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CURSO:ENGENHARIA QUÍMICA

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Apresentação em tema: "CURSO:ENGENHARIA QUÍMICA"— Transcrição da apresentação:

1 CURSO:ENGENHARIA QUÍMICA
EQUILÍBRIO QUÍMICO TERMODINÂMICA II CURSO:ENGENHARIA QUÍMICA

2 ALGUNS EQUILÍBRIOS TERMODINÂMICOS
Equilíbrio térmico —temperatura não muda com o tempo. • Equilíbrio mecânico —pressão não muda com o tempo. • Equilíbrio de Fases— massa de cada fase não muda com o tempo. • Equilíbrio Químico — estrutura molecular não muda com o tempo

3 No equilíbrio líquido-vapor, a velocidade da evaporação é
igual à velocidade da condensação. Ambos os processos continuam ocorrendo: é um equilíbrio dinâmico! Equilíbrio entre Fases de Substâncias puras FASE: Uma parte do sistema, uniforme em composição química e propriedades físicas, separada de outras partes do sistema por superfícies de fronteira (interfaces).

4 Regra de Fases Fase: porção homogênea do sistema
Grau de liberdade (F) de um sistema é definido como o número de variáveis intensivas independentes necessárias para especificar seu estado intensivo. Ou É o número de variáveis intensivas que podem variar independentemente sem provocar distúrbios no número de fases em equilíbrio. Sistema com um componente (C=1) e uma fase (P=1), pressão e temperatura podem variar independentemente sem variar o número de fases. Regra de fases devido a J. W. Gibbs, para um sistema onde não ocorre reação: F = C - P +2

5 Potential químico : Significado físico da derivada na equação acima: Variação na energia de Gibbs decorrente da adição de uma quantidade (moles) infinitesimal de um componente i à mistura, mantendo-se constantes a temperatura, a pressão e todos os números de moles dos demais componentes.

6 Equações Relacionando Propriedades Molares e Parciais Molares
Qualquer propriedade TD M:

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8 Como calcular propriedades de mistura a partir de propriedades parciais

9 A partir de Obtém-se Como Equação de Gibbs-Duhem (ela deve ser satisfeita para todas as variações em P, T e propriedade parcial, causada pela variação do estado em uma fase homogênea )

10 Equação de Gibbs-Duhem
A T e P constantes, a eq. de reduz a: Se o sistema for binário:

11 A equação de Gibbs-Duhem é uma das mais importantes relações da termodinâmica clássica, pois permite obter a dependência das propriedades parciais molares com a composição, a T e P constantes. A equação de Gibbs-Duhem é muito utilizada para verificar a consistência de dados de propriedades parciais obtidos experimentalmente.

12 Relação entre propriedades de mistura e propriedades parciais
Para um sistema binário:

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14 O Potencial Químico O potencial químico é definido como a energia livre de Gibbs parcial molar

15 Relações entre propriedades parciais:
Toda equação que fornece uma relação linear entre propriedades termodinâmicas de uma solução com composição constante tem como sua contrapartida uma equação conectando as propriedades parciais molares da cada espécies na solução Exemplo H = U + PV então

16 Teorema de Gibbs: uma propriedade parcial molar (diferente do volume molar) de uma espécie constituinte de uma mistura de gases ideais é igual a propriedade molar da espécie correspondente como um gás ideal puro na T da mistura e na pressão igual a pressão parcial na mistura Isto é, para Tem-se

17 H de uma gás ideal independe de P
Hiig (T,P) = Hiig (T,pi)

18 Propriedades de misturas gases ideais
Note que são propriedades que independem de P

19 Mas, quando tomamos a entropia, que é dependente de P, este mesmo esquema não funciona. O que acontece com S quando voce mistura um gás ideal? Tem-se que dSig = Cpig dT/T – RdP/P Gás ideal a T cte: dSig = - RlnP Integrando de pi até P: Siig (T,P) – Siig (T,pi) = – Rln(P/pi) = Rln(xi) Logo Siig (T,pi) = Siig(T,P) – Rln(xi)

20 Siig (T,pi) = Siig(T,P) – Rln(xi)
Multiplicando por xi e aplicando ∑ obtém-se

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22 Critério de Equilíbrio
Para um sistema fechado onde existem fases em equilíbrio, o critério geral de equilíbrio de fases impõe que o potencial químico de cada espécie presente seja igual em todas as fases.

23 A igualdade dos potenciais químicos foi o critério de equilíbrio estabelecido por Gibbs (mundo abstrato). Para voltar ao mundo real dos problemas físicos, Lewis introduziu o conceito de fugacidade, que é uma propriedade que pode ser fisicamente medida, e estabeleceu novo critério de equilíbrio: a igualdade entre as fugacidades.

