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APICULTURA Professores: D Sc. Patrício Borges Maracajá

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Apresentação em tema: "APICULTURA Professores: D Sc. Patrício Borges Maracajá"— Transcrição da apresentação:

1 APICULTURA Professores: D Sc. Patrício Borges Maracajá
CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 Professores: D Sc. Patrício Borges Maracajá D Sc. Rosilene Agra da Silva

2 HISTÓRIA Abelhas e as Plantas com flores desenvolveram-se
há cerca de 100 milhões de anos (Cretáceo) Diferenciação das abelhas e ancestrais vespas (carnívoras) O fóssil mais velho de abelha de que se tem conhecimento tem 100 milhões de anos de idade, e a abelha preservada possui várias características parecidas com as das vespas. Abelhas, vespas e formigas formam a ordem de insetos Hymenoptera, que significa "asas membranosas".

3 SUPERCONTINENTE GONDWANA
Nome dado a uma antiga massa de terra resultante da porção meridional do supercontinente denominado Pangeia. Sua desagregação definitiva deu-se por volta de 570 a 510 milhões de anos atrás.

4 HISTÓRIA Grécia: valorizadas no comércio e literatura → antigas moedas em uma das faces estampada abelha como símbolo de riqueza; Roma: símbolo de admiração e de defesa de seu território; França: grande honra receber medalha de ouro estampando colméia povoada; Aristóteles 300 anos a.C.; Inglês Butler, 1609: descobriu o sexo da rainha → antigas 1° usar melgueira; Holandês Swammerdam, Séc. XVII: 1° estudo sobre anatomia das abelhas;

5 HISTÓRIA Maraldi e Reaumur, Séc. XVIII: 1ª colméias de observação;
Janscha, 1771: fecundação ao ar livre; Hubber, (cego) Suiça: rainhas virgens voavam, acasalavam-se e fecundavam-se→ acasalemento múltiplo → inseminação artificial; Dzierzon, 1845: partenogênese; Langstroth, 1851: “espaço abelha”, quadro móvel;

6 HISTÓRIA – Apicultura Brasileira
1ª - anterior a 1840: só cultivavam Meliponíneos; 2ª : introdução no Brasil de Apis mellifera mellifera → Alemanha → Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo; P.S.: Padre ANTONIO CARNEIRO AURELIANO, com a colaboração secundária de PAULO BARBOSA e SEBASTIÃO CLODOVIL DE SIQUEIRA E MELLO, em março de 1839, provenientes do Porto, Portugal; 3ª : 1° movimentos associativistas; 4ª até 1970: introdução da abelha africana; 5ª para cá: extrema agressividade das abelhas;

7 HISTÓRIA – Processo de Africanização

8 CLASSIFICAÇÃO ZOOLÓGICA
Reino – Animalia Filo – Arthropada (pernas articuladas) Classe – Insecta (corpo dividido em anéis ou segmentos) Ordem – Hymenoptera (Asas membranosas) Subordem – Apocrita (carnívoras ou parasitóide) Tribo – Apini: Apidae(abelhas atuais) (presença de corbícola, apresentam grau de comportamento social) Superfamília – Apoidea Família – Apinae (Apis) / Euglossini (abelhas dasorquideas) / Bombini (mamangavas) / Meliponinae (abelhas sem ferrão) Gênero – Apis / Melipona / Trigona / Partamona Espécie – Apis mellfera

9 CLASSIFICAÇÃO ZOOLÓGICA
10 FAMÍLIAS 700 GÊNEROS ESPÉCIES SÓCIAIS E SOLITÁRIAS FAMÍLIA APIDAE: presença de corbícula

10 Tipos de abelhas A superfamília Apoidea inclui várias famílias, subfamílias, tribos e espécies de abelhas. Em cada família as abelhas possuem características em comum, como os métodos de construção dos ninhos. Espécies diferentes geralmente têm características físicas distintas, como o formato da asa ou o tamanho da língua.

11 Tipos de abelhas Abelhas sociais – menos de 15% Abelhas solitárias
ninhos pequenos que têm o tamanho suficiente para armazenar alguns ou apenas um ovo; algumas vezes, várias abelhas solitárias constroem seus ninhos próximos uns dos outros; essas abelhas não costumam interagir umas com as outras.

12 Abelhas Solitárias Conhecidas pela maneira como constroem seus ninhos.
Usam cerume ou própolis, mas muitas abelhas adicionam outros materiais a essas substâncias, por exemplo: Carpinteiras; Rebocadoras; Cortadoras-de-folhas ; Construtoras; Cardeadoras; Algumas usam cupinzeiros ou ninhos de vespas. Outras espécies depositam seus ovos em conchas vazias de caracóis, dividindo-as em duas câmaras usando secreções glandulares ou depositando um ovo em cada concha. As conhecidas como parasitas, depositam seus ovos nos ninhos de outras abelhas – sem corbículas.

