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E DUCADOR CRISTÃO PERFIL PEDAGÓGICO DO EDUCADOR CNBB REGIONAL SUL I.

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Apresentação em tema: "E DUCADOR CRISTÃO PERFIL PEDAGÓGICO DO EDUCADOR CNBB REGIONAL SUL I."— Transcrição da apresentação:

1 E DUCADOR CRISTÃO PERFIL PEDAGÓGICO DO EDUCADOR CNBB REGIONAL SUL I

2 PARA COMEÇAR

3 Aprender e ensinar a conhecerAprender e ensinar a conhecer 1 Aprender e ensinar a serAprender e ensinar a ser 2 Aprender e ensinar a conviverAprender e ensinar a conviver 3 Competências didáticas

4 Aprender e ensinar a agirAprender e ensinar a agir 4 Competências didáticas

5 1. Aprender e ensinar a conhecer

6 A sede e o desejo de conhecer Deus O ser humano é capaz de Deus. O nosso dia-a-dia, fazemos continuamente a experiência do infinito, do ilimitado, da transcendência.

7 1. Aprender e ensinar a conhecer Exemplo: quando fazemos a experiência do amor, percebemos que o amor é limitado mas, de alguma forma, é também ilimitado. Mesmo sendo o nosso amor limitado, há sempre um desejo de um amor sem limites, sem fronteiras, um amor infinito.

8 1. Aprender e ensinar a conhecer Esse é o mistério do nosso ser: nós somos limitados, mas há dentro de nós um desejo do infinito. Eu não sou o infinito, mas faço realmente a experiência de que sou capaz de, alguma forma, tocar, de vivenciar e de experimentar o infinito. Não sou eu que crio o infinito, mas posso desejá-lo, posso buscá-lo, posso recebê-lo como um dom. Sem deixar de seu finito e limitado posso acolher o infinito que me vem ao encontro.

9 1. Aprender e ensinar a conhecer Eu não sou apenas um objeto cercado de realidades materiais: percebo que sou mais do que a realidade material que me cerca. Não sou apenas a soma de elementos materiais e de processos químicos.

10 1. Aprender e ensinar a conhecer Percebo que a vida humana toca as fronteiras do mistério; constato que meu ser finito é constitutivamente aberto ao infinito. É exatamente esse o primeiro tema do Catecismo da Igreja Católica. O Catecismo surpreendemente não começa falando de Deus, mas do homem, do homem capaz de Deus.

11 1. Aprender e ensinar a conhecer Se estudarmos a história da humanidade, se prestarmos atenção a nós mesmos e a nossos semelhantes constataremos que o ser humano sempre buscou Deus.

12 1. Aprender e ensinar a conhecer E o nosso desejo de Deus é de tal ordem que não se contenta apenas em se relacionar com uma “força espiritual”, um “ser incorpóreo”, uma entidade espiritual indefinida. Nosso desejo de Deus almeja uma “união íntima e vital com Deus” (CatIgCat. 29).

13 1. Aprender e ensinar a conhecer O ser humano deseja, no mais profundo do ser, estabelecer com Deus uma relação pessoal. Trata-se de conhecer Deus como Pessoa. É o contrário da magia, da superstição, da barganha.

14 1. Aprender e ensinar a conhecer O mesmo vale da parte de Deus: se Deus se comunicasse tirando a consciência e a liberdade humanas, a relação pessoal seria negada pelo próprio Deus, uma vez que Ele manipularia o homem como mero instrumento.

15 1. Aprender e ensinar a conhecer O desejo de Deus que está no interior do coração de todas as pessoas humanas é o que permite que o cristão, a partir da sua fé, possa dizer algo de sensato a uma pessoa que não crê em Deus.

16 Crer e conhecer Quem acredita, vê; vê com uma luz que ilumina todo o percurso da estrada, porque nos vem de Cristo ressuscitado, estrela da manhã que não tem ocaso (LF 1).

