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CURSO DE BATERIAS E PILHAS

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Apresentação em tema: "CURSO DE BATERIAS E PILHAS"— Transcrição da apresentação:

1 CURSO DE BATERIAS E PILHAS
Apresentador : Eng. Manuel Adão TECNISAT – 2013, Luanda-Angola

2 Tema: Baterias e Pilhas

3 Pilhas e Baterias ( cronologia)
1800 – Pilha de Volta - Alessandro Volta (Italiano) 1836 – Pilha de Daniell - John Frederic Daniell 1839 – Pilha de Grove - William Robert Grove 1839 – Célula de combustível - William Robert Grove Gaston Planté – Bateria de chumbo-ácido 1866 – Pilha de Leclanché - Georges Leclanché 1899 – Pilha de níquel cádmio - Waldmar Jungner Décadas de 1970 e 1990 – Pilhas de lítio e íons de lítio Células de combustível – a bateria do futuro

4 Pilhas e Baterias Basicamente as baterias são dispositivos que convertem energia química em energia eléctrica, sob a forma de corrente contínua, quando estão no processo de descarga, e energia eléctrica em energia química quando em carga. Durante o processo de carga e descarga as baterias perdem energia sob a forma de calor, devido às reacções químicas internas, pelo que sempre apresentam um rendimento inferior a100%.

5 O que é uma pilha Pilha, célula galvânica, pilha galvânica ou ainda pilha voltaica é um dispositivo que utiliza reações de óxidação-redução para converter energia química em energia elétrica. A reacção química utilizada será sempre espontânea. É constituida por três elementos Ânodo, Cátodo e uma solução electrólitica.

6 Pilhas Neste dispositivo, têm-se dois electrodos que são constituídos geralmente de metais diferentes, que fornecem a superfície na qual ocorrem as reações de oxidação e redução, Estes electrodos são postos em dois compartimentos separados, imersos por sua vez em um meio contendo íons em concentrações conhecidas (electrolito).

7 O que é uma pilha

8 O que é uma pilha Conforme a figura anterior, num electrólito aquoso ou pastoso de carácter ácido ou alcalino, encontram-se dois eléctrodos de metais diferentes assim designados: Ânodo: onde ocorre a reacção de oxidação. Cátodo: onde ocorre a reacção de redução.

9 Reacção de oxidação Uma reacção de oxidação – redução é uma reacção em que ocorre transferência de electrões, Oxidante é a espécie química que, numa reacção química, capta electrões, isto é, é reduzida, provocando a oxidação da outra espécie, O oxidante é o aceitador de electrões.

10 Reacção de redução Redutor é a espécie química que, numa reacção química, cede electrões, isto é, é oxidada, provocando a redução da outra espécie química, O redutor é o dador de electrões.

11 Pilha/Bateria (constituição)
Uma célula Dimensões pequenas Pode ser não recarregável ou recarregável Bateria Duas ou mais células (em série ou paralelo) Dimensões grandes No geral é sempre recarregável

12 Baterias e Pilhas Quando ao processo de carga, podem ser:
Não recarregáveis A reacção química que se produz no processo de descarga é irreversível Recarregáveis A reacção química que se produz no processo de descarga é reversível, permitindo que depois de descarregadas possam de novo ser carregadas.

13 Pilhas Tipos Seca comum Alcalina Mercurio NiCd MiMH Ions Litio

14 Pilha seca (Pilha de Leclanché)
Inventada pelo francês George Leclanché EM 1865, É utilizada em lanternas, rádios, gravadores, etc, No pólo negativo, zinco Zn metálico, No pólo positivo, carvão em pó e dióxido de manganês (MnO2), Entre os pólos existe uma pasta húmida que contém cloreto de amônio (NH4Cl), cloreto de zinco (ZnCl2) e água (H2O).

15 Pilha seca comum As pilhas secas também podem conter uma pasta electrolítica de cloreto de alumínio ZnCl2 ou cloreto de amónio NH4Cl. Os electrodos zinco (negativo) e carbono (positivo). O eletrodo de zinco é própria caixa da pilha

16 Pilha seca alcalina As pilhas secas alcalinas possuem electrodos de zinco Zn (-) e carbono C (grafite) ou dioxido de manganes MnO2 (+) e contém uma pasta electrolítica de hidróxido de potássio KOH, e hidróxido de amónia NH4 ou hidróxido de sódio NaOH São chamadas alcalinas porque a solução electrolítica é base, ao contrário das pilhas secas comuns em que a solução é ácida.

17 Pilha Alcalina Solução alcalina PH>7 Solução ácida PH<7
No pólo negativo o zinco Zn metálico. No pólo positivo o carbono C (grafite) ou MnO2. O electrolíto uma pasta de NH4, ZnCl. Essa pilha fornece uma corrente elétrica mais eficiente com uma vida média de 5 a 8 vezes maior que as outras pilhas. Solução alcalina (base) PH~14 Solução alcalina PH>7 Solução ácida PH<7 Solução neutra PH=7

18 Pilha alcalina As pilhas alcalinas duram cerca de cinco vezes mais que as ácidas. O Hidróxido de sódio NaOH/potássio KOH possui maior condutividade eléctrica e consequentemente vai transportar energia mais rapidamente que o Cloreto de amónio. Esta reacção rápida em pilhas básicas proporciona maior vida útil aos seus constituintes.

19 Pilha alcalina

20 Comparação Seca/Alcalina
A alcalina é mais cara, Mantém a voltagem constante por mais tempo, Dura cerca de cinco vezes mais, Isso ocorre porque o hidróxido de potássio ou hidróxido de sódio é melhor condutor electrolítico, resultando em uma resistência interna muito menor. Pode ser guardada por até 4 anos, mantendo cerca de 80% de sua capacidade original.

21 Pilha de Mercúrio Esse tipo de pilha é utilizado em dispositivos sensíveis como, aparelhos contra surdez, instrumentos científicos, relógios, etc. O pólo negativo contém amálgama de zinco (zinco dissolvido em mercúrio). O pólo positivo contém óxido de mercúrio (II).

22 Pilha de Mercúrio A substância pastosa é hidróxido de potássio (KOH),
Essa pilha fornece uma voltagem bem mais constante que as anteriores.

23 Pilhas de Níquel Cádmio
Conhecidas como pilhas NiCad (níquel/cádmio). São recarregáveis e empregadas em filmadoras, computadores portáteis, câmeras fotográficas digitais, telefones celulares, telefones sem fio, etc.

