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Epidemiologia Tásio Lessa.

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Apresentação em tema: "Epidemiologia Tásio Lessa."— Transcrição da apresentação:

1 Epidemiologia Tásio Lessa

2 EPI = Sobre; DEMO = População; LOGOS = Tratado “Epidemiologia” - Estudo do que afeta a população
Conceito antigo: Definições limitadas a preocupação com doenças transmissíveis Conceito atual: “É o campo das ciências que estuda nas populações os vários fatores e condições que determinam a ocorrência e a distribuição dos eventos relacionados com a saúde”. No sentido mais amplo – estudo do comportamento coletivo da saúde e doença

3 Epidemiologia É o estudo da distribuição e dos determinantes dos estados ou acontecimentos relacionados à saúde em populações específicas, e a aplicação destes estudos para controle dos problemas de saúde.

4 Epidemiologia Epidemiologia é o estudo da freqüência, da distribuição e dos determinantes dos estados ou eventos relacionados à saúde em específicas populações e aplicação desses estudos no controle dos problemas de saúde (J. Last, 1995).

5 Premissas básicas da Epidemiologia
OS AGRAVOS À SAÚDE DA POPULAÇÃO NÃO OCORREM POR ACASO A distribuição desigual dos agravos à saúde é fruto da ação de fatores que se distribuem desigualmente na população. O conhecimento dos fatores determinantes das doenças permite a aplicação de medidas preventivas e curativas.

6 Aspectos Históricos Evolução da epidemiologia até o século XIX
Nos Primórdios do pensamento ocidental na Grécia Antiga, as duas filhas do deus Asclépios: Panacéia - padroeira da medicina curativa, realizada por meio de manobras, encantamentos, preces e uso de pharmakon Higéia - apregoava a saúde como resultante da harmonia dos homens e dos ambientes,por ações preventivas e coletivas

7 Hipócrates Doença: enquanto um produto da relação complexa.
Constituição do indivíduo X Ambiente que o cerca. Sempre considerar na avaliação do paciente: o clima, maneira de viver, hábitos de comer e beber; Estudou doenças epidêmicas e as variações geográficas das endemias; Seu Juramento: a ética médica e a importância do exame minucioso para correto diagnóstico e fiel descrição da história natural da doença.

8 Teoria miasmática: Mal + Ar
até a metade do século XIX atribui a origem das doenças a emanações oriundas da decomposição de animais e plantas.

9 John Graunt “Pai” das estatísticas vitais ou demografia.
Publicou um tratado sobre as tabelas mortuárias de Londres, analisando a mortalidade por sexo e região.

10 Século XIX Revolução industrial (deslocamento de populações);
Revolução francesa (positivismo); Epidemias de cólera, febre amarela e febre tifóide (preocupação com a higiene e condições sanitárias nas cidades). Teoria miasmática X Teoria dos germes

11 Pierre Louis Introduziu e divulgou o método estatístico (“Pai” da epidemiologia - Francês). Analisou a letalidade da sangria como tratamento de pneumonia.

12 Louis Villermé Pioneiro nos estudos sobre etiologia social das doenças. Investigou sobre a pobreza, as condições de trabalho e suas influências sobre a saúde.

13 William Farr Descreveu as leis das epidemias (Lei de Farr)
Ascensão rápida no início, elevação lenta até o ápice e uma queda mais rápida. Coleta e análise sistemática das estatísticas de mortalidade na Inglaterra e País de Gales. Pai da estatística vital e da vigilância.

14 John Snow Conduziu inúmeras investigações no intuito de esclarecer a origem das epidemias de cólera em Londres no período de Maneira de Transmissão da Cólera (1855). Estudo da freqüência e distribuição dos óbitos segundo a cronologia dos fatos e os locais de ocorrência, além de procurar outros fatores relacionados aos casos – tudo isso com o objetivo de elaborar hipóteses causais.

15 Louis Pasteur “Pai” da bacteriologia
Descoberta do microscópio – 1675: Van Leeuwenhoek Principio da pasteurização Vacina anti-rábica Teoria do germe - unicausal

16 A primeira metade do século XX
Influência da microbiologia (Osvaldo Cruz e a Escola de Manguinhos); Saneamento ambiental, vetores e reservatórios de agentes; Ecologia – teoria multicausal das doenças.

17 A abordagem ecológica Amplia o enfoque para além dos germes, incluindo o agente, hospedeiro e meio ambiente – modelo multicausal - complexa interação de múltiplos fatores; Ampliam-se as possibilidades de prevenção; A saúde passa a ser vista como uma resposta adaptativa do homem ao meio ambiente e a doença, um desequilíbrio dessa adaptação. 

18 Especificidade da epidemiologia
Fornecer os conceitos, o raciocínio e as técnicas para estudos populacionais, no campo da saúde. Como a doença se distribui segundo as características das pessoas, lugares e épocas consideradas? Que fatores estão relacionados à ocorrência da doença e sua distribuição na população? Que medidas devem ser tomadas a fim de prevenir e controlar a doença? Qual o impacto das ações de prevenção e controle sobre a distribuição da doença?

19 Divisões da epidemiologia
Doenças infecciosas e enfermidades carenciais; Doenças crônico-degenerativas e outros danos à saúde; Os Serviços de Saúde (cobertura e qualidade dos serviços); Epidemiologia Ambiental e Ocupacional; Epidemiologia do Adolescente (idoso, criança, mulheres...); Epidemiologia Comunitária ou Hospitalar; Epidemiologia Clínica ou Social...

20 Bases da pesquisa epidemiológica atual
A Epidemiologia é interdisciplinar, envolvendo vários outros saberes, destacando-se três eixos básicos: AS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – contribuem para melhor descrever e classificar as doenças (a Clínica, a Patologia, Microbiologia, Imunologia);  AS CIÊNCIAS SOCIAIS – para compreensão da determinação social da doença (Sociologia, Antropologia, Demografia, Psicologia, Economia);  A ESTATÍSTICA – fornece o instrumental necessário à quantificação das informações de saúde e sua interpretação. Em associação com a Informática.

21 Aplicações da epidemiologia
Descrever o aspecto clínico das doenças e sua história natural. Identificar fatores de risco e grupos de risco. Prever tendências. Avaliar os serviços de saúde. Testar a eficácia e o impacto de estratégias de intervenção.

22 Propostas da epidemiologia
Identificar e entender o agente causal e fatores relacionados aos agravos à saúde. Identificar e explicar os padrões de distribuição geográfica das doenças. Estabelecer metas e estratégias de controle. Estabelecer medidas preventivas. Auxiliar o planejamento e desenvolvimento de serviços de saúde. Prover dados para a administração e avaliação dos serviços de saúde.


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