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Profa.Msc Ana Catarina de Melo

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Apresentação em tema: "Profa.Msc Ana Catarina de Melo"— Transcrição da apresentação:

1 Profa.Msc Ana Catarina de Melo
EPIDEMIOLOGIA CONCEITO, BASES HISTÓRICAS, OBJETIVOS, IMPORTÂNCIA E USO. Profa.Msc Ana Catarina de Melo

2 EPIDEMIOLOGIA É um termo de origem grega que significa: epi = sobre
demo = população logia = estudo Ciência básica da Saúde Coletiva.

3 Epidemiologia Considerada ciência básica na saúde coletiva;
Aborda a saúde-doença por meio de cálculos matemático, estatística e análise; Disciplina básica, para o entendimento do processo saúde-evento relacionado à saúde nas populações e nos indivíduos; Ciência que estuda a ocorrência dos eventos relacionados a saúde, e seus determinantes, nas populações.

4 EPIDEMIOLOGIA - CONCEITO
Enquanto a clínica dedica-se ao estudo da doença no indivíduo, analisando caso a caso, a epidemiologia debruça-se sobre os problemas de saúde em grupos de pessoas.” Ciência que estuda o processo saúde-doença na sociedade, analisando a distribuição e os fatores determinantes das doenças, danos à saúde e eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas especificas de prevenção, controle ou erradicação de doenças e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação das ações de saúde. (Associação Internacional de Epidemiologia, 1973).

5 PREMISSAS BÁSICAS Os agravos a saúde não ocorrem ao acaso;
A distribuição desigual dos agravos à saúde é produto da ção fatores que se distribuem desigualmente; O conhecimento dos fatores determinantes das doenças permite a aplicação de medidas preventivas e curativas.

6 Raízes históricas da epidemiologia
GRÉCIA ANTIGA Asclépios (deus da medicina) Panacéia (medicina individual, curativa) Higéia (medicina coletiva)

7 Origem do termo epidemiologia
Hipócrates (pai da epidemiologia) médico grego que viveu há cerca de a.C. Adesão a tradição de Higéia (equilíbrio entre a terra, fogo, ar e água) "Ares, águas e lugares" "... aquele que deseje compreender a ciência médica, deve considerar os efeitos das estações do ano, as águas e suas origens, o modo de vida das populações..."

8 Raízes históricas da epidemiologia
Clínica Baseada no saber diagnóstico e terapêutico Estatística Medida do Estado Medicina social Medicina assistencialista

9 Século XVII e XVIII A Epidemiologia, ainda não estabelecida enquanto corpo do conhecimento, mas sim práticas discursivas sobre a dimensão coletiva das doenças; •John Graunt ( ): Pai da demografia e das estatísticas vitais ( publicou um tratado sobre a tabela mortuária de Londres, analisando os resultados por sexo e região).

10 O início do Século XIX - Miasmas
As doenças são causadas por emanações oriundas pela má qualidade do ar, proveniente das decomposições de animais e plantas. Gripe, Cólera, Febre Amarela ocorriam de forma epidêmica com grande velocidade e dispersão geográfica.

11 O início do Século XIX A Europa era o centro da ciência. Ocorria a Revolução Industrial com urbanização da população. Ocorriam epidemias de Gripe, Cólera, Febre Amarela.

12 O início do Século XIX Pierre Louis ( )- introduziu o método estatístico na contagem dos eventos, revelou a letalidade da pneumonia em relação à época em que era iniciado o tratamento por sangria. William Farr ( ) - trabalhou 40 anos no Escritório Geral de registros da Inglaterra. Contribuição: descrição das leis das epidemias (lei de Farr) e análise sobre situação de saúde.

13 O início do Século XIX John Snow ( ) – realizou investigações sobre a epidemia de cólera em Londres ( ). Concluiu que o consumo de água poluída era a causa pelos episódios da doença e traçou os princípios de prevenção e controle de novos surtos válidos ainda hoje. Pai da “epidemiologia de campo”: coleta planejada de dados.

14 Evolução da Epidemiologia (cont.)
John Snow (século XVIII) 14

15 O início do Século XIX Louis Pasteur ( ) – ):“pai da bacteriologia”, construiu as bases biológicas para o estudo das doenças infecciosas, identificou e isolou numerosas bactérias e trabalhos em imunologia. Seguem-se inúmeras pesquisas (Robert Koch), abandona-se a teoria dos miasmas com a descoberta dos agentes causais das doenças.

16 Século XX MICROBIOLOGIA - Os estudos foram concentrados no laboratório, subordinando os ramos da medicina à este conhecimento. A formação do sanitarista centrava-se no laboratório. Oswaldo Cruz ( ): fundou o Instituto em Manguinhos-RJ, propiciando uma gama de pesquisas para no combate à febre tifóide, peste e varíola.