24 Fugacidade e Coeficiente de Fugacidade de uma Substância Pura
Para uma substância pura, a forma diferencial da energia livre de Gibbs é dada por A T constante: Para um gás ideal: Logo, obtém-se:

25 Fugacidade e Coeficiente de Fugacidade de uma Substância Pura
Para que a equação anterior pudesse ser usada de forma genérica, ou seja, para qualquer gás, Lewis propôs uma nova função, chamada FUGACIDADE (fi), análoga a pressão, dada por: Essa equação só é válida a T constante A fugacidade tem as mesmas dimensões de pressão Quando P* = 0 (gás ideal), tem-se que: A razão adimensional fi/P é denominada de coeficiente de fugacidade e representada por:

26 Fugacidade e Coeficiente de Fugacidade de uma Substância Pura
Para se calcular os valores numéricos de fi a partir dos dados PVT de uma substância pura, a T constante, a seguinte equação deve ser usada: é volume molar do gás ideal é o volume residual Para um gás ideal, o volume residual é zero em qualquer T e P. Logo, se

27 Forma alternativa: Gases ideais: Fluidos reais: Combinando as duas equações:

28 Correção de Poynting Podemos calcular fugacidade ou coeficiente de fugacidade em altas pressões relacionando-os com os valores na saturação. Para gases, podemos calcular a fugacidade integrando de zero até a saturação. Na saturação (equilíbrio líquido-vapor, sabemos que

29 Em altas pressões para a fase líquida, temos que fazer a integração na pressão para obter uma expressão para em relação à obtendo-se

30 a equação relaciona o coeficiente de fugacidade saturado (gás ou líquido) com a fugacidade de um líquido comprimido. A exponencial é chamda fator de Poynting ou o fator de correção de Poynting correction factor, que é bastante usado.

31 Fugacidade e Coeficiente de Fugacidade de um Componente i na Mistura
Para o gás ideal: Por analogia, define-se para uma espécie em solução:

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33 Fugacidade e Coeficiente de Fugacidade de um Componente i na Mistura
Analogamente, para um componente i na mistura, a T constante, tem-se

34 Notação Observação: A notação usada introduz o símbolo “^” ao invés da barra “-“, porque a fugacidade do componente i na mistura não é a propriedade parcial de f e o coeficiente de fugacidade do componente i na mistura não é a propriedade parcial de  .

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36 Lei de Henry e Regra de Lewis-Randall
As linhas retas da figura anterior que representam a Lei de Henry e a Regra de Lewis-Randall podem ser expressas, respectivamente, pelas seguintes equações: 36

37 Limites da fugacidade para xi = 0 e xi = 1
Lei de Henry: estabelece que , quando xi=0 e a inclinação da reta tangente à curva é a constante de Henry ki. Regra de Lewis-Randall: expressa a exigência termodinâmica de que e sua derivada em relação a xi tornam-se iguais à fugacidade do componente i puro (fi) no limite em que xi1. 37

38 Observação importante (I)
As equações que expressam a Lei de Henry e a Regra de Lewis-Randall têm formas similares, mas “ki” e “fi” têm valores experimentais geralmente diferentes. Ambas as equações representam linhas retas no gráfico de A termodinâmica impõe a restrição de que a curva seja tangente a essas 2 retas nos limites de xi = 0 e xi = 1, e a natureza dessa curva entre esses limites deve ser determinada experimentalmente. Devido à forma logarítmica das equações que a define, a fugacidade é sempre positiva. Além disso, a termodinâmica restringe que a inclinação seja sempre positiva para um fluido estável. 38

39 Observação importante (II)
A Lei de Henry e a Regra de Lewis-Randall são representações idealizadas que geralmente não conseguem descrever a dependência de com a composição para uma grande faixa de fração molar. Contudo, elas representam aproximações satisfatórias para soluções suficientemente diluídas ou concentradas na espécie i. Será visto mais adiante que o conceito de solução ideal se inspirou na Lei de Henry e na Regra de Lewis-Randall e exerceu papel fundamental no desenvolvimento de métodos para uma representação adequada das propriedades das soluções reais. 39

40 Soluções ideais: 1. Ela serve como padrão para uma solução real ser comparada. 2. Seu comportamento é de uma solução. 3. Comtém moléculas de tamanho e natureza químca semelhantes, exemplo, isômeros seguindo a definição de fugacidade, e com o estado padrão como líquido puro nas mesmas P e T

41 Solução ideal O modelo de solução ideal serve como base para descrever de forma aproximada o comportamento de uma solução real (não-eletrolítica). O modelo de solução ideal fornece a dependência da fugacidade dos componentes na solução com a composição. Considere o modelo representado pela regra de Lewis-Randall: 41

42 Regra Lewis-Randall para solução ideal
O coeficiente de fugacidade de uma solução ideal é obtido dividindo a regra de Lewis-Randall por xi P

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84 Bibliografia ESCOLA DE QUÍMICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO- Profº Fernando Luiz Pellegrini Pessoa Prof. Dr. Ricardo Aparicio;Instituto de Química / UNICAMP Universidade de Brasília -Instituto de Química-Prof. João Batista Equilíbrio e Cinética Química


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