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Uma história que poderia ser a minha ou a sua. Neste 08 de março, o Movimento de Mulheres Trabalhadoras Urbanas (MMTU/SC), denuncia: 1.O machismo existente.

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2 Uma história que poderia ser a minha ou a sua.

3 Neste 08 de março, o Movimento de Mulheres Trabalhadoras Urbanas (MMTU/SC), denuncia: 1.O machismo existente na sociedade, onde persiste a compreensão de que as mulheres são propriedades dos homens, e; 2. O descaso do poder público para com a segurança e a garantia da integridade física e mental das Mulheres de Santa Catarina. Apresentando: “História de Maria”, Uma história que poderia ser a minha ou a sua. Por Schirlei Azevedo Ribeiro Março/2009

4 Um homem e uma mulher, adolescentes, com sonhos, desejos, planos, e apenas um objetivo, construir uma família juntos. Nada comparada ao que havia restado de suas famílias, mas o que idealizavam como tal...

5 Bilhetes carinhosos por todos os cantos da casa.. Dizendo o quanto me amava, como eu era linda...

6 Flores todos os aniversários de um MAIS um MÊS.

7 Diariamente tinha algo de novo, passeios, filmes, carinhos, noites de amor.

8 Sempre foi nosso sonho... Termos nossos filhos, que fossemos uma família numerosa, com muito carinho e amor... Me dediquei a todos eles... Uma mãe exemplar, 24 horas “plugada”, EU não existia mais Veio a primeira Gravidez...E as outras...

9 Optamos por eu ficar em casa e não trabalhar fora, administrando nossas coisas, cuidando as crianças... Nossa perfeita família não era mais um sonho, era real...

10 Os anos foram passando... As crianças foram crescendo, e eu fui me sentido cada dia mais sozinha... Como já estavam independentes, resolvemos que eu poderia retomar meus estudos e pensar em seguir uma carreira profissional...

11 As mudanças... Retomei os estudos, e acabamos mudando nossa rotina... Mas não foi só isso que mudou... Aquele homem gentil, amoroso, passou a ser cruel em suas palavras e insinuações quanto a minha fidelidade. Eu não dava motivos algum, mas sempre tinha uma palavra ou um olhar inquisitor...

12 O primeiro tapa... No dia, eu perdoei... Afinal ele estava muito preocupado com alguns problemas e eu havia chegado super tarde em casa, não tinha conseguido avisar que o carro havia furado o pneu... Achava que a culpa foi minha, por ter deixado ele preocupado...

13 A primeira surra... Até hoje não sei ao certo qual o motivo para me deixar tantas marcas, lembro apenas que estava com duas amigas da faculdade em uma lanchonete organizando um trabalho para o outro dia, quando ele chegou e me fez ir embora dali. Cheguei em casa e antes mesmo de sair do carro já estava levando empurões e tapas...

14 Presa em casa Ele convenceu as crianças de irem para a casa dos avós no final de semana e ele me deixou de “castigo” trancada no quarto por dois dias seguidos. Não sabia o que doía mais, se as marcas deixadas em meu corpo ou as marcas deixadas na minha alma...

15 Ao retornar pra casa no domingo, antes de trazer as crianças, recebi minha segunda surra, pois minha irmã havia falado comigo ao telefone e foi cobrar dele o que havia acontecido... A segunda surra

16 Desespero O que deveria fazer? Minha irmã cobrou o fato de eu nunca ter revelado nada do que vinha acontecendo, as crianças tambem não faziam idéia, meus pais muito menos. Como, de uma hora para outra, iria assumir que meu castelo era uma farsa? E se partisse, seria para onde? De que forma?

17 Sozinha Me vi sozinha, sem rumo, cansada, frustrada, desesperada... Não tinha mais chão sob meus pés... O que fazer?

18 Coragem Tomei coragem e enfrentei... Disse a ele que não deixaria mais me bater e que queria me separar dele... Ele pulou em cima de mim, dizendo que tirava as crianças de mim e me matava se eu fizesse isso.

19 Medo Fiquei com muito medo dele, minha irmã foi no outro dia me ver e ficou horrorizada com o que encontrou... Eu estava cheia de hematomas, apavorada... Sem que eu soubesse, ela o denunciou, procurou uma amiga nossa que informou sobre a Lei Maria da Penha.

20 Quando ele soube o que tínhamos feito, ficou furioso e passou a me perseguir. Por onde quer que eu fosse, lá estava ele a me ameaçar.

21 Um dia ele me achou e com uma arma em punho disparou toda a sua ira, enquanto atirava dizia: “Viu o que acontece com mulheres que não obedecem seus maridos? É tudo culpa sua, se tivesse ficado em casa cuidando da nossa familia, nada tinha acontecido”

22 Foi por pouco... Não morri por causa do atendimento rápido e por que as balas não atingiram nenhum órgão vital. Mas ficaram muitas sequelas, no meu corpo e na minha alma... E na de meus filhos...

23 Uma lição! Há momentos em que não podemos nos calar, existe uma legislação em nosso país que deve ser cumprida, se eu tivesse em minha cidade uma casa abrigo, poderia ter sido diferente. Ao denunciar a ameaça de perder minha vida, o poder público tem a obrigação de garantir minha integridade física. Fui baleada por alguem que se achava meu dono, que pensava ter o direito de me tratar como sua propriedade e de bater ou castigar quando bem entendesse.

24 Hoje sou militante em defesa dos direitos das mulheres e estou aqui a pedir que voce junte-se a nós, denuncie os agressores, fortaleça essas mulheres agredidas e, acima de tudo, cobre do poder público local a implementação, urgente, da Lei Maria da Penha. Por mim, por nós e pelas outras... Diga um Basta a Violencia contra as Mulheres! A sua atitude pode fazer a diferença!!

25 Por mim, por nós e pelas outras! Diga Não á Violência Contra a Mulher! “é qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico a mulher, tanto na esfera pública como na esfera privada". A violência doméstica começa com palavras, gestos, “castigos”, praticados por quem acredita ser proprietário de nossos pensamentos, vontades, emoções e de nosso corpo. Uma violência que ocorre entre quatro paredes. 08 de Março, Denuncie !! A cada quinze segundos uma mulher é agredida no Brasil. A cada ano, dois milhões de mulheres são espancadas por maridos ou namorados. VIOLÊNCIA Contra a MULHER

26 Comprometa-se!!! schiribeiro@yahoo.com.br www.mmtusc.blogspot.com (48) 84381527 mmtusc@gmail.com


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