Avaliação e aprendizagem na escola: a prática pedagógica como eixo da reflexão MARINO MONDEK.

Apresentação em tema: "Avaliação e aprendizagem na escola: a prática pedagógica como eixo da reflexão MARINO MONDEK."— Transcrição da apresentação:

1 Avaliação e aprendizagem na escola: a prática pedagógica como eixo da reflexão
MARINO MONDEK

2 O QUE ENSINAR? QUAIS SABERES SÃO MAIS RELEVANTES?
Os estudantes precisam aprender os conteúdos das diferentes áreas do conhecimento que lhes assegure cidadania no convívio dentro e fora da escola. Os conceitos devem ser articulados às suas funções sociais. As dimensões cognitivas e afetivas não devem ser desvinculadas, tendo em vista que uma amplia a possibilidade da outra. O planejamento deve visar o desenvolvimento integral do grupo, as características culturais e individuais. Para isso é preciso considerar a maneira dos indivíduos se portarem e também seus conhecimentos prévios. O saber deve levar os estudantes a interagir na sociedade de maneira confiante e critica. Para transformar a sociedade é preciso compreende-la, tomar consciência das contradições sociais e desenvolver valores para a construção de uma sociedade justa, igualitária e democrática.

3 AVALIAR O ENSINO APRENDIZAGEM COM DIFERENTES FINALIDADES
Considerar o contexto dos indivíduos; conhecê-los em atuação nos tempos e espaços da escola, identificando as estratégias que usam para atender às demandas escolares e, assim, alterar, quando necessário, as condições nas quais é realizado o trabalho pedagógico; conhecer e potencializar as suas identidades; z conhecer e acompanhar o seu desenvolvimento; identificar os conhecimentos prévios dos estudantes, nas diferentes áreas do conhecimento e trabalhar a partir deles; identificar os avanços e encorajá-los a continuar construindo conhecimentos nas diferentes áreas do conhecimento e desenvolvendo capacidades; conhecer as hipóteses e concepções deles sobre os objetos de ensino nas diferentes áreas do conhecimento e levá-los a refletir sobre elas; conhecer as dificuldades e planejar atividades que os ajudem a superá-las; verificar se eles aprenderam o que foi ensinado e decidir se é preciso retomar os conteúdos; z saber se as estratégias de ensino estão sendo eficientes e modificá-las quando necessário.

4 AVALIAR O TRABALHO DO PROFESSOR E DA INSTITUIÇÃO
se o estudante está se engajando no processo educativo e, em caso negativo, quais são os motivos para o não- engajamento; se o estudante está realizando as tarefas propostas e, em caso negativo, quais são os motivos para a não- realização; z se o(a) professor(a) está adotando boas estratégias didáticas e, em caso negativo, quais são os motivos para a não-adoção; se o(a) professor(a) utiliza recursos didáticos adequados e, em caso negativo, quais são os motivos para a não utilização; se ele(a) mantém boa relação ou não com os meninos e meninas e os motivos para a manutenção dessas relações de aprendizagem; se a escola dispõe de espaço adequado, se administra apropriadamente os conflitos e, em caso negativo, quais são os motivos para a sua não-administração; se a família garante a freqüência escolar da criança ou dos jovens, se os incentiva a participar das atividades escolares e, em caso negativo, quais são os motivos para o não-incentivo; se a escola garante aos estudantes e a suas famílias o direito de se informar e discutir sobre as metas de cada etapa de estudos, sobre os avanços e dificuldades reveladas no dia-a-dia.

5 OUTRAS CONSIDERAÇÕES ACERCA DA AVALIAÇÃO NÃO EXCLUDENTE
Para avaliar determinado material o educador precisa dominar o tema e compreender sua relevância social e cognitiva. Depende de constante observação e registro, da documentação pedagógica. Considera o processo, como o estudante pensa, o que sabe sobre o ensinado, o que foi aprendido por ele e o que falta. É necessário que a família acompanhe esse processo e esteja ciente das expectativas da escola para casa ano.

6 REFERÊNCIA Ensino fundamental de nove anos : orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade / organização Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Pagel, Aricélia Ribeiro do Nascimento. –Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007.