17 Luz Ilusória? A fé aparecia como uma luz ilusória, que impedia o homem de cultivar a ousadia do saber. Nietzsche convidava a irmã Elisabeth a arriscar, “percorrendo vias novas”. E acrescentava: “Neste ponto, separam-se os caminhos da humanidade: se queres alcançar a paz da alma e a felicidade, contenta-te com a fé; mas, se queres ser uma discípula da verdade, então investiga”.

18 Luz ilusória? O crer se oporia ao indagar. Partindo daqui, Nietzsche desenvolverá a sua crítica ao cristianismo por ter diminuído o alcance da existência humana, espoliando a vida de novidade e aventura. Neste caso, a fé seria uma espécie de ilusão de luz, que impede o nosso caminho de homens livres rumo ao amanhã (LF 2).

19 Salto no escuro A fé foi entendida como um salto no vazio, que fazemos por falta de luz e impelidos por um sentimento cego, ou como uma luz subjetiva, talvez capaz de aquecer o coração e consolar pessoalmente, mas impossível de ser proposta aos outros como luz objetiva e comum para iluminar o caminho (LF 3).

20 A crise do conhecer Pouco a pouco, foi-se vendo que a luz da razão autônoma não consegue iluminar suficientemente o futuro; este, no fim de contas, permanece na sua obscuridade e deixa o homem no temor do desconhecido (LF 3).

21 A crise do conhecer O homem renunciou à busca de uma GRANDE LUZ, de uma grande VERDADE, para se contentar com pequenas luzes que iluminam por breves instantes, mas são incapazes de desvendar a estrada (LF 3).

22 Crise do conhecer Quando falta a luz, tudo se torna confuso: é impossível distinguir o bem do mal, diferenciar a estrada que conduz à meta daquela que nos faz girar repetidamente em círculo, sem direção (LF3).

23 Recuperar o caráter de luz Por isso, urge recuperar o caráter de luz que é próprio da fé, pois, quando a sua chama se apaga, todas as outras luzes acabam também por perder o seu vigor (LF 4).

24 Recuperar o caráter de luz O homem precisa de conhecimento, precisa de verdade, porque sem ela não se mantém de pé, não caminha (LF 24).

25 Recuperar o caráter de luz Sem verdade, a fé não salva, não torna seguros os nossos passos. Seria uma linda fábula, a projeção dos nossos desejos de felicidade, algo que nos satisfaz só na medida em que nos quisermos iludir; ou então reduzir-se-ia a um sentimento bom que consola e afaga, mas permanece sujeito às nossas mudanças de ânimo, à variação dos tempos, incapaz de sustentar um caminho constante na vida (LF 24).

26 Crise de verdade Lembrar esta ligação da fé com a verdade é hoje mais necessário do que nunca, precisamente por causa da crise de verdade em que vivemos (LF 25).

27 Crise de verdade Na cultura contemporânea, tende-se frequentemente a aceitar como verdade apenas a da tecnologia: é verdadeiro aquilo que o homem consegue construir e medir com a sua ciência; é verdadeiro porque funciona, e assim torna a vida mais cômoda e aprazível (LF 25).

28 Crise de verdade Esta verdade parece ser, hoje, a única certa, a única partilhável com os outros, a única sobre a qual se pode conjuntamente discutir e comprometer-se; depois haveria as verdades do indivíduo, como ser autêntico face àquilo que cada um sente no seu íntimo, válidas apenas para o sujeito mas que não podem ser propostas aos outros com a pretensão de servir o bem comum. A verdade grande, aquela que explica o conjunto da vida pessoal e social, é vista com suspeita (LF 25).

29 Relativismo No fim, resta apenas um relativismo, no qual a questão sobre a verdade de tudo — que, no fundo, é também a questão de Deus — já não interessa.

30 Relativismo Nesta perspectiva, é lógico que se pretenda eliminar a ligação da religião com a verdade, porque esta associação estaria na raiz do fanatismo, que quer emudecer quem não partilha da crença própria.