13 Abelhas Solitárias Outras abelhas solitárias são conhecidas pelo tipo de flores que freqüentam ou por outras características diferenciadas. Pequenas abelhas do suor, por exemplo, são atraídas pelo suor humano. As abelhas das orquídeas são bem coloridas e costumam ter uma aparência metálica. As abelhas solitárias têm muito em comum a reprodução.

14 RAÇAS DE ABELHAS EXISTENTES (Apis)

15 RAÇAS DE ABELHAS EXISTENTES (Apis)

16 RAÇAS DE ABELHAS EXISTENTES NO BRASIL
 HIBRIDO DE Apis mellifera sutellata + Apis mellifera ligustica QUE ABELHAS SÃO CRIADAS NO BRASIL? Apis mellifera L. Algumas espécies de abelhas nativas

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20 FASES RAINHA OPERÁRIA ZANGÃO
Ovo Larva ½ Pré-pupa e pupa ½ Totais

21 Composição de uma colônia de abelhas Apis mellifera L.
1 rainha 300 zangões operárias jovens operárias velhas (coletoras) 9.000 larvas 6.000 ovos pupas

22 Divisão de trabalho dentro de uma colmeia
RAINHA Reprodução e ZANGÃO Reprodução OPERÁRIAS IDADE (DIAS) TAREFAS 1-3 Faxineiras 4-12 Nutrizes Engenheiras Sentinela Após 21 Campeiras

23 ANATOMIA FORMA E FUNÇÃO
Estruturada por anéis endurecidos → membranas → coberta por pêlos; Proteção contra predadores, previne perda de água, estrutura para amarração dos mm internos; Partes: cabeça, tórax e abdômen;

24 ANATOMIA CABEÇA: ingestão e digestão; olhos e antenas

25 ANATOMIA – Estruturas Sensoriais
ANTENAS: nariz da abelha → identificar de onde vem o odor;

26 ANATOMIA – Estruturas Sensoriais
PERCEPÇÃO VISUAL: 2 TIPOS ≠ OLHOS A) Ocelos: lente simples e densa não consegue focar ou fazer imagens detectar intensidade de luz; B) Olhos Compostos: facetas hexagonais Perceber a luz; Um ícone pigmentado; Concentrar e focar; Células sensoriais perceber claramente; Correntes de ar (pêlos sensitivos facetas); 01 faceta ondas luminosas incidentes; Várias facetas luz polarizada, reconhecimento de formas, visão da cor e a torção da cabeça; Percebem as seguintes cores: ultravioleta, azul-violeta, azul, verde, amarelo e laranja.

27 ANATOMIA – Estruturas Sensoriais
Ocelos Ocelos

28 ANATOMIA – Estruturas Sensoriais
Olhos compostos

29 ANATOMIA – Estruturas Sensoriais
Olhos compostos 60 x

30 ANATOMIA – Estruturas Sensoriais
OMATÍDEOS (CURIOSIDADES) As abelhas conseguem distinguir até 300 flashes de luz por segundo. Enquanto nós, seres humanos, distinguimos aproximadamente 30 por segundo! Isto faz com que elas, mesmo voando rapidamente, consigam distinguir cores e formas, como flores, árvores e pessoas.

31 ANATOMIA PARTES BUCAIS: 01 par de mandíbulas e 01 probóscide ou lingua;

32 ANATOMIA PARTES BUCAIS:
a) Mastigação: mandíbulas fortes (forma de colher côncava) → canal rodeado de pêlos e gld. Mandibulares; - ingerir pólen; - cortar, moldar e manipular a cera e a própolis; - fornecer alimento de cria p/ as larvas e geléia real a rainha; - tirar detritos e abelhas mortas do ninho.

