A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Dormindo com o Inimigo - Terapia Familiar e Psicodrama1 DORMINDO COM O INIMIGO (Sleeping With the Enemy) Agosto 2009 DORMINDO COM O INIMIGO (Sleeping With.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Dormindo com o Inimigo - Terapia Familiar e Psicodrama1 DORMINDO COM O INIMIGO (Sleeping With the Enemy) Agosto 2009 DORMINDO COM O INIMIGO (Sleeping With."— Transcrição da apresentação:

1 Dormindo com o Inimigo - Terapia Familiar e Psicodrama1 DORMINDO COM O INIMIGO (Sleeping With the Enemy) Agosto 2009 DORMINDO COM O INIMIGO (Sleeping With the Enemy) Agosto 2009 Equipe: Ana Cavalcanti Dulce Conte Eliane Pádua Sueli Carpinelli

2 Análise do Filme Dormindo com o Inimigo - Violências na Família Dormindo com o Inimigo - Terapia Familiar e Psicodrama 2 Filme:Dormindo com o Inimigo País: Estados Unidos Direção: Joseph Ruben Ano: 1991 Seminário Violências na Família – Segundo Jacobson e Gottman:. Mitos e realidades da violência. Anatomia de discussões violentas. Relações pitbull. Quando e como terminam as relações abusivas com mulheres agredidas

3 Análise do Filme Dormindo com o Inimigo - Violências na Família Dormindo com o Inimigo - Terapia Familiar e Psicodrama 3 “A princípio, Martin Burney parecia ser o homem dos sonhos de Laura. Bonito, bem sucedido e sedutor. Mas, depois de casada ela descobriu o verdadeiro Martin, o pior pesadelo de uma mulher... compulsivo, dominador e perigosamente violento. Após três anos vivendo amedrontada e desesperada, Laura planeja sua fuga. Filme – Resumo Geral Mesmo com uma nova aparência e identidade, Laura vive sobressaltada, perseguida pela memória da brutalidade de Martin. Uma memória que se torna terrivelmente real quando Martin descobre que Laura ainda está viva. Movido por uma obsessão doentia, Martin não desistirá de encontrar sua esposa e fazê-la pagar por sua farsa.” Sabendo que apenas sua morte impediria Martin de continuar a perseguí-la, ela simula seu afogamento em um acidente de barco e muda-se para uma cidadezinha no centro-oeste.

4 Análise do Filme Dormindo com o Inimigo - Violências na Família Dormindo com o Inimigo - Terapia Familiar e Psicodrama 4 Estatísticas apresentam os mesmos dados para a freqüência de atos violentos entre homens e mulheres, porém a violência masculina, conforme investigações realizadas pela Universidade Estatal de Nova York em Stony Brook, causa maior dano que a violência feminina, com maiores probabilidades de a mulher sair ferida e necessitar de atenção médica, do que o homem. Mais provável que as mulheres sejam assassinadas por seus parceiros. (cap. 2 – pg. 38) Teoria MITOS E REALIDADE DA VIOLÊNCIA PARA JACOBSON E GOTTMAN Feitos básicos sobre as agressões: mitos e realidade Todo mundo agride, os homens e as mulheres

5 Análise do Filme Dormindo com o Inimigo - Violências na Família Dormindo com o Inimigo - Terapia Familiar e Psicodrama 5 O Cobra mostra-se mais antissocial, são hedonistas e impulsivos, alguns são psicopatas, incapazes de sentimentos de remorso ou culpa. São egoístas, não demonstram fragilidade, nem tristeza, não experimentam temor, não constroem relações afetivas, porém casam-se e fazem com que suas vitimas tenham total dependência da relação com eles, fazendo dessa relação sua gratificação no sexo, status social, vantagens econômicas, etc... Teoria A violência confirma a ação do controle, intimidação e ameaça contra a vida do parceiro(a), causando medo ao agredido e proporcionando poder ao agressor; Tudo indica que nas relações heterossexuais, os homens são os que cometem as agressões mais violentas contra as mulheres do que o inverso; Existem dois tipos de agressores, “Cobra e Pitbull” que podem ser distinguidos pelas conseqüências práticas que causam as suas vitimas, suas parceiras. Apresentam características peculiares desde sua historia familiar e reagem diferentemente diante dos tribunais ou de tratamentos. (pg. 40).