31 Amor e verdade LF 27 O amor verdadeiro unifica todos os elementos da nossa personalidade e torna-se uma luz nova que aponta para uma VIDA GRANDE E PLENA. Sem a verdade, o amor não pode oferecer um vínculo sólido, não consegue arrancar o “eu” para fora do seu isolamento, nem libertá-lo do instante fugidio para edificar a vida e produzir fruto. Também a verdade precisa do amor. Sem amor, a verdade torna-se fria, impessoal, gravosa para a vida concreta da pessoa. Quem ama compreende que o amor é experiência da verdade, compreende que é precisamente ele que abre os nossos olhos para verem a realidade inteira, de maneira nova, em união com a pessoa amada.

32 Importância: fé, ciência, verdade, vida A partir de uma base antropológica (alicerçada no Evangelho), os cristãos contribuem no desenvolvimento de um conhecimento que harmoniza fé e ciência, verdade e vida (sabedoria).

33 Importância: sociedade O conhecimento humano elevado à sabedoria cristã é caminho seguro para o desenvolvimento de uma sociedade fundada em valores autenticamente humanos.

34 2. Aprender e ensinar a ser

35 “Ser” remete à identidade pessoal, à personalização. Ser pessoa e não coisa, objeto.

36 2. Aprender e ensinar a ser A identidade não se alcança no isolamento. A identidade profunda, o mistério pessoal só se revela a nós mesmos na relação pessoal. Ser pessoa é o que nos distingue dos outros e ao mesmo tempo o que nos põe em relação aos outros. Alteridade e identidade se encontram no ser pessoa.

37 2. Aprender e ensinar a ser Descobrimos a nossa identidade na relação com os outros e com o Totalmente Outro. Deus vem ao nosso encontro como amor que se propõe, como liberdade que se oferece, como graça que quer fazer de nós os interlocutores de um diálogo de amizade. É a própria revelação divina que reclama a livre e responsável resposta do homem, resposta essa que nós chamamos de fé.

38 2. Aprender e ensinar a ser A fé é uma atitude pessoal que imprime uma orientação nova e definitiva à vida do homem; surge no mais profundo da sua liberdade uma vez que o ser humano é internamente convidado pela graça divina. A fé abrange toda a pessoa humana, em sua inteligência, vontade e ação, por isso, ao aceitar as exigências de Deus, o homem não vê nelas mandamentos impostos, mas o convite a uma coerência na vida.

39 2. Aprender e ensinar a ser A autoestima precisa de fundamento: encontrar o sentido. Há uma grande sede de sentido.

40 Ser e Sentido A fé no Filho de Deus feito homem em Jesus de Nazaré não nos separa da realidade; antes, nos permite individuar o seu significado mais profundo, descobrir quanto Deus ama este mundo e o orienta sem cessar para Si; e isso leva o cristão a se comprometer, a viver de modo mais intenso o seu caminho sobre a terra (LF 18).

41 A expansão do ser O crente é transformado pelo Amor, ao qual se abriu na fé; e, na sua abertura a este Amor que lhe é oferecido, a sua existência se dilata para além dele próprio (LF 21). Já não sou eu que vive, mas é Cristo que vive em mim (Gl 2, 20). Que Cristo, pela fé, habite nos vossos corações (Ef 3,17).

42 Expansão do ser Na fé, o “eu” do crente se dilata para ser habitado por um Outro, para viver num Outro, e assim a sua vida amplia- se no Amor (LF 21).

43 3. Aprender e ensinar a conviver

44 Já vimos como a identidade do “eu” só se atinge com o encontro com o “tu”. Mas o aprendizado e o ensino permanecem incompletos se não chegarmos ao “nós”.

45 3. Aprender e ensinar a conviver O “nós” é a superação necessária da relação que se fecha em si mesma. Lança a pessoa (professores e estudantes) à construção da sociedade, a contribuir ao bem comum.

46 3. Aprender e ensinar a conviver Trata-se de aprender e a ensinar a: exercer a cidadania, viver no espaço público (não só no mundo privado), dialogar com as gerações, as culturas, religiões, nações, servir a justiça e a paz do mundo.

47 3. Aprender e ensinar a conviver A fé não afasta do mundo, nem é alheia ao esforço concreto dos nossos contemporâneos. Sem amor fiável, nada poderia manter verdadeiramente unidos os homens: a unidade entre eles seria concebível apenas enquanto fundada sobre a utilidade, a conjugação dos interesses, o medo, mas não sobre a beleza de viverem juntos, nem sobre a alegria que simples presença do outro pode gerar (LF 51).