24 Pilhas de Níquel Cádmio
O pólo negativo é formado por cádmio metálico, O pólo positivo é formado por uma substância que contém níquel, A pasta interna é um composto que contém solução concentrada de KOH (hidróxido de potássio), Ela é mais leve e facilmente miniaturizada, porém é bem mais cara que pilhas secas comuns.

25 Pilhas de Níquel Cádmio
O efeito memória acontece quando resíduos de carga na pilha induzem a formação de pequenos blocos de cádmio. A melhor maneira de evitar o problema é não fazer recargas quando a bateria estiver parcialmente descarregada. Deverá esperar até a pilha "ficar fraca" para poder recarregá-la, As pilhas NiCd estão cada vez mais em desuso, pois além do efeito memória, de terem menor capacidade e menor tempo de vida útil, esse tipo de bateria é bastante poluente, já que, o cádmio é um elemento químico altamente tóxico e prejudicial ao meio ambiente.

26 Pilhas de Níquel Metal Hibrido
As pilhas NiMH são o tipo mais usado actualmente, pois oferecem maior capacidade, maior tempo de vida, suportam mais recargas comparadas as de NiCd, (dependendo do fabricante, isso pode não ser verdadeiro) e são menos poluentes, já que não utilizam materiais pesados, como o cádmio. Outra vantagem das pilhas de NiMH é a não existência do efeito memória.

27 Pilhas de Ions de Litio LiIon (Lithium Íon), também conhecido como Lítio Íon. Estas pilhas são as mais vantajosas, pois possuem tempo de vida útil maior e podem ter maior capacidade de carga, porém são mais caras e no geral é difícil encontra-las nos formatos AA e AAA.

28 Baterias Em função da construção ou do tipo de metal, as baterias podem ser de: NiCd (Níquel Cádmio) NiMH (Hidretos Metálicos de Níquel) Chumbo (Ácidas) Chumbo-Cálcio, Chumbo-antimónio, Chumbo-Selénio Lítio-Íon (Iões de Lítio) Lítio-Íon Polímero (Iões de Lítio com electrólito de polímero) Daniel, de Bunsen, de Dicromato de potássio, de Weston, Alcalina, de Mercúrio, de Combustível, Atômica, etc

29 Baterias Tensão e densidade de potência

30 Baterias Chumbo-Àcidas

31 Baterias Chumbo-Ácidas
Chumbo-ácido inventada nos anos 1800, tem como componentes básicos para os eléctrodos, o chumbo Pb, óxido de chumbo PbO2, para o electrólito, o ácido sulfúrico, H2SO4. Vantagens: custo relativamente baixo, resistência a grandes variações de temperatura e grande durabilidade.

32 Baterias de Chumbo-Ácidas
Desvantagens: pesada, consome bastante tempo para ser carregada, descarrega-se rapidamente, sofre queda de voltagem (pequena, porém constante) durante sua utilização e não pode ser recarregada totalmente com tanta frequência quanto os outros tipos. Devem ser armazenadas carregadas.

33 O que acontece no processo de descarga da bateria ?
Neste processo, o ácido sulfúrico (H2SO4) dissocia-se passando os SO4 ao chumbo (Pb) de ambas as placas (positiva e negativa) formando nelas o sulfato de chumbo (PbSO4); os H2 roubam o oxigénio do óxido de chumbo (PbO2) da placa positiva, formando água (H2O) que diminui a concentração ácida do electrólito. Pb + PbO2 + 2H2SO4 → 2PbSO4 + 2H2O

34 O que acontece no processo de descarga da bateria ?
Pb + PbO2 + 2H2SO4 → 2PbSO4 + 2H2O que é por sua vez é resultado das duas semi- reações: Pb + H2SO4 →  PbSO4 + 2H + +  2e - PbO2 + 2H+ + H2SO4 + 2e- → PbSO4+ 2H2O

35 O que acontece no processo de descarga da bateria ?
A reacção química gera a corrente eléctrica (eléctrons livres que lentamente se reúnem nas placas negativas). Se o processo continuar, o electrólito pode se transformar em água pura e as placas podem ser cobertas de sulfatação (PbSO4) então a actividade eléctrica dentro da bateria poderá ser paralisada A bateria estará descarregada

36 O que acontece no processo de carga da bateria ?
A corrente eléctrica fluindo ao contrário cria a decomposição do sulfato para a solução electrolítica. O processo faz a placa de chumbo e a solução voltarem à sua composição original. Pode-se ver bolhas que é o resultado da liberação de oxigénio e hidrogénio PbSO4+ 2H2O+  2e -→ Pb + H2SO4 +2H  PbSO4 + 2H → PbO2 + 2H2O

37 O que acontece no processo de carga da bateria ?
Neste processo há libertação de hidrogénio H e formação de água pela combinação dos gases oxigénio (O2) e hidrogénio(H) = (H2O) Pelo facto de se libertar H, o nível do electrólito decresce em cada processo de carga, assim se deve completar o nível somente com água destilada.

38 Em resumo

39 Baterias ácidas-tipos
Húmidas - são assim chamadas porque os electrodos, chumbo, cobre ou zinco, são colocados dentro de uma solução liquida ácida, básica ou salina, Secas - são assim chamadas porque os electrodos, chumbo, cobre ou zinco, são colocados dentro de uma solução pastosa ácida, básica ou salina.

40 Baterias chumbo-ácidas
Húmidas ou fluidas: FLA (Flooded Lead Acid Battery) (Baterias fluidas chumbo-ácidas), Com: VLA (Valve Lead Acid Battery), Baterias fluidas chumbo-ácidas com válvula para alivio da pressão. Secas ou seladas, FSLA com VLA Baterias secas fluidas chumbo-ácidas com válvula para alivio da pressão. Electrólito liquido embebido em GEL Electrólito liquido embebido em fibra de vidro, AGM

41 Baterias (cont) Húmidas ou fluidas ou de “Células Molhadas” são o tipo mais comum dentro das baterias ácidas e as mais utilizadas. Neste tipo de baterias o líquido electrolítico move-se livremente nos compartimentos das células, podendo o utilizador adicionar água destilada, Dentro deste tipo de baterias também há seladas, sofrendo apenas uma pequena alteração na sua estrutura básica.

42 Baterias chumbo-ácidas húmidas
Nesta bateria existe um ânodo de chumbo e um cátodo de dióxido de chumbo. E uma solução electrolítica de ácido sulfúrico. Durante a descarga tanto o ânodo quanto o cátodo são convertidos à sulfato de chumbo, No processo de recarga o sulfato de chumbo é reconvertido em chumbo e dióxido de chumbo, regenerando o ânodo e o cátodo, respectivamente.