33 ANATOMIA PARTES BUCAIS: a) Sucção: probóscide (5,3 a 7,2 mm)
- troca de comida entre as operárias, rainha e zangões; - lamber feromônios da rainha; - colher néctar

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35 ANATOMIA TÓRAX: formado por 03 segmentos Protórax: ligado à cabeça
Mesotórax: segmento mediano; Metatórax: ligado ao abdômen; Externamente: a)Patas; b)Asas Internamente: a)Esôfago b)Espiráculos c)Sacos aéreos d)Gld. Salivares

36 ANATOMIA Patas: 03 pares Protórax: patas dianteiras, menores, pente (antenas) escova (olhos e língua) Mesotórax: patas medianas, pinça ou esporão (grãos de pólen e cera); Metatórax: patas traseiras, corbícolas (pólen e resina);

37 ANATOMIA Asas: 02 pares → batem em sincronia → reduz turbulência e resistência ao vôo; Velocidade média de vôo de operária 24 km/h até 27 km/h → carregadas de néctar 23,4 km/h; Combustível = mel 30 mg c/ 20 mg de açúcar → 60 km; As asas são partes extremamente finas do esqueleto das abelhas. Duas fileiras de ganchos chamados hamuli conectam as asas da frente e as de trás

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44 ANATOMIA E ÓRGÃOS INTERNOS DE UMA ABELHA

45 SISTEMA GLANDULAR Intimamente relacionado a um grande n° de atividades e comportamentos; CABEÇA: glândulas hipofaringeanas glândulas mandibulares glândulas salivares TÓRAX: glândulas salivares do tórax ABDÔMEN: glândulas de cheiro glândulas de cera glândulas associadas ao ferrão FUNÇÕES: Produção de cera Processamento de alimento Comunicação Defesa Coordenadas por substâncias químicas voláteis FEROMÔNIOS: RAINHA: na cabeça cerca de 32 feromônios

46 SISTEMA GLANDULAR DE OPERÁRIA

47 SISTEMA GLANDULAR - CABEÇA
GLÂNDULAS HIPOFARINGEANAS OU HIPOFARÍNGEAS 2 Glândulas em forma de cacho de uva; Responsáveis pela produção de geléia real; Produzem proteínas, lipídios e vitaminas presentes no alimento larval; Secretam a enzima invertase – importante na conversão dos néctares em mel; Secreta uma enzima que oxida a glicose em ácido (glicose oxidase); Localizada atrás da face, com um tubo que se abre na base da língua; Grandes em operárias jovens e degeneram em operárias velhas; Após reabsorção produz invertase;

48 A glicose oxidase (GOx): enzima
A glicose oxidase pode ser encontrada no mel e atua como conservante natural. A GOx À superfície do mel reduz o O2 atmosférico em peróxido de hidrogénio, que funciona como barreira antimicrobiana.

49 SISTEMA GLANDULAR - CABEÇA
GLÂNDULAS SALIVARES OU LABIAIS 2 Glândulas, uma na parte posterior da cabeça e outra no tórax; Ambas se conectam com a boca por um tubo salivar comum; Secreção age na dissolução dos açúcares, na limpeza da rainha e amolecimento de material que precisa ser roído; Secreção oleosa de função desconhecida; Tamanho varia de acordo com a idade;

50 SISTEMA GLANDULAR - CABEÇA
GLÂNDULAS MADIBULARES Operárias jovens (5 a 15 dias de idade) Alimento larval composto por ácido 10-hidroxi-2-decenóico (principal componente lipídico do alimento larval), octanóico e outros ácidos voláteis Operárias mais velhas → 2-heptatanona → feromônio de alarme para marcar um intruso após ferroá-lo

51 SISTEMA GLANDULAR - TÓRAX
GLÂNDULAS SALIVARES OU LABIAIS 2 Glândulas, uma na parte posterior da cabeça e outra no tórax; Ambas se conectam com a boca por um tubo salivar comum; Secreção age na dissolução dos açúcares, na limpeza da rainha e amolecimento de material que precisa ser roído; Secreção aguada que dissolve açúcares; Tamanho varia de acordo com a idade;

52 SISTEMA GLANDULAR – ABDÔMEN Glândulas de Comunicação
GLÂNDULA DE NASONOV Em baixo da placa do último segmento abdominal Secreta seus produtos para o canal de cheiro Substâncias liberadas quando a operária expõe o canal do odor, levantando o abdômen e abanando as asas; Composição: geraniol, ácido nerólico, ácido gerânico, (E) citral, (Z) citral, (E,E) farnesol e nerol; Usado para orientação, aglomeração, coleta de água e nas flores;

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54 SISTEMA GLANDULAR – ABDÔMEN Glândulas de Comunicação
GLANDULA SETOSE DO FERRÃO Líquido incolor, tansparente e solúvel em água; Composto por enzimas e peptídeos; Liberam isso-amil-acetato e outros feromônios GLANDULAS TARSAIS OU DE ARNHART Feromonio de orientação → Secreção depositada nas fontes de alimento e no alvado; Localizada no último segmento tarsal;

55 GLÂNDULAS DE DEFESA Glândula de veneno ou glândula ácida → no reservatório de veneno (saco de veneno) → desemboca na base do ferrão Essa glândula consiste em um tubo longo, bifurcado na extre­midade distal. Ligada ao aparelho do ferrão, observa-se ainda a glândula de Dufour ou básica, cuja função é desconhecida → secreção lubrificante do ferrão ou que sua secreção seja utilizada para revestir o ovo servindo de proteção e também na fixação do ovo no fundo do alvéolo. Secreções nas mandíbulas QUANTAS VEZES UMA ABELHA PODE FERROAR? A RAINHA FERROA? E OS ZANGÕES? AFINAL, POR QUE AS ABELHAS FERROAM?