17 Século XX Desdobramentos da teoria dos germes: O conhecimento sobre a transmissão das doenças fez com que a teoria unicausal cedesse lugar a interação de múltiplos fatores. Base de dados para a moderna epidemiologia: as estatísticas vitais (nascimentos e óbitos) tornam-se uma rica fonte de dados sobre as condições de saúde da população. Epidemiologia nutricional: algumas doenças tidas como infecciosas tinham , na verdade natureza nutricional.

18 Século XX – SITUAÇÃO ATUAL
Praticamente todos os agravos à saúde já foram ou estão sendo estudados através de estudos epidemiológicos; A epidemiologia progride através da determinação das condições de saúde da população, investigação etiológica e avaliação das intervenções. TENDÊNCIA Epidemiologia clínica: aplicação do método epidemiológico na clínica (indivíduo). Epidemiologia social: renascer da determinação social da doença.

19 Organização da sociedade
Pilares da epidemiologia atual Ciências biológicas (clínica, patologia, microbiologia, parasitologia, imunologia) Estatística Coletar, resumir e analisar dados. Ciências sociais Organização da sociedade

20 ASPECTOS CONCEITUAIS Estudo: a epidemiologia como disciplina básica da saúde pública fundamenta-se no método científico. Freqüência: inclui não só o número desses eventos, mas também as taxas ou riscos de doença nessa população. O conhecimento das taxas constitui ponto de fundamental importância para o epidemiologista, uma vez que permite comparações válidas entre diferentes populações.

21 Distribuição: o padrão de ocorrência dos eventos relacionados ao processo saúde-doença segundo características: do tempo (tendência num período, variação sazonal, etc.), do lugar (distribuição geográfica, distribuição urbano-rural, etc.) e da pessoa (sexo, idade, profissão, etnia, etc.).

22 Determinantes: causas e fatores que influenciam a ocorrência dos eventos relacionados ao processo saúde-doença. Com esse objetivo, a epidemiologia descreve a freqüência e distribuição desses eventos e compara sua ocorrência em diferentes grupos populacionais com distintas características sócio-demográficas, genéticas, imunológicas, comportamentais, de exposição ao ambiente e outros fatores, assim chamados fatores de risco. Em condições ideais, os achados epidemiológicos oferecem evidências suficientes para a implementação de medidas de prevenção e controle.

23 Populações Específicas : grupos de indivíduos que vivem numa comunidade ou área, ou indivíduos com estilos de vida, orientação sexual, cultural, etc. específicos Aplicação: a epidemiologia, como disciplina da saúde pública, é mais que o estudo a respeito de um assunto, uma vez que ela oferece subsídios para a implementação de ações dirigidas à prevenção e ao controle. Portanto, ela não é somente uma ciência, mas também um instrumento de gestão. Propõe medidas específicas de prevenção, controle ou erradicação de doenças e fornece indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração, e avaliação das ações de saúde.

24 FUNDAMENTAÇÃO Determinantes Distribuição Frequência

25 Determinantes Causalidade
unicausalidade multicausalidade Distribuição Frequência Indicadores (magnitude) casos, óbitos índices, coeficientes Descrição da realidade Quem? Quando? Onde? Ações: Planejamento, prevenção e controle, Políticas de Saúde , Promoção da Saúde

26 OBJETIVO DA EPIDEMIOLOGIA
obter, Interpretar utilizar as informações de saúde com a finalidade de promover a saúde e reduzir as doenças Objeto da Epidemiologia são as ocorrências de saúde-doença em massa, envolvendo coletividades.

27 Áreas temáticas: Doenças infecciosas e enfermidades carenciais Doenças crônico-degenerativas e outros danos à saúde Serviços de saúde

28 Epidemiologia X Clínica
Fundamenta-se no raciocínio causal; Preocupa-se com o desenvolvimento de estratégias para as ações voltadas para a proteção e promoção da saúde da comunidade. Instrumento para o desenvolvimento de políticas na saúde. Raciocínio dedutivo Raciocínio Indutivo

29 Principais usos da Epidemiologia:
Diagnóstico da situação de doença Investigação etiológica Determinação de riscos Aprimoramento na descrição do quadro clínico Determinação de prognósticos Identificação de síndromes e classificação de doenças Verificação de valor de procedimentos diagnósticos Planejamento e organização de serviços Análise crítica de trabalhos científicos

30 Observação do fenômeno
Tabulação e comparação Etapa Descritiva Elaboração de hipóteses Experimentação da hipótese Etapa analítica Informação e formulação da lei


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