43 Tipos de baterias chumbo-ácidas húmidas
De acordo com sua finalidade estas baterias podem ser: ARRANQUE (ciclo superficial) Ex. baterias automotivas para automóveis ESTACIONÁRIOS (ciclo profundo) Ex. baterias de no-break, solares. etc. TRACIONÁRIOS (clico profundo) Máquinas eléctricas

44 Baterias de arranque Bateria automótiva de Chumbo-Ácido
A sua composição básica é essencialmente, placas de metal, electrólito (ácido sulfúrico), água e caixa de materiais plásticos. O chumbo está presente na forma de chumbo metálico, ligas de chumbo, dióxido de chumbo e sulfato de chumbo. O ácido sulfúrico se encontra na forma de solução aquosa com concentrações variando de 27% a 37% em volume.

45 Baterias de arranque Automótivas (usadas em viaturas)
Esta bateria foi projectada para oferecer grande quantidade de corrente por um curto período de tempo necessário somente para o arranque de um motor. No geral não permitem descargas acima de 20% da sua capacidade nominal. Tratam-se de baterias de profundidade descarga superficial.

46 Baterias de arranque Automótivas (usadas em viaturas)

47 Bateria de arranque Chumbo-Ácido
A placa negativa(-) é feita de chumbo e a placa positiva(+) de dióxido de chumbo. Os eléctrodos são submersos numa solução electrolítica de ácido sulfúrico diluído (30% de ácido sulfúrico e 70% de água). A diferença de materiais origina uma diferença de potencial entre os eléctrodos.

48 Baterias estacionárias deep cycle
Estacionárias (ciclo profundo) Usadas em sistemas de no-break, sistemas de telecomunicações, energia solar, energia eólica Projectada para oferecer pequena quantidade constante de corrente por longos períodos de tempo e ciclos de carga/descarga profundas constantes. Para tal, uma bateria de ciclo profundo usa placas mais espessas (tamanho maior que as automotivas).

49 Baterias estacionárias (cont)
Para operações permanentes, durante períodos que vão de quinze a vinte anos, e em grandes instalações fotovoltaicas autónomas, as baterias estacionárias são uma escolha acertada.

50 Baterias estacionárias (deep cycle)
Estacionárias (energia solar)

51 Baterias ácidas estacionárias OPzS, OPzV
São baterias de placas tubulares disponíveis como baterias húmidas, o tipo OPzS (as siglas provêm do alemão “Ortsfeste Panzerplatte Spezial” ou “Placa Tubular Estacionária Especial”), que contêm electrólito fluido e separadores especiais, ou então como baterias seladas, com electrólito de gel e válvulas de segurança do tipo OPzV (as siglas provêm do alemão “Ortsfeste Panzerplatte Verschlossen” ou “Placa Tubular Estacionária Selada”).

52 Baterias estacionárias OPzS, OPzV
Diferenciam-se das baterias solares e de arranque pelo desenho dos eléctrodos positivos, que são constituídos por placas tubulares. Nestas placas existem tubos permeáveis que rodeiam as varetas, através dos quais passa o electrólito. O tubo protector mantém mecanicamente a matéria activa no espaço interior e limita a sedimentação (queda de finas partículas da matéria activa no fundo da caixa da bateria). As placas tubulares são particularmente estáveis, incrementando os ciclos de vida da bateria

53 Baterias estacionárias OPzS, OPzV
As beterias OPzS e OPzV têm um ciclo de vida útil de aproximadamente: ciclos para uma profundidade de descarga até 50 %. ciclos quando a profundidade de descarga não ultrapassa 45 % da sua capacidade nominal. a ciclos para cerca de 10 a 20%. As baterias OPzS requerem cuidados de manutenção em cada 0,5 a 3,0 anos, enquanto que as baterias OPzV dispensam qualquer intervenção em termos de manutenção pelo facto do electrólito estar embebido em pasta (gel), havendo pouca perda de electrólito.

54 Baterias OPzS, OPzV Estacionárias (para sistemas energia solar)
Bateria OPzV(gel seladas) Bateria OPzS(fluidas)

55 Baterias OPzS (fluidas)
Baterias de placa tubular inundada de longa duração. Vida útil: >20 anos a 20 ºC, >10 anos a 30 ºC, > 5 anos a 40 ºC. Previsão cíclica até 1500 ciclos a 80% de descarga, ou 4000 ciclos a 30% de descarga. Fabricadas em conformidade com as normas DIN 40736, EN e IEC Baixa manutenção Em condições normais de funcionamento e a 20 ºC, a água destilada tem de ser adicionada a cada 2 – 3 anos.

56 Baterias traccionarias
Usadas, empilhadeiras eléctricas, prateleiras eléctricas, veículos eléctricos, trens e metro, equipamentos de mineração. Projectada para oferecer pequena quantidade e constante de corrente por longos períodos de tempo e ciclos de carga/descarga profundas constantes.

57 Baterias traccionarias
Produzidas no tipo chumbo-ácido, são oferecidas com capacidade de Ah/8h,. Utilizam placas positivas do tipo tubular com tubetes quadrados (efeito Ironclad), operando com baixo consumo de corrente, o que reduz o calor dissipado pelos componentes, como motores e contatores elétricos, além de diminuir o período médio entre as manutenções (MTBF maior). As baterias da família Ironclad têm desempenho operacional com vida útil de até ciclos, e com 80% de profundidade de descarga.

58 Tipos de baterias Traccionarias (empilhadeira eléctrica)

59 Baterias chumbo-ácidas húmidas
Dentro das baterias ácidas húmidas FLA podemos ainda distinguir três tipos As baterias tipo “starting”, também chamadas baterias SLI (starting, lighting, ignition)-Arranque, automotivas As baterias “Deep-cycle” , Estacionárias As baterias Marine Deep-Cycle

60 Baterias Starting (arranque/automotivas)
As baterias tipo “starting”, também chamadas baterias SLI (starting, lighting, ignition), constituídas por muitas chapas finas de chumbo com aspecto esponjoso (para uma maior superfície de contacto com o electrólito). Este tipo de constituição permite que as baterias forneçam uma grande quantidade de energia num curto espaço de tempo.

61 Baterias Starting (cont.)
São usadas para o arranque de sistemas que necessitam de elevada corrente de arranque. Esta característica das baterias também tem influência no processo de carga, ou seja, como as placas têm uma maior superfície de contacto com o electrólito, o tempo necessário para a carga é menor.

