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PublicouIrene Beltrão Estrela Alterado mais de 8 anos atrás
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Agentes causais de Infecções fúngicas subcutâneas
Profa Dra Angélica Zaninelli Schreiber Departamento de Patologia Clínica FCM-UNICAMP Laboratório de Microbiologia-HC-UNICAMP
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Micoses subcutâneas: etiologia e distribuição geográfica
Doença Agentes Distribuição geográfica Cromoblatomicose Dematiáceos (F.pedrosoi, C.carrionii, P.verrucosa, etc.) Zonas tropical e subtropical Esporotricose S.schenckii Cosmopolita Micetomas Fungos demáceos e hialinos (M.mycetomatis, M.grisea, E.jeanselmei, S.apiospermum, A.recifei, etc) Lacaziose L.loboi Região amazônica Feohifomicose subcutânea E.jeanselmei, E.spinifera, W.dermatitidis, Alternaria sp., Curvularia sp.,
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Área inflamada Espinho
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Cromomicose Infecção crônica da pele e tecido subcutâneo resultante da implantação transcutânea de propágulos de diversas espécies de fungos pigmentados.
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Cromomicose Distribuição: mundial
Incidência: população rural de zona tropicais e subtropicais do planeta Homens acima de 30 anos Agentes etiológicos Fonsecaeae pedrosoi Cladophialophora (Cladosporium) carrioni Outros: Fonsecaeae compacta, Phialophora verrucosa, Rhinocladiela aquaspersa, Exophiala jeanselmei, E.spinifera e Wangiella dermatitidis
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Fatores de virulência Fenoloxidase/(diidroxinaftaleno)Melanina
Constitutiva - parede celular (Mel+) Infecção em pacientes imunocompetentes Mutantes Mel- (espontâneos) Cepas menos virulentas ( inóculo) Resistência a agentes oxidantes Permanganato e hipoclorito
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Cromomicose Disseminação no organismo: contigüidade
Acometimento: membros inferiores e superiores, região glútea, tronco e face. Diagnóstico diferencial: verrugas virais, papilomas, tuberculose cutânea, hanseníase e micobacterioses atípicas.
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Cromomicose Início: pápula ,lesão noduloverrucosa
Evolução crônica: áreas cicatriciais e lesões verrucosas
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Cromomicose Manifestações clínicas
- Aspecto polimorfo - Nódulos ou verrugas Zaitz, 1998
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Exame micológico direto
Cromomicose Diagnóstico laboratorial Exige a documentação microbiológica da infecção Exame micológico direto
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Cromomicose Diagnóstico laboratorial
Cultura Fonsecaea pedrosoi Cladophialophora carrioni
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Tipos de conidiogênese dos fungos causadores de cromomicose
Tipo Cladosporium Tipo Phialophora Tipo Rhinocladiela Espécie Cladosphialophora carrioni Fonsecaeae compacta ou ++ Fonsecaeae pedrosoi ou ++ Phialophora verrucosa Rhinocladiela aquaspersa
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Cromomicose Tratamento
Métodos físicos: Remoção cirúrgica (lesões pequenas) Fotocoagulação Termoterapia Crioterapia - Quimioterapia (12-30 meses) Itraconazol Anfotericina (sistêmico e local) Lesões maiores em associação com antifúngico sistêmico
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Micoses Subcutâneas causadas por outros Fungos Demáceos
Feohifomicoses 39 gêneros E.jeanselmei, E.spinifera, W.dermatitidis, Alternaria sp., Curvularia sp.
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Sporothrix schenckii Esporotricose : doença subaguda do homem e de animais inferiores. Limitada à pele e tecido subcutâneo, pode disseminar-se para ossos e tecidos internos.
