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REVISITAR A MINHA AÇÃO SUPERVISORA Maria Sylvia Simões Bueno 2.1 – CONSIDERAÇÕES INICIAIS EM TORNO DO TEMA.

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1 REVISITAR A MINHA AÇÃO SUPERVISORA Maria Sylvia Simões Bueno 2.1 – CONSIDERAÇÕES INICIAIS EM TORNO DO TEMA

2 Atualmente a educação deve ser enquadrada na nova ordem mundial globalizada para que possa cumprir a tarefa de preparar cidadãos para uma sociedade centrada no conhecimento. Atualmente a educação deve ser enquadrada na nova ordem mundial globalizada para que possa cumprir a tarefa de preparar cidadãos para uma sociedade centrada no conhecimento. A recomposição dos sistemas educacionais, em busca da modernidade envolve dentre outras coisas, a introdução de qualidade como uma das referencias básicas para essa reconstrução. A recomposição dos sistemas educacionais, em busca da modernidade envolve dentre outras coisas, a introdução de qualidade como uma das referencias básicas para essa reconstrução.

3 Nesse sentido, a ideologia da qualidade total, vem impregnando cada vez mais as ações educativas. Nesse sentido, a ideologia da qualidade total, vem impregnando cada vez mais as ações educativas. A “filosofia” da qualidade populariza categorias como avaliação de resultados, controle permanente do processo, desenvolvimento de recursos humanos, liderança,comunicação produtiva... A “filosofia” da qualidade populariza categorias como avaliação de resultados, controle permanente do processo, desenvolvimento de recursos humanos, liderança,comunicação produtiva... Nessa linha de raciocínio, idéias como autonomia e gestão democrática adquirem uma perigosa dubiedade e precisam ser consideradas com certo cuidado. Nessa linha de raciocínio, idéias como autonomia e gestão democrática adquirem uma perigosa dubiedade e precisam ser consideradas com certo cuidado.

4 No terreno da escola pública, por força de políticas governamentais, “sugeridas” por agências financiadoras internacionais, a “qualidade total” constitui uma das balizas das reformas educativas em andamento, aliada a outras medidas salvadoras, como descentralização e desconcentração administrativas, autonomia da escola e estabelecimento de parcerias com a sociedade civil. No terreno da escola pública, por força de políticas governamentais, “sugeridas” por agências financiadoras internacionais, a “qualidade total” constitui uma das balizas das reformas educativas em andamento, aliada a outras medidas salvadoras, como descentralização e desconcentração administrativas, autonomia da escola e estabelecimento de parcerias com a sociedade civil.

5 A administração educacional paulista desde 1995 fundamentada nesses pressupostos, definiu como principal diretriz de ação “uma revolução da produtividade dos recursos públicos”, auxiliada por duas diretrizes complementares: “reforma e racionalização da rede administrativa” e “mudanças no padrão gestão” A administração educacional paulista desde 1995 fundamentada nesses pressupostos, definiu como principal diretriz de ação “uma revolução da produtividade dos recursos públicos”, auxiliada por duas diretrizes complementares: “reforma e racionalização da rede administrativa” e “mudanças no padrão gestão”

6 A escola é configurada como organização produtora de serviços e seu perfil é aproximado ao da empresa, tanto no que diz respeito à preocupação de garantir a satisfação do cliente, como no que se refere à modernização dos processos de trabalho e dinamização da equipe escolar. A escola é configurada como organização produtora de serviços e seu perfil é aproximado ao da empresa, tanto no que diz respeito à preocupação de garantir a satisfação do cliente, como no que se refere à modernização dos processos de trabalho e dinamização da equipe escolar. Essa forma de modelo empresarial como modelo para o sistema escolar, recoloca a questão do papel do especialista na organização e funcionamento do ensino. Essa forma de modelo empresarial como modelo para o sistema escolar, recoloca a questão do papel do especialista na organização e funcionamento do ensino.