62 Deep-cycle (Estacionárias de cilclo profundo)
As baterias “Deep-cycle”, têm menos placas, que as SLI, mas são mais espessas e sólidas. Esta concepção permite a utilização de uma pequena quantidade de energia durante um grande período de tempo. Como a superfície de contacto com o electrólito é menor, relativamente às baterias starting (SLI), a carga é mais lenta e moderada. Estas baterias são indicadas, por exemplo, para aplicações domésticas e de painéis solares.

63 Marine Deep-Cycle (estacionarias)
As baterias Marine Deep-Cycle, são híbridas, situando-se entre as Starting (SLI) e as “Deep-Cycle”. São normalmente utilizadas em embarcações (como o próprio nome indica), para permitir o arranque do motor e para alimentar o sistema de iluminação e eléctrico quando o navio está ancorado. Assim sendo, neste caso, utiliza um pouco das duas tecnologias de baterias, Starting (SLI) e “Deep-Cycle”.

64 Baterias chumbo-ácidas secas
São assim chamadas porque os electrodos, chumbo, cobre ou zinco, são colocados dentro de uma solução pastosa ácida, básica ou salina. Também chamadas de SLA battery (Sealed Lead Acid Battery) Baterias chumbo-acidas seladas SLA (o electrolito embebido em pasta) Gel VRLA (Valve Regulated Lead Acid Battery) (pasta de sílica sob a forma de Gel ) AGM VRLA (Absorved Glass Mat, Valve Regulated Lead Acid Battery) -(pasta de fibra de vidro absorvente)

65 Baterias chumbo-ácidas de Gel
As baterias de Gel contêm um aditivo de sílica que envolve o electrólito. No gel, que envolve o electrólito, formam-se micro fendas que permitem as reacções e recombinações entre a placa positiva e a placa negativa. Estas baterias usam a tecnologia VRLA (Valve Regulated Lead Acid Battery), ou seja, são seladas e possuem um mecanismo de válvula de regulação que permite o escape dos gases, hidrogénio e oxigénio, durante o processo de carga. A tensão de carga, neste tipo de baterias, é mais baixa que nos outros tipos de baterias ácidas.

66 Baterias chumbo-ácidas de Gel
Vantagens: Têm pouca evaporação electrolítica, Têm maior resistência a temperaturas elevadas, choque e vibração Desvantagens: Preço mais elevado do que as baterias de fluidas chumbo-ácidas FLA.

67 Baterias chumbo-ácidas AGM
As baterias AGM (Absorved Glass Mat) ou seja (fibra de vidro absorvente), são o último passo na evolução das baterias ácidas. Nestas baterias, o electrólito é absorvido numa malha de fibra de vidro entre as placas por acção capilar. Em vez de usarem gel (silica), as AGM usam fibra de vidro a envolver o electrólito, o que contribui para que sejam as mais resistentes aos impactos. Estas baterias também utilizam a tecnologia VRLA, fazendo tudo o que as de Gel fazem e melhor.

68 AGM VRLA DC A série AGM VRLA de ciclo profundo (DC - Deep Cycle) foi concebida para ser utilizada em sistemas de telecomunicações. Possui painéis de acesso frontais e uma área ocupada reduzida, estas baterias são ideais para os sistemas de bastidores. Da mesma forma, podem ajudar a solucionar as limitações de espaço e os problemas de acesso a bordo das embarcações e dos veículos.

69 AGM VRLA DC Devido ao uso de grelhas de cálcio-chumbo e de materiais de elevada pureza, as baterias AGM VRLA podem ser armazenadas durante longos períodos sem recarga. A taxa de auto descarga é inferior a 2% por mês a 20 ºC. A auto descarga duplica em cada aumento de temperatura de 10 ºC. Baixa resistência interna Aceita taxas de carga e de descarga muito elevadas. Elevada capacidade cíclica Mais de 500 ciclos a 50% de descarga

70 Bateria AGM VRLA DC

71 Baterias de Gel e AGM de Chumbo-Cálcio
As baterias da gama AGM de chumbo cálcio têm uma resistência interna muito baixa, o que as torna particularmente adequadas para aplicações de elevada descarga de corrente como inversores, propulsores e guindastes, bem como para o arranque de motores. Os modelos da gama GEL oferecem a melhor durabilidade do ciclo profundo e uma maior duração global.

72 Baterias de Gel e AGM de Chumbo-Cálcio
O uso de materiais de elevada pureza e de grelhas chumbo-cálcio garante uma auto descarga baixa, fazendo com que não fiquem sem carga em longos períodos sem carregamento. A utilização de chumbo-cálcio garante uma grande redução na perda de electrólito por escape dos gases.

73 Construção da Bateria de Chumbo-Cálcio

74 Construção da Bateria de Chumbo-Cálcio
1. Terminal tipo “L” 2. Respiro 3. Filtro Anti-Chama 4. Indicador de Teste 5. Poste Reforçado 6. Caixa Polipropileno 7. Grades Positivas fundias em Liga de Chumbo – Cálcio - Prata 8. Grades Negativas expandidas em Liga de Chumbo - Cálcio

75 Construção da Bateria de Chumbo-Cálcio
9. -Terminal da placa centralizado** com área 36% maior que a concorrência 10.-Separador em Polietileno 11.-Material Activo Negativo 12.-Material Activo Positivo 13.-Conexão 36% maior que a concorrência 14.-Labirinto

76 Construção da Bateria de Chumbo-Cálcio
Feitas com uma liga dos elementos chumbo, cálcio - prata que caracteriza uma geração de baterias que realmente não necessitam de nenhuma manutenção ou adição de água. Além disso, podemos listar as seguintes vantagens: • Melhor condutividade; • Menor taxa de auto descarga; • Maior resistência à degradação térmica; • Maior resistência à corrosão.

