corpo e se torna viva, atuante, grávida de esperança. Acredita que dentro deste mundo há outro sendo gestado. Um mundo capaz de gerar bem-estar e espaços significativos, de mais vida. Acredita na arte do encontro.

25 Deus nos convoca

26 Pelo Batismo, somos declarados filhos e filhas de Deus, pessoas cidadãs comprometidas com a paz da cidade, uma paz que produza comunhão verdadeira, que promova o respeito pelas diferenças, que impulsione ações diaconais irmanadas com outros setores da sociedade. A comunhão e os laços de afeto unem as pessoas e transformam lugares.

27 Valores do Evangelho

28 Entre as pessoas, desgastadas pela correria diária, em meio aos diferentes espaços urbanos de onde não se distingue mais a cruz das Igrejas, alguns valores próprios do Evangelho são essenciais para tornar a cidade um espaço de bem-estar para todos e todas. Citamos alguns deles: civilidade, paz, justiça, democracia, cuidado, liberdade, diversidade, presença, diaconia, ecumenismo, fé, vínculo, harmonia, gratidão, respeito, diálogo e partilha.

29 Missão em favor da paz

30 Procurai a paz da cidade para onde vos desterrei e orai por ela ao senhor, porque na sua paz vós tereis paz. (Jeremias 29.7). Este é o convite para a Igreja de Jesus Cristo: dispor-se para a missão de Deus em favor da paz.

31 Comunidade: espaço de expressão

32 Cabe à Igreja criar condições para que as pessoas, membros e não membros, tenham a comunidade como espaço e oportunidade para expressar o que são e o que sentem, para, por meio do diálogo, da convivência e à luz do Evangelho, dar rumo ao seu cotidiano.

33 Deus nos envia

34 Que o Deus da paz e da esperança conduza os nossos passos. Que Ele nos faça mensageiros e mensageiras da paz sonhada. Que Ele nos dê coragem e ousadia para promovermos vidas em comunhão.

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