7 Nesse contexto o supervisor de ensino, que teve sua imagem desgastada e função esvaziada em administrações anteriores,volta a ser encarado como um dos principais agentes no desencadear da dinâmica de grupos na “nova” perspectiva de gestão e capacitação sugeridas pelas agências financiadoras internacionais. Nesse contexto o supervisor de ensino, que teve sua imagem desgastada e função esvaziada em administrações anteriores,volta a ser encarado como um dos principais agentes no desencadear da dinâmica de grupos na “nova” perspectiva de gestão e capacitação sugeridas pelas agências financiadoras internacionais.

8 O BIRD o aponta como um importante representante das “lideranças educacionais” e, como tal, grande facilitador na elaboração e concretização dos projetos escolares em busca de eficiência e qualidade na educação. O BIRD o aponta como um importante representante das “lideranças educacionais” e, como tal, grande facilitador na elaboração e concretização dos projetos escolares em busca de eficiência e qualidade na educação. Como encarar esse resgate da ação supervisora? Como encarar esse resgate da ação supervisora?

9 Há desdobramentos positivos nesse movimento? Há desdobramentos positivos nesse movimento? Como explicá-los ou explorá-los? Como explicá-los ou explorá-los? Essa análise pode ser aclarada a partir de uma retomada crítica da trajetória da supervisão no âmbito da Secretaria da Educação de São Paulo. Essa análise pode ser aclarada a partir de uma retomada crítica da trajetória da supervisão no âmbito da Secretaria da Educação de São Paulo. A autora numa primeira aproximação com o tema, rememora sua experiência pessoal em supervisão. A autora numa primeira aproximação com o tema, rememora sua experiência pessoal em supervisão.

10 2.2 – SUPER/VISÃO – PRIMEIRAS RELAÇÕES COM O TECNICISMO EMPRESARIAL Meados dos anos 60, as idéias de supervisão, além de muito vagas, estavam divorciadas da realidade da escola pública, onde imperava a figura do inspetor escolar fiscalizador e controlador. Meados dos anos 60, as idéias de supervisão, além de muito vagas, estavam divorciadas da realidade da escola pública, onde imperava a figura do inspetor escolar fiscalizador e controlador.

11 Para a autora Maria Sylvia, A supervisão assumiu, concretude e significado no inicio da década de 70, quando a mesma ingressou no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) em São Paulo. Para a autora Maria Sylvia, A supervisão assumiu, concretude e significado no inicio da década de 70, quando a mesma ingressou no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) em São Paulo.

12 O ensino era planejado e executado, adotando as mais modernas tecnologias educacionais, a administração e supervisão do sistema estavam estruturadas, de modo claro e rigoroso, dentro do modelo empresarial taylorista-fordista. O ensino era planejado e executado, adotando as mais modernas tecnologias educacionais, a administração e supervisão do sistema estavam estruturadas, de modo claro e rigoroso, dentro do modelo empresarial taylorista-fordista. Tudo funcionava como um maquinário voltado para o produto final: operários e técnicos preparados para atuar dentro das regras do jogo da fábrica. Tudo funcionava como um maquinário voltado para o produto final: operários e técnicos preparados para atuar dentro das regras do jogo da fábrica.

13 Com base nos parâmetros da gerência científica, cabia aos supervisores de ensino, inventar currículos e programas detalhados, padronizados e metodologicamente homogêneos, a serem implantados pelos docentes, bem como controlar sua execução. Com base nos parâmetros da gerência científica, cabia aos supervisores de ensino, inventar currículos e programas detalhados, padronizados e metodologicamente homogêneos, a serem implantados pelos docentes, bem como controlar sua execução. É nesse sentido que a ação desse especialista podia ser dimensionada como SUPER/VISÃO, ou seja, uma ação originada no escalão mais alto da hierarquia,de alguém que detinha o domínio do conhecimento e uma visão clara de toda a organização. É nesse sentido que a ação desse especialista podia ser dimensionada como SUPER/VISÃO, ou seja, uma ação originada no escalão mais alto da hierarquia,de alguém que detinha o domínio do conhecimento e uma visão clara de toda a organização.