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78 Caracteristicas 1) BATERIA de CHUMBO ACIDO (FLA) com SOLUÇÃO LIQUIDA (tipo automotivas e estacionárias ) : Vaza se for virada de posição pois o acido electrólito que envolve a parte eléctrica é liquido e a caixa plástica possuí um respirador. 2) BATERIA de CHUMBO ACIDO tipo VRLA AGM : NÃO vaza se for virada de posição, pois o acido electrólito está impregnado no tecido (fibra de vidro) que envolve a parte interna. Apesar de possuir um respirador, este é regulado. 3) BATERIA de CHUMBO ACIDO tipo VRLA GEL: NÃO vaza se for virada de posição, pois o acido electrólito esta impregnado numa gelatina que envolve a parte interna. Apesar de possuir um respirador, este é regulado

79 Capacidade de uma bateria
A capacidade de uma bateria de armazenar carga é expressada em ampère-hora (1 Ah = 3600 coulombs). Se uma bateria fornecer um Ampére (1 A) de corrente (fluxo) por uma hora, ela tem uma capacidade de 1 Ah em um regime de descarga de 1h (C1). Se puder fornecer 1 A por 100 horas, sua capacidade é 100 Ah em um regime de descarga de 100h (C100). Quanto maior a quantidade de electrólito e maior o eléctrodo da bateria, maior a capacidade da mesma.

80 Capacidade de uma bateria
Por causa das reacções químicas internas, a capacidade de uma bateria depende das condições de descarga, tais como o valor da corrente elétrica, a duração da corrente, a tensão terminal permissível da bateria, a temperatura, e outros factores. Os fabricantes de baterias usam um método padrão para as avaliar.

81 Capacidade de uma bateria
A bateria é descarregada em uma taxa constante de corrente sobre um período de tempo fixo, tal como 10 horas ou 20 horas. Uma bateria de 100 amperes-hora é avaliada assim para fornecer 5 A por 20 horas a temperatura ambiente. A eficiência de uma bateria é diferente em taxas diferentes da descarga.

82 Capacidade de uma bateria
Ao descarregar-se em taxas baixas (correntes pequenas), a energia da bateria é entregue mais eficientemente do que em taxas mais elevadas de descarga (correntes elevadas). Isto é conhecido como a lei de Peukert.

83 Efeito memória Efeito memória, também conhecido como vício de bateria, ocorre em algumas baterias mais antigas como as níquel cádmio (NiCd), enquanto noutros tipos não acontece, como é o caso das de íons de lítio, NiMH. Sem o devido cuidado nas recargas, as baterias propensas ao efeito, adquirem uma capacidade de carga cada vez menor.

84 Efeito memória O efeito acredita-se, seja causado por modificações químicas sofridas pelos materiais utilizados na confecção das células (por exemplo, a formação de cristais de Cádmio).

85 Efeito memória (baterias para câmaras de filmar)
No processo de descarga normal e gradual que acontece enquanto a bateria está em utilização, ocorre uma pequena queda abrupta na voltagem fornecida pela bateria, próximo ao ponto em que quase não resta mais nenhuma carga. A câmara interpreta esta queda como sinal de que a energia fornecida pela bateria chegou ao fim e a desliga automaticamente.

86 Efeito memória (cont) O problema ocorre quando o ponto de queda vai pouco a pouco se deslocando do ponto onde quase não resta mais nenhuma carga para pontos onde a bateria está no limiar do começo da descarga. A câmara passa a desligar-se nestes pontos, ou seja, com a bateria ainda carregada: é o chamado efeito memória. O termo memória originou-se de um fenómeno semelhante (queda abrupta da voltagem com a bateria ainda carregada)

87 Efeito memória(cont) A segunda causa deste efeito - é acarretada por uma carga que se prolongou além do tempo necessário, ou seja, o cuidado que se deve ter, é não deixar baterias deste tipo no carregador além do tempo necessário para que se complete a carga (geralmente os carregadores possuem luzes indicativas de término de carga e alguns modelos de carregadores desligam-se automaticamente ao término.

88 Efeito memória(cont) Se a bateria for mantida no carregador em funcionamento, o mesmo começará a provocar mudanças químicas na estrutura da mesma (mudando o hidróxido de níquel de sua forma de cristais 'beta'- que produz mais energia - para sua forma de cristais 'gama' - que produz menos energia),

89 Efeito memória(cont) O efeito memória também pode ocorrer se uma bateria de NiCd, do tipo não apropriado para carga rápida, for colocada em um carregador deste tipo.

90 Efeito memória(cont) Alguns fabricantes vendem baterias NiCd do tipo 'no-memory' - na realidade, estas baterias fornecem uma voltagem ligeiramente superior (não suficiente para prejudicar a câmara) na tentativa de 'enganar' o circuito protector da câmara.

91 Efeito memória(cont) Outros modelos possuem um microchip instalado na bateria para impedir a carga além do tempo necessário. Outro cuidado com este tipo de bateria (que também evita o efeito memória) é não descarregá- la completamente antes de uma nova recarga (o processo de refresh, presente em alguns carregadores, atende esta observação, porque efectua a descarga da bateria, mantendo porém um mínimo de voltagem na mesma - cerca de 1V - antes de iniciar a nova recarga)

92 Efeito memória(cont) Para aumentar a vida útil das baterias sujeitas ao efeito, deve-se sempre descarregá-las até que tensão atinja o valor indicado pelo fabricante para as baterias de NiCd) antes de submetê-las a um novo ciclo de carga. Regra geral é 1,05V por elemento Portanto, 10,5V para o caso de uma bateria de 12V

93 Recondicionamento das baterias de NiCd
Uma vez ocorrido o problema, a bateria pode ser recondicionada (recuperando-se sua estrutura química original) descarregando-a quase que totalmente e tornando-a a carregá-la. Porém este procedimento não deve ser efetuado sempre a cada utilização e sim esporadicamente, sob pena de encurtar o tempo de vida útil da bateria.

94 Suprimento de energia 1-Para suprir energia durante períodos de tempo curtos (alguns minutos ou segundos), destinadas a implementar a designada capacidade de auto sobrevivência das cargas em ambientes com qualidade e fiabilidade não garantidos. Ex: Viaturas, UPS, no breaks

95 Suprimento de energia II- Tecnologias com capacidade de armazenamento de grandes quantidades de energia, destinadas sobretudo à alimentação de cargas durante longos períodos (tipicamente algumas horas). Ex: Sistemas de energia solar.

96 Profundidade de descarga DOD (Deep Of Charge)
As baterias podem ser de profundidade de descarga: -Superficial, 10 a 20% Baterias de arranque FLA (automotivas) -Media, 20 a 30%, baterias estacionarias -Profunda, 50 a 80%, Baterias estacionarias FLA (OPzV, OPzS) Gel , AGM Ions de Litio

97 Ciclo das Baterias Ácidas
Designa-se por ciclo completo de carga e descarga de uma bateria quando esta se encontra a 100% da sua capacidade, utiliza uma determinada profundidade de descarga e torna a recarregar novamente até aos 100%. Quanto menor for a profundidade da descarga maior é o número de ciclos da bateria, logo maior é a sua longevidade.