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58 GLÂNDULAS DE CERA (CERÍGENAS)
Alimentação protéica rica durante a fase larval → desenvolvimento adequado das glândulas e corpo gorduroso; Produzida 4 pares de glândulas – operárias com 8 a 17 dias; Localizadas entre o 4° e o 7° segmento ventrais abdômen; Ao ingerir mel ou similar, após 18 a 24 horas, transforma-se em gorduras e passa a expelir cera (1 a 2mm); Solidifica-se em contato com o ar;

59 GLÂNDULAS DE CERA (CERÍGENAS)
As escamas de cera retiradas pelos basitarsos das patas traseiras As escamas de cera são manipuladas pelas mandíbulas e patas anteriores Para produzir cera → mel estocado ou outra fonte rica em açúcares Possui coloração branca com tonalidade amarela → pigmentos carotenóides, lipossolúveis → pólen 4 minutos para remover e manipular Cada placa de cera → h x abelha = mil alvéolos = 1 kg de cera 1 kg de cera pode sustentar 22kg de mel

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62 ALVÉOLOS E FAVOS

63 Quantidade de alvéolos por decímetro quadrado (10 x 10 = 100 cm² = dm²)
Abelhas Européias* alvéolos/dm² 5,2 a 5,4 mm operárias; 6,2 a 6,4 mm zangões (520 alvéolos/dm²) Abelha Indica alvéolos/dm² Apis cerana alvéolos/dm² Apis dorsata alvéolos/dm² Apis mellifera adansonii alvéolos/dm² 4,9 mm Apis florea alvéolos/dm² *Apis mellifera mellifera, Apis mellifera ligustica, Apis mellifera carnica, Apis mellifera caucasica

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66 Operária Rainha Zangão

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68 Sistema aberto; Transporte de comida do ventrículo para as células, remoção de restos de material das células e entrega aos orgãos excretores, lubrificação das articulações e providência de defesa contra patógenos por meio das células sanguíneas;

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70 7 gânglios

71 GLÂNDULAS PROCESSADORAS DE ALIMENTO
3. Glândulas mandibulares da rainha - sua secreção contém o ácido 9-ceto-alfa-decenóico e ácido 9-hidroxi-2-decenóico - funções se referem à inibição da produção de realeiras, da enxameação e da postura de ovos pelas operárias -Além disso, teria função na atração dos zangões, no estímulo para liberação do feromônio da glândula de Nasonov nas operárias, no reconhecimento da colméia e na orientação das operárias.

72 Aparelho Reprodutor do Zangão

73 Aparelho Reprodutor da Rainha

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78 Entradas de colônias Mirim-preguiça (Friesella schrottkyi)
Marmelada amarela brava (Frieseomelitta varia) Guaraipo (Melipona bicolor) Manduri (Melipona marginata) Mandaçaia (Melipona quadrifasciata) Uruçu (Melipona scutellaris)

79 Entradas de colônias (Melipona seminigra)
Jandaíra (Melipona subnitida) Iraí (Nannotrigona testaceicornis) Jatai-da-terra (Paratrigona subnuda) Boca-de-sapo (Partamona helleri) Tubuna (Scaptotrigona bipunctata)

80 Entradas de colônias Canudo (Scaptotrigona depilis)
Mandaguari (Scaptotrigona postica) Mandaguari amarela (Scaptotrigona xanthoricha) Borá (Tetragona clavipes) Jatai (Tetragonisca angustula) Irapuá (Trigona spinipes)

81 DIFERENÇAS ENTRE RAINHAS Apis e SEM FERRÃO
Rainha de Melipona quadrifasciata Foto de Tom Wesenlers Oviposição de rainha de Melipona rufiventris (Foto de Tom Wesenlers) Rainha de Plebeia remota no favo Foto de Tom Wesenlers Corte em jataí (T. angustula) Foto de Dick Koedam (editada)

82 IMPORTANCIA

83 IMPORTANCIA


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