14 Não havia espaço para a improvisação: nada acontecia por acaso na sala de aula ou na oficina, o sucesso não estava sujeito a competências ou incompetências individuais. Não havia espaço para a improvisação: nada acontecia por acaso na sala de aula ou na oficina, o sucesso não estava sujeito a competências ou incompetências individuais. Essa linha de raciocínio justificava a criação de pacotes pedagógicos padronizados. Essa linha de raciocínio justificava a criação de pacotes pedagógicos padronizados. Conteúdo,ritmo, seqüência, nada dependia da reflexão e decisão do professor, que se transformava em mero instrumento da gerência, alienado do produto e do processo de trabalho. Conteúdo,ritmo, seqüência, nada dependia da reflexão e decisão do professor, que se transformava em mero instrumento da gerência, alienado do produto e do processo de trabalho.

15 Ao supervisor de ensino cabia a criação das condições necessárias para a efetivação do ensino dentro do modelo estabelecido. Ao supervisor de ensino cabia a criação das condições necessárias para a efetivação do ensino dentro do modelo estabelecido. Para Silva Júnior, no âmbito da escola pública, Para Silva Júnior, no âmbito da escola pública,...”a supervisão em educação caracteriza-se basicamente como uma tentativa de exercer alguma espécie de controle sobre as diferentes instâncias e circunstancias em que o processo educacional se desenvolve.”

16 Na opinião da autora, no caso do Senai, a supervisão não se restringia a tentativas de controle parcial, tinha condições de realizar-se em toda sua plenitude. Na opinião da autora, no caso do Senai, a supervisão não se restringia a tentativas de controle parcial, tinha condições de realizar-se em toda sua plenitude. Outro aspecto questionado por Silva Júnior, é a insistência em dicotomizar, na administração educacional paulista da década de 70, a ação supervisora(linha de assessoria), da ação administrativa(linha de execução) Outro aspecto questionado por Silva Júnior, é a insistência em dicotomizar, na administração educacional paulista da década de 70, a ação supervisora(linha de assessoria), da ação administrativa(linha de execução)

17 Para ele, o caráter exclusivamente “técnico” da supervisão, funcionava como um “ disfarce providencial político”. Para ele, o caráter exclusivamente “técnico” da supervisão, funcionava como um “ disfarce providencial político”. Na verdade, a identificação da supervisão de ensino com consultoria/assessoria, sem autoridade de linha, distinguia administração de supervisão e subordinava a segunda à primeira. Na verdade, a identificação da supervisão de ensino com consultoria/assessoria, sem autoridade de linha, distinguia administração de supervisão e subordinava a segunda à primeira. Segundo a autora, quando a mesma se tornou a primeira supervisora de ensino do SENAI, na área do 2° grau em 1972, o modelo tradicional de supervisão não constituiu sua única baliza de ação. Segundo a autora, quando a mesma se tornou a primeira supervisora de ensino do SENAI, na área do 2° grau em 1972, o modelo tradicional de supervisão não constituiu sua única baliza de ação.

18 O modelo empresarial, flexibilizado ou não, nunca deixou, porém, de constituir o paradigma principal. O modelo empresarial, flexibilizado ou não, nunca deixou, porém, de constituir o paradigma principal. Sem intenção de resistir à Lei da Secretaria da Educação 5.692/71, buscava-se implantá-la com o menor prejuízo possível, assim diz a autora”passei a tirar “leite de pedra” da legislação: propostas regimentais e curriculares que preservassem o perfil dos cursos do SENAI, explorassem as alternativas de ensino supletivo e aproveitassem as aberturas existentes para conservar o que já se realizava nas escolas. Sem intenção de resistir à Lei da Secretaria da Educação 5.692/71, buscava-se implantá-la com o menor prejuízo possível, assim diz a autora”passei a tirar “leite de pedra” da legislação: propostas regimentais e curriculares que preservassem o perfil dos cursos do SENAI, explorassem as alternativas de ensino supletivo e aproveitassem as aberturas existentes para conservar o que já se realizava nas escolas.

19 Deixei o SENAI, em meados de 1973, com a firme convicção de que mesmo em organizações extremamente rígidas e conservadoras, em momento de exceção, era possível encontrar brechas que permitissem uma ação criativa e transformadora. Deixei o SENAI, em meados de 1973, com a firme convicção de que mesmo em organizações extremamente rígidas e conservadoras, em momento de exceção, era possível encontrar brechas que permitissem uma ação criativa e transformadora. A minha expectativa em relação à rede pública, era de que a área de ação da supervisão seria significadamente ampliada. A minha expectativa em relação à rede pública, era de que a área de ação da supervisão seria significadamente ampliada.