6 Análise do Filme Dormindo com o Inimigo - Violências na Família Dormindo com o Inimigo - Terapia Familiar e Psicodrama 6 O Pitbull apresenta como diferença do Cobra sua fragilidade no medo de ser abandonado, possui uma necessidade desesperada de ser aceito e por isso desenvolve uma paranóia, imaginando que suas esposas mantêm casos extraconjugais, provocando enorme ciúmes levando-os a atos de violência. Cena: No filme Dormindo com o Inimigo, isso é demonstrado na cena em que após Martin conhecer o vizinho, que elogia a casa e sua mulher Laura, ao entrar em casa bate nela com muita brutalidade jogando-a ao chão, acusando-a de ter passado suas horas olhando para o vizinho, e ainda diz frases que a responsabilizam por toda aquela agressividade. Em verdade ela nem ao menos havia conhecido o tal vizinho. Teoria

7 Análise do Filme Dormindo com o Inimigo - Violências na Família Dormindo com o Inimigo - Terapia Familiar e Psicodrama 7 Alguns homens agridem, quando estão intoxicados, porque o estado de abuso de substâncias os transformam, mas não devemos nos iludir e aceitar esse dado como desculpas pela violência, nem que seja um atenuante para o delito e o crime de violência contra as mulheres, nem diminuir sua capacidade e responsabilidade pela agressão. As agressões nunca são causadas por drogas ou álcool Teoria É muito complicada a relação droga-dependência e as agressões físicas porque: Alguns agressores não apresentam uso excessivo de álcool e drogas, assim como de substâncias ilegais. O fato de agressores abusarem de drogas ou álcool não implica que estes agridam suas esposas quando estão intoxicados, existe uma probabilidade maior da mulher ser agredida por homens sóbrios do que intoxicados. Apesar de os episódios agressivos produzirem-se com maior freqüência, quando os agressores estão intoxicados, esse dado não é verdadeiro para incrementar uma probabilidade de agressão.

8 Análise do Filme Dormindo com o Inimigo - Violências na Família Dormindo com o Inimigo - Terapia Familiar e Psicodrama 8 Alguns estudos (dr. Leonard, 1996) apresentam a conclusão de que o álcool e as drogas podem ser indicadores principais da agressividade física de alguns homens, principalmente no primeiro ano de matrimônio, no entanto, não existem dados comprovados, apenas que os homens agressores abusam muito mais de drogas e álcool do que os homens que não agridem. (pg 44) Cena: O filme mostra a psicopatia de Martin Burney, agressor e altamente controlador, abusava de sua esposa física e psicologicamente, sem que em nenhuma das vezes aparecesse movido por qualquer tipo de substância. Teoria

9 Análise do Filme Dormindo com o Inimigo - Violências na Família Dormindo com o Inimigo - Terapia Familiar e Psicodrama 9 As agressões são condutas voluntárias, em sendo assim implica numa eleição, numa forma de perseguir o que eles desejam seja o controle pelo prazer, seja por medo desesperado de ser abandonado. Cena: Laura sente-se muito sozinha e quer sair de casa para fazer algo, sentir-se viva. Numa cena em que o casal esta fazendo uma refeição ela comenta sobre o telefonema da Sra. Clark e ele a interrompe dizendo que ela já havia trabalhado três vezes naquela semana. Ela contra-argumenta perguntando-lhe se havia ocorrido algum atraso no jantar ou na organização da casa e ele responde afirmativamente, sendo novamente contestado por ela que menciona isso ter ocorrido há mais de seis meses. Isso demonstra além do prazer pelo seu controle o medo desesperado de tê-la fora do seu alcance. Essa cena termina com ele perguntando sobre a lua de mel, ela dizendo que foram os dias mais felizes de sua vida e ele dizendo que nada pode separá-los, o que denota a sua total dependência de Laura. Os agressores não podem controlar sua ira. Teoria

10 Análise do Filme Dormindo com o Inimigo - Violências na Família Dormindo com o Inimigo - Terapia Familiar e Psicodrama 10 Existem casos de agressores serem impulsivos e incontroláveis mas numa fase inicial do incidente, depois sabem muito bem o que estão fazendo e utilizam-se de uma psicologia para atacar e atracar suas vitimas de forma mais efetiva. Pode haver casos de dissociação associada a episódios violentos, casos de estado de consciência alterada, não lembrança de agressão física ou tendência a minimizar a violência ou a negar a responsabilidade dela. Em geral, a relação da dissociação, da negação e da mentira voluntária possuem uma fronteira muito tênue que mascara a interpretação e pode favorecer os agressores, daí ser uma área de investigação que deve ser cautelosa para não inocentar os criminosos. Teoria

