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INDICAÇÕES E CONTRA- INDICAÇÕES SEGUNDO O DIAGNÓSTICO.

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Apresentação em tema: "INDICAÇÕES E CONTRA- INDICAÇÕES SEGUNDO O DIAGNÓSTICO."— Transcrição da apresentação:

1 INDICAÇÕES E CONTRA- INDICAÇÕES SEGUNDO O DIAGNÓSTICO

2 INDICAÇÕES E CONTRA- INDICAÇÕES As indicações e contra-indicações foram fixadas por Freud em 12 de dezembro de 1904. –A terapia psicanalítica não deve ser feita apenas pela doença do sujeito, mas também por sua personalidade. –(01)Freud coloca que “devem-se rechaçar os doentes que não possuam certo grau de cultura e um caráter em alguma medida confiável” (Freud, v.7)

3 INDICAÇÕES E CONTRA- INDICAÇÕES –(02)Para Freud pessoas próximas aos 50 anos já carecem de suficiente plasticidade e isto põe um limite a análise. –(03)Freud, também afirma que a análise não é aplicável nem ás crianças nem aos anciões.

4 INDICAÇÕES E CONTRA- INDICAÇÕES (01)- Para Freud se o paciente não possui um estado psíquico normal, um grau de suficiente de inteligência e um certo nível ético, isso faz com que o médico perca o interesse. Esse ponto de vista, hoje é revisável, a partir da teoria da contratransferência e dos argumentos do próprio Freud, para ele, ninguém sabe as potencialidades que podem jazer em um individuo doente.

5 INDICAÇÕES E CONTRA- INDICAÇÕES (02) A questão da idade hoje é levado em conta, mas não é um fator decisivo por si mesmo. Mesmo porque a expectativa de vida mudou nas ultimas décadas. Outra questão relativa a idade que Freud coloca e sobre o acumulo de material e sua rigidez, isso hoje não é colocado como um obstáculo, já que o próprio Freud mostrou-nos que os acontecimentos decisivos abrangem um número limitado de anos e esses acontecimentos repetem-se sem cessar.

6 INDICAÇÕES E CONTRA- INDICAÇÕES Enfim algumas questões devem ser encaradas pelo analista com equilíbrio e consciência. Sobre a análise de crianças, é o próprio Freud quem a inicia, a partir do caso Hans. Logo após isso ele vai dizer que a análise pode ser aplicada a crianças Os primeiros analistas infantis (1920), eram discrepantes quanto a técnica e á idade a partir do qual o tratamento pode ser aplicado.

7 INDICAÇÕES E CONTRA- INDICAÇÕES No início eles sustentavam que uma análise estrita de acordo com a psicanálise só poderia ser realizada a partir dos sete ou oito anos. Ana Freud, num primeiro momento (1927)concorda, mas a partir de 1946, ela passa a pensar que crianças a partir de 2 anos já podem ser analisadas.

8 INDICAÇÕES E CONTRA- INDICAÇÕES Para Melanie Klein as crianças podem ser analisadas desde os dois anos e para ela todas as crianças, normais ou perturbadas, poderiam beneficiar-se com a análise. A psicanálise infantil pode ser aplicada tanto em crianças neuróticas quanto aos transtornos não neuróticos ( transtornos de caráter e de conduta, psicose, etc)

9 INDICAÇÕES E CONTRA- INDICAÇÕES Indicações de Freud segundo o diagnóstico: –Para Freud casos crônicos e graves de histeria, fobias e abulias, ou seja, as neuroses poderiam ser tratados. No entanto casos onde haja fatores psicóticos ostensivos, a indicação de análise não é pertinente, embora ele deixe aberta uma possibilidade de uma abordagem terapêutica para o futuro.

10 INDICAÇÕES E CONTRA- INDICAÇÕES Para Freud o ego do psicótico não pode prestar- se ao trabalho analítico. Muito coisa mudou ao longo do século XX, principalmente, a partir da psicanálise infantil e das novas teorias da personalidade que abrangem o primeiro ano de vida e dão possibilidades de acesso ás doenças, que desde Freud e Abraham, já se sabia que tem seu ponto de fixação nesta época.

11 INDICAÇÕES E CONTRA- INDICAÇÕES Freud insiste nesta questão de só se tratar neurótico, mas ele mesmo não faz isso. Ex: Homem dos lobos (psicose paranóide). Por fim, as indicações de Freud são bastante sensatas e sempre se deve pensar detidamente antes de se tomar um caso, como psicose,adicção, psicopatia, anorexia nervosa, para análise.

12 INDICAÇÕES E CONTRA- INDICAÇÕES Em sua conferência de 1904, Freud afirmou que a análise não é um método perigoso se praticado adequadamente, todavia é inegável que a psicanálise mal praticada faz mal, ás vezes muito mal, infelizmente.

13 INDICAÇÕES E CONTRA- INDICAÇÕES Indicações especiais: –Doenças psicossomáticas: a indicação de psicanálise variará, em primeiro lugar, conforme a maior participação dos fatores psicológicos; em segundo lugar, conforme a resposta aos tratamentos médicos e em terceiro lugar conforme o tipo de enfermidade. –Deve-se levar em conta que nem todos os doentes psicossomáticos têm uma resposta semelhante á psicanálise.

14 INDICAÇÕES E CONTRA- INDICAÇÕES –Há doença em que a psicogênese pode ser relevante; porém um vez posta em marcha o processo patológico, já não se pode detê-lo com meios psíquicos. –Quando a decisão é acompanhar o paciente psicossomático, devemos esclarecer o paciente que ele deve continuar os tratamentos médicos pertinentes.

15 INDICAÇÕES E CONTRA- INDICAÇÕES Algo mais sobre os fatores pessoais: Analisar a atitude psicológica do paciente frente a indicação da análise. Às vezes os desejos de cura podem configurar de início uma situação muito difícil e conduzir inclusive o que Bion chamou de reversão da perspectiva. Analisar o desejo de um paciente de embarcar em uma jornada cuja única oferta é a busca da verdade.

16 INDICAÇÕES E CONTRA- INDICAÇÕES Freud preferia os casos que vêm espontaneamente porque ninguém pode tratar-se a partir do desejo do outro. A motivação para a análise e o desejo de conhecer a si mesmo são decisivos. Não se deve confundir a motivação para a análise com a busca de um alívio concreto frente a um sintoma ou a um determinada situação de conflito.

17 INDICAÇÕES E CONTRA- INDICAÇÕES Essa última atitude implica uma situação muito frouxa, que se perde com a dissolução do sintoma e conduz de imediato a um desinteresse na continuidade do processo. Um fator do ambiente social ou familiar que influi na possibilidade ou desenvolvimento é que o futuro paciente disponha de um meio adequado que o suporte quando falta o analista, ou seja, entre as sessões, no fim de semana e nas férias.

18 INDICAÇÕES E CONTRA- INDICAÇÕES No neurótico, por definição existe internamente este suporte;contudo, ainda assim, também precisa de apoio familiar, que, justamente por suas condições internas, o paciente procura na realidade. Com as crianças e muito mais com os psicóticos, os psicopatas, os adictos ou perversos, se o meio familiar não presta uma ajuda concreta, ainda que não seja formal e de tipo racional, a análise torna-se quase impossível.


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