20 2.3 – SUPERvisão – Compondo a Tecnoburocracia do Sistema Ao voltar para a rede pública de ensino como diretora de escola em 1973,na posição de “supervisionada”, o inspetor de ensino, transmudara-se para supervisor, mas seu perfil continuava o mesmo. Ao voltar para a rede pública de ensino como diretora de escola em 1973,na posição de “supervisionada”, o inspetor de ensino, transmudara-se para supervisor, mas seu perfil continuava o mesmo. No início de 1976, foi publicado o Decreto Estadual n° 7.510 que reorganizava administrativamente a Secretaria da Educação, pretendendo um delineamento de um “sistema de supervisão”, prevendo um esquema hierárquico de assessoria. No início de 1976, foi publicado o Decreto Estadual n° 7.510 que reorganizava administrativamente a Secretaria da Educação, pretendendo um delineamento de um “sistema de supervisão”, prevendo um esquema hierárquico de assessoria.

21 Nessa ótica, a escola era percebida como objeto da supervisão e não como espaço de realização do trabalho educativo.Ou como assinala Silva Júnior, a escola existia para ser supervisionada. Nessa ótica, a escola era percebida como objeto da supervisão e não como espaço de realização do trabalho educativo.Ou como assinala Silva Júnior, a escola existia para ser supervisionada. A via de mão única percorrida pela ação supervisora(sempre de cima para baixo), o formalismo dos pacotes e a desconsideração da realidade existente provocavam resistências às mudanças pretendidas. A via de mão única percorrida pela ação supervisora(sempre de cima para baixo), o formalismo dos pacotes e a desconsideração da realidade existente provocavam resistências às mudanças pretendidas.

22 Muitas vezes o que o magistério recusava, além do autoritarismo técnico, era mudar na aparência e ocultar os reais problemas da escola e a especificidade do fazer pedagógico. Muitas vezes o que o magistério recusava, além do autoritarismo técnico, era mudar na aparência e ocultar os reais problemas da escola e a especificidade do fazer pedagógico. O excesso de orientações formalistas e informações conflitantes desgastou a ação supervisora em todos os níveis. O excesso de orientações formalistas e informações conflitantes desgastou a ação supervisora em todos os níveis. Mesmo em nível de escola, a proximidade física do coordenador pedagógico, não constituiu elemento para a sua aceitação. Mesmo em nível de escola, a proximidade física do coordenador pedagógico, não constituiu elemento para a sua aceitação.

23 Sua atuação, inspirada na divisão técnica do trabalho e orientada a promover a ruptura entre o pensar e o fazer pedagógico, apostava na incompetência do professor e gerava conflitos e rejeição. Sua atuação, inspirada na divisão técnica do trabalho e orientada a promover a ruptura entre o pensar e o fazer pedagógico, apostava na incompetência do professor e gerava conflitos e rejeição. O clima de abertura, com inicio na década de 80, davam falsa idéia do espaço para a ação oposicionista, e a ilusão de que, sem mudar a estrutura, seria possível fugir à domesticação. O clima de abertura, com inicio na década de 80, davam falsa idéia do espaço para a ação oposicionista, e a ilusão de que, sem mudar a estrutura, seria possível fugir à domesticação. Essa oposição aceitável, permanecia cuidadosamente controlada. Essa oposição aceitável, permanecia cuidadosamente controlada.

24 O verdadeiro espaço para articulação do movimento oposicionista, estava nas escolas e entidades de classe. O verdadeiro espaço para articulação do movimento oposicionista, estava nas escolas e entidades de classe.