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Esporotricose - Distribuição mundial
Solo e vegetação (pulgas, formigas e pelos de cavalos) Hospedeiro natural: tatu Risco: Raça, sexo, idade x ocupação: jardineiros, horticultores Arranhadura de gato, bicada de papagaio, mordedura de cão
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Esporotricose Rio de Janeiro - RJ - Década de 1990: 13 casos
2005: 200 casos novos
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Único fungo dimórfico que não causa doença sistêmica típica
Área inflamada Espinho Único fungo dimórfico que não causa doença sistêmica típica
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Fatores de virulência Termotolerência
Pouco conhecidos: Termotolerência - Favorece infecções extracutâneas (>37C) Termoterapia local
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Fatores de virulência Enzimas extracelulares
Fosfatase ácida: interação célula leveduriforme e macrófagos Proteinases I e II: invasão de pele e tec. cutâneo
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Forma cutânea linfática Forma cutânea linfática
Esporotricose Forma cutânea linfática e localizada Zaitz, 1998
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Forma cutânea disseminada
Esporotricose Forma extracutânea Zaitz, 1998
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Esporotricose Diagnóstico laboratorial
Exame micológico direto
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Sporothrix schenckii 25° C 37° C Macro Micro
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Esporotricose Diagnóstico laboratorial
Histopatologia
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Esporotricose Reação intradérmica
Esporotriquina Reações cruzadas Positiva com clínica – confirma diagnóstico Positiva sem clínica - esporotricose-infecção Positiva após a cura
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Esporotricose Tratamento
Iodeto de potássio (VO): formas cutâneas não complicadas Azólicos- itraconazol Terbinafina Anfotericina B (disseminada)
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MICETOMA Infecção crônica de pele e subcutâneo, causada pela inoculação direta do agente por trauma. Características aumento de volume fístulas drenagem de grãos
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Actinomicetos anaeróbios Actinomicetos aeróbios
MICETOMA Eumicótico: 23 espécies de fungos Actinomicótico**: - etiologia bacteriana Endógeno Actinomicetos anaeróbios Exógeno Actinomicetos aeróbios
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Micetoma actinomicótico
Exógeno Pele, tec.sucutâneo, tec.muscular, articulações e ossos Regiões tropicais e subtropicais Acometem extremidades Aumento de volume Fístulas com saída de material seroso e grãos parasitários Actinomicetos aeróbios Nocardia brasiliensis Nocardia caviae Nocardia asteroides Actinomadura madurae Actinomadura pelletieri Streptomyces somaliensis
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Diagnóstico laboratorial
Exame direto Filamentos finos, clavas na periferia e sem estrutura interna (GRAM 40x)
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Diagnóstico laboratorial
Cultura Colorações
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Micetoma actinomicótico Diagnóstico diferencial
Eumicetoma Botriomicose Pseudomicetomas
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Micetoma eumicótico Fibrose e fistulização drenagem de pus Afeta mais os pés Sem comprometimento do estado geral Etiologia: 23 espécies de fungos - Pseudoalescheria boydii (Scedosporium apiospermum)(grão branco) - Acremonium recifei (grão branco) - Madurella mycetomatis (grão preto) - Madurella grisea (grão preto)
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Micetoma eumicótico Diagnóstico laboratorial
Grão eumicótico a fresco KOH 20% 400x 1000x Histopatológico de pele HE 100x
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Micetoma eumicótico Diagnóstico laboratorial
Pseudoallescheria boydii Madurella micetomatis
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Micetoma Tratamento Actinomicetomas: amicacina + SMZ-TMP
Fases iniciais: ressecção cirúrgica + antifúngicos ou antibacterianos Eumicetomas: anfotericina B, cetoconazol e itraconazol. Actinomicetomas: amicacina + SMZ-TMP
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Micetoma actinomicótico Endógeno
Supuração crônica por implantação e proliferação de filamentos do agente causal e formação de focos múltiplos de drenagem de secreção purulenta. Cosmopolita Acometem regiões cervico faciais, toracopulmonares e abdomiais. Endógeno: actinomicetos anaeróbios Actinomyces israelli Actinomyces spp
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Lacaziose (Lobomicose) (Doença de Jorge Lobo)
Conceito: micose subcutânea crônica benigna, caracterizada por lesões que simulam quelóides Agente causal Lacazia loboi (Paracoccidioides loboi)
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Lobomicose Manifestações clínicas
Acomete adultos jovens com atividades relacionadas à pesca, caça, estrativismo e agricultura Início: “pequena verruga” Progressão lenta Restrita à pele e tecido subcutâneo
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Lobomicose Manifestações clínicas
Zaitz, 1998
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Lobomicose Diagnóstico diferencial
Hanseníase Leishmaniose Quelóide Zaitz, 1998
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Lobomicose Diagnóstico laboratorial
Exame micológico direto Exame anatomopatológico
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Lobomicose Tratamento
Retirada cirúrgica da lesão Eletrocoagulação
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Outras micoses subcutâneas
Rinosporidiose Zigomicose Hialohifomicoses
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