98 Ciclo das Baterias Ácidas
Se a profundidade de descarga de uma bateria for de 50%, esta dura duas vezes mais do que uma profundidade de descarga de 80%, como se pode ver na figura 3. Daí que o recomendado seja uma profundidade de descarga na ordem dos 50% (o que não invalida que por vezes a descarga vá até aos 80%), pois é o valor que proporciona um melhor factor custo/armazenamento, o que confere a este tipo de baterias uma longevidade entre os 500 e os 800 ciclos para o caso.

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100 Ciclos de carga das baterias chumbo acido

101 Ciclos de carga das baterias NiCd, Li Ion, NiMH
Ciclo de carga versus profundidade de descarga

102 Características eléctricas
De acordo com suas características eléctricas as baterias podem ser: - de resistência interna normal - de resistência interna baixa - de resistência interna muito baixa (baterias de alta performance)

103 Característica das Baterias
Resistência interna (ohm): Influi na corrente fornecida pelo abateria e na tensão. A resistência interna depende dos terminais, das ligações dos bornes, do material activo, dos separadores, do electrólito, bem como da resistência de contacto do material activo com o electrólito

104 Resistencia interna A resistência interna das baterias é um parâmetro importante, uma vez que condiciona o nível da transferência de energia das baterias para o exterior. Uma resistência elevada diminui o fluxo de energia da bateria para o equipamento, e vice-versa

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106 Longevidade das baterias
A sobrecarga das baterias provoca um sobreaquecimento do electrólito e consequentemente das placas o que pode levar à corrosão das mesmas. No processo de descarga das baterias os iões de enxofre separam-se do ácido sulfúrico do electrólito e juntam-se ao chumbo das placas.

107 Longevidade das baterias
No processo de carga o enxofre torna-se a juntar ao electrólito. Se a recarga das baterias não for efectuada de forma completa, o enxofre que fica nas placas vai formar uma placa de enxofre a qual vai diminuir a capacidade de armazenamento das baterias. A profundidade do ciclo de descarga/carga

108 Longividade No processo de carga, e para optimizar a vida das baterias, estas deverão carregar no máximo 10-20% da sua capacidade nominal por hora (por exemplo, uma bateria de100Ah deverá carregar um máximo de 20Ah). O processo de carga das baterias não é todo igual, isto é, nas primeiras quatro horas a bateria carrega cerca de 80% da sua capacidade e nas três horas seguintes carrega os restantes 20%.

109 Característica das Baterias
- Tensão (volts): Depende somente das propriedades físicas e químicas dos materiais activos, e independente da quantidade de matéria activa presente. A tensão de uma bateria é equivalente à soma da tensão dos vasos presentes nela (6 vasos, no caso das baterias de 12V automótivas).

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111 Curva de carga

112 Descarga A descarga das baterias, tal como a carga, deve respeitar um limite máximo de descarga por hora, neste caso igual a 30% da capacidade nominal da bateria. Por exemplo, uma bateria de 100Ah poderá ser descarregada a um ritmo de 30Ah. Caso a descarga da bateria se efectue mais rapidamente esta poderá ser gravemente danificada

113 Curva de descarga

114 Descarga Quando a descarga é inicializada a tensão desce quase instantaneamente para um valor que depende da resistência interna da bateria (ohmic drop). Devido ao fenómeno de cristalização, proporcionado pelas reacções químicas internas, a tensão desce até ao ponto conhecido por “coup de fouet”, nos primeiros 3 a10% da descarga.

115 Descarga Seguidamente a tensão recupera um pouco, como é visível na figura. A partir deste momento é possível calcular o tempo de descarga. Esta descarga não deve passar de certos limites (80%) para evitar a libertação de gases, o aquecimento e a deterioração das células e para prolongar a longevidade da bateria como já foi referido

116

117 Efeitos da Temperatura na longevidade das baterias
A tensão de saída da bateria, aumenta com o aumento da temperatura, devido à ocorrência de reacções químicas que originam a redução da densidade do electrólito. Por outro lado, as altas temperaturas causam a destruição das placas e diminuem a vida das baterias

118 Efeitos da Temperatura na longevidade das baterias
A baixa temperatura tem o efeito oposto, isto é, o ácido torna-se mais denso, o que vai provocar uma descida da tensão.

119 Efeitos da Temperatura na longevidade das baterias
A percentagem de descarga, causada pelo efeito da temperatura, na capacidade das baterias é apresentada na tabela seguinte. Acima dos 20ºC, a capacidade das baterias aumenta 4% em cada 10ºC. Abaixo dos 10ºC, a capacidade das baterias vai descendo à medida que a temperatura desce, quando a temperatura atinge - 35ºC, metade da capacidade das baterias é perdida

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121 Característica das Baterias
Capacidade (A/h): Pode ser expressa em ampére-hora ou watts-hora, sendo universalmente adotado a unidade de ampére-hora (A/h), que podemos simplificar dizendo que é a quantidade de corrente que pode ser consumida num período de 1 hora, até que ela atinja uma tensão de 9.6V (cerca de 20% abaixo da tensão nominal de uma bateria de 12 Volts).

122 Característica das Baterias
Capacidade de uma bateria, é a quantidade de energia que pode ser armazenada. É normalmente expressa em Ampère-Hora cujo símbolo é Ah. Esta medida é obtida pela multiplicação da corrente em Ampères pelo tempo em horas de descarga até uma tensão de 1,75 V por elemento. Para baterias automotivas, é utilizado um espaço de tempo de 20 horas, por isso normalmente expressamos a capacidade de uma bateria da seguinte forma: XX Ah (onde XX é a capacidade Ex 45 Ah) em 20 horas ou simplesmente C20.

123 Característica das Baterias
Qual é a capacidade da minha bateria? Ex: Uma bateria de 45 A/h, consegue fornecer 45A durante uma hora até que a tensão atinja 9.6Volts. Ex: Se exigirmos 10A da bateria, e ele demorar 4 horas para chegar na tensão de 9,6Volts, indica que a bateria tem 10A*4h = 40Ah de capacidade. Esta mesma bateria, se exigirmos 40A, vai durar apenas uma hora para que atinja 9,6 Volts. Se exigirmos 80A, vai durar apenas meia hora.