11 Análise do Filme Dormindo com o Inimigo - Violências na Família Dormindo com o Inimigo - Terapia Familiar e Psicodrama 11 O abuso emocional continua sendo uma forma de controle e tende a ser muito efetivo, capaz de deixar a vitima numa situação de dependência emocional total do agressor devido ao estado de baixa autoestima, desqualificação e comprometimento emocional da mulher A ameaça verbal intimida e humilha a vítima e apesar de ser tão destrutivo quanto o abuso físico não é penalizado por lei. Cena: Na cena em que Martin tira Laura da mesa de café da manhã, ela pensa que ele irá levá-la para a cama, ele apenas a leva para mostrar que as três toalhinhas ao lado do lavatório não estão alinhadas e ela temerosa apenas diz que será mais atenta na próxima vez. Teoria As agressões tendem a cessar por si só? Dificilmente os abusos cessam, se ocorrem com abusos físicos. A tendência é que continuem a abusar emocionalmente de suas parceiras.

12 Análise do Filme Dormindo com o Inimigo - Violências na Família Dormindo com o Inimigo - Terapia Familiar e Psicodrama 12 Na cena em que ela esta no ônibus, fugindo e simula estar falando de sua amiga, confessa sentir-se covarde, quando a senhora que dialoga com ela comenta ser uma mulher corajosa. Isso demonstra que submetidas a tais agressões a mulher fica mesmo que temporariamente com baixa estima, duvidando de sua capacidade de conduzir sua própria vida – submetida ao controle do abusador.

13 Análise do Filme Dormindo com o Inimigo - Violências na Família Dormindo com o Inimigo - Terapia Familiar e Psicodrama 13 Os abusadores Cobras, em geral, sabem e se utilizam de prerrogativas que os conduzem a uma liberação condicional para tratamento psicoterapêutico, enganando juizes, médicos, policiais, terapeutas e assistentes sociais por serem homens que necessitam ajuda psicológica. A psicoterapia é um tratamento mais efetivo que o encarceramento A psicoterapia serve como uma alternativa substitutiva ao encarceramento e a acusação de violência doméstica, que muitas vezes é qualificada como um delito leve ou não, tem a mesma conotação grave quando a vitima é um desconhecido. Teoria

14 Análise do Filme Dormindo com o Inimigo - Violências na Família Dormindo com o Inimigo - Terapia Familiar e Psicodrama 14 Muitas mulheres são consideradas por elas próprias e pelas pessoas ao seu redor como culpadas por estas explosões de violência e elas acreditam que para amenizar esta situação devem ser “esposas boazinhas”. As mulheres provocam e os homens as agridem Alguns estudos apresentados pelo Dr. Walker e Dutton descrevem que há uma elaboração interna de uma tensão que parece produzir-se em muitos agressores, com independência do que a mulher agredida diga ou não. Esta tensão desencadeia uma explosão de ira e raiva violenta. (pg.52) Os agressores ao invés de sentirem-se culpados pelas agressões, tendem a minimizar os efeitos, negam suas responsabilidades e distorcem seus atos culpabilizando suas mulheres. Teoria Cena: Isso aparece na cena em que Martin Burney bate em Laura, após sua conversa com o vizinho, dizendo:.....

15 Análise do Filme Dormindo com o Inimigo - Violências na Família Dormindo com o Inimigo - Terapia Familiar e Psicodrama 15 Cena: Laura antes do episódio do naufrágio, onde encontrou a situação ideal para simular seu desaparecimento, já premeditava sua fuga. Ela chega em casa, desfaz-se da aliança, disfarça-se para poder fugir com segurança, pega sua mochila pronta e com algum dinheiro e foge. Sabia que corria risco de ser morta se descoberta em fuga pelo marido. As mulheres que aguentam uma relação abusiva devem estar loucas. Teoria Muitas mulheres abandonam seus maridos violentos, enfrentam seus medos e a insegurança financeira. Em geral, elas têm medo de ir embora e serem penalizadas, perseguidas, feridas e assassinadas por isto.

