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TRABALHANDO A SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA: relato de experiência da equipe de saúde da família Centro de Saúde do Rio Tavares Novembro/2013.

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1 TRABALHANDO A SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA: relato de experiência da equipe de saúde da família Centro de Saúde do Rio Tavares Novembro/2013

2 Localização: Bairro Rio Tavares - Florianópolis/SC
Colonizada por imigrantes açorianos e posteriormente por migrantes gaúchos, paranaenses e paulistas. Integra o Programa de Articulação Docente Assistencial. População (IBGE-2012): 7393 habitantes Duas equipes de saúde da família e apoio do NASF

3 RELATO DE EXPERIÊNCIA Elaborado a partir de discussões de casos e análise de dados que mostram a realidade da saúde mental na Unidade de Saúde. Objetivo geral: Divulgar e promover a experiência da Unidade na saúde mental, bem como a importância da integração da equipe no cuidado.

4 SAÚDE MENTAL - CONTEXTO
Reforma psiquiátrica brasileira: Reorientação do modelo assistencial - do manicômio aos serviços substitutivos. Mudança na maneira de cuidar - do isolamento ao acolhimento Mudança na maneira de olhar o território - do território geográfico ao território Mudança na clinica – do modelo biomédico à clínica ampliada Mudança na gestão – da gestão autoritária à gestão participativa

5 SAÚDE MENTAL Estudos de demanda mostram que ansiedade e depressão estão entre os 10 principais tipos de consulta em ambulatórios. Estima-se que de 31 a 50% da população apresenta, durante a vida, pelo menos um episódio de algum transtorno mental. Cerca de 20 a 40% da população necessita, por conta desses transtornos, de algum tipo de ajuda profissional.

6 SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA
A ESF é local privilegiado para o cuidado em saúde mental pela sua proximidade com a população e pela grande demanda de atendimentos de pacientes em sofrimento mental. Entre 01/02 á 15/08 os transtornos psíquicos foram a queixa principal de consulta na unidade. Foram atendidas 425 pessoas com queixa relacionada a sofrimento psíquico.

7 AÇÕES DA UNIDADE EM SAÚDE MENTAL
Abordagem da saúde mental em todos os grupos educativos e terapêuticos da unidade. Visitas domiciliares. Discussão de casos na reuniões de equipe com elaboração de projeto terapêutico. Uso de práticas integrativas e complementares (PICs) para minimização da ansiedade e melhora das patologias.

8 Encontros especialmente voltados para a saúde mental (Grupo de monitoramento de receitas controladas, grupo de apoio psicológico e grupo de terapia ocupacional). Matriciamento de saúde mental Ações no PSE (Programa saúde do escolar) Agentes comunitários sempre atentos á identificação de casos de sofrimento psíquicos que são repassados nas reuniões semanais de equipe.

9 Acolhimento dos pacientes e familiares em sofrimento psíquico sem horário programado.
Consciência por parte dos profissionais da necessidade de aproveitar cada momento de encontro com o usuário para identificar possíveis alterações relacionadas a saúde mental do indivíduo e com isso estreitar os vínculos e intervir com sensibilidade e humanização em seu cotidiano

10 PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR
Discussão de casos pontuais Ampliação da clínica e compreensão do caso a partir de cada núcleo profissional A prática envolve visitas regulares ao domicílio por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, agentes de saúde, nutricionista, psicóloga, educador físico, farmacêutica e assistente social. Articulação de profissionais e serviços, incluindo compartilhamento com o CAPS

11 RELATO DE CASO - G. 13 anos UBS acionada pelo Conselho Tutelar porque o adolescente não estava comparecendo à escola. VISITA DOMICILIAR: Pai recebeu a equipe na rua, falou que G. estava dormindo, que é meio agressivo e vive nos fundos da casa. Avó tem medo do garoto, que já quebrou todos os seus dentes com uma pedrada. É restrito ao domicílio, sem amigos. Permanece conectado na internet por até 25h ininterruptas. Geralmente acorda ás 24h e dorme às 17h.

12 Pais separados desde os seus 3 anos
Pais separados desde os seus 3 anos. Antes da separação a família morava em outra cidade e o pai mudou-se para Florianópolis dois anos após a separação. Pai conta que ligava todos os dias para o filho até que G. resolveu morar com ele, aos 5 anos, porque dizia gostar da praia e das férias. No mesmo ano a mãe mudou-se para Florianópolis. Atualmente a guarda é da mãe, mas ainda existe uma disputa judicial. Estava na casa do pai porque a mãe dizia não estar mais dando conta.

13 Internação psiquiátrica prévia há 6 meses
Internação psiquiátrica prévia há 6 meses. Há época da internação estava agressivo, pegando em facas, ideação homicida e suicida, segundo os relatos dos familiares. Alta com uso de medicação, estava melhor, segundo os pais, mas interrompeu a medicação pelos efeitos colaterais, sic Nega-se a tomar medicações, alterar a rotina, consultar com profissionais de saúde, por vezes agride a mãe fisicamente... Na abordagem mostra-se indisposto a conversar, sem demonstrar afeto

14 Acha que o governo implantou um chip no seu corpo e que irão pegá-lo, porque inventou uma fonte de energia que pode acabar com o lucro das petrolíferas.. Só come comida fechada de restaurante porque acredita que podem colocar “alguma coisa”. Tem medo de se contaminar, lava as mãos com frequência. Urina pelo chão da casa, joga comidas e restos no chão, rasga roupas e já ficou sem tomar banho por 20 dias.

15 A equipe realizou discussões e elaborou plano terapêutico singularizado para tratamento e acompanhamento do menor. O CAPSi foi acionado tendo realizado junto com a equipe visita domiciliar. O menor vem sendo acompanhado pelo CAPSi junto com os pais tendo sempre a unidade como suporte.

16 GRUPOS

17 Grupo de Gestantes

18 Grupo Floripa Ativa

19 Grupo de Plantas Medicinais

20 Grupo Hiperdia

21 Grupo de Bebês

22 Grupo Monitoramento de Receita Controlada

23 sauderiotavares.blogspot.com.br/
BLOG DA UNIDADE: sauderiotavares.blogspot.com.br/ FACEBOOK DA UNIDADE:

24 BIBLIOGRAFIA FILHO, Almeida. Estudo em três capitais brasileiras: SP, Brasília, POA. 1997 BRASIL. Documento Final da Comissão de Avaliação da Atenção Básica. Produto do trabalho da comissão instituída pela Portaria nº 676 GM/MS de 3 de julho de 2003 publicado no DOU em 4 de julho de Ministério da Saúde/Departamento de Atenção Básica/Coordenação de Acompanhamento e Avaliação de Atenção Básica. Disponível em: Acesso em: 20 de julho de 2013. BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação de SaúdeMental/Coordenação de Gestão da Atenção Básica. Saúdemental e Atenção Básica: o vínculo e o diálogo necessários. Brasília: Ministério da Saúde; [Mimeo].


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