25 SUPERVISÃO PARTICIPACIONISMO E “DEMOCRATICE” PEEMEDEBISTA O início do “Governo Democrático de São Paulo” foi marcado pela denúncia da escola domesticada e reprodutora das desigualdades sociais e do papel manipulador e controlador exercido pelos especialistas. O início do “Governo Democrático de São Paulo” foi marcado pela denúncia da escola domesticada e reprodutora das desigualdades sociais e do papel manipulador e controlador exercido pelos especialistas. Foi declarada uma guerra contra o autoritarismo, em nome da democratização da escola e da reapropriação do saber pelos docentes Foi declarada uma guerra contra o autoritarismo, em nome da democratização da escola e da reapropriação do saber pelos docentes

26 Montoro, em seu discurso, prometia...”delegar funções, recolher sigestões e interiorizar decisões...”na perspectiva de um programa de governo democrático. Montoro, em seu discurso, prometia...”delegar funções, recolher sigestões e interiorizar decisões...”na perspectiva de um programa de governo democrático. No setor educacional,ensaiavam-se novas formas de gestão, com a discussão do “Documento Preliminar n° 1”, o “Fórum da Educação” e a sugestão para delegado de ensino e diretor de escola. No setor educacional,ensaiavam-se novas formas de gestão, com a discussão do “Documento Preliminar n° 1”, o “Fórum da Educação” e a sugestão para delegado de ensino e diretor de escola.

27 No entanto, a análise crítica da ação supervisora e os equívocos no seu processo de formação, conduziram não à condenação radical de sua existência,mas a uma ampla reflexão sobre suas possibilidades de atuação. No entanto, a análise crítica da ação supervisora e os equívocos no seu processo de formação, conduziram não à condenação radical de sua existência,mas a uma ampla reflexão sobre suas possibilidades de atuação. A busca de uma definição da Supervisão da Educação, tendo por horizonte a democratização da escola pública, foi realizada por Silva Júnior que tiveram grande repercussão na rede estadual de ensino em especial entre os agentes de supervisão. A busca de uma definição da Supervisão da Educação, tendo por horizonte a democratização da escola pública, foi realizada por Silva Júnior que tiveram grande repercussão na rede estadual de ensino em especial entre os agentes de supervisão.

28 O artigo Supervisão da Educação:especialização e especificidade e o livro Supervisão da Educação: do autoritarismo ingênuo à vontade coletiva. O artigo Supervisão da Educação:especialização e especificidade e o livro Supervisão da Educação: do autoritarismo ingênuo à vontade coletiva. O livro, propõe a transição do autoritarismo ingênuo, à vontade coletiva. O livro, propõe a transição do autoritarismo ingênuo, à vontade coletiva. Ao delinear a supervisão desejável e possível, Sila Junior ressalta que, desde sua formação, o supervisor precisa:...instrumentar-se para análise do sentido da realidade... Ao delinear a supervisão desejável e possível, Sila Junior ressalta que, desde sua formação, o supervisor precisa:...instrumentar-se para análise do sentido da realidade...

29 Tal formação envolve a construção de uma consciência pessoal e política,... uma postura teórica e esclarecedora da prática... Tal formação envolve a construção de uma consciência pessoal e política,... uma postura teórica e esclarecedora da prática... Enquanto...coordenador de necessidades e aspirações...lhe compete estimular o estudo sistemático, o hábito da crítica fundamentada. Enquanto...coordenador de necessidades e aspirações...lhe compete estimular o estudo sistemático, o hábito da crítica fundamentada. Sua grande função:ordenar a reflexão educativa. Sua grande função:ordenar a reflexão educativa.

30 Nessa direção, o supervisor atua “...junto aos professores no esforço comum de enfrentar os problemas que mais afetam os interesses e as necessidades das camadas subalternas da educação.” Nessa direção, o supervisor atua “...junto aos professores no esforço comum de enfrentar os problemas que mais afetam os interesses e as necessidades das camadas subalternas da educação.” Para Silva Júnior, “...esse supervisor que domina os instrumentos culturais que incorporou, pode utilizá-los a serviço da transformação social que pretende.” Para Silva Júnior, “...esse supervisor que domina os instrumentos culturais que incorporou, pode utilizá-los a serviço da transformação social que pretende.” È Silva Júnior quem oferece pistas para o redimensionamento da ação supervisora ao enfatizar a escola pública como local de trabalho a ser pensado e organizado em função de suas especificidades e das necessidades de seus destinatários. È Silva Júnior quem oferece pistas para o redimensionamento da ação supervisora ao enfatizar a escola pública como local de trabalho a ser pensado e organizado em função de suas especificidades e das necessidades de seus destinatários.

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