16 Análise do Filme Dormindo com o Inimigo - Violências na Família Dormindo com o Inimigo - Terapia Familiar e Psicodrama 16 Cena: Martin abandona a casa ao se ver sozinho, e ao receber a ligação da colega da academia, que lhe da possibilidades e pistas de que Laura esteja viva, ganha uma energia fora do comum para ir a sua procura. Esses homens tendem a buscá-las onde estiverem, encontrá-las e cumprirem o prometido, uma vingança por terem sido abandonados. Teoria

17 Análise do Filme Dormindo com o Inimigo - Violências na Família Dormindo com o Inimigo - Terapia Familiar e Psicodrama 17 As mulheres geralmente não possuem recursos que lhes permitam abandoná-los, principalmente se tiverem filhos. São economicamente dependentes de forma apropriada e conveniente para o agressor. Teoria Essas mulheres são constantemente abusadas física e emocionalmente por seus agressores, logo elas são frágeis, baixa auto-estima, dependentes e necessitam dos maridos violentos. São mulheres sofridas, com uma historia de vida de abusos, sofrem de sintomas de depressão, ansiedade, transtorno de estresse pós- traumático e outras sequelas da violência. Na cena em que Laura esta em sua cidadezinha para refugio e apaixona-se pelo amigo, mesmo tendo havido todo um clima de envolvimento, quando surge uma situação em ele tenta fazer sexo com Laura, há uma reação de medo, ela chora e interrompe o ato, reação essa típica de seqüela de uma pessoa abusada, que passa a não confiar em outros homens e teme sua aproximação na intimidade.

18 Análise do Filme Dormindo com o Inimigo - Violências na Família Dormindo com o Inimigo - Terapia Familiar e Psicodrama 18 A maioria delas acreditava que deveriam por fim a violência de seus esposos e parceiros, sentindo-se culpadas e responsabilizadas por isto, mas as agressões possuem suas próprias dinâmicas, que parecem não haver nenhuma relação com as ações das mulheres. Assim a terapia de casal tem pouco sentido como terapia de choque As mulheres agredidas poderiam por fim às agressões mudando sua própria conduta. Teoria Desvantagens da terapia pode provocar risco de violência, intensificar o risco uma vez que se aborda semanalmente o conflito do casal. O terapeuta pode pensar que a causa da violência tem haver com o casal, homem e mulher, e essa dedução é muito útil ao agressor. A vitima acaba sendo culpada de sua vitimização. (pg. 60)

19 Análise do Filme Dormindo com o Inimigo - Violências na Família Dormindo com o Inimigo - Terapia Familiar e Psicodrama 19 Ninguém sabe dar essa resposta e as causas devem ser muitas, o mais importante deve ser: Há resposta para a pergunta: por que os homens agridem as mulheres. Teoria Compreender as agressões e sua complexidade, fatores históricos, políticos e socioeconômicos. A subordinação das mulheres pelos homens dentro do contexto histórico e cultural. Fatores de gênero. Consumo excessivo de álcool e drogas como componente decisivo nos episódios violentos. Entender que a mulher não pode por fim ao curso da violência nem fazer com que chegue ao final

20 Análise do Filme Dormindo com o Inimigo - Violências na Família Dormindo com o Inimigo - Terapia Familiar e Psicodrama 20 A dinâmica das discussões violentas que se dão em relações abusivas são estudadas neste capitulo. O estudo trata do que tem em comum nas discussões entre os parceiros pitbull e cobra, em que diferem, e as formas em que coincidem e divergem das discussões que existem em parceiro não violentos. São discussões contadas aos entrevistadores pelos próprios entrevistados na primeira vinda dos parceiros ao laboratório. A DINÂMICA DAS AGRESSÕES: ANATOMIA DAS DISCUSSÕES VIOLENTAS Teoria

21 Análise do Filme Dormindo com o Inimigo - Violências na Família Dormindo com o Inimigo - Terapia Familiar e Psicodrama 21 Imprevisibilidade É difícil para a maioria das parceiras da pesquisa predizer quando o agressor atacaria. Não são violentos vinte e quatro horas por dia. A violência é imprevisível e incontrolável por parte da mulher agredida. A imprevisibilidade e incontrolabilidade das agressões tornam-se mais terríveis quando há crianças na situação.. Fases das discussões Teoria Agarrar-se a um sonho As mulheres do estudo fazem tudo para sobreviver. Mas não são passivas ou submissas. Tentavam levar suas vidas com a máxima normalidade possível. “Agarrar-se a um sonho” é uma postura muito rígida.