48 3. Aprender e ensinar a conviver A fé se torna luz para iluminar as relações sociais. Ela nos ensina a ver que, em cada homem, há uma bênção para mim, que a luz do rosto de Deus ilumina através do rosto do irmão (LF 54).

49 3. Aprender e ensinar a conviver Quando se obscurece essa realidade, falta o critério para individuar o que torna preciosa e única a vida do homem; e este perde o seu lugar no universo, extravia- se na natureza, renunciando à própria responsabilidade moral, ou então pretende ser árbitro absoluto, arrogando-se um poder de manipulação sem limites (LF 54).

50 3. Aprender e ensinar a conviver A fé afirma a possibilidade do perdão, que muitas vezes requer tempo, canseira, paciência e empenho; um perdão possível quando se descobre que o bem é sempre mais originário e mais forte do que o mal. A unidade é superior ao conflito; devemos nos preocupar com o conflito, mas vivendo-o de modo tal que nos leve a resolvê-lo, a superá- lo em um avanço para a unidade (LF 55)

51 4. Aprender e ensinar a fazer e a agir

52 4. Aprender e ensinar a agir O aprendizado e o ensino devem chegar ao fazer e ao agir. Ação que não esteja desligada do conhecer, do ser e do conviver. Não se trata de qualquer ação, mas uma ação com organização, com uma ordenação ao bem (política), em colaboração, solidária.

53 4. Aprender e ensinar a agir A justa ordem da sociedade e do Estado é dever central da política. Um estado que não se regesse segundo a justiça, reduzir-se-ia a uma grande banda de ladrões.

54 4. Aprender e ensinar a agir A justiça é o objetivo e, consequentemente, também a medida intrínseca de toda a política. Neste ponto, política e fé se tocam. É aqui que se apresenta a doutrina social da Igreja.

55 4. Aprender e ensinar a agir A doutrina social não pretende conferir à Igreja poder sobre o Estado; nem quer impor, àqueles que não compartilham a fé, perspectivas e formas de comportamento que pertencem a ela. Deseja sim contribuir para a purificação da razão e prestar o própria ajuda para fazer com que aquilo que é justo possa, aqui e agora, ser reconhecido e, depois, também realizado.

56 4. Aprender e ensinar a agir Os cristãos obedecem as leis, mas o seu modo de vida as supera. O amor será sempre necessário, mesmo na sociedade mais justa. Quem quer se desfazer do amor, prepare-se para se desfazer do homem enquanto homem.

57 4. Aprender e ensinar a agir Não precisamos de um Estado que regule e domine tudo. Mas de um Estado que reconheça e apóie, segundo o princípio de subsidiariedade, as iniciativas que nascem das diversas forças sociais e conjugam espontaneidade e proximidade a homens carecidos de ajuda.

58 4. Aprender e ensinar a agir A atividade caritativa não é um meio para mudar o mundo de maneira ideológica, nem está a serviço de estratégias mundanas, mas é atualização aqui e agora do amor de que o homem sempre tem necessidade.

59 4. Aprender e ensinar a agir Só se contribui para um mundo melhor fazendo o bem agora e pessoalmente, com paixão e em toda a parte onde for possível, independentemente de estratégias e programas de partido.

60 4. Aprender e ensinar a agir A ação prática resulta insuficiente se não for palpável nela o amor pelo homem, um amor que se nutre do encontro com Cristo. Para que o dom não humilhe o outro, devo não apenas dar-lhe algo, mas dar-me a mim mesmo, devo estar presente no dom como pessoa.

61 4. Aprender e ensinar a agir Quem se acha em condições de ajudar há de reconhecer que, precisamente, assim é ajudado ele próprio também; não é mérito seu nem título de glória o fato de poder ajudar. Essa tarefa é graça.

62 4. Aprender e ensinar a agir Ao ajudar, reconhecemos que agimos não vem virtude da superioridade ou de uma maior eficiência pessoal, mas porque o Senhor nos concedeu esse dom.

63 Muito obrigado pela vossa atenção!


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