124 Característica das Baterias
Qual é a capacidade da minha bateria? Ex: Uma bateria de 45 A/h, consegue fornecer 45A durante uma hora até que a tensão atinja 9.6Volts. Ex: Se exigirmos 10A da bateria, e ele demorar 4 horas para chegar na tensão de 9,6Volts, indica que a bateria tem 10A*4h = 40Ah de capacidade. Esta mesma bateria, se exigirmos 40A, vai durar apenas uma hora para que atinja 9,6 Volts. Se exigirmos 80A, vai durar apenas meia hora.

125 Característica das Baterias
RC (Capacidade de Reserva ou Reserve Capacity) (min): é o tempo em minutos que a bateria pode fornecer 25 amperes até atingir uma tensão final de 10,5 V a 27 o C. Ex: Se uma bateria tem Capacidade de Reserva de 120 minutos. Indica que pode fornecer 25A por 120 minutos até atingir a tensão de 10,5 Volts, a 27oC .

126 Característica das Baterias
Habilidade de Descarga (ou corrente de partida): É a habilidade da bateria fornecer uma determinada corrente sem uma queda de tensão apreciável, que também pode ser definida como a corrente em amperes que o acumulador pode fornecer partindo dele completamente carregado até a queda de tensão, num regime de descarga de 1 segundo. Serve para analisarmos a corrente de partida de um carro

127 Característica das Baterias
CCA (Amperagem de partida a frio) (Cold Cranking Amps): O número de ampéres que a bateria pode produzir (a 0º C) durante 30 segundos. Existem variações na medição deste valor, existe a norma SAE (-18º C) e DIN (+25º C) onde basicamente muda a temperatura de medição do valor CCA, o primeiro é medido a -18 graus Celcius enquanto que o segundo é medido a 25 graus Celcius.

128 Característica das Baterias
Ex: bateria CRAL CS70 Ah , 440A ( SAE - 18º) e 650A ( DIN 25º) . Note que o último valor é bem acima da primeira, portanto, preste atenção ao comparar o valor CCA de um fabricante com o valor CCA de outro fabricante, eles podem ter medido em temperaturas diferente.

129 Característica das Baterias
Em geral, uma bateria estacionária terá duas ou três vezes a Capacidade de Reserva (RC) de uma bateria de carro (de arranque), mas fornecerá apenas metade ou três quartos dos CCAs. Além disso, uma bateria de ciclo profundo pode suportar centenas de ciclos de descarga e recarga, enquanto uma bateria de carro não foi projectada para ser totalmente descarregada.

130 Regimes de carga 1 - Carga com corrente constante (conhecido como "carga lenta"); 2 - Carga com tensão constante (conhecido como "carga rápida"); 3 - Carga com tensão constante modificada; 4 - Carga de compensação (flutuação); 5 - Carga de equalização; Num automóvel, o sistema de carga utilizado é de compensação (ou regime de flutuação). A melhor carga é a carga lenta.

131 Carregadores de Baterias
No mercado existem diferentes tipos de carregadores, no entanto é necessário ter em atenção alguns aspectos A corrente de carga, em Ampéres (A), deverá corresponder a 10% da capacidade nominal da bateria, em Ah. Por exemplo, para uma bateria de 75Ah, a corrente de carga deve ser de no máximo 7,5A. Temos de ter em atenção o tipo de carregador quando ao regime de carga aceitável para a bateria

132 Principais defeitos das baterias
Uma bateria tende a apresentar a redução de sua capacidade com o passar do tempo. Essa redução é ocasionada por alterações na sua estrutura física ou química, que podem ser causadas pelo uso normal, ou por eventos que causam danos rápidos às baterias

133 Principais defeitos das baterias
Ex. curto-circuito, descargas excessivas (uma bateria automótiva deve ser descarregada até 20% de sua capacidade nominal no máximo, para baterias estacionárias varia, podendo chegar até 80%) cargas fora das especificações, baixa concentração de ácido, entre outros. Os principais defeitos que surgem nos acumuladores de chumbo

134 Principais defeitos das baterias
Elementos com diferentes tensões Pode haver perda capacidade fazendo com que alguns elementos tenham tensão abaixo ao recomentado Sulfatação No processo de descarga se forma o sulfato de chumbo nas placas positivas e negativas. Este é um fenómeno natural da descarga. Durante a carga, o sulfato deve se converter facilmente em matéria activa. De contrario a bateria não irá carregar.

135 Sulfatação- ocorre em baterias descarregadas durante períodos prolongados ou submetidas a recargas insuficientes, apresentando perda irreversível de matéria activa produzida pela recristalização dos cristais de PbSO4 formados durante a descarga, que se convertem em cristais maiores, que dificilmente são revertidos na carga posterior, resultando aumento de resistência interna, maior geração de calor e diminuição de capacidade.

136 Principais defeitos das baterias
Estratificação ocorre quando o electrólito reage de uma maneira não uniforme originando um gradiente de densidade entre a parte superior e inferior da bateria.

137 Principais defeitos das baterias
Este fenómeno, desenvolvido principalmente durante o processo de carga, tem por consequência a distribuição não uniforme da corrente e evita que o sistema alcance um estado homogéneo de carga. Pode ser eliminado por gaseificação, agitação mecânica e circulação de electrólito.

138 Principais defeitos das baterias
Curto-Circuito interno podem ocorrer por vários motivos: por deterioração de um ou vários separadores entre as placas positivas e negativas; por sedimentação dos materiais no fundo dos recipientes ou por formação de acúmulo de material na face da placa de chumbo.

139 Principais defeitos das baterias
Corrosão da Grade das Placas Positivas Durante a carga de um acumulador, o sulfato de chumbo formado do material da grade (um dos componentes da placa), se transforma em peróxido de chumbo. Este processo de formação reduz o tempo de vida do acumulador. A perda prematura da placa ocorre quando entre o peróxido de chumbo e a grade de chumbo existe grandes espaços cheios de electrólito.

140 Principais defeitos das baterias
Crescimento e Dobramento das Placas Positivas A inobservância das regras, fornecidas pelos fabricantes, para utilização, processo de carga e descarga, causa e mudança das dimensões das placas positivas bem como sua curvatura

141 Principais defeitos das baterias
Perda do Material Activo Este fenómeno é uma das causas da prematura inutilidade da bateria. Consiste principalmente do desprendimento do peróxido de chumbo das grades em forma de finos cristais ou grãos, cujas dimensões alcançam até 0,1 micron.