22 Análise do Filme Dormindo com o Inimigo - Violências na Família Dormindo com o Inimigo - Terapia Familiar e Psicodrama 22 As mulheres agredidas, no laboratório da pesquisa, estavam tão ou mais furiosas que seus maridos.Tanto no laboratório como em casa ficou comprovado pelos pesquisadores que as mulheres agredidas manifestam tanto beligerância como desprezo como seus maridos. As mulheres agredidas estão assustadas, furiosas, mas não dispõem de nenhum recurso efetivo para deter o curso da violência. Inicio da violência Teoria

23 Análise do Filme Dormindo com o Inimigo - Violências na Família Dormindo com o Inimigo - Terapia Familiar e Psicodrama 23 Nenhuma disposição dos agressores em aceitar influências. Teoria Os pesquisadores descobriram que os agressores são incapazes de aceitar influência proveniente das mulheres, por mais amáveis que fossem. Nos matrimônios normalmente homens e mulheres aceitam as opiniões dos parceiros ( Gottman, pg. 71).

24 Análise do Filme Dormindo com o Inimigo - Violências na Família Dormindo com o Inimigo - Terapia Familiar e Psicodrama 24 A resposta das mulheres: raiva contra medo. As mulheres agredidas experimentam muitas emoções e normalmente parecem contraditórias. Habitualmente estão emocionalmente em conflito e esse conflito aumenta em cada episódio abusivo. Teoria

25 Análise do Filme Dormindo com o Inimigo - Violências na Família Dormindo com o Inimigo - Terapia Familiar e Psicodrama 25 Os pesquisadores utilizaram o Sistema de Codificação de Afetos Específicos (SCAE). Nos casais violentos não existe o processo denominado pelos pesquisadores de “ritual de retirada”como nos casais não violentos onde a linha invisível demarca e limita. Quando a atitude de beligerância e desprezo, entre os casais violentos, combina com “a atitude dominante,” os pesquisadores identificaram como sinais o agressor está no ponto de cruzar a linha e agredir. No laboratório da pesquisa a violência não é possível. A maneira mais fácil de afirmar o controle foi contestando a intenção do outro de participar da conversa. QUANDO E COMO TERMINAM AS RELACÕES ABUSIVAS As parcerias agressor-agredida necessitam de um ritual de retirada. A recuperação do controle. A violência finda quando o agressor recupera o controle. Teoria

26 Análise do Filme Dormindo com o Inimigo - Violências na Família Dormindo com o Inimigo - Terapia Familiar e Psicodrama 26 Não existe, em princípio, nas discussões violentas, um padrão único de conduta.A agressão sempre tem a ver com a posse do controle, os agressores são homens com extraordinária necessidade de controlar suas parceiras e a agressão é para manterem o controle. A IRA DOS PITBULL: MOTIVADA PELO TEMOR DO ABANDONO Os pitbull e os cobras têm suas diferenças mas são idênticos quanto a serem agressores e são ambos perigosos. Os parceiros discutem. Nos casais não violentos a discussão tende a acabar antes de agressões e violências. Na relação com um agressor a mulher não pode adivinhar quando uma discussão vai caminhar para violência e não antecipa sua retirada. Teoria

27 Análise do Filme Dormindo com o Inimigo - Violências na Família Dormindo com o Inimigo - Terapia Familiar e Psicodrama 27 Como os cobras os pitbull resistem aos pedidos de trocas de suas mulheres.Quando elas lhes pedem algo ou ignoram ou adotam uma atitude abusiva. Conclusões Os pesquisadores constataram que a violência masculina não pode ser prevista a partir de uma conduta das mulheres agredidas. Na amostra dos pesquisadores não foi encontrada nenhuma mulher agressora. Os homens empregavam a violência como método de controle Portanto no laboratório como em casa somente as mulheres sentiam medo. É o medo a maior diferença de gênero entre a violência masculina e feminina. Sem o medo não há o controle. Os pesquisadores concordam que é mais raro as mulheres agredirem violentamente seus parceiros. Teoria


Carregar ppt "Dormindo com o Inimigo - Terapia Familiar e Psicodrama1 DORMINDO COM O INIMIGO (Sleeping With the Enemy) Agosto 2009 DORMINDO COM O INIMIGO (Sleeping With."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google