142 Principais defeitos das baterias
Impurezas no electrólito A impurificação do electrólito com agentes estranhos, principalmente sais metálicos e substância orgânicas, aumenta em grau considerável a corrosão das grades. As medidas para evitar este fenómeno são simples e se reduzem utilizando ácido sulfúrico puro, para acumuladores, e água destilada na preparação do electrólito. Algumas impurezas são mais nocivas tais como o cloro (presente na água da torneira), o ferro e os óxidos de nitrogénio.

143 Vida útil de uma bateria automotiva projectada pelo fabricante

144 Vida útil a temperatura de –10ºC a 45ºC (baterias estacionárias)

145 A curva abaixo ilustra o impacto da alta temperatura nas baterias estacionárias com relação a sua vida útil

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147 Precauções As baterias foram concebidas para ter uma certa durabilidade, dependendo da “profundidade do ciclo de carga/descarga” e da sua utilização. De seguida indicamos alguns cuidados a ter: As baterias devem ser carregadas em áreas ventiladas, pois sofrem reacções químicas e consequentemente libertação de hidrogénio, e este em contacto com o oxigénio forma uma atmosfera explosiva.

148 Precauções A bateria e o local de instalação devem estar sempre limpos, mantendo o acesso ao local das baterias limitado a pessoal qualificado A limpeza das baterias não pode ser feita com solventes ou químicos e não se devem utilizar panos sujos nas partes eléctricas, para evitar as descargas electrostáticas.

149 Precauções Não fumar ou fazer chama junto ás baterias devido a libertação de gases inflamaveis no processo de carga. A bateria deve ser carregada correctamente e totalmente; A bateria deve manter o electrólito com o nível de água correcto. A verificação deste deve ser feita pelo menos de 12 em 12 meses; é necessário ter em consideração que a água em excesso pode provocar uma má regulação da tensão.

150 Precauções Caso seja adicionado ao electrólito outra substância que não água destilada pura irão ser introduzidas impurezas que vão causar reacções químicas adversas e interferir com o normal funcionamento da bateria A bateria não deve ser exposta a choques nem a vibrações; Não devem ser ligadas entre si baterias diferentes tanto ao nível da capacidade como no tipo de voltagem.

151 A Pilha a combustível PC
A Pilha de Combustível (PC), assemelha-se a uma bateria. Gera electricidade combinando hidrogénio e oxigénio através de um processo electroquímico sem ocorrência de combustão. É frequentemente támbem chamada de célula a (de) combustível

152 Células de combustível
O conceito de células de combustível existe há mais de 150 anos, é atribuída a paternidade da célula de combustível a William Grove, ele teve a ideia durante seus experimentos sobre electrólise de água, quando imaginou como seria o processo inverso , ou seja reagir hidrogénio com oxigénio para gerar electricidade, o termo célula de combustível surgiu em 1839, criado por Ludwig Mond e Charles Langer. A primeira célula de combustível bem sucedida aconteceu devido as descobertas do engenheiro Francis Bacon em 1932, problemas técnicos adiaram a sua realização até 1959 por Harry Karl Ihrig.

153 Células de combustível
As células de combustível são baterias (pilhas) que convertem energia química directamente em energia eléctrica e térmica, elas possuem uma operação contínua graças a alimentação constante de um combustível. A conversão ocorre por meio de duas reacções químicas parciais em dois eléctrodos separados por um electrólito apropriado: a oxidação de um combustível no ânodo e a redução de um oxidante no cátodo

154 Células de combustível
As células de combustível produzem energia a partir da reacção do hidrogênio com o oxigênio do ar, gerando apenas água, electricidade e calor como subprodutos. A tecnologia de célula de combustível mais promissora para uso em portáteis é a DMFC (Direct Methanol Fuel Cell), onde é utilizado metanol (um tipo de álcool combustível, produzido a partir do gás natural).

155 Células de combustível
O metanol é, neste caso, utilizado como um meio de armazenamento do hidrogênio, o que permite a construção de células muito mais compactas do que seria se fosse utilizado hidrogênio pressurizado. Ao invés de queimar o combustível, como faria um motor de combustão, a célula de combustível combina o hidrogênio do metanol com oxigênio do ar, um processo bem mais seguro

156 A Pilha a combustível (PC)
A diferença entre uma pilha de combustível e uma bateria convencional é que a PC não se esgota nem requer uma recarga. As pilhas a combustível produzem energia sob a forma de electricidade e calor, a partir do momento em que são alimentadas em hidrogénio e oxigénio, o único subproduto que se forma é a água Não se descarregam, a menos que o hidrogénio se esgote.

157 A Pilha a combustível O oxigénio (o comburente) necessário para as PC é muitas vezes obtido a partir do ar. No que respeita ao combustível, ela requer um gás rico em hidrogénio, no entanto, algumas PC funcionam a gás natural, biogás, metanol, propanol

158 A Pilha a combustível O uso destes combustíveis obriga muitas vezes a um pré-tratamento – Process Reforming- que leva à obtenção de hidrogénio puro que irá alimentar a pilha de combustível.

159 A Pilha a combustível Estes combustíveis quando são utilizados não originam a formação dos óxidos de enxofre e azoto responsáveis pelas chuvas ácidas

160 A Pilha a combustível As PC podem ter diferentes tamanhos consoante o fim a que se destinam, podem produzir pequenas quantidades de potência eléctrica para alimentar computadores, rádios portáteis, ou então, grandes potências eléctricas destinadas a servir estações eléctricas

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162 Reacções Ânodo: H2(g) -> 2 H+(aq) + 2 e- Cátodo: 1/2 O2(g) + 2 H+(aq) + 2 e- -> H2O(g)

163 O futuro Actualmente existe uma grande tendência ao estudo de baterias de hidrogénio. Ela parece ser a solução para o grande problema no desenvolvimento tecnológico, a carência de energia. Já há algum tempo a NASA usa baterias de hidrogénio em missões no espaço. O maior problema para a popularização do uso desta tecnologia está no elevadíssimo custo de cada célula de hidrogénio.

164 O futuro Diversas universidades, estudam uma forma de tornar economicamente viável a aplicação desta tecnologia em massa. Basicamente, o processo da extracção de energia consiste em separar as moléculas de oxigénio e hidrogénio usando estas para gerar energia.

165 Bibliografia http://www.atersa.com
Util_Baterias_HDP.pdf Instituto Superior Politécnico de Viseu Escola Superior de Tecnologia TRABALHO FEITO POR: Cristina Sousa N.º 3478, Joel Murta N.º 3738 os/2006/030.shtml Venessa Ogawa, Dessertação de mestrado


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